Ártemis era uma deusa grega filha de Zeus associada à caça, natureza e virgindade. Ela protegia animais selvagens, ninfas e parturientes, mas também tinha um lado cruel, matando aqueles que desrespeitassem sua pureza. Sua contraparte romana era Diana, venerada de forma semelhante pelos romanos como deusa da lua e caça.
2. A atribuição a Ártemis de traços de deidades pré-helênicas e
cretenses mais antigas conferiu-lhe uma imagem multifacetada e
ambígua. Na mitologia grega, Ártemis era filha de Zeus e de Leto e
irmã gêmea de Apolo.
Tida como virgem e defensora da pureza, era também
protetora das parturientes e estava ligada a ritos de fecundidade;
embora fosse em essência uma deusa caçadora, encarnava as forças
da natureza e tutelava as ninfas, os animais selvagens e o mundo
vegetal.
3. Cultuada sobretudo nas áreas rurais, na Ática enfatizou-se seu
caráter de "senhora das feras", na ilha de Eubéia foi considerada
protetora dos rebanhos e no Peloponeso reconheceu-se seu domínio
sobre o reino vegetal e ela foi associada à água vivificante.
Apesar dessa imagem protetora, Ártemis exibia facetas cruéis:
matou o caçador Órion; condenou à morte a ninfa Calisto por deixar-se
seduzir por Zeus; transformou Acteão em cervo para ser despedaçado
por sua própria matilha e, com Apolo, exterminou os filhos de Níobe e
Anfião, para vingar uma suposta afronta. Suas ocupações principais
eram a caça e a dança, no que se fazia acompanhar das Ninfas.
4. Ártemis tinha diversas representações. As cópias de sua
estátua no templo de Éfeso, uma das maravilhas do mundo
antigo, correspondem ao modelo das chamadas deusas-mães e
apresentam muitos seios, símbolo de fecundidade.
6. A Diana dos romanos, era a deusa-virgem da lua, irmã
gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades,
dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero,
desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos
troianos.