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Egito
Prof.ª Me. Luciana Carvalho
 Contextualizando a história: o Egito atual
 Egito: O Império do Nilo
◦ Antigo Império (séculos XXXII a.C – XXIV a.C)
◦ Médio Império (séculos XXII a.C – XVIII a.C)
◦ Novo Império (séculos XVI a.C – XI a.C)
◦ Decadência (séculos XI – I a.C)
 O Egito está situado no
Nordeste da África em
meio a dois imensos
desertos: o da Líbia e o da
Arábia.
 O Egito Antigo possuía um
território estreito e
comprido que compreendia
duas grandes regiões: o
Alto Egito (região do vale)
e o Baixo Egito (região do
Delta do Nilo).
Capital: Cairo
População: mais de 81 milhões de habitantes
Moeda: Libra Egípcia
Língua nacional: árabe
Religião: maioria muçulmana
Principais atividades econômicas: agricultura,
exportação de petróleo e turismo,
Principais problemas socioambientais: desertificação
do solo
Vistas atuais do Cairo,
capital do Egito
Dom, presente, oferta, graça
divina
Vistas atuais do
Rio Nilo
• Por volta do ano 3200
a.C., o rei Menés, do
Alto Egito (no vale do
Nilo), conquistou o Baixo
Egito (no delta do Nilo),
unificando os dois reinos.
• Menés tornou-se então o
primeiro faraó (nome que
se dava ao rei entre os
egípcios) e o fundador da
primeira dinastia
(sucessão de reis
pertencentes a uma
A coroa era um dos principais símbolos do faraó.
Antes da unificação, o soberano do Alto Egito
utilizava a coroa branca; a coroa vermelha era
usada no Baixo Egito. Quando o Egito passou a ser
governado por um único soberano, o faraó, a coroa
tornou-se dupla: vermelha e branca, simbolizando a
união dos dois reinos. Ao comandar suas tropas na
guerra, o faraó usava a coroa azul.
Surgimento e consolidação das
principais estruturas e
instituições econômicas,
políticas, sociais e culturais
egípcias.
A agricultura era a base da economia egípcia e
dependia das águas do Nilo. O trigo, a cevada, os
legumes e as uvas constituíam as principais culturas.
Também criavam bois, cabras e patos.
Para controlar as cheias do Rio Nilo, e
dessa forma, possibilitar a ocupação no
entorno do rio, os egípcios acabaram
desenvolvendo técnicas e habilidades que
depois foram utilizadas na construção de
monumentos que nos impressionam até hoje!
Shaduf
• O Faraó era o centro da vida política do Egito
Antigo.
•Era considerado um deus vivo, filho do Sol
(Amon-Rá) e encarnação do deus-falcão (Hórus).
•Para os egípcios, toda a felicidade dependia do
faraó e seu poder era ilimitado. Comandava os
exércitos, distribuía a justiça, organizava as
atividades econômicas.
• A ele também pertenciam todas as terras, por
Organização Social
Criações culturais
Existem achados
arqueológicas que
provam que marcas de
tatuagens foram feitas
em seres humanos no
Egito entre 4000 e
2000 a.C. Foi no Egito,
também, que a arte da
tatuagem viajou o
A história da tatuagem é muito mais antiga
do que muitos pensam. A história da tatuagem
parece estar ligada com a evolução do homem e
do desenvolvimento da consciência do "eu". Foi no
Egito antigo que a tatuagem feita com
perfurações introduzindo um pigmento na pele foi
praticada.
Tatuagem
O papiro
Muito da
história do
Egito nos foi
transmitido
pelos rolos de
papiro
encontrados
nos túmulos
dos nobres e
faraós.
Foram os
egípcios que,
por volta de
2200 antes
de Cristo,
inventaram o
papiro,
espécie de
pergaminho e
Papiro é uma planta aquática
existente no delta do Nilo. Seu talo
em forma piramidal chega a ter de
5 a 6 metros de comprimento. Era
considerada sagrada porque sua
flor, formada por finas hastes
verdes, lembra os raios do Sol,
divindade máxima desse povo.
Há no Egito cerca de 80 pirâmides. As mais
famosas são as de Gizeh.
