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CONTRERAS, José. A autonomia de
professores. São Paulo: Cortez, 2002.
296 p
 Sobre o autor:
 José Contreras Domingo formou-se em
Ciências da Educação na Universidade
Complutense de Madri e tornou-se Doutor em
Ciências da Educação pela Universidade de
Málaga, onde foi professor de 1983 a 1992.
Desde 1992, atua na Universidade de
Barcelona, no Departamento de Didática e
Organização Educacional.
 Na apresentação à edição brasileira da obra
A autonomia de professores, Selma Garrido
Pimenta traça um rápido panorama do
contexto social neoliberal no país e faz uma
breve análise da trajetória profissional dos
docentes, responsáveis por conduzir o
processo ensino-aprendizagem na nova
sociedade da informação e do conhecimento.
Ressalta, assim, a importância e pertinência
do tema para a reflexão dos educadores
brasileiros
 Na obra em questão, Contreras discute a
autonomia dos professores, conforme os
múltiplos sentidos que o termo assume em
diversos contextos, as concepções educativas
aí defendidas e o papel desempenhado pelos
professores em cada circunstância.
 Aprofunda o significado de autonomia, quanto
ao seu papel em relação à educação e em
relação à sociedade e anuncia, já na
introdução, que acredita na parceria
professores/sociedade unindo esforços em
busca da conquista de sua autonomia
conjunta.
 A obra está dividida em três partes.
 Em um primeiro momento, o autor aborda
o profissionalismo no ensino e analisa o
debate sobre a proletarização do
professor, as diferentes maneiras de
compreender o que significa ser
profissional e as ambigüidades e
contradições escondidas na construção da
profissionalidade.
 Na segunda parte, Contreras apresenta os
três modelos tradicionais dessa
profissionalidade:
 – o professor como técnico,
 - o ensino como uma profissão de caráter
reflexivo,
 -o papel do professor como intelectual
crítico – com o objetivo de analisar as várias
faces da autonomia em cada uma delas.
 Na última parte, o autor explicita o
significado de autonomia em sentido amplo,
alertando sobre a importância de se
equilibrarem necessidades e condições de
trabalho docente.
 Nesse sentido, Contreras ressalta ser
fundamental considerarem-se não só as
condições pessoais do professor, como
também as condições estruturais e políticas
em que a escola e a sociedade interagem, e
como esses fatores influenciam a construção
da autonomia profissional docente.
 Ainda, retoma as reformas educacionais
ocorridas na Espanha e aponta o papel
relevante que a autonomia assume, nesse
contexto.
 Analisando tais reformas, o autor denuncia
não só as motivações políticas que as
desencadearam, como também a ideologia
que subjaz nas mudanças.
 Na obra, Contreras enfatiza que há um
movimento em sentido contrário às forças
hegemônicas, em que os professores lutam
para conquistar sua autonomia, em nome do
componente ético de seu trabalho, de sua
responsabilidade e de seu compromisso
social.
 Finalmente, o autor afirma que será
alcançada, de fato, a autonomia profissional
à medida que se consolidar a autonomia
social.
 A ausência de uma prática pedagógica mais
democratizada o que, na sua extensão, pode ser
entendida como uma prática democratizadora,
impede a estruturação de uma prática autônoma,
tanto no que se refere à ação do professor,
quanto no que diz respeito à ação do aluno.
 O que talvez fosse importante destacar é que isso
acaba se tornando uma "via de mão dupla" pois,
da mesma forma que a inexperiência
democrática não possibilita a formação da
autonomia, o indivíduo que não desenvolve sua
autonomia também não fortalece mecanismos
individuais e sociais que possibilitem, a ele e ao
outro, uma prática democrática.
 Piaget , ao tratar a questão da autonomia,
destaca que ela não é possível sem a
democracia pois, para ele, as relações sociais
baseadas na cooperação (com intercâmbio de
pontos de vista) são imprescindíveis para a
construção da autonomia.
 Aliado à vivência da cooperação e do
respeito mútuo, o exercício do autogoverno
possibilita, para esse autor, a construção de
personalidades autônomas, aptas a viver e
fazer democracia.
 Se é lícito dizer que relações democráticas
permitem o exercício da autonomia pode-se
dizer, também, que a ausência da vivência
democrática evidencia uma carência na
constituição da autonomia.
