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Resumo Capitulo 2 s Eu assisto: a TV NOVO TEMPO
Livro de Daniel  Capitulo 3 Eu assisto: a TV NOVO TEMPO
Durante algum tempo Nabucodonosor sentiu-se influenciado pelo amor de Deus, contudo o seu coração não ficou purificado da ambição mundana e do desejo de exaltação. A prosperidade que acompanhou o seu reinado encheu-lhe de orgulho. Em dado tempo ele cessou de honrar a Deus e retornou seu culto idólatra com maior zelo e fanatismo. P.Reis p. 503.
Ele, com o passar do tempo, começou a se incomodar com as palavras da profecia: “e, depois de ti, se levantará outro reino inferior”. Então construiu uma imagem toda de ouro para simbolizar a glória perpétua de seu reino que não seria sucedido por outro.  Essa imagem era, na verdade, um ato de rebelião. O rei estava desafiando a palavra de Deus, estava duvidando do Seu poder.
O primeiro dos Dez Mandamentos declara: “Não terás outros deuses diante de Mim...”
E o segundo: “Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás.” (Êxodo 20:3-5)
O côvado era a distância do cotovelo à ponta do dedo médio ( 45-52 cm).  Isto leva a estátua ao tamanho de aproximadamente de 30m de altura por 3 de largura.
Em harmonia com os costumes da época, ele reuniria os oficiais governamentais de todas as províncias do império e faria com todos se ajoelhassem diante da imagem, numa espécie de compromisso universal de fidelidade. Assim seria garantida a perpetuidade da dinastia.
Um tablete traduzido em 1956, relata que um sério motim irrompeu no exército babilônico em dezembro de 594, no décimo ano de seu reinado: Nabucodonosor abafou a rebelião, o tablete diz: “matou muitos de seus soldados. Sua própria Mão capturou os inimigos”.  Talvez a decisão de reunir os oficiais para festa de dedicação da estátua, tenha sido inspirada pela referida revolta.
O profeta Jeremias diz que Zedequias, rei de Judá, foi à Babilônia no 4° ano de seu reinado. É possível que isto tenha ocorrido em resposta à convocação de Nabucodonosor, isto por volta de 594/593 a.C. “A palavra que Jeremias, o profeta, mandou a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaséias, indo ele com Zedequias, rei de Judá, a Babilônia, no quarto ano do seu reinado. E Seraías era o camareiro-mor.” Jer 51:59
Era o porta-voz do rei, o homem que anunciava os acontecimentos do palácio. Ele alertava a todos que, ao ouvirem a orquestra babilônica, deveriam ser prostar diante da estátua. A palavra arauto é uma tradução de “Keroz”, termo que se pensava ser de origem grega, mas hoje se sabe que é derivado do antigo persa.
O rei e seus conselheiros, aparentemente esperando exemplos de recusa, ameaçaram com a mais cruel punição qualquer que recusasse a obedecer a ordem. A recusa seria encarada como prova de hostilidade a Nabucodonosor e a seu governo.
Era provavelmente um forno de tijolos. Visto que todas as construções eram feitas de tijolos, muitas delas de tijolos queimados. Escavações mostram que os antigos fornos de assar tijolos eram similares aos modernos que são encontradas hoje naquela área em grande numero.
Ao tocar a banda de música, a multidão que estavam diante de estátua imediatamente se curvaram em adoração. Todos?
Não! Deus tem Seus fiéis e leais filhos em todos os lugares e em todos os tempos, e no momento crucial, e, perigo de vida, permanecem ao lado do direito e da obediência ao Céu.
Esses caldeus deveriam estar prostrados no chão, de alguma maneira conseguiram reparar que três pessoas permaneceram em pé. Evidentemente eles não estavam concentrado no culto da imagem dourada.
Os mesmos sábios cuja a vida fora poupada pela presença dos cativos hebreus em Babilônia, agora fizeram uma acusação contra os três hebreus. Quão depressa eles se esqueceram do benefícios que haviam recebidos e das lições que tinha aprendidos sobre o Deus que revela os mistérios e que é o único que merece ser adorado!
A menção da exaltada posição oficial destes judeus foi designada a enfatizar a perigosa relação com a desobediência de tais homens, também para dirigir a atenção à seriedade de sua ingratidão para com o seu benfeitor. Por outro lado, o fato de os caldeus terem dado destaque a posição oficial deles foi motivada por ciúmes, pois eram prisioneiros estrangeiros de guerra, de quem não se poderia esperar lealdade para com o rei e deuses de Babilônia.
