SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 56
Downloaden Sie, um offline zu lesen
LISTA DE GRAVURAS
FOTO 1 - FOTO DOFUNDADOR . 08
DESENHO 1 - GRAVURA DE UMA UNIDADE DO KUMQN.................... 54
GRAVURA l-ESTAGIO 7A-DE QUANTIDADE DE OBJETOS 60
GRAVURA 2 - EST AGIO 7A - DE QUANTIDADE DE BOLINHAS............. 61
GRAVURA 3 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 62
GRAVURA4-ESTAGI07A-TABULEIRO 1-10..................................... 63
GRAVURA 5 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 64
GRAVURA 6 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 10 65
GRAVURA 7 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 69
GRA VURA 8 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 70
GRAVURA 9 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 71
GRAVURA 10- ESTAGIO 6A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 72
GRAVURA 11- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO.............. 76
GRAVURA 12- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO......................... 77
GRAVURA 13-ESTAGIO 5A-TREINANDOO TRAÇADO 78
GRAVURA 14 - ESTAGIO 3A - SEQÜÊNCIA NUMÉRICA........................... 87
GRAVURA 15-ESTAGI03A-SEQÜÊNCIANUMÉRICA 88
EXERCÍCIOS 1- ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS.............. 111
EXERCÍCIOS 2 - ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS 112
EXERCÍCIOS 3- ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 117
EXERCÍCIOS 4- ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 118
EXERCÍCIOS 5- ESTAGIO H - PROBLEMAS..... 122
EXERCÍCIOS 6 - ESTAGIO H - PROBLEMAS 123
EXERCÍCIOS 7- ESTAGIO J - FATORAÇÃO 131
EXERCÍCIOS 8 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL. 135
vi
EXERCÍCIOS 9 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL............................... 136
EXERCÍCIOS 10- ESTAGIO O - FUNÇÕES CONTÍNUAS E
DESCONTÍNUAS................ 145
VI
RESUMO
A escolha em apresentar o "MÉTODO KUMON", justifica-se por perceber que
professores e outras pessoas do meio acadêmico fazem uma idéia errada a seu respeito,
desprezando sua contribuição em vários aspectos para a melhora do ensino da
matemática Através da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi
possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e
na aprendizagem como um todo. A descrição das informações relativas ao Método
Kumon, apresentadas neste trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a
proporcionar ao leitor uma visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua
caracterização original. Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa
bibliográfica apresentam a análise. do pensamento filosófico do Professor Toru
Kumon, das características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e
resultados da aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação em nível
cerebral no aluno. O capítulo I, apresenta a biografia do Professor Toru Kumon. No
capítulo II é feita a descrição da filosofia do método. No capítulo III, é apresentado um
relato sobre características do Método Kumon. O capítulo IV, discorre sobre o material
didático utilizado, como f6Í feita a distribuição dos 'conteúdos e a seleção dós mesmos.
No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo Professor
Dr Ryuta Kawashima sobre Neurociência aplicada, e sua relação com o Método
Kumon. As considerações finais, apresentam algumas análises sobre contribuições do
Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto educacional atual.
VIII
------
sUMÁRIO
AGRADECIMENTOS......... III
LISTA DE TABELAS....... lV
LISTA DE GRAVURAS.......................................... v
RESUMO......................................................................................................... Vll
INTRODUÇÃO................................................................................................. 01
CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR..................................... 03
CAPÍTULO II
FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON............................................................... 12
CAPÍTULO nr
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON................................................ 19
CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO.... 45
CAPÍTULO V
NEUROCIÊNCIA.... 146
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 154
REFERÊNCIAS......... 156
ANEXOS............................................................................................................. 157
ANEXO 1.................................................................................................. 158
IX
INTRODUÇÃO
A escolha do presente tema "MÉTODO KUMON: CONHECER E
ACREDITAR", justifica-se por perceber que professores e outras pessoas do meio
acadêmico têm uma idéia equivocada a respeito do método, difundindo-a inclusive,
tachando-o de mecanicista ou tecnicista, deixando entender que pouco contribui para o
aprendizado da matemática e quando do sucesso de seus alunos, afirmam que é
decorrente de uma mente treinada e não de uma mente que desenvolveu ampla
capacidade de raciocínio.
Pretende-se levar a comunidade acadêmica a um conhecimento em nível do
senso comum, mais elaborado sobre o Método Kumon, mostrando a sua eficiência no
processo de auto-aprendizagem da criança em matemática, bem como a importância
do cálculo mental básico, no desenvolvimento cerebral, por meio desta prática.
Na busca do entendimento do Método Kumon, a preocupação centrou-se na
observação de alunos de ga série que apresentavam dificuldades em cálculos básicos.
Constatou-se também que estes, devido a essa defasagem sentiam-se incapazes e o que
é pior apresentavam uma grande aversão à matemática, consequentemente baixa auto-
estima em relação à sua potencialidade.
Por meio da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi
possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e
na aprendizagem como um todo, o que justificou o porquê do seu sucesso em quase
todo o mundo.
A descrição das informações relativas ao Método Kumon, apresentadas neste
trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a proporcionar ao leitor uma
visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua caracterização original.
Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa bibliográfica
apresentam a análise do pensamento filosófico do Professor Toru Kumon, das
características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e resultados da
aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação a nível cerebral no aluno.
2
r
o referencial teórico está baseado em livros que trazem a teoria sobre o método,
escritos pelo Professor Toru Kumon, anais de encontros, boletins informativos,
material didático específico do método e consulta on-line da Home Page do Kumon,
aliada à experiência pessoal da pesquisadora, como professora orientadora do método.
O capítulo I, descreve a biografia do fundador do Método Kumon, Professor
Toru Kumon.
No II capítulo é feito um apanhado sobre a filosofia do método, ressaltando
pareceres interessantes sobre os vários aspectos da educação, no ponto de vista do seu
fundador: a influência dos pais no progresso da inteligência de seus filhos e fatores que
influenciam nesse desenvolvimento.
No capítulo llI, é feito um relato breve das oitenta e oito características do
Método Kumon que são princípios sobre os mais variados aspectos da educação para
alunos em qualquer faixa etária e incluindo alunos em condições especiais.
O capítulo IV, descreve o material didático utilizado, como foi feita a
distribuição dos conteúdos e a seleção dos mesmos. É importante destacar que neste
capítulo, pelo conteúdo que o mesmo apresenta, e por ser de habilidade puramente
técnica, tem um direcionamento específico para leitores afins à presente temática.
No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo
Professor Dr Ryuta Kawashima sobre Neorociência aplicada, e sua relação com o
Método Kumon.
Nas considerações finais, são apresentadas algumas análises sobre as reais
contribuições do Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto
educacional atual.
3
CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR
Para melhor entender o Métobdo Kumon, faz-se necessário conhecer aspectos
da vida de seu fundador, professor Toru Kumon.
Toru Kumon nasceu em 26 de março de 1914, em Otsu, na cidade de Kochi
(antiga vila de Otsu, distrito de Nagoaka), no Japão. Era o segundo filho do casal
Kumonosuke (pai) e Koyoshi (mãe).
Iniciou seus estudos em abril de 1920, na Escola Primária Shimoji, passou para
o Ginásio de Tosa em 1926, concluindo esta etapa em quatro anos.
Em 1930 ingressou no 20
grau no Colégio de Kochi, ( curso de ciências)
finalizando em 1933 e ingressando a seguir na Universidade Imperial de Osaka, no
curso de Matemática em sua primeira turma.
Começou a trabalhar em 1936, no Corpo Docente do Ginásio Kainan, da
província de Kochi. Porém, no ano seguinte (1937), foi chamado para a guerra, na qual
serviu seu país como professor da Marinha do corpo de Tsuchiura.
Ao retomar, desenvolveu sua carreira de professor em Osaka, fazendo parte do
corpo docente de colégios como Ottemon e Sakuramiya.
Em 1945, casou-se com Teiko Kumon e teve três filhos, dois meninos e uma
menina: Takeshi nasceu em 1946 (in memorian); Hiroshi nasceu em 1949 e sua filha
Mahoko em 1950, atualmente Mahoko Shinjo.