 Por essa razão, a autonomia não é uma
capacidade individual que depende apenas
de mecanismos intrínsecos à pessoa, ela se
constrói no processo, nas situações sociais a
partir das quais as pessoas se conduzem
(CONTRERAS)
 Quando transpõe-se essa discussão, tratando,
mais especificamente, da constituição da
autonomia do professor entende-se, da mesma
forma, que ela não pode ser concebida como o
resultado de um movimento que ocorre
exclusivamente na esfera individual,
pressupondo, pois, passar por processos
formativos que possibilitem a constituição de
uma autonomia pessoal e profissional.
 Nesse sentido, a autonomia do profissional da
educação, se constitui no entrelaçamento de
dois processos: o da autonomia profissional e o
da autonomia social. Assim, abrange uma
dimensão cujo compromisso vai além da esfera
pessoal e se firma, acima de tudo, no campo
profissional.
 Nessa perspectiva, a autonomia é vista como um
processo de emancipação, o que quer dizer que
ela é percebida como um processo coletivo que
visa a transformação das condições institucionais
e sociais do ensino (CONTRERAS). Em outras
palavras, a autonomia do professor é um
processo que busca uma ação consciente e
transformadora, tanto no que diz respeito às
condições de trabalho, quanto no que diz
respeito à efetivação do processo de ensino e
aprendizagem, pois
 ...só compreendendo as circunstâncias (...) e as
conseqüências dos processos que se colocam em
andamento pode o professor construir e
reconstruir sua atuação autônoma, aquela que
reflete sua compreensão da situação e suas
possibilidades de defender nela suas convicções
profissionais.
 Nesse movimento, o professor aprende sobre seu
trabalho e suas possibilidades pedagógicas,
passando por um processo de reconstrução da
própria identidade profissional.
 Assim, o professor constrói sua autonomia a partir
das dinâmicas presentes na ação educativa e, se
pensada numa dimensão mais ampla, pode-se
dizer que o professor constrói sua autonomia no
pleno exercício profissional.
 Isso demonstra uma postura consciente e crítica
frente ao próprio trabalho. Essa postura, no
exercício da docência, pode possibilitar ao aluno
o exercício crítico e a vivência de processos que
lhe permitam, também, a constituição da
autonomia.
 Nessa perspectiva a autonomia não pode ser
compreendida como uma capacidade que alguns
têm, independente dos processos formativos
pelos quais passaram; ela é aprendida.
 Assim, se constitui, necessariamente, nas
situações de aprendizagem, nos contextos
sociais. Nesse sentido, ao se considerar a
autonomia como um estágio do desenvolvimento
da moralidade, cujas regras são interiorizadas
através de uma moral heterônoma e que a
experiência da reciprocidade e do respeito
mútuo fortalece o indivíduo para a formação de
um juízo moral até "torná-lo" autônomo, não se
pode restringir a formação da autonomia a
mecanismos exclusivamente psicológicos e
individuais.
 Como era de se esperar, para analisar a
temática da autonomia, Contreras não está
só nesta empreitada teórica.
 Busca a contribuição de vários teóricos da
educação, entre os quais citam-se: Smyth,
Gimeno, Hargreaves, Gadamer, Schön,
Bernstein, Apple, Fernández Enguita,
Stenhouse, Popkewitz.
 Um grande desafio proposto na obra “A
autonomia de professores” refere-se aos
modelos de participação pública na definição
do currículo da escola.
 Especialmente, nas escolas públicas, os pais
têm delegado à equipe escolar a competência
de se definir o melhor currículo para seus
filhos. Esse modelo requer um exercício
constante, por parte dos professores,
debatendo e, assim, contribuindo para a
conscientização da família sobre esta
responsabilidade compartilhada e nunca
solitária.
 Do ponto de vista conceitual, temos percebido
que a concepção de professores moldados sob
a égide da racionalidade técnica,
característica dos anos 70 e que resultou em
um controle cada vez mais burocrático do
trabalho docente, tem sido superada pela
discussão em torno dos professores como
profissionais reflexivos, que investem na
valorização e no desenvolvimento de seus
saberes, sendo capazes de produzir
conhecimento e de participar das decisões e
da gestão da escola e dos sistemas, o que traz
perspectivas para a reinvenção da escola
democrática.
 Tem havido grande preocupação com as concepções
existentes em relação ao profissional de educação e à
sua autonomia.
 Para Contreras , pauta sua análise sobre o tema das 3
categorias já citadas: a do docente como especialista
técnico, como profissional reflexivo e como
intelectual crítico.
