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Calvi 
nismoMunda com o AFusãodoDr. Peter Master
2 
A Fusão do Calvinismo 
com o Mudanismo 
Por Dr. Peter Master 
Quando eu era jovem e recém-salvo, parecia que o prin-cipal 
objetivo de todos os crentes zelosos, quer Calvi-nistas 
ou Arminianos, era a consagração. Sermões, li-vros 
e conferências destacavam a consagração no espírito de 
Romanos 12:1-2, onde o apóstolo suplica aos fiéis que apresen-tem 
seus corpos em sacrifício vivo, e não a serem conformados 
com este mundo. O coração era despertado e desafiado. Cristo 
deveria ser o Senhor de sua vida, e o ego devia ser rendido no 
altar do serviço a Ele. 
Mas agora, ao que parece, existe um novo Calvinismo, com 
novos Calvinistas, que deixou de lado os velhos objetivos. Um 
recente livro — Young, Restless, Reformed (Jovem, Inquieto, Re-formado), 
por Collin Hansen narra a história de como um cha-mado 
“ressurgimento” do Calvinismo conquistou a imaginação 
de milhares de jovens nos E.U.A., e este livro tem sido analisado 
com grande entusiasmo nas bem-conhecidas revistas do Reino 
Unido, como Banner of Truth, Evangelical Times e Reformation 
Today. 
O escritor desse artigo, no entanto, ficou profundamente entris-tecido 
ao ler tal livro, porque ele descreve uma séria distorção 
do Calvinismo, a qual está longe, muito longe de uma autêntica 
vida de obediência a um Deus Soberano. Se este tipo de Calvi-
3 
Dr. Peter Master 
nismo prospera, a verdadeira piedade bíblica estará sob ataque 
como nunca antes. 
O autor do livro é um jovem (que tinha mais ou menos 26 anos, 
quando escreveu o livro) que cresceu em uma família cristã e 
formou-se em jornalismo secular. Somos gratos a ele pela pes-quisa 
legível e de tão grande alcance que ele nos oferece a res-peito 
deste novo fenômeno, mas o cenário não é, certamente, 
um dos mais felizes. 
O autor começa por descrever a Passion, conferência em Atlan-ta, 
em 2007, quando 21.000 jovens celebraram com música 
contemporânea, e ouviram a preletores, como John Piper, pro-clamando 
sentimentos Calvinistas. E este cenário é repetido 
muitas vezes, através do livro — grandes conferências sendo 
descritas, nas quais o sincretismo mundano, a sensação, a agita-ção, 
os altos decibéis e a música rítmica, são misturados à dou-trina 
Calvinista. 
Somos informados sobre a música agitada, milhares de mãos 
levantadas, hip-hop “cristão” e letras de rap (os exemplos pare-cem 
inadequados e ineptos em sua construção) unindo as Dou-trinas 
da Graça às formas musicais imorais — e induzidas por 
drogas — da cultura mundana. 
Collin Hansen conclui que o Calvinismo americano desmoro-nou 
no final do século XIX e foi mantido apenas por um peque-no 
número de pessoas até este grande reavivamento da juventu-de, 
mas, o seu cenário histórico é, francamente, absurdo. Como 
alguém que visitou regularmente seminários americanos desde 
o início dos anos 70, eu sempre conheci muitos pregadores e 
estudantes que amavam as Doutrinas da Graça, pregando tam-bém 
em igrejas de sólida persuasão Calvinista. No entanto, fir-mes 
evidências da presença extensiva do Calvinismo são vistas
4 
A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo 
a partir do fato de que imensas firmas de publicações enviaram 
um fluxo de literatura reformada pós-guerra e também durante 
os anos 80. A poderosa Eerdmans foi solidamente Reformada 
em tempos passados, para não mencionar Baker Book House, 
Kregel e outros. Onde é que todos estes livros foram parar — 
milhares e milhares deles, inclusive os frequentemente reim-pressos 
conjuntos dos comentários de Calvino e uma série de 
outras obras clássicas? 