Trabalhava o dia todo e à noite ao retomar, Takeshi ( seu filho mais velho) já
havia feito suas lições e como era na época um menino cuja saúde inspirava certos
cuidados, lhe era recomendado que não estudasse a noite. Então, a tarefa de atender
seus estudos ficava a cargo de sua esposa Sra. Teiko.
Quando Takeshi, em 1954, ao cursar a 28. sériell o grau, apresentou uma nota
baixa em matemática, sua esposa ficou preocupada e queria que o professor fizesse
algo.
"Mas na ocasião, praticamente não dei importância ao fato" (KUMON, 1998,
p.13) por achar que uma nota ruim não significava problemas.
Julgava que o menino se recuperaria facilmente pois lia muitos livros, tinha boa
capacidade de compreensão e pensava, na época, não ser necessário os pais ensinarem
seus filhos em nenhuma disciplina, quando estes estivessem no "primário".
Porém, as cobranças de sua esposa continuavam e para tranqüilizá-Ia, resolveu
folhear o livro de matemática de Takeshi e percebeu que embora as questões de
cálculo e equações fossem boas, não havia uma distribuição sistemática dos conteúdos.
Não se conformou com aquela bibliografia e foi comprar várias outras
percebendo que também eram assim e não causavam interesse algum no aluno. Daí,
surgiu-lhe a idéia de elaborar seus próprios exercícios em folhas de papel As
preenchidas na frente e no verso do mesmo tamanho do material didático atual,
tomando o cuidado de não colocar questões que o Takeshi já dominava ou as difíceis
demais, que pudessem fazê-lo desanimar. Procurou também, tomar este material
atrativo, interessante e que através do próprio esforço o Takeshi fosse resolvendo
exercícios e descobrindo passos para realizar outros mais complexos.
Também teve a preocupação de adiantá-lo para que rapidamente atingisse
conteúdos referentes ao 2° grau, por achar esta parte da matemática a mais importante
e consequentemente se estivesse bem preparado, não sofreria o drama dos vestibulares;
lamentava o sofrimento dos alunos dos cursinhos do 3°./2°grau.
Sua opinião era que durante todo o trajeto escolar fosse um preparo realmente. e
não um apelo de última hora. (KUMON, 1998,p.14)
Mas para a resolução desses exercícios, achou necessário estabelecer metas, a
serem atingidas, fazendo-as em número de 3.
1a.) limitou o tempo de estudos diário em 30 minutos marcados e conferidos
pela mãe.
2
a
.) fez com que resolvesse questões dadas em vestibulares, ao invés de
objetivar apenas a melhora no 1°. grau.
3a
.) Queria que chegasse nas equações o mas rápido possível.
5
Então, as metas objetivos e distribuição dos exercícios eram completamente
diferentes da escola, justamente para que não perdesse o interesse pelos estudos.
Corrigia-os toda noite e deixava outros para o dia seguinte. Quando acertava,
dava-lhe a nota I00, e os exercícios eram ticados ( '" ) e não apresentava a resolução
correta mas fazia o próprio Takeshi identificar seu erro e corrigi-Ias. Nos assuntos
novos, sempre deixava um modelo resolvido e os outros estabelecia uma graduação na
dificuldade. E a meta de fazê-Io resolver equações foi atingida sem problemas, achou
que seria possível fazê-lo chegar à resolução de exercícios com derivadas e integrais
antes de chegar ao 20
grau.(KUMON,1998,p.15)
Este trabalho resultou em uma enorme agilidade mental e concentração de
Takeshi a ponto de ser percebido por seus professores e colegas.
Passado algum tempo, conhecidos e pais de alunos, procuraram o professor para
conversar e pedir conselhos sobre seus filhos, que não apresentavam bom desempenho
no 10
grau; ele os escutava e discutia detalhadamente a situação de cada criança,
depois deixava que copiassem as folhas de exercícios feitas para o Takeshi. Sem
exceção todas as crianças apresentaram ótimos resultados, em curto espaço de
tempo.(KUMON,1998,p.16)
Percebeu o Takeshi mais confiante e alegre, dominando seus estudos logo depois
acontecendo o mesmo com as crianças que fizeram uso do mesmo material e
metodologia, fê-lo pensar que não poderia guardar ou limitar seu uso, ao contrário
devia compartilhá-Ios com o maior número possível de crianças (KUMON, 1998,p.17)
Ao consultar a senhora Teiko, da possibilidade de orientar outras crianças, esta
prontamente concordou, surge então a primeira Unidade. do Método, na sala de sua
casa. Como o sucesso se repetiu em 1956 é fundado o Método Kumon sua primeira
Unidade na cidade de Morigruchi (Osaka), e a Sra. Teiko como 13
. orientadora.
A expansão foi tão grande que uma Unidade apenas não comportava a procura,
tendo a necessidade de mais Unidades e o primeiro escritório no prédio de Daito,
Higobashi (Osaka) dando início ao Kumon Instituto de Educação.
6
Em 1968, o professor percebeu a expansão do Método e aposentou-se do
colégio de Higashi de Osaka, após 33 anos de intenso trabalho para se dedicar ao que
havia criado.
A estruturação do Método foi de tal forma que em 1974 o Kumon já estava
exportando sua idéia. A primeira nação a receber o Método foi os Estados Unidos, em
Nova Iorque.
Quanto mais fazia sucesso o Método com sua expansão, mars escritórios
surgiram e pesquisas pedagógicas para aperfeiçoamento.
Fazia-se necessário que o professor escrevesse sobre sua criação então surgiu
"Os segredos do Método Kumon", seu primeiro livro diante de uma série deles, o qual
tornou-se um Best Seller como mais de 1.000.000 de livros vendidos apenas no Japão,
sem contar sua venda no restante do mundo.
Em 1975, o professor inaugura o "Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas".
Nesta época o número de alunos passava dos 100.000 e em seu país de origem, o
método estava realmente difundido. Para acompanhar toda esta evolução, surgiu o
primeiro escritório fora do Japão, em Taipei, Taiwan.
Em 1978, ao completar 20 anos do Método Kumon, Takeshi assume a
presidência.
O professor Kumon, ciente das responsabilidades assumidas pelo Instituto nos
diversos países presentes, bem como da necessidade de um trabalho sincronizado,
realiza o 1°. Encontro de Professores (Orientadores) do Kumon.
Hoje devido à expansão nos 5 continentes do Instituto, os encontros acontecem
regionalizados; a exemplo da América do Sul, onde o Brasil anualmente cedia os
encontros Sul-Américano de Professores do Método, envolvendo todos os países onde
o Kumon se faz presente na América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai).
A capacidade de criação e a visão ampliada do professor Kumon não parou por
aí. Em 1980, publica o livro "Curso de Matemática Kumon", e percebe a necessidade
de cursos de língua pátria, o primeiro foi o de Inglês. Logo a seguir em 1981, acontece
o curso de língua pátria (Japonês).
7
Surge, em 1982, a Pré-Escola do Kumon, (Nobiteyuku Yochien), cidade
Takatsuki, Osaka, e no mesmo ano, a unificação dos Instituto de Matemática de Osaka
com o Instituto de Matemática de Tóquio, passando a se chamar de "Kumon Instituto
de Matemática", que em 1983 recebe um nome vigente até os nossos dias "Kumon,
Instituto de Educação".
A visão da necessidade de estudar as mais diversas línguas através do Método,
levou ao lançamento, em 1984, do curso Kumon de Japonês para estrangeiros e em
1986 no Japão os cursos de Francês e Alemão.
Havia porém, devido a grande demanda de material a necessidade de uma
Editora, sendo assim chamada Editora Kumon Sociedade Anônima.
O Método Kumon, devido à sua eficácia, foi requisitado em Birminghan, no
Estado do Alabama, Estados Unidos, na escola Summinton que passou a partir de
1989 a utilizar-se do Método Kumon em suas aulas.
O professor Kumon visitou esta escola no mês de maio; e também participou da
Abertura do Colégio Kumon em 1990 em Heysin, Suíça.