 Cada uma pressupõe formas de entender o trabalho
de ensinar e, segundo o autor, se mostram
contraditórias.
 Em uma primeira instância, o modelo dominante da
racionalidade técnica considera que a prática
profissional consiste na solução instrumental de
problemas mediante a aplicação de um conhecimento
teórico e técnico, previamente disponível, que
precede da pesquisa científica. Entende-se que a
prática profissional suporia a aplicação inteligente do
conhecimento científico e técnico aos problemas
enfrentados por um profissional para conseguir os
resultados desejados.
 Na perspectiva de Contreras, a relação que
se estabelece entre a prática e o
conhecimento é hierárquica e
interdependente, posto que as habilidades
práticas são necessárias para a realização de
técnicas, que derivam da ciência aplicada,
que se fundamenta na ciência básica.
 A atuação necessita da elaboração prévia de
conhecimentos que se produzem em outro
contexto institucional. Essa separação entre
a elaboração do conhecimento e a sua
aplicação é igualmente hierárquica no seu
sentido simbólico e social, já que representa
distinto reconhecimento acadêmico e social
entre as pessoas que produzem o
conhecimento e as que o aplicam.
 Os professores lidam com problemas complexos,
que não possuem apenas uma explicação.
 Na esfera educacional, os docentes devem
entender as situações no contexto específico em
que se apresentam e em suas singularidades,
permitindo que a interpretação de cada uma
delas e as possíveis respostas sejam alteradas
conforme a necessidade.
 Uma definição rígida de conhecimento
profissional pode, inclusive, causar uma visão
limitada das situações que enfrenta e dos
procedimentos que deve adotar.
 Segundo Contreras, os professores
que entendem seu trabalho como
exercício técnico tendem a resistir
às análises que ultrapassam a
maneira como o compreendem, o
que, de certa forma, evidencia o
conflito social entre os fins do ensino
e as conseqüências sociais da
dinâmica da sala de aula.
 No que se refere à autonomia, ao poder de
deliberação e ao juízo, cabe explicitar que os
profissionais têm sua capacidade minimizada,
na medida em que sua ação fica reduzida a
um conjunto de regras e habilidades que
devem ser seguidas.
 Não faz parte de seu exercício profissional
o questionamento permanente das
pretensões do ensino, sendo que a sua
profissionalidade é identificada na
aplicação, com eficácia e eficiência, de
métodos e atingimento de objetivos.
Objetivos de ensino que não são sequer um
elemento de análise, reflexão e escolha
profissional, uma vez que são
preestabelecidos pelas políticas educativas
ou no pensamento dominante da comunidade
 No campo profissional, conforme a prática
fica estável e repetitiva, o conhecimento se
torna mais tácito e espontâneo. Diante de
situações diferentes, contudo, se mostra
insuficiente, e o profissional necessita
refletir.
 Segundo Contreras, para Schön, o processo
de reflexão na ação transforma o profissional
em um pesquisador da prática. Nessas
situações, ele não depende de teorias e
técnicas preestabelecidas, mas constrói uma
nova maneira de observar o problema de
forma a atender suas peculiaridades e decidir
quais soluções escolher.
 Um outro aspecto de diferenciação entre o
especialista técnico e o profissional
reflexivo é que o primeiro excluía do
racional a discussão dos fins, uma vez que
os tratava como estados finais, enquanto
que o segundo passa a discerni-los em sua
 tradução no dia-a-dia.
 A prática reflexiva está guiada por valores
profissionais que cobram autêntico
significado não como objetivos finais, mas
como critérios normativos que estão
presentes no próprio desempenho
profissional.
 Independente das restrições e ordens às quais
estejam submetidos, nenhum professor
poderá evitar agir de acordo com a sua
própria concepção do que é o bem na
 educação.
 As ordens atuarão como pressões que se tem
em conta na consideração das circunstâncias,
porém não se pode esperar que os professores
se transformem em meros aplicadores de
decisões que eles mesmos não tomariam.
 O desenvolvimento de valores educacionais
não pode se realizar a partir das instituições
ou sabedorias que surgem fora da própria
prática dos docentes.
 Tomando como referência as idéias de Henry
Giroux, que a partir da década de 80 discute o
papel dos educadores como intelectuais,
Contreras analisa a terceira concepção sobre o
professor: a que o vê como intelectual crítico.