Nabucodonosor esquecera de que ele mesmo confessara diante de Daniel, quando este revelou seu sonho do capitulo 2, que o Deus de Daniel era “o Deus do deuses e Senhor dos Senhores” (cap 2:47), agora estava irado achando que fora desafiado pelos três preciosos jovens para uma rebelião nacional no campo de Dura.
Nabucodonosor incrédulo pergunta: Será possível isto que me falaram, que vocês não se prostraram diante da estátua?
Esta não era a melhor ocasião para desobedecer ao rei. Inflamado com o triunfo, ele estava desfrutando o êxito e a adulação. Como porém ele se orgulhava de ser um rei imparcial, deu aos jovens a segunda oportunidade de obedecerem à sua ordem. E passou então  a ameaçá-los com a morte imediata na fornalha de fogo, acrescentando: “e quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”
Como não negarão a verdade da acusação, não viram a necessidade de fazer defesa. O seu caso estava entregue nas mãos do seu Deus e deram a sua resposta em completa submissão à Sua vontade, qualquer que pudesse ser a sentença do seu julgamento.
Que eles não estavam seguros de que sairiam vivos dessa experiência pode ser visto em sua declaração, no v.18... Caso estivessem certos do livramento, sua resposta poderia ser interpretada como revelando arrogância espiritual (presunção). Sua atitude mostrava firme convicção de que o seu modo de ação era único fato, e não necessitava de defesa ou mesmo de explicação adicional.
Eles sabiam sobre o destino do profeta Urias. Uns poucos anos antes ele havia dado claras advertências ao rei Jeoiaquim repreendendo-o por sua corrupção. Esse covarde monarca o executou(Jeremias 26:20-23).
Um século antes da experiência da fornalha ardente, Deus prometera pro intermédio de Isaías:  “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaias 43:2
No Getsêmani, Jesus orou: “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Mt 26:39 A resposta de Deus foi a morte de Jesus no Calvário.
Deus pode livrar-nos, mas com bastante freqüência Ele prefere que testemunhemos a Seu favor em meio a aparente derrota, mais que em meio a evidente vitoria. A frase “se não”, da mesma forma que a expressão “todavia” proferida por Jesus no Getsêmani, condensava a fé dos jovens. Eles não queriam morrer, mais que isto, porém, eles não desejavam desapontar o Deus maravilhoso e pessoal que sempre estava com eles.
O aumento do calor foi provavelmente produzido por palha e óleo. Mas bíblia não afirma que a fornalha foi realmente aquecida sete vezes mais. Ela diz apenas que Nabucodonosor, num acesso de ira, exigiu que o fogo fosse assim elevado. Sob essas circunstancias, ele pode ter dito algo irracional. Ele podia até mesmo pedir que ela fosse aquecida 70 vezes mais.
Nabucodonosor recrutou os militares mais fortes e preparados, da força singular, para jogar dentro da fornalha os três jovens.  “Ele percebeu que era necessário mais do que poder comum para lidar com esses nobres. Tinha forte impressão de que alguma coisa incomum se interporia em favor deles, e os seus mais fortes homens receberam a ordem de lidar com eles.”SDABC, p. 1.169.
Ele foram amarrados, agora o único recurso de salvação era Deus. “Que tolos”, alguns presentes devem ter dito. “São homens com alta posição no reino, boa renda, esposa e família. Devem ter devem ter sidos uns perfeitos idiotas por preferirem ser queimados vivos, quando tudo o que precisavam fazer para continuar vivos era curvar-se para estátua e nada mais”.
“Porque tenho para mim, que Deus deu a nós, apóstolos, o último lugar, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezados.” I Cor 4:9 e 10
A intensidade do calor produzido pelo óleo e palha que jogaram na fornalha, foi tal que matou os soldados de Nabucodonosor. Os três jovens caíram amarrados por suas roupas dentro da fornalha em chamas crepitantes.
“Do seu trono o rei olhava, esperado ver inteiramente consumidos os homens que o haviam desafiado. Mas seus sentimentos de triunfos subitamente mudaram. Os nobres que lhe estavam próximos viram sua face tornar-se pálida enquanto descia do trono e olhava atentamente para dentro das fulgurantes chamas.” PR, p.490
Aqui temos o que os teólogos chamam de teofania, uma aparição do Filho de Deus. Ele desceu para andar com Enoque, Ele visitou a Abraão e falou com Moísés, na sarça ardente. Agora Ele veio andar com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ali no fogo.
“Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Isaias 43:2
E Deus os livrou. Enviou o Seu filho para caminhar com eles em meio às chamas. Através desse milagre incrível, Deus demonstrava a todo império Babilônico que é um Deus que vela por Seus filhos. “Grande paz têm os que amam a Tua lei.” Sal 119:165 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” Isaías 41:10
O reconhecimento do rei de ser o Deus dos três hebreus o 'Deus altíssimo' não implica necessariamente em que o rei tenha abandonado os seus conceitos politeístas. Para ele o Deus dos hebreus não era o único Deus verdadeiro, mais simplesmente o Deus altíssimo, o principal de todos os deuses, da mesma maneira que os gregos chamavam a Zeus,’o pai dos deuses e dos homens '.
Nabucodonosor aproxima-se pessoalmente da 'porta da fornalha' e chama os jovens pra fora. Toda a pompa da festa de dedicação, a famosa estátua de ouro, a fúria do rei contra os desobedientes hebreus, tudo foi esquecido. Toda a nobreza se chegou, juntamente com o rei para investigar de perto o impossível milagre, para descobrir com seus próprios olhos e olfato que nem cheiro de fogo passou sobre os jovens.
O livramento miraculoso dos três hebreus causou uma profunda impressão no rei e alterou sua anterior e errônea opinião acerca do Deus dos hebreus. Nabucodonosor agora fala em louvor e poder deste Deus, anunciando publicamente que este Deus salvou os Seus adoradores, e decretando que qualquer que desonrasse esse Deus seria punido com morte. O seu reconhecimento revelou progresso no seu conceito de Deus.
Quando enfrentamos um problema difícil ou uma situação aflitiva, esperamos que Deus resolva os nossos problemas de acordo com a nossa vontade, ou olhamos além do momento atual, entregando-nos aos cuidados de Sua sabedoria e amor, sabendo que ele deseja o que é melhor para nós? Resumindo, queremos a solução de Deus ou a nossa solução?
Desta maneira, para muitos povos que dificilmente, nunca teriam ouvido falar dos Deus dos hebreus foram postos em contato com Ele. Assim o Deus do Céu foi engrandecido. A impotente estátua completamente esquecida. O rei pela segunda vez reconhece a superioridade do Deus do jovens hebreus sobe seus próprios deuses, indo inclusive ao extremo de promulgar um decreto obrigando todos os seus súditos  a reverenciar 'o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego'.
Pela fidelidade em face da morte, os três exaltados hebreus demonstraram qualidades de caráter que tornaram evidente que podiam ser depositários de maiores responsabilidades que as que lhe foram previamente conferidas. Como nos dias de  Sadraque, Mesaque e Abednego, no período final da historia da Terra o Senhor operará poderosamente em favor dos que ficarem firmes pelo direito. Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente estará com Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará.
“Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Isaias 43:2

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  • 9. E o segundo: “Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás.” (Êxodo 20:3-5)
  • 10. O côvado era a distância do cotovelo à ponta do dedo médio ( 45-52 cm). Isto leva a estátua ao tamanho de aproximadamente de 30m de altura por 3 de largura.
  • 11. Em harmonia com os costumes da época, ele reuniria os oficiais governamentais de todas as províncias do império e faria com todos se ajoelhassem diante da imagem, numa espécie de compromisso universal de fidelidade. Assim seria garantida a perpetuidade da dinastia.
  • 12. Um tablete traduzido em 1956, relata que um sério motim irrompeu no exército babilônico em dezembro de 594, no décimo ano de seu reinado: Nabucodonosor abafou a rebelião, o tablete diz: “matou muitos de seus soldados. Sua própria Mão capturou os inimigos”. Talvez a decisão de reunir os oficiais para festa de dedicação da estátua, tenha sido inspirada pela referida revolta.
  • 13. O profeta Jeremias diz que Zedequias, rei de Judá, foi à Babilônia no 4° ano de seu reinado. É possível que isto tenha ocorrido em resposta à convocação de Nabucodonosor, isto por volta de 594/593 a.C. “A palavra que Jeremias, o profeta, mandou a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaséias, indo ele com Zedequias, rei de Judá, a Babilônia, no quarto ano do seu reinado. E Seraías era o camareiro-mor.” Jer 51:59
  • 14.
  • 15. Era o porta-voz do rei, o homem que anunciava os acontecimentos do palácio. Ele alertava a todos que, ao ouvirem a orquestra babilônica, deveriam ser prostar diante da estátua. A palavra arauto é uma tradução de “Keroz”, termo que se pensava ser de origem grega, mas hoje se sabe que é derivado do antigo persa.
  • 16.
  • 17. O rei e seus conselheiros, aparentemente esperando exemplos de recusa, ameaçaram com a mais cruel punição qualquer que recusasse a obedecer a ordem. A recusa seria encarada como prova de hostilidade a Nabucodonosor e a seu governo.