Ao completar seu 77°. aniversário em julho de 1991 em sua homenagem é
criada a Fundação Tom Kumon., e recebe a notícia de que o número de alunos do
primário e pré do Kumon aprovados no Exame de Proficiência em Inglês, passara de
10 mil, contente com esta notícia reafirma sua intenção de formar pessoas que
enfrentam desafios, dizendo "Espero que mais e mais crianças se tornem autodidatas
através do Kumon . Assim o estudo deixará de ser um peso para se tornar uma espécie
de hobby em que a criança avança sozinha". (KUMON,1995, p.53)
Em 1993 inaugura o Ginásio da Escola Internacional do Kumon.
8
FOTO 1 - FOTO DO FUNDADOR
"Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1.000 milhas de uma vez,
mas são raros os treinadores capazes de [azê-los correr tanto. "
9
Ao completar 80 anos, o balanço do número de alunos que passaram pelo
Kumon do Japão era de 7.000.000 e o número de alunos fazendo o Kumon na época
no Japão era de 1.680.000 (número recorde).
Em agosto de 1994, o professor retoma ao Brasil pela última vez, também
sendo a sua última viagem ao exterior. Comentando sobre os alunos brasileiros após
observação "Creio que o nível educacional no Brasil será o primeiro do mundo daqui a
20 anos".(KUMON,1998,p.9)
Segundo sua filha Mahoko Shinjo ( Kumon Instituto de Educação, Homenagem
Póstuma, 1997,p.17) seu pai nutria grandes expectativas com relação ao Brasil, tanto
que foi uma grande alegria para o professor a inauguração do prédio (sede própria em
São Paulo),"Tenho certeza de que o dia que tirou a foto em que está com um sorriso
resplandecente, rodeado pelos orientadores e funcionários brasileiros, que lutaram
tanto até hoje, ou aquela que aparece meio sem jeito ao lado do próprio busto em
bronze, foi um dos dias mais felizes de sua vida".
Para alegria do professor Kumon, o número de alunos fora do Japão em 1995
passara de 500 miL Mas já estava doente desde dezembro de 1994 e em 25 de julho de
1995 faleceu.
São também importantes as palavras de seu filho Hiroshi Kumon quando da
abertura do IX Congresso Sul- Americano do Método Kumon, em 1997: "O Kumon
Instituto de Educação não é uma empresa que primeiro foi fundada para depois
"Vender"o Método Kumon como um produto dessa empresa. Antes de ser fundada a
Empresa Kumon Instituto de Educação, havia o professor Toru Kurnon, com uma
larga experiência na orientação, por meio do Método Kumon. (Anais do IX Encontro
Sul-Americano de Professores, 1997,p.9).
Segundo sua esposa e companheira por 50 anos (Kumon Instituto de Educação
America Latina, Homenagem Póstuma, 1997, p.15): "Meu marido possuía um grande
sonho em prol de todas as crianças do mundo, e toda a sua existência esteve voltada
para a concretização de seu enorme objetivo. Com certeza, sua vida foi um reflexo de
sua visão humanística do mundo".
10
"Foi um educador admirável, incansável no aperfeiçoamento dos pontos
problemáticos".
Deixou também 24 obras, cujos títulos vem a seguir.
KUMON, Tom. O Kumon de Matemática. Editora: Fujin Seikatsu, abril, 1976.
KUMON, Tom. A Revolução do Kumon de Matemática. Editora:Kodansha,
agosto, 1977.
Tom Kumon. Melhorando o Desempenho em Matemática. Editora: Goma Shobo,
julho, 1978
KUMON, Tom. A Culpa não é da Criança Co-autoria com Hiroko Kuramoto.
Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas janeiro, 1979.
KUMON, Tom. Revolução na Educação em Casa. Co-autoria com Dailbuka et alii.
Editora: Kodansha,maio, 1979.
KUMON, Tom. Curso de Matemática com Amor. Editora: Gakushu Kenkyusha,
junho,1979.
KUMON, Tom. Proposta do Curso de Língua Pátria. Editora: Kumon
Novembro,1985.
KUMON, Tom. Método que Desenvolve a Capacidade de Estudar. Editora: Goma
Shobo outubro, 1979.
KUMON, Tom. O Kumon Revoluciona a Educação Pré-Escolar. Editora:
Kodansha, abril,1986
KUMON, Tom. Curso de Matemática do Kumon. Editora: Kumon, março, 1980
KUMON, Tom. Desenvolvendo as Crianças. Editora: PHP Kenkyujo,
setembro,1986.
KUMON, Tom. Matemática a Partir dos Dois Anos editora: Gakushu Kenkyusha,
março de 1980
KUMON, Tom. A Canção Desenvolve o Intelecto das Crianças. Co-autoria com
Hiroko Odabayashi. Editora: Kumon agosto, 1988
KUMON, Tom. Assim se Desenvolveram os Excelentes Alunos. Editora: Kumon
Centro de Pesquisas Matemáticas, julho, 1980
11
KUMON, Toru. Os Segredos do Kumon de Matemática (Reedição)Editora: Kumon,
abril, 1989
KUMON, Toru. Alunos que se Desenvolveram, Mães que os Desenvolveram. Co-
autoria com Akiyuki Shikatani. Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas,
agosto, 1980
KUMON, Toru. Registrando o Crescimento da Criança. Co-autoria com Noriko
Kawai e Mieko Komori. Editora: Kumon julho, 1989.
KUMON, Toru. Introdução ao Método Kumon. Editora: Kumon, outubro de 1983.
KUMON, Toru. Vamos Tentar! Editora: Kumon, maio, 1991.
KUMON, Toru. Estudantes do Primário Também Podem Ler Textos em Inglês.
KUMON, Toru. Segredos do Curso de Inglês do Kumon. Editora: Kumon,
setembro, 1984
KUMON, Toru. Crianças de Dois Anos Podem Ler Livros. Editora: Kodansha,
outubro, 1991
KUMON, Toru. Os Segredos de Kumon de Matemática (Nova versão)Co-autoria
com Kiyomi Iwatani Editora: Kumon Julho, 1993
KUMON, Toru. A Culpa Não é da Criança. Editora: Kumon, Novembro,1994
12
CAPÍTULO 11
FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON
"Descobrir o potencial com o qual cada indivíduo é dotado e, com a expansão
deste dom ao máximo limite, desenvolver pessoas responsáveis e mentalmente sãs,
contribuindo, assim, para a sociedade". Toru Kumon
Antes de tudo, o professor Kumon era um apaixonado pelo ser humano e pela
crença no desenvolvimento do seu potencial. Preocupava-se muito e sentia que estava
na educação a base de um mundo melhor. Era categórico ao afirmar" A criança não se
motiva espontaneamente".(KUMON, 1998, p.99), justificando que o interesse da
criança não nasce do nada e que qualquer criança pode apresentar resultados
surpreendentes se o meio ambiente oportunizar, se o material for adequado e de boa
qualidade e o orientador (professor) amar o que faz e tiver capacidade para tal.
Não delegava apenas à escola o desenvolvimento intelectual do ser humano, ao
contrário, afirmava "Os primeiros educadores são os pais" e que estes devem olhar a
educação de seus filhos como uma tarefa de muita perseverança, e de forma muito
ampla (KUMON, 1998, p.26). Também não atribuía apenas às mães tal tarefa, mas
claramente enfatizava a importância da figura paterna.
Muito se referiu ao ambiente gerador, quanto mais sereno e alegre, fazendo da
cnança um ser capaz de ser amado, respeitado, apreciado, melhor será seu
desempenho intelectual.
Na fase pré natal e na primeira fase da infância, os pais podem começar a
desenvolver o intelecto de seus filhos, sem estar forçando ou prejudicando a criança, o
primeiro estímulo pode ser feito através da mãe na gestação ouvindo música clássica
(5° sinfonia de Betowen) e cantando canções de ninar, continuar após o nascimento e à
medida de seu crescimento, aumentar gradativamente o número de canções,
conseqüentemente haverá o aumento do número de palavras e o entendimento do seu
sentido, a melhora do vocabulário, e o conhecimento de vários ritmos.