Na década de 70 e 80, houve também pequenos editores Calvi-nistas 
nos Estados Unidos, e naqueles tempos o fenômeno das 
livrarias cristãs Calvinistas com descontos começou, com catá-logos 
volumosos e uma considerável sequência. A alegação de 
que o Calvinismo praticamente desapareceu é um irremediável 
equívoco. 
Na verdade, um Calvinismo muito melhor ainda floresce em 
muitas igrejas, onde almas são ganhas e vidas santificadas, e 
onde Verdade e prática estão submetidas ao domínio da Es-critura. 
Essas igrejas não têm qualquer simpatia com o louvor 
mundano diversificado do jornalista Collin Hansen, que pre-tende 
edificar igrejas utilizando exatamente os mesmos méto-dos 
de entretenimento como a maioria dos carismáticos e do 
movimento Arminian Calvary Chapel. 
Os novos Calvinistas exaltam constantemente aos Puritanos, 
contudo, não querem adorar, louvar ou viver como os Purita-nos. 
Uma das conferências tem o nome “Resoluto”, por causa 
das famosas Resoluções, de Jonathan Edwards (suas 70 resolu-ções). 
Mas a cultura desta conferência seria indiscutivelmente 
confrontada com a firme condenação do grande teólogo. 
A conferência “Resoluto” é de criação de um membro da equipe 
pastoral do Dr. John MacArthur, que reúne milhares de jovens
5 
Dr. Peter Master 
anualmente, e caracteriza a habitual mistura de Calvinismo e 
louvor de estilo extremamente carismático. Os jovens são in-centivados 
a sentir sobre o corpo o mesmo tremendo impacto 
da música rítmica que experimentariam num concerto munda-no 
de música pop, inclusive com a mesma iluminação e atmos-fera. 
Ao mesmo tempo, eles refletem sobre a predestinação e 
eleição. A cultura mundana proporciona uma cultura corporal, 
de sentimentos emocionais, nos quais pensamentos cristãos são 
infundidos. Os sentimentos bíblicos são atrelados ao entrete-nimento 
carnal. (Fotos da conferência no website mostram a 
atmosfera totalmente mundana de showbusiness criada pelos 
organizadores). 
Em tempos de desobediência os judeus antigos viviam uma es-pécie 
de sincretismo, indo ao Templo ou à sinagoga no sábado, 
e aos templos dos ídolos em dias de semana; mas o novo Cal-vinismo 
tem encontrado uma maneira de unir espiritualmente 
coisas incompatíveis ao mesmo tempo, na mesma reunião. 
C. J. Mahaney é um pregador muito aplaudido neste livro. Ca-rismático, 
em fé e prática, ele parece ser totalmente aceito pelos 
outros grandes nomes que caracterizam as novas “Conferências 
Calvinistas”, tais como John Piper, John MacArthur, Mark De-ver, 
e Al Mohler. Evidentemente, alguém extremamente bem- 
-apessoado e amistoso, C. J. Mahaney é o fundador de um gru-po 
de igrejas que mistura o Calvinismo à idéias carismáticas, e 
é reputado como alguém que influencia muitos Calvinistas a 
deixarem de lado o Cessacionismo. 
Foi um protegido deste pregador, chamado Joshua Harris, que 
começou a conferência de Jovens “Nova Atitude”. Somos in-formados 
de que, quando um rapper secular chamado Cur-tis 
Allen foi convertido, o seu novo instinto cristão levou-o a 
abandonar a sua vida passada e seu estilo musical. Mas Pastor
6 
A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo 
Joshua Harris evidentemente persuadiu-o a não fazê-lo, para 
que ele pudesse cantar para o Senhor. Os novos Calvinistas não 
hesitam em passar por cima dos instintos da consciência cristã, 
aconselhando as pessoas a tornarem-se amigas do mundo. 