  • 18. Era provavelmente um forno de tijolos. Visto que todas as construções eram feitas de tijolos, muitas delas de tijolos queimados. Escavações mostram que os antigos fornos de assar tijolos eram similares aos modernos que são encontradas hoje naquela área em grande numero.
  • 19. Ao tocar a banda de música, a multidão que estavam diante de estátua imediatamente se curvaram em adoração. Todos?
  • 20. Não! Deus tem Seus fiéis e leais filhos em todos os lugares e em todos os tempos, e no momento crucial, e, perigo de vida, permanecem ao lado do direito e da obediência ao Céu.
  • 21. Esses caldeus deveriam estar prostrados no chão, de alguma maneira conseguiram reparar que três pessoas permaneceram em pé. Evidentemente eles não estavam concentrado no culto da imagem dourada.
  • 22.
  • 23. Os mesmos sábios cuja a vida fora poupada pela presença dos cativos hebreus em Babilônia, agora fizeram uma acusação contra os três hebreus. Quão depressa eles se esqueceram do benefícios que haviam recebidos e das lições que tinha aprendidos sobre o Deus que revela os mistérios e que é o único que merece ser adorado!
  • 24. A menção da exaltada posição oficial destes judeus foi designada a enfatizar a perigosa relação com a desobediência de tais homens, também para dirigir a atenção à seriedade de sua ingratidão para com o seu benfeitor. Por outro lado, o fato de os caldeus terem dado destaque a posição oficial deles foi motivada por ciúmes, pois eram prisioneiros estrangeiros de guerra, de quem não se poderia esperar lealdade para com o rei e deuses de Babilônia.
  • 25. Nabucodonosor esquecera de que ele mesmo confessara diante de Daniel, quando este revelou seu sonho do capitulo 2, que o Deus de Daniel era “o Deus do deuses e Senhor dos Senhores” (cap 2:47), agora estava irado achando que fora desafiado pelos três preciosos jovens para uma rebelião nacional no campo de Dura.
  • 26. Nabucodonosor incrédulo pergunta: Será possível isto que me falaram, que vocês não se prostraram diante da estátua?
  • 27. Esta não era a melhor ocasião para desobedecer ao rei. Inflamado com o triunfo, ele estava desfrutando o êxito e a adulação. Como porém ele se orgulhava de ser um rei imparcial, deu aos jovens a segunda oportunidade de obedecerem à sua ordem. E passou então a ameaçá-los com a morte imediata na fornalha de fogo, acrescentando: “e quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”
  • 28. Como não negarão a verdade da acusação, não viram a necessidade de fazer defesa. O seu caso estava entregue nas mãos do seu Deus e deram a sua resposta em completa submissão à Sua vontade, qualquer que pudesse ser a sentença do seu julgamento.
  • 29. Que eles não estavam seguros de que sairiam vivos dessa experiência pode ser visto em sua declaração, no v.18... Caso estivessem certos do livramento, sua resposta poderia ser interpretada como revelando arrogância espiritual (presunção). Sua atitude mostrava firme convicção de que o seu modo de ação era único fato, e não necessitava de defesa ou mesmo de explicação adicional.
  • 30. Eles sabiam sobre o destino do profeta Urias. Uns poucos anos antes ele havia dado claras advertências ao rei Jeoiaquim repreendendo-o por sua corrupção. Esse covarde monarca o executou(Jeremias 26:20-23).
  • 31. Um século antes da experiência da fornalha ardente, Deus prometera pro intermédio de Isaías: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaias 43:2
  • 32. No Getsêmani, Jesus orou: “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Mt 26:39 A resposta de Deus foi a morte de Jesus no Calvário.
  • 33. Deus pode livrar-nos, mas com bastante freqüência Ele prefere que testemunhemos a Seu favor em meio a aparente derrota, mais que em meio a evidente vitoria. A frase “se não”, da mesma forma que a expressão “todavia” proferida por Jesus no Getsêmani, condensava a fé dos jovens. Eles não queriam morrer, mais que isto, porém, eles não desejavam desapontar o Deus maravilhoso e pessoal que sempre estava com eles.
  • 34. O aumento do calor foi provavelmente produzido por palha e óleo. Mas bíblia não afirma que a fornalha foi realmente aquecida sete vezes mais. Ela diz apenas que Nabucodonosor, num acesso de ira, exigiu que o fogo fosse assim elevado. Sob essas circunstancias, ele pode ter dito algo irracional. Ele podia até mesmo pedir que ela fosse aquecida 70 vezes mais.