13
Da mesma forma que as canções, os livros infantis são extremamente
importantes, a princípio lidos por seus pais, trazendo além dos benefícios já citados, a
capacidade de ler precocemente, beneficiando a criança em sua concentração e força
de vontade. Cabe citar o caso da menina Shoko Kanagawa que aos 3 anos e 10 meses
já estudava no Método Kumon equações, foi estimulada por seus pais desde o berço,
aos dois anos e meio já cantava mais de 200 canções.(KUMON, 1995, p.18).
Ao se referir à televisão , era contrário à exposição da criança, ainda mais por
períodos muito longos, dizia ser esta uma péssima babá, ressaltando "Não deixe a
televisão ser a babá de seu filho". "Deixem que os livros tomem conta das crianças"
(KUMON, 1995,p.28).
Sugeriu outras alternativas educativas, como o uso de jogos tipo quebra-cabeça,
iniciando com o de duas peças (aos seis meses) ,podendo chegar a jogos com mais de
300 peças ainda na fase pré-escolar; bem ajustados à capacidade da criança, ajudam
no desenvolvimento das capacidades de memorização e inferência, relacionadas ao
pensamento matemático, bem como na discriminação de formas e figuras .
Afirmava que filhos de mães perspicazes e comunicativas, fazem até de um~ ,
passeio informal uma fonte de aprendizado, através das respostas às dúvidas e
observações da criança, conferindo-lhe um aumento de conhecimentos e vocabulário.
(Há relatos científicos, que estes fatores, simples e naturais estariam possibilitando nas
células cerebrais as sinapses'}. (KUMON,1995, p.28)
Outra colocação importante à respeito da colaboração dos pais na educação de
seus filhos é saber avaliá-Ios. Por muitas vezes os pais não percebem ou imaginam as
diferenças individuais de seus filhos. Isto acaba prejudicando as crianças, tanto as de
grande capacidade, pois se satisfazem em vê-Ias niveladas aos outros alunos da mesma
série escolar com bom desempenho, e as com dificuldades que são pressionadas a
chegarem no nível dos colegas, mesmo que os conteúdos estejam acima de sua
capacidade, o que é grave pois pode ocasionar desinteresse pelos estudos e sentimento
de inferioridade e incapacidade.
I Sinapses- Região de contato entre dois neurônios.
14
Então se a criança não consegue adquirir maior capacidade, sua visão era a de
que não lhe foi proporcionado o meio e o método adequados.
Julgava existir nos tempos atuais, um excesso de informações sobre educação,
muitas vezes conflitantes, agravando mais o discemimento dos pais quanto ao
procedimento com seus filhos, seu conselho era simples: "Os pais não devem ser
resignados ou pretensiosos, devem controlar suas ansiedades". (KUMON,1998,p.95).
Na cultura japonesa está mais presente a idéia de que o estudo é um bem maior,
que estudar é bom e pode causar prazer, e que construir conhecimento é um processo
contínuo diário, e não de última hora às vésperas das provas .
Outro aspecto importante para o professor Kumon, na educação, é o elogio,
enfatizava é preciso encontrar pontos concretos para elogiar, porém o elogio pelo
elogio, não tem sentido algum, pode até ser negativo, mas no ponto ideal traz uma
visão sensata e carinhosa, ajudando no resgate de sua autoconfiança.
"Para elogiar, é essencial ter sensibilidade", muitas vezes não parece existir
motivos para o elogio, exemplificou que determinado aluno seu , da escola
tradicional:, ao tirar o terceiro zero consecutivo em três provas, o fez pensar em como
motivá-Io para ter sucesso, então, ao prestar atenção nas suas respostas percebeu as
diferenças: a primeira prova estava praticamente em branco, a segunda mostrava certo
progresso, porém a terceira apresentava tentativas concretas de resolução de algumas
questões; à partir daí, pôde elogiá-Io, estimulando-o a progredir, até que este aluno
obteve o acerto em questões futuras.(KUMON, I995,p.24)
Mas sua preocupação quanto a alunos com este tipo de desenvolvimento era
ajustar à sua capacidade o material de estudos, não deixando-o no desânimo por não
saber, mas a partir de um ponto fácil que dominasse, mostrar-lhe que era possível um
novo caminho para se desenvolver, proporcionando-lhe um resgate.
Este seu pensamento tomou-se realidade através do seu método; expressos pelas
88 características mencionadas no capítulo IH.
Estabeleceu laços estreitos entre a formação intelectual na formação do caráter,
a importância de uma educação precoce para minimizar as diferenças individuais e
formação de uma boa índole.
15
Ilustrou seu pensamento (KUMON,1995, p.35) contando a história do
dramaturgo japonês, Ihara Saikaku, sobre a inveja:
"TORNARINO lEGA BINBONANOWA KAMANO AJI" (O fato de meu
vizinho ser pobre me traz satisfação).
Achava que as crianças ao fazerem o Método Kumon, na medida de seu
desenvolvimento intelectual, tornar-se-iam pessoas mais bondosas, gentis e de
capacidade ampliada.
Casos concretos comprovam suas afirmações, citados a seguir:
Num reformatório da Província de Aichi (Japão) a maioria dos internos com
idade entre 14 e 16 anos, iniciaram seus estudos no Método Kumon no estágio 2 A )de
matemática (adição e subtração de 1° série/I" grau). A evolução foi ótima e 10 meses
depois já estavam no estágio I (refere-se a conteúdos da 8° série do 1° grau),
simultaneamente a este rápido avanço nos estudos, verificou-se uma mudança de
postura: houve uma diminuição notável nas infrações e situações de violência,
passaram a se dedicar em atividades culturais e a acreditar em si mesmos, a lutar para
atingir os seus objetivos.
Outra experiência aconteceu em Shinyou , uma escola de 1° grau Chinesa, ao
freqüentarem o método Kumon num período de 8 meses, 38 dos 40 alunos
ultrapassaram a sua série escolar em apenas seis meses, além dos beneficios quanto
aos conteúdos matemáticos aprendidos, o diretor percebeu uma mudança de postura
em relação à assimilação do hábito de estudar.
Para o professor Kumon, a importância na formação do hábito de estudar, está
em tomar o aluno autodidata, independente, capaz de resolver seus problemas sozinho;
a isto chamou reserva de capacidade (KUMON, 1995, p.36).
Na sua opinião, a solidariedade resulta da autoconfiança e da reserva de
capacidade (KUMON , 1995, p.38) ao relatar as palavras da mãe de Koji-Shimada (aos
5 anos que já resolvia equações , na 2°/1°grau cursou 9 meses de Kumon Inglês,
concluindo o estágio P que refere-se a conteúdos do 2° grau) , sobre o que mais lhe
impressionou com o sucesso do menino no Kumon, foi a sua capacidade de resolver
seus próprios problemas.e a autonomia nos estudos.. Estava certa de que estes
16
requisitos são essenciais à formação de seu caráter. A este respeito o professor achou
propícia a afirmação de Thornas Morus (escritor durante os séculos XV e XVI, que
viveu na Inglaterra) numa de suas obras UTOPIA, onde retrata o estado ideal,
questiona a moral, ressalta o mundo onde todos seriam felizes, destacando: "Se puder
levar uma vida alegre e feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este
também possa sentir-se feliz" .(KUMON, 1995,p.38)
O professor Kumon desejava uma educação intelectual contínua e aprimorada
não só para as crianças de sua nação (Japão), mas para todas as crianças do mundo.
Daí sua grande satisfação ao levar seu método a um novo país.
Conceituava seu método como "Método mais gentil", certamente por conseguir
tantos progressos na educação e formação do ser humano sem causar-lhe traumas.
Quanto ao futuro e ao passado da humanidade, afirmou: "No século XXI,
provavelmente as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não intelectual do
século XX".(KUMON,1995, p.39)
Recebeu críticas de educadores sobre a criatividade, visto que alguns
afirmavam que para educar o importante é desenvolver primeiro a criatividade, e com
firmeza deu sua opinião a respeito: O essencial na educação é antes de tudo
desenvolver a capacidade de estudos, de forma gradativa e a partir daí colher frutos,
como o desenvolvimento da perseverança, concentração, independência, autonomia;
só depois faria sentido falar em criatividade e desde que trabalhada num programa
inserido num método concreto e não tipo EDUCAÇAO UNKIND (do inglês:
desatenciosa); criatividade é algo abstrato e os defensores de tal afirmação, sequer
sabem como fazer para desenvolvê-Ia, tomando-se uma palavra sem consistência.