Uma das mega-igrejas admiradas no livro é a Igreja Mars Hill 
em Seattle, fundada e pastoreada por Mark Driscoll, que combi-na 
idéias das igrejas emergentes (de que os cristãos devem utili-zar 
a cultura mundana) com teologia Calvinista [ver nota 1]. 
Este pregador é também muito admirado por alguns homens 
reformados no Reino Unido, mas a sua igreja tem sido descrita 
(por um simpatizante) como a igreja na qual a música é a mais 
alta de todas, e foi censurado por outros pregadores pela utiliza-ção 
de muita linguagem imprópria e humor totalmente inapro-priado 
(mesmo na televisão). Ele é visto em vídeos pregando, 
usando camisetas com o escrito “Jesus”, simbolizando o novo 
compromisso com a cultura, ao mesmo tempo oferecendo ensi-no 
Calvinista. Tanto da abrangente doutrina Puritana alienado 
do estilo de vida e do louvor Puritano. 
A maior parte dos bem conhecidos pregadores que promovem e 
incentivam este “reavivamento” do Calvinismo têm em comum 
as seguintes posições que contradizem a verdadeira perspectiva 
Calvinista (ou Puritana): 
1. Eles não têm qualquer problema com o louvor contemporâneo, 
de gênero carismático, inclusive os estilos extremos de “heavy metal”. 
2. Eles são morosos na separação do mundanismo [ver nota 2]. 
3. Não se preocupam com a orientação pessoal de Deus nas gran-des 
decisões dos crentes (verdadeira soberania), dando assim um 
golpe certeiro na consagração sincera. 
4. Mantêm opiniões contrárias ao quarto mandamento, menospre-zando 
o Dia do Senhor, lançando assim outro golpe à vida consagrada.
7 
Dr. Peter Master 
Quaisquer que sejam os seus pontos fortes e suas realizações (e 
alguns deles são homens brilhantes nos padrões humanos), ou 
seja, qual que for a sua visão teórica do Calvinismo, a má posi-ção 
desses pregadores a respeito destas questões cruciais apenas 
irá encorajar uma desastrosa versão defeituosa do Calvinismo 
que levará as pessoas a serem cada vez mais devotadas ao mun-do, 
e a procurarem um estilo egocêntrico de vida. 
Quando verdadeiramente proclamada, a soberania de Deus 
deve incluir consagração, reverência, obediência sincera à sua 
vontade, e separação do mundo. 
Você não pode ter uma soteriologia Puritana sem uma santifi-cação 
Puritana. Você não deve atrair as pessoas a uma pregação 
Calvinista, ou qualquer outro tipo de pregação, usando iscas 
mundanas. Esperamos que os jovens neste movimento compre-endam 
as implicações das doutrinas melhor do que seus mes-tres, 
e não que comprometam a verdade. Mas há uma catástrofe 
iminente na promoção desta nova forma de Calvinismo. 
Por que alguns cristãos britânicos que abraçavam as Doutrinas 
da Graça dão opiniões entusiasmadas a respeito de um livro 
como este? No passado, houve vezes em que subitamente muitos 
jovens se tornaram intelectualmente entusiasmados com a sólida 
doutrina cristã e, a seguir, a abandonaram. Pense na tremenda 
reação que uma única oratória de Francis Schaeffer assegurava 
em campus universitários na década de 60; sem dúvida alguns 
jovens foram verdadeiramente salvos e perseveraram, mas mui-tos 
mais se desviaram. Dominados pela superioridade de uma 
cosmovisão bíblica, eles momentaneamente desprezaram as 
idéias ilógicas, débeis deste mundo, mas a impressão em muitos 
casos era natural e não espiritual. O presente novo e inebrian-te 
Calvinismo, desfalcado de obediência prática irá certamente 
revelar-se efêmero, deixando a causa comprometida e dissipada.