Em oposição às concepções puramente técnicas
ou instrumentais, o autor defende o trabalho do
docente como tarefa intelectual.
 Os professores teriam como função uma prática
intelectual crítica relacionada aos problemas e
experiências da vida diária, em que devem não
só ter uma compreensão das circunstâncias em
que ocorre o ensino, mas também desenvolver
com seus alunos a crítica e a transformação das
práticas sociais que se constituem ao redor da
escola.
 Contreras considera que o reconhecimento
das diferenças não pode significar
indiferença perante elas; não podemos
renunciar as aspirações que projetam nossas
vidas para a igualdade.
 Não se pode deixar de observar os valores
que são a expressão da exclusão e
marginalização ainda existentes; há ainda
espaço para reivindicar a igualdade e a
justiça, a liberdade e a solidariedade,
sabendo-os abertos e problematizados, como
representação de buscas.
 Outro exercício imprescindível, proposto
pelo autor, é que o professor instigue a
discussão, nas reuniões pedagógicas e nos
conselhos de escola, sobre o novo sentido
político que orientará as suas ações, na sala
de aula. Nesse percurso, o docente
começará a refletir sobre o sentido de suas
práticas e sobre a necessidade de se
construir criticamente um novo trabalho
intelectual a serviço da transformação
social.
 Este é o ponto de partida para a
emancipação pessoal e coletiva da
sociedade.
 À medida que o autor vai desenvolvendo suas
idéias, didaticamente retoma capítulos
anteriores.
 Por exemplo, ao encerrar o capítulo II, faz
um breve resumo deste e do conteúdo
abordado no capítulo I.
 Depois, ao explicitar as competências
profissionais e debate social, dialoga com o
leitor, apontando o resumo do percurso já
trilhado, na obra, sobre a autonomia de
professores. Esse é um recurso interessante
para manter vivo o raciocínio sobre o
encadeamento do tema.
 Na escola tradicional, a atividade intelectual
e moral do professor e do aluno tende a
permanecer heterônoma porque são pautadas
em relações que separam os que pensam dos
que executam, situação que não favorece
condições de constituição da autonomia.
 Uma escola que se proponha emancipadora
tem de propiciar condições que permitam, ao
professor e ao aluno, o exercício da tomada
de decisões, possibilitando, assim, relações e
práticas autônomas.
 Nesse sentido, autonomia deve ser
entendida como a capacidade do homem
(aqui tomada tanto na sua dimensão
individual quanto na sua dimensão social)
de agir conscientemente por si e para si,
procurando garantir suas necessidades e
as dos outros, comprometido com seu
bem-estar e com o bem-estar coletivo,
numa relação de cooperação e
reciprocidade, para além das relações de
subordinação e submissão.
 Na perspectiva de Contreras, conceber o trabalho
dos professores como trabalho intelectual quer
dizer, pois, desenvolver um conhecimento sobre o
ensino que reconheça e questione sua natureza
socialmente construída e o modo em que se
relaciona com a ordem social, assim como
analisar as possibilidades transformadoras
implícitas no contexto social das aulas e do
ensino.
 Ainda para o autor, a tomada de consciência dos
valores e significados ideológicos implícitos nas
atuações docentes e nas instituições poderia
orientar uma ação transformadora capaz de
atenuar a injustiça na instituição escolar. O
processo de reflexão crítica permitiria aos
professores avançar num processo de
transformação da prática pedagógica mediante
sua própria transformação como intelectuais
críticos.
 Para Contreras,a profissão docente foi afetada
pelo processo de proletarização. O trabalho dos
professores vem sofrendo um processo de
desqualificação.
 Essa situação permite ocultar uma forma de
controle do conteúdo puramente ideológico para
a instauração de um processo de regulação,
burocracia e tecnicidade.
 O autor sinaliza que há um aumento do processo
de regulação burocrática do ensino através de
reformas educativas, que cada vez mais resultam
em acúmulo de especificações sobre as tarefas
docentes.
 Os professores se ocupam mais com o que se
espera deles do que com os problemas de
autonomia e descentralização.
 Segundo o autor, há a possibilidade de
resistência e de resgate do significado e da
direção do trabalho por parte dos
professores.
 A falta de controle sobre o próprio trabalho,
que significa a separação entre concepção e
execução, traduz-se no campo educativo
numa desorientação ideológica e não na
perda da qualidade pessoal para uma
categoria profissional.