"(KUMON, 1995, pAO)
Um dos pontos básicos do seu método é fazer com que todo aluno possa com
freqüência ter pequenas experiências de sucesso; isto se dá cada vez que este tirar a
nota 100, que com o seu suceder permitirá a formação de pessoas confiantes, não
ansiosas e fortes.
Para ele, desenvolver a autoconfiança e a reserva de capacidade precisam da
continuidade de experiências bem sucedidas.
17
o desejo real do professor Kumon de formar pessoas que enfrentam desafios
está expresso nestas palavras:
Espero que mais e mais crianças se tornem autodidatas através do Kurnon. Assim, o estudo
deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma espécie de hobby em que a
criança avança sozinha. Com experiência e sabendo estudar, ela terá condições de ler livros e
fazer pesqui sas. Daí para frente, pode desbravar o seu infindável potencial da forma que
quiser. Faço votos que isto aconteça. (KUMON, 1995, p.53)
Outra preocupação do Professor Kumon era com o vestibular, sabia que esta era
uma situação que todas as pessoas devem passar para entrar no 3° grau, mas não
concordava com o inferno causado por noites sem dormir, cursinhos preparatórios e
estudo intensivo.
Para ele (KUMON, 1995,p.42) a fase do 2° grau é a época da vida do jovem
onde desperta para ampliar sua formação e o espírito humanitário, precisa também
divertir-se, levar uma vida com sentido, adquirir novos conhecimentos e experiências;
ou então, ao queimar esta etapa passará a fazê-lo na faculdade ou se alienará.
O depoimento de alunos do método Kumon ,nas revistas "Capable"e "Kumon
Graphics" que cursaram desde pe9uenos, e ainda no 1° grau atingiram o nível do 2°
grau e ingressaram em Universidades famosas: "fiz o segundo grau tranqüilamente,
sem me preocupar com o vestibular, e fui aprovado", sensibilizou o professor pois
passou a achar que seu método ajuda a transformar o inferno dos vestibulares em
paraíso.
"Quando a Matemática for o seu forte , o aluno terá melhor desempenho
também nas outras disciplinas. " (KUMON, 1995,p.48).
Observou que alunos que passaram a ir bem em matemática, melhoraram
também seu desempenho em outras disciplinas, justificando o que sempre disse: "se os
cálculos do aluno forem muito bons, adquirirá autoconfiança e reserva de capacidade,
aSSIm passará a dedicar-se também em outras disciplinas obtendo bom
aproveitamento"(KUMON, 1995,p.48)
Concluiu, se uma criança não está indo bem nos estudos, a culpa não é dela, é
da orientação ou do material didático. Se ela não está bem na escola, é a escola que
deve mudar seu método.
19
CAPÍTULom
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON
DIRETRIZES DO KUMON (PIO, 1997, p.4)
1. O KUMON, por meio de ensino individualizado do Método Kumon, busca o
potencial em cada criança e procura desenvolver esta capacidade ao máximo.
2. O KUMON, reconhecendo que divulgar amplamente este método de ensino traz
a maior contribuição à sociedade, procura oferecer para a maior quantidade
possível de crianças a oportunidade de estudar pelo Método Kumon.
3. O KUMON, sempre avaliando e refletindo a eficácia da orientação procura
produzir o efeito educacional ainda mais alto por meio do empenho na pesquisa
e desenvolvimento dos materiais didáticos e das técnicas de orientação mais
ideais.
4. O KUMON, tentando desenvolver capacidades mais amplas por meio da
aplicação dos princípios deste método de ensino em outras áreas, procura
contribuir para a sociedade no futuro.
5. O KUMON, com seus orientadores e funcionários, unidos, sempre tentando
melhorar sua qualidade, procura desenvolver este método de ensino de forma
ilimitada. (PIO, 1997,p.4)
Hiroshi Kumon, segundo filho do professor Kumon, Diretor Presidente do
Instituto Kumon de Educação, quando participou do Congresso Sul Americano no Ano
de 1997, que aconteceu em Mangaratiba, Rio de Janeiro, ressaltou:(Anais do IX
Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, 1997,p.l0).
O professor Kumon não fez segredo dos meios usados pelo Método Kumon,
para alcançar seus objetivos, ao contrário era favorável que o maior número possível
de pessoas compreendessem o trabalho, colaborando com ele, inclusive com críticas.
Suas características foram escritas e revisadas pelo próprio professor Toru
Kumon.
20
São em número de 88, e referem-se a vários aspectos do Método, destacados a
seguir:
PONTOS BÁSICOS
1 - Educar no ponto ideal é o fator mais importante da educação.
Atribuir o conteúdo adequado à capacidade da cnança no processo de
aprendizado; muitas vezes a criança perde a motivação pelos estudos por serem
aplicados a ele conteúdos além de sua capacidade de compreensão.
Caso contrário avançara com satisfação, até mesmo além da sua série escolar.
Nesta característica, estabelece um paralelo entre o método e a escola
tradicional, onde o grupo é heterogêneo, as aulas expositivas, sem preocupar-se com o
ritmo de cada um.
2 - Os Pré-Escolares gostam de aprender.
E podem chegar a conteúdos da 2a
. fase do 1°. grau, mesmo antes de
ingressarem na 1a. série do 1°. grau.
3 - Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais também se
desenvolvem.(PNEE)
Qualquer pessoa pode se desenvolver pelo método, e os PNEE não são
exceção.
Alguns alunos PNEE excluídos da escola tradicional por não acompanharem,
conseguiram atingir conteúdos das séries equivalentes à sua idade, de acordo com sua
capacidade nas disciplinas de Matemática, Língua Pátria e Inglês.
4 - Método Individualizado de ensino e Sistema Tradicional das aulas.
O registro de casos de sucesso como de fracasso, ao contrário do sistema
tradicional, possibilita uma imediata intervenção e orientação especial.
21
5 - A culpa não é da criança.
Muitas vezes, o fracasso pode gerar culpa na criança ou nos pais, no método é
feita uma revisão para um aprimoramento na orientação desta criança.
6 - Capacidade de Orientação.
Esta capacidade está ligada ao orientador da criança no Método. Sua habilidade
em detectar o "ponto ideal" de cada um trará o sucesso.
7 - Estudo no Ponto Ideal.
É detectar o ponto ideal de entendimento de cada um, o ponto ideal de execução
de tarefas, o ponto ideal para o desenvolvimento da postura de estudo. Se a criança
estiver estudando conteúdos adequados à sua capacidade avançará dois a três anos
além de sua série escolar.
8 - Não se limitar à seriação escolar
Na opinião do professor Kumon, não pode ser considerado um bom orientador
aquele que se contenta em ensinar ao aluno apenas os conteúdos da sua série escolar
atual, e não podem ser considerados bons pais aqueles que se contentam com tal
resultado.
Ao aluno que tem capacidade, deve-se ensinar conteúdos de duas, três, até
mesmo quatro séries acima da sua.
Assim como aos alunos com dificuldades em sua série escolar, fazê-lo voltar
três ou quatro séries abaixo da sua, isto lhes proporcionaria reserva de capacidade para
alcançar a sua série escolar e até mesmo ultrapassá-Ia.
9 - Ultrapassar e avançar além de série escolar.
Da forma como o material didático está organizado, esta característica permite a
"todos" os alunos estudarem além da sua série escolar, proporcionando meios e
experiências para que estudem sozinhos.
22
10 - Caminhos estratégicos para ultrapassar e avançar além da série escolar.
No Método Kumon, são enfatizados a habilidade de cálculo em Matemática, a
leitura e compreensão de textos em Língua Estrangeira e a leitura de livros em Língua
Pátria, projetando o aluno estrategicamente para avançar duas, três ou quatro séries.