8 
A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo 
Essa forma de calvinismo já chegou à Grã-Bretanha? Ai! Sim, 
basta olhar os “blogs” de alguns jovens pastores Reformados 
que se colocam à frente como mentores e conselheiros de outros. 
Quando você olha os seus “filmes favoritos”, e “música favorita” 
você os vê sem constrangimento algum nomear as principais 
bandas, músicas e entretenimento desta cultura depreciável, e é 
evidente que o mundo ainda está em seus corações. Anos atrás, 
tais irmãos não teriam sido batizados até que estivessem limpos 
do mundo, mas agora você pode ir até para o seminário, e não 
se fazem perguntas; pode-se assumir um pastorado, com ídolos 
— não renunciados e não combatidos — na sala do trono da 
sua vida. Que esperança há para as igrejas que têm sub-pastores 
cuja lealdade está tão dividida e distorcida? 
Além dos pastores, sabemos que alguns desses “novos” jovens 
Calvinistas nunca se estabelecerão numa igreja dedicada na 
obra, porque as suas considerações doutrinárias estão apenas 
em suas mentes e não em seus corações. Sabemos de alguns 
cujas vidas não são limpas. Sabemos de outros que vão a bares 
e boates. Quanto maior a sua proeza doutrinal, maior a sua hi-pocrisia. 
Estas são palavras duras, mas elas me levam a dizer que, quando 
o Calvinismo bíblico, evangélico molda a conduta e, especial-mente, 
o louvor, é um humilde e bonito sistema da Verdade; 
mas quando está confinado apenas à cabeça, infla o orgulho e 
a autonomia. 
O “novo” Calvinismo não é um ressurgimento, mas uma fór-mula 
inovadora que tira totalmente a doutrina da sua prática 
histórica, e une-a com o mundo. 
Por que é que a liderança de pregadores que servem a este movi-mento 
cedeu tão facilmente? Eles não têm sido ameaçados por
9 
Dr. Peter Master 
um regime soviético. Ninguém apontou uma arma para suas 
cabeças. Esta é uma vergonhosa capitulação, e devemos orar 
fervorosamente para que aquilo que eles têm incentivado não 
tome o lugar do verdadeiro Calvinismo e venha a arruinar toda 
uma geração de jovens cristãos a serem alcançados. 
Um triste espetáculo final relatado com entusiasmo no livro 
é a conferência “Unidos pelo Evangelho”, realizada desde 2006. 
Uma conferência de perfil mais adulto convocada por respeita-dos 
Calvinistas, que, não obstante, reúne cessacionistas e não- 
-cessacionistas, expoentes do louvor tradicional e contemporâ-neo 
e, ao mesmo tempo em que mantém uma boa pregação, 
condiciona todos os que frequentam a relaxarem em relação a 
estas questões controversas e aprender a aceitar todos os pontos 
de vista. Em outras palavras, matam o ministério da advertên-cia, 
de modo que todo o erro do novo cenário possa avançar 
despercebido. Estes são dias trágicos para a autêntica fidelidade, 
piedade e adoração espiritual. 
O verdadeiro Calvinismo e mundanismo são opostos. É preciso 
preparar o coração se vamos buscar as maravilhas e sondar as 
profundezas da Soberana Graça. Encontramo-lo no desafiador 
e decisivo chamado de Josué: 
“Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com 
verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além 
do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. Porém, se vos parece mal aos 
vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos 
deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou 
aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a mi-nha 
casa serviremos ao SENHOR” 
(Josué 24.14-15).
10 
A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo 
___________ 
Notas: 
1 Sua resolução sobre a questão da soberania divina versus livre arbítrio humano, no entanto, 
está muito mais próxima da visão Arminiana. 