  • 35. Nabucodonosor recrutou os militares mais fortes e preparados, da força singular, para jogar dentro da fornalha os três jovens. “Ele percebeu que era necessário mais do que poder comum para lidar com esses nobres. Tinha forte impressão de que alguma coisa incomum se interporia em favor deles, e os seus mais fortes homens receberam a ordem de lidar com eles.”SDABC, p. 1.169.
  • 36. Ele foram amarrados, agora o único recurso de salvação era Deus. “Que tolos”, alguns presentes devem ter dito. “São homens com alta posição no reino, boa renda, esposa e família. Devem ter devem ter sidos uns perfeitos idiotas por preferirem ser queimados vivos, quando tudo o que precisavam fazer para continuar vivos era curvar-se para estátua e nada mais”.
  • 37. “Porque tenho para mim, que Deus deu a nós, apóstolos, o último lugar, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezados.” I Cor 4:9 e 10
  • 38. A intensidade do calor produzido pelo óleo e palha que jogaram na fornalha, foi tal que matou os soldados de Nabucodonosor. Os três jovens caíram amarrados por suas roupas dentro da fornalha em chamas crepitantes.
  • 39.
  • 40. “Do seu trono o rei olhava, esperado ver inteiramente consumidos os homens que o haviam desafiado. Mas seus sentimentos de triunfos subitamente mudaram. Os nobres que lhe estavam próximos viram sua face tornar-se pálida enquanto descia do trono e olhava atentamente para dentro das fulgurantes chamas.” PR, p.490
  • 41. Aqui temos o que os teólogos chamam de teofania, uma aparição do Filho de Deus. Ele desceu para andar com Enoque, Ele visitou a Abraão e falou com Moísés, na sarça ardente. Agora Ele veio andar com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ali no fogo.
  • 42. “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Isaias 43:2
  • 43. E Deus os livrou. Enviou o Seu filho para caminhar com eles em meio às chamas. Através desse milagre incrível, Deus demonstrava a todo império Babilônico que é um Deus que vela por Seus filhos. “Grande paz têm os que amam a Tua lei.” Sal 119:165 “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” Isaías 41:10
  • 44. O reconhecimento do rei de ser o Deus dos três hebreus o 'Deus altíssimo' não implica necessariamente em que o rei tenha abandonado os seus conceitos politeístas. Para ele o Deus dos hebreus não era o único Deus verdadeiro, mais simplesmente o Deus altíssimo, o principal de todos os deuses, da mesma maneira que os gregos chamavam a Zeus,’o pai dos deuses e dos homens '.
  • 45. Nabucodonosor aproxima-se pessoalmente da 'porta da fornalha' e chama os jovens pra fora. Toda a pompa da festa de dedicação, a famosa estátua de ouro, a fúria do rei contra os desobedientes hebreus, tudo foi esquecido. Toda a nobreza se chegou, juntamente com o rei para investigar de perto o impossível milagre, para descobrir com seus próprios olhos e olfato que nem cheiro de fogo passou sobre os jovens.
  • 46. O livramento miraculoso dos três hebreus causou uma profunda impressão no rei e alterou sua anterior e errônea opinião acerca do Deus dos hebreus. Nabucodonosor agora fala em louvor e poder deste Deus, anunciando publicamente que este Deus salvou os Seus adoradores, e decretando que qualquer que desonrasse esse Deus seria punido com morte. O seu reconhecimento revelou progresso no seu conceito de Deus.
  • 47. Quando enfrentamos um problema difícil ou uma situação aflitiva, esperamos que Deus resolva os nossos problemas de acordo com a nossa vontade, ou olhamos além do momento atual, entregando-nos aos cuidados de Sua sabedoria e amor, sabendo que ele deseja o que é melhor para nós? Resumindo, queremos a solução de Deus ou a nossa solução?
  • 48. Desta maneira, para muitos povos que dificilmente, nunca teriam ouvido falar dos Deus dos hebreus foram postos em contato com Ele. Assim o Deus do Céu foi engrandecido. A impotente estátua completamente esquecida. O rei pela segunda vez reconhece a superioridade do Deus do jovens hebreus sobe seus próprios deuses, indo inclusive ao extremo de promulgar um decreto obrigando todos os seus súditos a reverenciar 'o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego'.
  • 49. Pela fidelidade em face da morte, os três exaltados hebreus demonstraram qualidades de caráter que tornaram evidente que podiam ser depositários de maiores responsabilidades que as que lhe foram previamente conferidas. Como nos dias de Sadraque, Mesaque e Abednego, no período final da historia da Terra o Senhor operará poderosamente em favor dos que ficarem firmes pelo direito. Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente estará com Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará.
  • 50. “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Isaias 43:2