Se houver o avanço de suas séries escolares, o aluno sentirá maior facilidade
nos estudos da série atual, no caso de avançar três ou quatro séries, estará apto a
estudar conteúdos de até dois anos além da sua série escolar.
11 - O Material Didático do Método Kumon
Em todos os países espalhados pelos 5 continentes onde o Kumon se faz
presente os principais materiais são o de Matemática, Língua Pátria e Língua
Estrangeira.
No Brasil, utilizam-se os estágios:
Matemática I 7A, 6 A , 5A ,4 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O
LÍngua Pátria 14 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I
Os estágios em Matemática e Língua Pátria correspondem à matéria da 1a. fase
do 1°. grau, os estágios de G a I correspondem à segunda fase do 1°. grau e do estágio
J em diante, materiais correspondentes ao 2°. grau e ao nível universitário (conteúdos
elementares ).
12 - A determinação do Ponto de Partida
É determinado através do Teste Diagnóstico.
13 - Critérios para decidir sobre as repetições.
O bom ou mau andamento do aluno é determinado com base no tempo
padrão(TPRi, que é medido de X a Y minutos.
2 Tempo padrão de resolução (TPR): tempo que o aluno leva para resolver seu material.
23
Se o tempo padrão for menor que X minutos, o aluno pode prosseguir sem
repetições, se ultrapassar Y minutos, será necessário repetições a partir do ponto mais
fácil de entendimento.
Ao determinar as repetições com base T.P.R (tempo padrão de resolução), é
correta em 90%. Os 10% restantes variam segundo a personalidade, os estudos
acumulados ou sua inteligência.
14 - Anterior à Criatividade
O método Kumon não despreza a importância da criatividade.
Primeiro desenvolve a capacidade de estudos, executar tarefas, de perseverança
e concentração. Resultando autonomia e conseqüentemente desenvolverá a
criatividade.
15 - Ensino individualizado para muitos alunos
Nas unidades do Método podem haver vários alunos estudando ao mesmo
tempo, com orientação individualizada.
Buscando o potencial de cada um.
16 - O quão é infindável o Potencial do aluno e o Estudo no seu Ponto Ideal.
O método tenta descobrir quando infindável é o potencial de cada aluno, e seu
objetivo é chegar à excelência; aperfeiçoando seus conceitos sobre o "ponto ideal".
17 - A verdadeira extensão do Potencial do Aluno
Observando-se estatisticamente o progresso dos alunos ao longo dos anos de
março de 1981 a 1995, no Japão, e comparando-os a dado anteriores, o desempenho
dos alunos Kumon vem melhorando sensivelmente, o que comprova também uma
melhora na orientação.
18 - Recorde na Maratona Mundial Versus recorde do Aluno Pré-Escolar mais
novo resolvendo Equações.
24
°professor, nesta característica, refere-se à importância que se dá aos esportes
em contra partida "à matemática".
"As pessoas interessam-se 100 vezes mais pelo recorde do corredor da
Maratona Mundial, do que pela idade do pré-escolar mais novo que resolve equações"
(PIO, 1997, p.188) mesmo que o número de pré-escolares aptos a resolver equações
passe de 10.000.
19 - Um excelente aluno pré-escolar
A missão do Método é fazer com que crianças se tornem estudantes excelentes.
20 - Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1000 milhas de uma vez, mas
são raros os treinadores capazes de fazer com que corram tanto.
A orientação adequada é fundamental para que um aluno passe a brilhar.
Em 1977, 19 anos após a fundação do Método (1958), registrou-se os primeiros
casos de pré-escolares que resolveram equações, em março de 1995 esse número
passou a 1050.
Na época, comentava-se que equações só poderiam ser resolvidas por alunos na
2a
. ou 4a
. séries do 1°. grau.
A orientadora Minato (PIO, 1997, p.188) afirmou que um pré-escolar canhoto,
poderá tomar-se um destro, com facilidade, basta fazê-lo para preencher o tabuleiro
imantado (tabela com imã contendo valores de I a 30 ou de 1 ao 100), em 2 minutos.
21 - A relação entre ambiente e o Potencial Inato.
° aprimoramento das orientadoras é considerado fundamental. Existem
diferenças no desenvolvimento dos alunos geradas pela capacidade de orientação. Este
aperfeiçoamento será mais efetivo se além dos treinamentos necessários, os
orientadores se dispuserem a orientar pré-escolares de apenas dois anos.
Perceberão que estes alunos podem chegar a níveis incríveis de aprendizado,
sem estar forçando-o, e quanto melhor a orientação melhor sua evolução
25
22) Aprendendo através do aluno
Para trabalhar com o Método, o orientador que conhece apenas o Sistema
Tradicional de Aulas, dificilmente poderá aperfeiçoar sua orientação. No Kumon
precisa ir além, perceber a individualidade, aprender com o aluno em suas diferentes
necessidades e condições.
23 - Quem são os Orientadores Excelentes?
São aqueles cujos alunos, ao ver seus semblantes, ficam motivados a fazer
muitas folhas.
24 - Um semblante que motiva os alunos.
Como o progresso do aluno traz beneficio também ao próprio Orientador, este
terá um semblante alegre capaz de motivar outros alunos.
25 - Tornando-se mais bela.
Quis dizer às suas orientadoras, quanto maior o número de alunos motivados,
mais entusiasmada estará a orientadora, e consequentemente mais feliz, seu semblante
resplandecerá.
26 - Acontece um Milagre.
A mudança pela qual o aluno passa ao cursar o método Kumon, pode soar
como um "milagre", o que não é verdade é apenas o desenvolvimento do seu
potencial.
27 - Kumon is the best !
O Kumon acredita no seu sucesso.
28 - Um equipe que estuda.
26
o estudo é uma das características das pessoas que trabalham no Kumon, os
orientadores também fazem o material e devem se aprimorar até o último estágio de
qualquer curso (Matemática, Língua Pátria ou Língua Estrangeira).
29 - Para melhorar o mundo.
Ao freqüentar o curso Kumon, sua capacidade de estudo será elevada, com isso
terá um excelente caráter.
Se as crianças se tornarem excelentes, suas mães se tornarão excelentes, toda a
família se tornará eficiente, e o mundo será melhor.
30 - Sentir fazer no trabalho na Unidade.
Nesta característica o professor Kumon compara-a com um provérbio atribuído
a Confúncio que diz (PIO, 1997, p.191). "Aquele que apenas conhece uma atividade
não consegue completar com aquele que gosta desta atividade, que, por sua vez, não é
capaz de competir com aquele que realiza esta atividade com prazer".
31- Foi bom ter me tornado um orientador(a) do Kumon.
A Orientadora Nakatomi (PIO, 1997, p.191) relata seus sentimentos em relação
à sua função:
a) consegui ter amigos maravilhosos;
b) tive contato com crianças admiráveis;
c) conheci pais formidáveis;
d) consegui desenvolver minha própria capacidade;
e) aumentei a autoconfiança e a minha reserva de capacidade;
f) ao compreender como educar as crianças, passe a empenhar-me na melhoria
da humanidade.
ALUNO IDEAL
32 - Desenvolver alunos que conseguem entender sem ter ouvido as explicações.
27
o Kumon prepara seus alunos para serem auto didatas, alunos responsáveis
pelos seus estudos e deveres escolares, ainda que muito pequenos. O gosto pelo
estudo, capacitará este aluno, para entrar nas melhores Universidades.
33 - O hábito de aprender edifica o caráter.
Os alunos que adiantaram através do método, três ou mais anos além de sua
série escolar, tomam-se pessoas atenciosas e prestativas.
É também importante a formação do hábito da leitura, que proporcionará
conhecimentos profundos, sobre a sociedade e a vida, abrindo horizontes.
34 - Concluintes do Kumon como Auxiliares
Os alunos Shennosuke Yamakawa (4a
. série/I 0. grau) e Maki Kokubo
(6a
.sériell 0.grau) tomaram-se concluintes no curso de Matemática e estão auxiliando
seus orientadores na correção de blocos da Unidade, servindo incluíssem de exemplo
para outros alunos.
EDUCAÇÃO DE PRÉ-ESCOLARES
35 - Crianças com dificuldade na aprendizagem.