 Contreras afirma que o ideal no processo de
profissionalização do professor seria
entender autonomia como qualidade
educativa, não profissional, o que significa
afirmar a necessidade de rever o conceito de
autonomia à margem da aderência do
profissionalismo e no âmbito das qualidades
do trabalho dos professores, o que ele tem
de educativo e, assim, o que teria nele de
profissão.
 A autonomia no contexto da prática
educativa deve ser entendida, assim, como
um processo de construção permanente, no
qual devem ser conjugados, equilibrados e
fazer sentido muitos elementos.

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CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

  • 1. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. 296 p
  • 2.  Sobre o autor:  José Contreras Domingo formou-se em Ciências da Educação na Universidade Complutense de Madri e tornou-se Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Málaga, onde foi professor de 1983 a 1992. Desde 1992, atua na Universidade de Barcelona, no Departamento de Didática e Organização Educacional.
  • 3.  Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros
  • 4.  Na obra em questão, Contreras discute a autonomia dos professores, conforme os múltiplos sentidos que o termo assume em diversos contextos, as concepções educativas aí defendidas e o papel desempenhado pelos professores em cada circunstância.  Aprofunda o significado de autonomia, quanto ao seu papel em relação à educação e em relação à sociedade e anuncia, já na introdução, que acredita na parceria professores/sociedade unindo esforços em busca da conquista de sua autonomia conjunta.
  • 5.  A obra está dividida em três partes.  Em um primeiro momento, o autor aborda o profissionalismo no ensino e analisa o debate sobre a proletarização do professor, as diferentes maneiras de compreender o que significa ser profissional e as ambigüidades e contradições escondidas na construção da profissionalidade.
  • 6.  Na segunda parte, Contreras apresenta os três modelos tradicionais dessa profissionalidade:  – o professor como técnico,  - o ensino como uma profissão de caráter reflexivo,  -o papel do professor como intelectual crítico – com o objetivo de analisar as várias faces da autonomia em cada uma delas.
  • 7.  Na última parte, o autor explicita o significado de autonomia em sentido amplo, alertando sobre a importância de se equilibrarem necessidades e condições de trabalho docente.  Nesse sentido, Contreras ressalta ser fundamental considerarem-se não só as condições pessoais do professor, como também as condições estruturais e políticas em que a escola e a sociedade interagem, e como esses fatores influenciam a construção da autonomia profissional docente.
  • 8.  Ainda, retoma as reformas educacionais ocorridas na Espanha e aponta o papel relevante que a autonomia assume, nesse contexto.  Analisando tais reformas, o autor denuncia não só as motivações políticas que as desencadearam, como também a ideologia que subjaz nas mudanças.
  • 9.  Na obra, Contreras enfatiza que há um movimento em sentido contrário às forças hegemônicas, em que os professores lutam para conquistar sua autonomia, em nome do componente ético de seu trabalho, de sua responsabilidade e de seu compromisso social.  Finalmente, o autor afirma que será alcançada, de fato, a autonomia profissional à medida que se consolidar a autonomia social.
  • 10.  A ausência de uma prática pedagógica mais democratizada o que, na sua extensão, pode ser entendida como uma prática democratizadora, impede a estruturação de uma prática autônoma, tanto no que se refere à ação do professor, quanto no que diz respeito à ação do aluno.  O que talvez fosse importante destacar é que isso acaba se tornando uma "via de mão dupla" pois, da mesma forma que a inexperiência democrática não possibilita a formação da autonomia, o indivíduo que não desenvolve sua autonomia também não fortalece mecanismos individuais e sociais que possibilitem, a ele e ao outro, uma prática democrática.
  • 11.  Piaget , ao tratar a questão da autonomia, destaca que ela não é possível sem a democracia pois, para ele, as relações sociais baseadas na cooperação (com intercâmbio de pontos de vista) são imprescindíveis para a construção da autonomia.  Aliado à vivência da cooperação e do respeito mútuo, o exercício do autogoverno possibilita, para esse autor, a construção de personalidades autônomas, aptas a viver e fazer democracia.