Serviam como túmulo dos faraós e de seus
familiares.
A Mumificação O trabalho de
mumificação era
caro e
demorado, era
feito por
artesãos
especializados.
Apenas as pessoas
pertencentes as
camadas
privilegiadas
eram
mumificadas, as
demais eram
enterradas na
areia do
Produtos e instrumentos utilizados para a
mumificação
Técnicas para retirada do cérebro,
preenchimento interno e armazenamento de
vísceras
O deus Osíris foi
assassinado e retalhado
por Set, seu irmão. Ísis,
sua irmã e esposa,
auxiliada por Hórus,
Totem e Anúbis, recolheu
os pedaços do corpo de
seu marido e os colou.
Aros e Totem sopraram-
lhe a boca, devolvendo-lhe
a vida. Este mito
simboliza a regressão das
Página do livro dos mortos
que representa o morto
sendo apresentado no
tribunal de Osíris.
Contêm, além de gravuras, orações, feitiços, hinos e
suplicas que pretendiam afiançar a passagem segura e
curta do falecido ao outro mundo. Esses rolos de papiro
eram colocados nos túmulos junto das múmias.
A combinação de problemas
naturais (falhas nas cheias do
Nilo) e na exaustão econômica
ocasionada pelos gastos
excessivos dos faraós e dos
pesados impostos sofridos pelos
camponeses fizeram o Antigo
Império ruir numa fase de
rebeliões, fome e caos.
Durante esses quatro séculos, a
preocupação foi fortalecer o Estado,
através do fortalecimento do exército,
da ampliação das reservas de água e
alimentos.
Foram construídas obras como
represas, canais e celeiros.
O exército foi ampliado.
Tendo sido invadido pelos hicsos,
povo de pastores e guerreiros nômades,
vindos do Oriente Próximo ou da Ásia
Central, o Egito foi dominado por dois
séculos.
Foi com os hicsos que os egípcios
conheceram o carro e aprenderam a
fundir metais para a fabricação de
armas.
Depois de expulsar os invasores, os
exércitos foram utilizados pelos faraós
para expandir os domínios egípcios e
levando suas fronteiras até a Palestina,
Síria e Arábia.
Esse foi um período de
florescimento da ciência, da pintura, da
escultura, da poesia...
Baixo relevo em
templo
Neste período viveram os faraós
sobre os quais há a maior quantidade de
registros.
Hatsheput foi uma grande
esposa real, regente
e faraó. Viveu no começo do
século XV a.C, O seu
reinado, de cerca de vinte e
dois anos, correspondeu a
uma era de prosperidade
econômica e relativo clima de
paz.
Mandou construir um
grandioso complexo religioso
Templo Funerário da Rainha Hatchepsut, em
Deir el-Bahari, XVIII dinastia, c. 1480 a.C. (
Amenhotep IV (que depois mudou
seu nome para Akhenaton) instituiu
o deus Aton como a única divindade
que deveria ser cultuada, sendo o
próprio faraó o único representante
e mediador dessa divindade.
Seu filho Tutankhamon restaurou a
antiga religião politeísta.
Ramsés II reinou entre
aproximadamente 1279
a.C. e 1213 a.C. O seu
reinado foi possivelmente
o mais prestigioso da
história egípcia tanto no
aspecto econômico,
administrativo, cultural e
militar. Mandou construir
o Templo de Abu Simbel.
As imensas estátuas de
Ramsés II presentes por
toda a parte no templo,
demonstram o poder
teocrático do faraó.
Templo de Ramsés II, em Abu Simbel,
XIX dinastia.
A dificuldade para defender os
vastos territórios que haviam sido
conquistados e a ascensão de novas
potências estrangeiras (como os assírios)
levaram ao declínio do Novo Império.
Durante quase mil anos o Egito
sofreria sucessivas invasões e passaria
por períodos de dominações libía, núbia,
assiria, caldeia, persa, macedônica e por
fim, romana.
Sob o controle líbio e núbio, os
egípcios conseguiram impor sua cultura.
Assírios e caldeus motivados pela
cobiça nas riquezas egípcias, dominaram
o território até o Vale do Nilo, mas
permaneceram por pouco tempo.