2 Um recente livro intitulado Worldliness: Resisting the Seduction of a Fallen World (Munda-nismo: 
Resistindo à Sedução de um Mundo Caído por C J Mahaney e outros), prepara de modo 
deficiente os jovens crentes para a separação do mundo, especialmente na área da música, onde, 
aparentemente, o Senhor ama todos os tipos, e aceitabilidade é reduzida a duas enganosas e 
subjetivas questões. 
Artigo extraído de: http://www.metropolitantabernacle.org/?page=articles&id=13 
Tradução: Laura Macal Lopez, membro do Tabernáculo metropolitano de Londres.
11
Calvinismo Munda 
com o 
AFusãodo 
Dr. Peter Master

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O novo Calvinismo e o perigo do sincretismo mundano

  • 1. Calvi nismoMunda com o AFusãodoDr. Peter Master
  • 2. 2 A Fusão do Calvinismo com o Mudanismo Por Dr. Peter Master Quando eu era jovem e recém-salvo, parecia que o prin-cipal objetivo de todos os crentes zelosos, quer Calvi-nistas ou Arminianos, era a consagração. Sermões, li-vros e conferências destacavam a consagração no espírito de Romanos 12:1-2, onde o apóstolo suplica aos fiéis que apresen-tem seus corpos em sacrifício vivo, e não a serem conformados com este mundo. O coração era despertado e desafiado. Cristo deveria ser o Senhor de sua vida, e o ego devia ser rendido no altar do serviço a Ele. Mas agora, ao que parece, existe um novo Calvinismo, com novos Calvinistas, que deixou de lado os velhos objetivos. Um recente livro — Young, Restless, Reformed (Jovem, Inquieto, Re-formado), por Collin Hansen narra a história de como um cha-mado “ressurgimento” do Calvinismo conquistou a imaginação de milhares de jovens nos E.U.A., e este livro tem sido analisado com grande entusiasmo nas bem-conhecidas revistas do Reino Unido, como Banner of Truth, Evangelical Times e Reformation Today. O escritor desse artigo, no entanto, ficou profundamente entris-tecido ao ler tal livro, porque ele descreve uma séria distorção do Calvinismo, a qual está longe, muito longe de uma autêntica vida de obediência a um Deus Soberano. Se este tipo de Calvi-
  • 3. 3 Dr. Peter Master nismo prospera, a verdadeira piedade bíblica estará sob ataque como nunca antes. O autor do livro é um jovem (que tinha mais ou menos 26 anos, quando escreveu o livro) que cresceu em uma família cristã e formou-se em jornalismo secular. Somos gratos a ele pela pes-quisa legível e de tão grande alcance que ele nos oferece a res-peito deste novo fenômeno, mas o cenário não é, certamente, um dos mais felizes. O autor começa por descrever a Passion, conferência em Atlan-ta, em 2007, quando 21.000 jovens celebraram com música contemporânea, e ouviram a preletores, como John Piper, pro-clamando sentimentos Calvinistas. E este cenário é repetido muitas vezes, através do livro — grandes conferências sendo descritas, nas quais o sincretismo mundano, a sensação, a agita-ção, os altos decibéis e a música rítmica, são misturados à dou-trina Calvinista. Somos informados sobre a música agitada, milhares de mãos levantadas, hip-hop “cristão” e letras de rap (os exemplos pare-cem inadequados e ineptos em sua construção) unindo as Dou-trinas da Graça às formas musicais imorais — e induzidas por drogas — da cultura mundana. Collin Hansen conclui que o Calvinismo americano desmoro-nou no final do século XIX e foi mantido apenas por um peque-no número de pessoas até este grande reavivamento da juventu-de, mas, o seu cenário histórico é, francamente, absurdo. Como alguém que visitou regularmente seminários americanos desde o início dos anos 70, eu sempre conheci muitos pregadores e estudantes que amavam as Doutrinas da Graça, pregando tam-bém em igrejas de sólida persuasão Calvinista. No entanto, fir-mes evidências da presença extensiva do Calvinismo são vistas