  • 12.  Se é lícito dizer que relações democráticas permitem o exercício da autonomia pode-se dizer, também, que a ausência da vivência democrática evidencia uma carência na constituição da autonomia.  Por essa razão, a autonomia não é uma capacidade individual que depende apenas de mecanismos intrínsecos à pessoa, ela se constrói no processo, nas situações sociais a partir das quais as pessoas se conduzem (CONTRERAS)
  • 13.  Quando transpõe-se essa discussão, tratando, mais especificamente, da constituição da autonomia do professor entende-se, da mesma forma, que ela não pode ser concebida como o resultado de um movimento que ocorre exclusivamente na esfera individual, pressupondo, pois, passar por processos formativos que possibilitem a constituição de uma autonomia pessoal e profissional.  Nesse sentido, a autonomia do profissional da educação, se constitui no entrelaçamento de dois processos: o da autonomia profissional e o da autonomia social. Assim, abrange uma dimensão cujo compromisso vai além da esfera pessoal e se firma, acima de tudo, no campo profissional.
  • 14.  Nessa perspectiva, a autonomia é vista como um processo de emancipação, o que quer dizer que ela é percebida como um processo coletivo que visa a transformação das condições institucionais e sociais do ensino (CONTRERAS). Em outras palavras, a autonomia do professor é um processo que busca uma ação consciente e transformadora, tanto no que diz respeito às condições de trabalho, quanto no que diz respeito à efetivação do processo de ensino e aprendizagem, pois  ...só compreendendo as circunstâncias (...) e as conseqüências dos processos que se colocam em andamento pode o professor construir e reconstruir sua atuação autônoma, aquela que reflete sua compreensão da situação e suas possibilidades de defender nela suas convicções profissionais.
  • 15.  Nesse movimento, o professor aprende sobre seu trabalho e suas possibilidades pedagógicas, passando por um processo de reconstrução da própria identidade profissional.  Assim, o professor constrói sua autonomia a partir das dinâmicas presentes na ação educativa e, se pensada numa dimensão mais ampla, pode-se dizer que o professor constrói sua autonomia no pleno exercício profissional.  Isso demonstra uma postura consciente e crítica frente ao próprio trabalho. Essa postura, no exercício da docência, pode possibilitar ao aluno o exercício crítico e a vivência de processos que lhe permitam, também, a constituição da autonomia.
  • 16.  Nessa perspectiva a autonomia não pode ser compreendida como uma capacidade que alguns têm, independente dos processos formativos pelos quais passaram; ela é aprendida.  Assim, se constitui, necessariamente, nas situações de aprendizagem, nos contextos sociais. Nesse sentido, ao se considerar a autonomia como um estágio do desenvolvimento da moralidade, cujas regras são interiorizadas através de uma moral heterônoma e que a experiência da reciprocidade e do respeito mútuo fortalece o indivíduo para a formação de um juízo moral até "torná-lo" autônomo, não se pode restringir a formação da autonomia a mecanismos exclusivamente psicológicos e individuais.
  • 17.  Como era de se esperar, para analisar a temática da autonomia, Contreras não está só nesta empreitada teórica.  Busca a contribuição de vários teóricos da educação, entre os quais citam-se: Smyth, Gimeno, Hargreaves, Gadamer, Schön, Bernstein, Apple, Fernández Enguita, Stenhouse, Popkewitz.
  • 18.  Um grande desafio proposto na obra “A autonomia de professores” refere-se aos modelos de participação pública na definição do currículo da escola.  Especialmente, nas escolas públicas, os pais têm delegado à equipe escolar a competência de se definir o melhor currículo para seus filhos. Esse modelo requer um exercício constante, por parte dos professores, debatendo e, assim, contribuindo para a conscientização da família sobre esta responsabilidade compartilhada e nunca solitária.
  • 19.  Do ponto de vista conceitual, temos percebido que a concepção de professores moldados sob a égide da racionalidade técnica, característica dos anos 70 e que resultou em um controle cada vez mais burocrático do trabalho docente, tem sido superada pela discussão em torno dos professores como profissionais reflexivos, que investem na valorização e no desenvolvimento de seus saberes, sendo capazes de produzir conhecimento e de participar das decisões e da gestão da escola e dos sistemas, o que traz perspectivas para a reinvenção da escola democrática.
  • 20.  Tem havido grande preocupação com as concepções existentes em relação ao profissional de educação e à sua autonomia.  Para Contreras , pauta sua análise sobre o tema das 3 categorias já citadas: a do docente como especialista técnico, como profissional reflexivo e como intelectual crítico.  Cada uma pressupõe formas de entender o trabalho de ensinar e, segundo o autor, se mostram contraditórias.  Em uma primeira instância, o modelo dominante da racionalidade técnica considera que a prática profissional consiste na solução instrumental de problemas mediante a aplicação de um conhecimento teórico e técnico, previamente disponível, que precede da pesquisa científica. Entende-se que a prática profissional suporia a aplicação inteligente do conhecimento científico e técnico aos problemas enfrentados por um profissional para conseguir os resultados desejados.