O professor percebeu que o número de alunos com dificuldade é maior na 1a.
fase do 1°. grau (Ia. série) do que entre alunos de 3a. ou 4a. série, devido ao seu
vocabulário ainda restrito assim como a capacidade de compreensão e expressão.
É interessante a afirmação, baseada na observação de mães de alunos do
método, as que se comunicam melhor com seus filhos, estes apresentam um vasto
vocabulário, e são mais espertos.
Um bom vocabulário pode conferir inclusive equilíbrio emocional.
36 - Diferença de habilidade entre as mães.
A capacidade dos filhos ou a diferença de capacidade entre os pré-escolares,
está diretamente relacionada à diferença de habilidades entre as mães.
28
Mães que sabem elogiar, reconhecer, que têm paciência ao lidar com a criança,
não gerando ansiedade, escolhendo o brinquedo certo para a fase certa e sobretudo
dedicando-lhe tempo; estão proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento
do potencial .
Faz parte também a boa escolha do orientador , e seguir as suas orientações.
37 - Diferença de habilidade entre os pais.
O reconhecimento dos esforços feitos pelas mães, por parte dos pars é
importante, assim como a sua participação.
Está aumentando consideravelmente o número de pais que ensinam canções e
lêem historinhas para seus filhos.
38 - O que os pré-escolares gostam e não gostam.
O gosto da criança por determinada matéria é influenciada pela atitude dos pais
e dos orientadores.
Os pré-escolares gostam de ouvir histórias e de montar quebra-cabeças, caso
não gostem significa que estas atividades não estão sendo atribuídas de forma correta.
39 - Quebra-cabeças e Pré-escolares Excelentes.
Para o Kumon existe uma correlação entre os alunos pré-escolares japoneses
que resolvem equações ou atingem o estágio G do material de línguas com a
montagem de quebra-cabeças de até 330 peças no período de um mês, pois os pré-
escolares que conseguem montar este tipo de quebra-cabeças, poderão fazer equações
e atingir o estágio G de Língua Pátria em um ano, e quem resolve equações
precocemente também estará apto a resolver um quebra-cabeças de 330 peças em um
mês.
Os bebês de apenas 6 meses já têm condições de montar quebra-cabeças de 2
peças, desde que o material seja maleável e macio.
40 - Fazer registros.
29
Há grande importância em registrar o desenvolvimento dos pré-escolares, pois
através deles verifica-se nitidamente a evolução do pré-escolar. Dados como o número
de canções cantadas as palavras novas pronunciadas, o número de livros lidos, os tipos
e os números de peças dos quebra-cabeças, etc.
41 - Registro do aprendizado (folha de registro dos estudos).
Antes dos pré-escolares serem matriculados no Kumon, recomenda-se às mães
fazerem registros, das atividades ligadas ao método, realizadas em casa. Assim, o
Orientador poderá conhecer melhor o potencial destes alunos, e a melhor maneira de
orientá-Ios.
42 - "Trabalhar em dias de sol e ler nos dias chuva".
O objetivo da educação de pré-escolares não está apenas em desenvolver
adultos de sucesso, mas sobretudo em formar pessoas que não desanimem com os
infortúnios da vida, resistentes, que saibam aproveitar e até mesmo esperar as
oportunidades.
43 - Primeiro fazer o "INPUT".
O importante na educação da criança é dar-lhe acesso ao conhecimento INPUT3
e não extrair-lhe o conhecimento.
Isto se faz desde o nascimento através de conversas, canções, cartões
educativos, proporcionando-lhes o máximo de informações.
44 - Orientação de Pré-Escolares,
No Japão, algumas unidades orientam os pais que querem começar o quanto
antes a desenvolver seus filhos" pois o estudo na cultura japonesa é visto como um
bem maior.
Para o professor Kumon também.
A seguir destaca a fase cronológica e o tipo de estímulo:
3 INPUT: proporcionar à criança acesso ao conhecimento
30
1. A partir do r.mês de gravidez.
A mãe, fará o beber ouvir música clássica (exemplo a 5a
. sinfonia de
Beethoven) ou canções infantis.
2. Desde o nascimento.
Continuar tocando música clássica e as canções infantis.
Trabalhar com os cartões educativos (em n.? de 100 cartões ,que apresentam
numa face a figura do animal ou objeto e na outra a palavra correspondente)
mostrando-lhes somente a face ilustrada.
3. A partir dos 2 ou 3 meses de idade.
Mostrar cartões do alfabeto (no Japão chama-se HlRAGANA e cartões com
palavras em Inglês.
Ler livros de história para as crianças.
4. A partir dos 6 meses de idade:
Começar a montar quebra-cabeças.
5. A partir de 1 ano de idade:
Começar a montar o tabuleiro imantado com os números de 1 a 30 .
6. A partir de 1ano e 3meses de idade:
Montar o tabuleiro com 50 peças ou seja do 1 ao 50.
7. A partir de 1 ano para crianças de rápido aprendizado e dos 2 anos, para
as crianças que aprendem mais devagar:
Fazer a criança ler frases curtas em voz alta escritas pelos pais, que aumentarão
gradativamente o número de palavras.
8. A partir de 1 ano e 6 meses de idade:
Montar o tabuleiro completo com 100 peças; com os numerais do 1 ao 100.
31
9. A partir de um ano e seis meses de idade:
Deixar que a criança escreva algo, não necessariamente palavras ou letras,
utilizando diferentes tipos de instrumentos de escrita.
10. A partir de 1 ano e 8 meses de idade.
Fazer com que a criança comece a escrever as letras do alfabeto e depois o
hiragana.
45 - Vamos fazer com que as crianças ouçam canções desde seu nascimento.
As canções são consideradas pelo professor Kumon e conseqüentemente pelo
método a forma mais fácil de aumentar o vocabulário das crianças.
Shoko Kanagawa aprendeu mais 200 canções até a idade de 2 anos e 6 meses, e
se tomou capaz de resolver equações com 3 anos e 10 meses.
A importância das canções é justificada e comprovada por orientadoras
destacando:
1) Ao aprender 200 canções, a criança é estimulada na habilidade em aprender
palavras e melodias, de maneira considerável.
Uma vez alcançada esta meta, aumentar o número de canções (300 ou até 500
músicas).
2) No caso de crianças PNEE, quando chegam a aprender 50 canções, sua
dificuldade no aprendizado são reduzidos.
3) Para as crianças hiperativas, o aprendizado de 10 canções, param de babar e
tomam-se mais tranqüilos (às vezes nem precisam atingir 10 canções).
4) 80% das crianças que ouviam canções todos os dias, após o nascimento,
tomaram-se capazes de reconhecê-Ias com apenas 1 mês de vida.
Esta observação foi feita através das expressões de suas faces, movimentos de
braços e pernas.
5) Quanto mais aprendem canções, mais ampliam seu vocabulário e vão
equilibrar-se emocionalmente.
32
6) Outra vantagem de aprender canções é o exercício que se faz para a
memorização.
7) Interpretar as letras das canções aumenta a capacidade de raciocínio. Serve
como treino e requisito para o autodidatismo.
8) O objetivo principal de aprender canções é o desenvolvimento da
inteligência, provocando estímulo cerebral.
9) No caso de pessoas com o Mal de Alzheimer, e problemas de memória,
amnésia, as canções servem de estímulo.
10) Para a orientadora Kodama, o elogio da família quando "a criança aprende
uma nova canção é um grande estímulo. Também enaltece o 'sorriso?' (PIO, 1997,
p.196).
11) Outros beneficios através das canções, como crianças andando mais cedo,
correndo após 1 anos de idade, e falando com voz destacada, firme.
46 - "Cantar 200 canções e ler 10.000 histórias para a criança podem torná-Ia
brilhante".(PIO, p.196)
Estes estímulos, possibilitam a leitura aos 2 anos, todas as leituras, mesmo de
livros já lidos uma vez, pode ser considerada na contagem do número de livros lidos;
80 a 90% crianças acostumadas a esta prática, pedem para seus pais lerem, mesmo por
2 ou 3 horas.