  • 4. 4 A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo a partir do fato de que imensas firmas de publicações enviaram um fluxo de literatura reformada pós-guerra e também durante os anos 80. A poderosa Eerdmans foi solidamente Reformada em tempos passados, para não mencionar Baker Book House, Kregel e outros. Onde é que todos estes livros foram parar — milhares e milhares deles, inclusive os frequentemente reim-pressos conjuntos dos comentários de Calvino e uma série de outras obras clássicas? Na década de 70 e 80, houve também pequenos editores Calvi-nistas nos Estados Unidos, e naqueles tempos o fenômeno das livrarias cristãs Calvinistas com descontos começou, com catá-logos volumosos e uma considerável sequência. A alegação de que o Calvinismo praticamente desapareceu é um irremediável equívoco. Na verdade, um Calvinismo muito melhor ainda floresce em muitas igrejas, onde almas são ganhas e vidas santificadas, e onde Verdade e prática estão submetidas ao domínio da Es-critura. Essas igrejas não têm qualquer simpatia com o louvor mundano diversificado do jornalista Collin Hansen, que pre-tende edificar igrejas utilizando exatamente os mesmos méto-dos de entretenimento como a maioria dos carismáticos e do movimento Arminian Calvary Chapel. Os novos Calvinistas exaltam constantemente aos Puritanos, contudo, não querem adorar, louvar ou viver como os Purita-nos. Uma das conferências tem o nome “Resoluto”, por causa das famosas Resoluções, de Jonathan Edwards (suas 70 resolu-ções). Mas a cultura desta conferência seria indiscutivelmente confrontada com a firme condenação do grande teólogo. A conferência “Resoluto” é de criação de um membro da equipe pastoral do Dr. John MacArthur, que reúne milhares de jovens
  • 5. 5 Dr. Peter Master anualmente, e caracteriza a habitual mistura de Calvinismo e louvor de estilo extremamente carismático. Os jovens são in-centivados a sentir sobre o corpo o mesmo tremendo impacto da música rítmica que experimentariam num concerto munda-no de música pop, inclusive com a mesma iluminação e atmos-fera. Ao mesmo tempo, eles refletem sobre a predestinação e eleição. A cultura mundana proporciona uma cultura corporal, de sentimentos emocionais, nos quais pensamentos cristãos são infundidos. Os sentimentos bíblicos são atrelados ao entrete-nimento carnal. (Fotos da conferência no website mostram a atmosfera totalmente mundana de showbusiness criada pelos organizadores). Em tempos de desobediência os judeus antigos viviam uma es-pécie de sincretismo, indo ao Templo ou à sinagoga no sábado, e aos templos dos ídolos em dias de semana; mas o novo Cal-vinismo tem encontrado uma maneira de unir espiritualmente coisas incompatíveis ao mesmo tempo, na mesma reunião. C. J. Mahaney é um pregador muito aplaudido neste livro. Ca-rismático, em fé e prática, ele parece ser totalmente aceito pelos outros grandes nomes que caracterizam as novas “Conferências Calvinistas”, tais como John Piper, John MacArthur, Mark De-ver, e Al Mohler. Evidentemente, alguém extremamente bem- -apessoado e amistoso, C. J. Mahaney é o fundador de um gru-po de igrejas que mistura o Calvinismo à idéias carismáticas, e é reputado como alguém que influencia muitos Calvinistas a deixarem de lado o Cessacionismo. Foi um protegido deste pregador, chamado Joshua Harris, que começou a conferência de Jovens “Nova Atitude”. Somos in-formados de que, quando um rapper secular chamado Cur-tis Allen foi convertido, o seu novo instinto cristão levou-o a abandonar a sua vida passada e seu estilo musical. Mas Pastor