  • 21.  Na perspectiva de Contreras, a relação que se estabelece entre a prática e o conhecimento é hierárquica e interdependente, posto que as habilidades práticas são necessárias para a realização de técnicas, que derivam da ciência aplicada, que se fundamenta na ciência básica.  A atuação necessita da elaboração prévia de conhecimentos que se produzem em outro contexto institucional. Essa separação entre a elaboração do conhecimento e a sua aplicação é igualmente hierárquica no seu sentido simbólico e social, já que representa distinto reconhecimento acadêmico e social entre as pessoas que produzem o conhecimento e as que o aplicam.
  • 22.  Os professores lidam com problemas complexos, que não possuem apenas uma explicação.  Na esfera educacional, os docentes devem entender as situações no contexto específico em que se apresentam e em suas singularidades, permitindo que a interpretação de cada uma delas e as possíveis respostas sejam alteradas conforme a necessidade.  Uma definição rígida de conhecimento profissional pode, inclusive, causar uma visão limitada das situações que enfrenta e dos procedimentos que deve adotar.
  • 23.  Segundo Contreras, os professores que entendem seu trabalho como exercício técnico tendem a resistir às análises que ultrapassam a maneira como o compreendem, o que, de certa forma, evidencia o conflito social entre os fins do ensino e as conseqüências sociais da dinâmica da sala de aula.
  • 24.  No que se refere à autonomia, ao poder de deliberação e ao juízo, cabe explicitar que os profissionais têm sua capacidade minimizada, na medida em que sua ação fica reduzida a um conjunto de regras e habilidades que devem ser seguidas.  Não faz parte de seu exercício profissional o questionamento permanente das pretensões do ensino, sendo que a sua profissionalidade é identificada na aplicação, com eficácia e eficiência, de métodos e atingimento de objetivos. Objetivos de ensino que não são sequer um elemento de análise, reflexão e escolha profissional, uma vez que são preestabelecidos pelas políticas educativas ou no pensamento dominante da comunidade
  • 25.  No campo profissional, conforme a prática fica estável e repetitiva, o conhecimento se torna mais tácito e espontâneo. Diante de situações diferentes, contudo, se mostra insuficiente, e o profissional necessita refletir.  Segundo Contreras, para Schön, o processo de reflexão na ação transforma o profissional em um pesquisador da prática. Nessas situações, ele não depende de teorias e técnicas preestabelecidas, mas constrói uma nova maneira de observar o problema de forma a atender suas peculiaridades e decidir quais soluções escolher.
  • 26.  Um outro aspecto de diferenciação entre o especialista técnico e o profissional reflexivo é que o primeiro excluía do racional a discussão dos fins, uma vez que os tratava como estados finais, enquanto que o segundo passa a discerni-los em sua  tradução no dia-a-dia.  A prática reflexiva está guiada por valores profissionais que cobram autêntico significado não como objetivos finais, mas como critérios normativos que estão presentes no próprio desempenho profissional.
  • 27.  Independente das restrições e ordens às quais estejam submetidos, nenhum professor poderá evitar agir de acordo com a sua própria concepção do que é o bem na  educação.  As ordens atuarão como pressões que se tem em conta na consideração das circunstâncias, porém não se pode esperar que os professores se transformem em meros aplicadores de decisões que eles mesmos não tomariam.  O desenvolvimento de valores educacionais não pode se realizar a partir das instituições ou sabedorias que surgem fora da própria prática dos docentes.
  • 28.  Tomando como referência as idéias de Henry Giroux, que a partir da década de 80 discute o papel dos educadores como intelectuais, Contreras analisa a terceira concepção sobre o professor: a que o vê como intelectual crítico. Em oposição às concepções puramente técnicas ou instrumentais, o autor defende o trabalho do docente como tarefa intelectual.  Os professores teriam como função uma prática intelectual crítica relacionada aos problemas e experiências da vida diária, em que devem não só ter uma compreensão das circunstâncias em que ocorre o ensino, mas também desenvolver com seus alunos a crítica e a transformação das práticas sociais que se constituem ao redor da escola.