Em 343 a.C o Egito foi conquistado
pelos persas, mas logo em seguida, o
próprio império persa foi dominado por
Alexandre, o Grande.
Com a morte de Alexandre, o Egito
coube ao general Ptolomeu, que fundou
uma nova dinastia de faraós.
A última foi Cleópatra VII (51-30
a.C), que derrotada pelo general Otávio
Augusto, acabou por suicidar-se ao lado
de seu aliado (e amado) Marco Antônio
que também era romano.
Otávio Augusto transformou o Egito
numa simples colônia romana e a história
do Egito Antigo, sempre associada a
figura de um faraó deixou de existir
História do Egito Antigo

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História do Egito Antigo

  • 2.  Contextualizando a história: o Egito atual  Egito: O Império do Nilo ◦ Antigo Império (séculos XXXII a.C – XXIV a.C) ◦ Médio Império (séculos XXII a.C – XVIII a.C) ◦ Novo Império (séculos XVI a.C – XI a.C) ◦ Decadência (séculos XI – I a.C)
  • 3.
  • 4.
  • 5.  O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia.  O Egito Antigo possuía um território estreito e comprido que compreendia duas grandes regiões: o Alto Egito (região do vale) e o Baixo Egito (região do Delta do Nilo).
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Capital: Cairo População: mais de 81 milhões de habitantes Moeda: Libra Egípcia Língua nacional: árabe Religião: maioria muçulmana Principais atividades econômicas: agricultura, exportação de petróleo e turismo, Principais problemas socioambientais: desertificação do solo
  • 10. Vistas atuais do Cairo, capital do Egito
  • 11.
  • 12. Dom, presente, oferta, graça divina
  • 13.
  • 14.
  • 16.
  • 17.
  • 18. • Por volta do ano 3200 a.C., o rei Menés, do Alto Egito (no vale do Nilo), conquistou o Baixo Egito (no delta do Nilo), unificando os dois reinos. • Menés tornou-se então o primeiro faraó (nome que se dava ao rei entre os egípcios) e o fundador da primeira dinastia (sucessão de reis pertencentes a uma
  • 19. A coroa era um dos principais símbolos do faraó. Antes da unificação, o soberano do Alto Egito utilizava a coroa branca; a coroa vermelha era usada no Baixo Egito. Quando o Egito passou a ser governado por um único soberano, o faraó, a coroa tornou-se dupla: vermelha e branca, simbolizando a união dos dois reinos. Ao comandar suas tropas na guerra, o faraó usava a coroa azul.
  • 20. Surgimento e consolidação das principais estruturas e instituições econômicas, políticas, sociais e culturais egípcias.
  • 21. A agricultura era a base da economia egípcia e dependia das águas do Nilo. O trigo, a cevada, os legumes e as uvas constituíam as principais culturas. Também criavam bois, cabras e patos.
  • 22.
  • 23. Para controlar as cheias do Rio Nilo, e dessa forma, possibilitar a ocupação no entorno do rio, os egípcios acabaram desenvolvendo técnicas e habilidades que depois foram utilizadas na construção de monumentos que nos impressionam até hoje! Shaduf
  • 24.
  • 25. • O Faraó era o centro da vida política do Egito Antigo. •Era considerado um deus vivo, filho do Sol (Amon-Rá) e encarnação do deus-falcão (Hórus). •Para os egípcios, toda a felicidade dependia do faraó e seu poder era ilimitado. Comandava os exércitos, distribuía a justiça, organizava as atividades econômicas. • A ele também pertenciam todas as terras, por
  • 26.
  • 29. Existem achados arqueológicas que provam que marcas de tatuagens foram feitas em seres humanos no Egito entre 4000 e 2000 a.C. Foi no Egito, também, que a arte da tatuagem viajou o A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A história da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem e do desenvolvimento da consciência do "eu". Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo um pigmento na pele foi praticada. Tatuagem
  • 30. O papiro Muito da história do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e
  • 31. Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo.
  • 32. Há no Egito cerca de 80 pirâmides. As mais famosas são as de Gizeh. Serviam como túmulo dos faraós e de seus familiares.
  • 33.