  • 6. 6 A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo Joshua Harris evidentemente persuadiu-o a não fazê-lo, para que ele pudesse cantar para o Senhor. Os novos Calvinistas não hesitam em passar por cima dos instintos da consciência cristã, aconselhando as pessoas a tornarem-se amigas do mundo. Uma das mega-igrejas admiradas no livro é a Igreja Mars Hill em Seattle, fundada e pastoreada por Mark Driscoll, que combi-na idéias das igrejas emergentes (de que os cristãos devem utili-zar a cultura mundana) com teologia Calvinista [ver nota 1]. Este pregador é também muito admirado por alguns homens reformados no Reino Unido, mas a sua igreja tem sido descrita (por um simpatizante) como a igreja na qual a música é a mais alta de todas, e foi censurado por outros pregadores pela utiliza-ção de muita linguagem imprópria e humor totalmente inapro-priado (mesmo na televisão). Ele é visto em vídeos pregando, usando camisetas com o escrito “Jesus”, simbolizando o novo compromisso com a cultura, ao mesmo tempo oferecendo ensi-no Calvinista. Tanto da abrangente doutrina Puritana alienado do estilo de vida e do louvor Puritano. A maior parte dos bem conhecidos pregadores que promovem e incentivam este “reavivamento” do Calvinismo têm em comum as seguintes posições que contradizem a verdadeira perspectiva Calvinista (ou Puritana): 1. Eles não têm qualquer problema com o louvor contemporâneo, de gênero carismático, inclusive os estilos extremos de “heavy metal”. 2. Eles são morosos na separação do mundanismo [ver nota 2]. 3. Não se preocupam com a orientação pessoal de Deus nas gran-des decisões dos crentes (verdadeira soberania), dando assim um golpe certeiro na consagração sincera. 4. Mantêm opiniões contrárias ao quarto mandamento, menospre-zando o Dia do Senhor, lançando assim outro golpe à vida consagrada.
  • 7. 7 Dr. Peter Master Quaisquer que sejam os seus pontos fortes e suas realizações (e alguns deles são homens brilhantes nos padrões humanos), ou seja, qual que for a sua visão teórica do Calvinismo, a má posi-ção desses pregadores a respeito destas questões cruciais apenas irá encorajar uma desastrosa versão defeituosa do Calvinismo que levará as pessoas a serem cada vez mais devotadas ao mun-do, e a procurarem um estilo egocêntrico de vida. Quando verdadeiramente proclamada, a soberania de Deus deve incluir consagração, reverência, obediência sincera à sua vontade, e separação do mundo. Você não pode ter uma soteriologia Puritana sem uma santifi-cação Puritana. Você não deve atrair as pessoas a uma pregação Calvinista, ou qualquer outro tipo de pregação, usando iscas mundanas. Esperamos que os jovens neste movimento compre-endam as implicações das doutrinas melhor do que seus mes-tres, e não que comprometam a verdade. Mas há uma catástrofe iminente na promoção desta nova forma de Calvinismo. Por que alguns cristãos britânicos que abraçavam as Doutrinas da Graça dão opiniões entusiasmadas a respeito de um livro como este? No passado, houve vezes em que subitamente muitos jovens se tornaram intelectualmente entusiasmados com a sólida doutrina cristã e, a seguir, a abandonaram. Pense na tremenda reação que uma única oratória de Francis Schaeffer assegurava em campus universitários na década de 60; sem dúvida alguns jovens foram verdadeiramente salvos e perseveraram, mas mui-tos mais se desviaram. Dominados pela superioridade de uma cosmovisão bíblica, eles momentaneamente desprezaram as idéias ilógicas, débeis deste mundo, mas a impressão em muitos casos era natural e não espiritual. O presente novo e inebrian-te Calvinismo, desfalcado de obediência prática irá certamente revelar-se efêmero, deixando a causa comprometida e dissipada.