  • 29.  Contreras considera que o reconhecimento das diferenças não pode significar indiferença perante elas; não podemos renunciar as aspirações que projetam nossas vidas para a igualdade.  Não se pode deixar de observar os valores que são a expressão da exclusão e marginalização ainda existentes; há ainda espaço para reivindicar a igualdade e a justiça, a liberdade e a solidariedade, sabendo-os abertos e problematizados, como representação de buscas.
  • 30.  Outro exercício imprescindível, proposto pelo autor, é que o professor instigue a discussão, nas reuniões pedagógicas e nos conselhos de escola, sobre o novo sentido político que orientará as suas ações, na sala de aula. Nesse percurso, o docente começará a refletir sobre o sentido de suas práticas e sobre a necessidade de se construir criticamente um novo trabalho intelectual a serviço da transformação social.  Este é o ponto de partida para a emancipação pessoal e coletiva da sociedade.
  • 31.  À medida que o autor vai desenvolvendo suas idéias, didaticamente retoma capítulos anteriores.  Por exemplo, ao encerrar o capítulo II, faz um breve resumo deste e do conteúdo abordado no capítulo I.  Depois, ao explicitar as competências profissionais e debate social, dialoga com o leitor, apontando o resumo do percurso já trilhado, na obra, sobre a autonomia de professores. Esse é um recurso interessante para manter vivo o raciocínio sobre o encadeamento do tema.
  • 32.  Na escola tradicional, a atividade intelectual e moral do professor e do aluno tende a permanecer heterônoma porque são pautadas em relações que separam os que pensam dos que executam, situação que não favorece condições de constituição da autonomia.  Uma escola que se proponha emancipadora tem de propiciar condições que permitam, ao professor e ao aluno, o exercício da tomada de decisões, possibilitando, assim, relações e práticas autônomas.
  • 33.  Nesse sentido, autonomia deve ser entendida como a capacidade do homem (aqui tomada tanto na sua dimensão individual quanto na sua dimensão social) de agir conscientemente por si e para si, procurando garantir suas necessidades e as dos outros, comprometido com seu bem-estar e com o bem-estar coletivo, numa relação de cooperação e reciprocidade, para além das relações de subordinação e submissão.
  • 34.  Na perspectiva de Contreras, conceber o trabalho dos professores como trabalho intelectual quer dizer, pois, desenvolver um conhecimento sobre o ensino que reconheça e questione sua natureza socialmente construída e o modo em que se relaciona com a ordem social, assim como analisar as possibilidades transformadoras implícitas no contexto social das aulas e do ensino.  Ainda para o autor, a tomada de consciência dos valores e significados ideológicos implícitos nas atuações docentes e nas instituições poderia orientar uma ação transformadora capaz de atenuar a injustiça na instituição escolar. O processo de reflexão crítica permitiria aos professores avançar num processo de transformação da prática pedagógica mediante sua própria transformação como intelectuais críticos.
  • 35.  Para Contreras,a profissão docente foi afetada pelo processo de proletarização. O trabalho dos professores vem sofrendo um processo de desqualificação.  Essa situação permite ocultar uma forma de controle do conteúdo puramente ideológico para a instauração de um processo de regulação, burocracia e tecnicidade.  O autor sinaliza que há um aumento do processo de regulação burocrática do ensino através de reformas educativas, que cada vez mais resultam em acúmulo de especificações sobre as tarefas docentes.  Os professores se ocupam mais com o que se espera deles do que com os problemas de autonomia e descentralização.
  • 36.  Segundo o autor, há a possibilidade de resistência e de resgate do significado e da direção do trabalho por parte dos professores.  A falta de controle sobre o próprio trabalho, que significa a separação entre concepção e execução, traduz-se no campo educativo numa desorientação ideológica e não na perda da qualidade pessoal para uma categoria profissional.
  • 37.  Contreras afirma que o ideal no processo de profissionalização do professor seria entender autonomia como qualidade educativa, não profissional, o que significa afirmar a necessidade de rever o conceito de autonomia à margem da aderência do profissionalismo e no âmbito das qualidades do trabalho dos professores, o que ele tem de educativo e, assim, o que teria nele de profissão.  A autonomia no contexto da prática educativa deve ser entendida, assim, como um processo de construção permanente, no qual devem ser conjugados, equilibrados e fazer sentido muitos elementos.