  • 34. A Mumificação O trabalho de mumificação era caro e demorado, era feito por artesãos especializados. Apenas as pessoas pertencentes as camadas privilegiadas eram mumificadas, as demais eram enterradas na areia do
  • 35. Produtos e instrumentos utilizados para a mumificação Técnicas para retirada do cérebro, preenchimento interno e armazenamento de vísceras
  • 36.
  • 37.
  • 38. O deus Osíris foi assassinado e retalhado por Set, seu irmão. Ísis, sua irmã e esposa, auxiliada por Hórus, Totem e Anúbis, recolheu os pedaços do corpo de seu marido e os colou. Aros e Totem sopraram- lhe a boca, devolvendo-lhe a vida. Este mito simboliza a regressão das
  • 39. Página do livro dos mortos que representa o morto sendo apresentado no tribunal de Osíris. Contêm, além de gravuras, orações, feitiços, hinos e suplicas que pretendiam afiançar a passagem segura e curta do falecido ao outro mundo. Esses rolos de papiro eram colocados nos túmulos junto das múmias.
  • 40. A combinação de problemas naturais (falhas nas cheias do Nilo) e na exaustão econômica ocasionada pelos gastos excessivos dos faraós e dos pesados impostos sofridos pelos camponeses fizeram o Antigo Império ruir numa fase de rebeliões, fome e caos.
  • 41. Durante esses quatro séculos, a preocupação foi fortalecer o Estado, através do fortalecimento do exército, da ampliação das reservas de água e alimentos. Foram construídas obras como represas, canais e celeiros. O exército foi ampliado.
  • 42. Tendo sido invadido pelos hicsos, povo de pastores e guerreiros nômades, vindos do Oriente Próximo ou da Ásia Central, o Egito foi dominado por dois séculos. Foi com os hicsos que os egípcios conheceram o carro e aprenderam a fundir metais para a fabricação de armas.
  • 43. Depois de expulsar os invasores, os exércitos foram utilizados pelos faraós para expandir os domínios egípcios e levando suas fronteiras até a Palestina, Síria e Arábia. Esse foi um período de florescimento da ciência, da pintura, da escultura, da poesia...
  • 45. Neste período viveram os faraós sobre os quais há a maior quantidade de registros. Hatsheput foi uma grande esposa real, regente e faraó. Viveu no começo do século XV a.C, O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, correspondeu a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz. Mandou construir um grandioso complexo religioso
  • 46. Templo Funerário da Rainha Hatchepsut, em Deir el-Bahari, XVIII dinastia, c. 1480 a.C. (
  • 47. Amenhotep IV (que depois mudou seu nome para Akhenaton) instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o próprio faraó o único representante e mediador dessa divindade. Seu filho Tutankhamon restaurou a antiga religião politeísta.
  • 48. Ramsés II reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto econômico, administrativo, cultural e militar. Mandou construir o Templo de Abu Simbel. As imensas estátuas de Ramsés II presentes por toda a parte no templo, demonstram o poder teocrático do faraó.
  • 49. Templo de Ramsés II, em Abu Simbel, XIX dinastia.
  • 50. A dificuldade para defender os vastos territórios que haviam sido conquistados e a ascensão de novas potências estrangeiras (como os assírios) levaram ao declínio do Novo Império.
  • 51. Durante quase mil anos o Egito sofreria sucessivas invasões e passaria por períodos de dominações libía, núbia, assiria, caldeia, persa, macedônica e por fim, romana.
  • 52. Sob o controle líbio e núbio, os egípcios conseguiram impor sua cultura. Assírios e caldeus motivados pela cobiça nas riquezas egípcias, dominaram o território até o Vale do Nilo, mas permaneceram por pouco tempo. Em 343 a.C o Egito foi conquistado pelos persas, mas logo em seguida, o próprio império persa foi dominado por Alexandre, o Grande.
  • 53. Com a morte de Alexandre, o Egito coube ao general Ptolomeu, que fundou uma nova dinastia de faraós. A última foi Cleópatra VII (51-30 a.C), que derrotada pelo general Otávio Augusto, acabou por suicidar-se ao lado de seu aliado (e amado) Marco Antônio que também era romano. Otávio Augusto transformou o Egito numa simples colônia romana e a história do Egito Antigo, sempre associada a figura de um faraó deixou de existir