  • 8. 8 A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo Essa forma de calvinismo já chegou à Grã-Bretanha? Ai! Sim, basta olhar os “blogs” de alguns jovens pastores Reformados que se colocam à frente como mentores e conselheiros de outros. Quando você olha os seus “filmes favoritos”, e “música favorita” você os vê sem constrangimento algum nomear as principais bandas, músicas e entretenimento desta cultura depreciável, e é evidente que o mundo ainda está em seus corações. Anos atrás, tais irmãos não teriam sido batizados até que estivessem limpos do mundo, mas agora você pode ir até para o seminário, e não se fazem perguntas; pode-se assumir um pastorado, com ídolos — não renunciados e não combatidos — na sala do trono da sua vida. Que esperança há para as igrejas que têm sub-pastores cuja lealdade está tão dividida e distorcida? Além dos pastores, sabemos que alguns desses “novos” jovens Calvinistas nunca se estabelecerão numa igreja dedicada na obra, porque as suas considerações doutrinárias estão apenas em suas mentes e não em seus corações. Sabemos de alguns cujas vidas não são limpas. Sabemos de outros que vão a bares e boates. Quanto maior a sua proeza doutrinal, maior a sua hi-pocrisia. Estas são palavras duras, mas elas me levam a dizer que, quando o Calvinismo bíblico, evangélico molda a conduta e, especial-mente, o louvor, é um humilde e bonito sistema da Verdade; mas quando está confinado apenas à cabeça, infla o orgulho e a autonomia. O “novo” Calvinismo não é um ressurgimento, mas uma fór-mula inovadora que tira totalmente a doutrina da sua prática histórica, e une-a com o mundo. Por que é que a liderança de pregadores que servem a este movi-mento cedeu tão facilmente? Eles não têm sido ameaçados por
  • 9. 9 Dr. Peter Master um regime soviético. Ninguém apontou uma arma para suas cabeças. Esta é uma vergonhosa capitulação, e devemos orar fervorosamente para que aquilo que eles têm incentivado não tome o lugar do verdadeiro Calvinismo e venha a arruinar toda uma geração de jovens cristãos a serem alcançados. Um triste espetáculo final relatado com entusiasmo no livro é a conferência “Unidos pelo Evangelho”, realizada desde 2006. Uma conferência de perfil mais adulto convocada por respeita-dos Calvinistas, que, não obstante, reúne cessacionistas e não- -cessacionistas, expoentes do louvor tradicional e contemporâ-neo e, ao mesmo tempo em que mantém uma boa pregação, condiciona todos os que frequentam a relaxarem em relação a estas questões controversas e aprender a aceitar todos os pontos de vista. Em outras palavras, matam o ministério da advertên-cia, de modo que todo o erro do novo cenário possa avançar despercebido. Estes são dias trágicos para a autêntica fidelidade, piedade e adoração espiritual. O verdadeiro Calvinismo e mundanismo são opostos. É preciso preparar o coração se vamos buscar as maravilhas e sondar as profundezas da Soberana Graça. Encontramo-lo no desafiador e decisivo chamado de Josué: “Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a mi-nha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24.14-15).
  • 10. 10 A Fusão do Calvinismo com o Mundanismo ___________ Notas: 1 Sua resolução sobre a questão da soberania divina versus livre arbítrio humano, no entanto, está muito mais próxima da visão Arminiana. 2 Um recente livro intitulado Worldliness: Resisting the Seduction of a Fallen World (Munda-nismo: Resistindo à Sedução de um Mundo Caído por C J Mahaney e outros), prepara de modo deficiente os jovens crentes para a separação do mundo, especialmente na área da música, onde, aparentemente, o Senhor ama todos os tipos, e aceitabilidade é reduzida a duas enganosas e subjetivas questões. Artigo extraído de: http://www.metropolitantabernacle.org/?page=articles&id=13 Tradução: Laura Macal Lopez, membro do Tabernáculo metropolitano de Londres.
  • 11. 11
  • 12. Calvinismo Munda com o AFusãodo Dr. Peter Master