Miwa Adachi, com 1 ano e 8 meses, pediu que lhe fossem lidos numa mesma
noite 50 livros.
47 - "A eficácia da leitura de livros".
A prática da leitura em voz alta, estimula a aprendizagem e a leitura precoce.
Os casos seguintes revelam isto:
- HANAWA HOKIICHI (1746-1821), escritor japonês, perdeu a visão aos 5
anos de idade, mesmo assim continuou sua educação através de leituras em voz alta
33
por professores e colegas. Tinha uma memória espantosa, deixando grandes e
importantes obras escritas.
- KUSHIA YOHMAN, jovem da Nova Zelândia nascida em 1971, com defeito
cromossômico, resultantes numa deficiência motora e mental.
Sua mãe desde os 4 meses começou a ler-lhe livros para acalmar a irritação que
demonstrava, na época seus pais não tinham esperanças de melhoras. Porém, passados
nove meses, perceberam que a menina mostrava gostar e reconhecer certos livros que
lhe agradavam, toda vez que estavam próximos do seu campo de visão (cerca de 50
em). Estimulados, passaram a ler livros diariamente até os 3 anos de idade. Um
detalhe importante era a repetição de uma mesma história centenas de vezes. Notaram
em Kushla, uma boa memorização e um razoável vocabulário, semelhante a uma
criança normal.
Nesse período, foram lidos 140 livros.
48 - Registro diário das palavras ditas pelas crianças.
Um determinado aluno do método, cuja mãe costumava anotar todas as palavras
novas que ele pronunciava quando estava com um ano e meio de idade, começou a
observar estes escritos e a associar as palavras e letras com o que dizia. Aos 2 anos ,já
era capaz de registrá-Ias sozinho.
LEITURA DE LIVROS
49) Lendo com 2 anos de idade.
Isto toma-se possível e pode-se começar com livros didáticos da I" ou i série.
50) O entretenimento através da leitura de livros
A criança bem estimulada será entretida pelos livros e não pela TV.
(Orientadora Morita) (PIO, 1997, p.197).
34
51 - Os irmãos mais velhos são ótimos mestres.
Crianças bem educadas de 3, 4, 5 anos já poderão ajudar seus irmãos menores
1, 2 anos com sucesso. Muitas vezes de forma melhor que suas mães; canções, quebra-
cabeças, leitura em voz alta, jogos ,etc.
52 - A leitura aumenta a inteligência da criança.
Ler, ler textos com maior rapidez, aumenta a capacidade de compreensão e
inteligência, dependendo da idade que foi iniciada esta prática. (Orientadora
Nakamura).
53 - Bibliografia recomendada pelo Kumon.
O Método propicia a todo aluno o acesso a 100 livros que compõem sua
bibliografia tanto para o curso de Língua Portuguesa como para Matemática.
Os orientadores estimulam esta prática semanalmente tentando mostrar-lhes o
prazer de uma boa leitura.
54 - Antes de começar o estágio, ler 5 livros recomendados para este.
É interessante o procedimento no curso de língua Pátria na prática da leitura.
O aluno antes de entrar num determinado estágio, poderá, e é importante que
faça a leitura de 5 livros próprios do estágio.
55 - Para fazer com que a criança passe a gostar de ler.
É muito importante na visão da Orientadora Tsumagata, para que a criança
goste de ler, atribuir a ela o livro adequado. "Por exemplo para fazer uma criança da T'
série que não gosta de ler mude de postura, podemos fazê-Ia ler em voz alta um livro
para pré-escolares e elogiá-Ia muito, depois".(PIO, 1997, p.198)
CURSO DE MATEMÁTICA
56 - Curso de matemática
35
1) Os pré-escolares podem passar pelos cálculos básicos( equações) avançando
as matérias do 2°. grau.
2) Os alunos com dificuldade nos conteúdos matemáticos da 2a
. fase do 1°. grau
e do 2°. grau, certamente não possuem habilidades de cálculos básicos, quatro
operações e cálculos algébricos.
3) O Método Kumon fortalece a habilidade nas 4 operações básicas para que
possam desenvolver ainda no primário, cálculos complexos como problemas, frações,
equações, fatoração, funções, gráficos, cálculos diferenciais e integrais. Quanto mais
avançado estiver o aluno nos estágios do Método Kumon, melhor será o seu
desempenho escolar.
CURSO DE LÍNGUA PÁTRIA
57 - Curso de Língua Pátria.
1) Ao aprender o alfabeto, o aluno aumenta seu vocabulário, adquire gosto pela
leitura, mostra maior maturidade emocional e eleva a sua capacidade de percepção das
coisas que o rodeiam.
2) Quanto maior for a habilidade na Língua Pátria, mais o aluno gostará de
escrever. Desde o início do estudo, é importante fazer a leitura em voz alta.
3) Existe uma ligação quanto às habilidade adquiridas da Língua Pátria e a
facilidade nos estudos de Matemática e de Inglês, ultrapassando em dois ou três anos a
sua série escolar.
4) Para o aluno que entrar no curso de Língua Pátria um pouco mais tarde, no
final do 1°. grau mesmo assim se beneficiará, pois ganhará habilidades para ler e
gostar de ler e maior facilidade de interpretar textos, beneficiando-se nas disciplinas
como Estudos Sociais e Ciências.
58 - Ler em voz alta.
Segundo a Orientadora Goto (PIO, 1997, p.199) é muito importante o aluno ler
em voz alta pois estará desenvolvendo autoconfiança no uso de sua voz.
36
o método destaca que o fato de ler em voz alta estimule o raciocínio pois
precisa identificar antecipadamente a palavra seguinte.
É importante também a entonação de voz de acordo com o texto.
59 - Promover eventos de Leitura em voz alta.
Existem alunos pré-escolares preparados para ler as bibliografias do ESTÁGIO
E, livros de 78
. série, o que é realmente surpreendente.
Algumas orientadoras promovem em suas unidades concursos de leitura,
estimulando-os.
60 - Três alegrias.
O professor Kumon (KUMON, 1997, p.200) cita Mêncio (filósofo chinês) que
destacou o que achava importante para a alegria:
1) Ter uma vida familiar harmoniosa;
2) Ter um coração puro;
3) Poder reunir e educar pessoas inteligentes.
E o professor Kumom completa, afirmando que é muito prazeroso ensmar
pessoas inteligentes porém é extremamente maior a alegria de ensinar alguém que está
desacreditado nos estudos.
61) A quantidade de alunos de Língua Pátria e a de Língua Estrangeira superará
a de Matemática.
Este fato foi comprovado no Japão, a quantidade de pré-escolar em Língua
Pátria no ano de 1990 ultrapassou a de alunos de Matemática.
E há esta expectativa do Método em outros países futuramente.
CURSO DE INGLÊS E OUTROS IDIOMAS
62 - Curso de Inglês
No Brasil ainda não foi introduzido este curso.
37
63 - "CARDY"
O método utiliza-se de um aparelho chamado "Cardy,,4, com cartões criados
especialmente para o Inglês do Kumon, para estimular a habilidade auditiva e tomar o
estudo mais eficaz.
64 - Exame de proficiência da Língua Inglesa
Os resultados obtidos pelos alunos do Kumon nos exames de proficiência em
inglês, no Japão, mostram sua eficiência.
Dos 236 pré-escolares com menos de 5 anos aprovados nos exames, 41% eram
alunos do Kumon (dados de 1994) (PIO, 1997, p.202).
O aluno Mitiru Motou estabeleceu um recorde como a criança mais nova a
conseguir a aprovação no nível 5 do exame de Proficiência, tinha apenas 2 anos e onze
meses de idade.
Este exame de Proficiência da Língua Inglesa é realizada no Japão e
reconhecido pelo Ministério Japonês de Educação; possui 5 níveis, o nível 1 é o de
maior dificuldade.
65 - Vídeo KEC
O Método, esclarece aos alunos, através de Vídeo, como é trabalhado o curso de
Língua Inglesa (KEC).
66 - Curso de Francês e Alemão
O Kumon possui também em alguns países os cursos de Alemão e Francês com
material muito bem estruturado, possibilitando o estudo não só de adultos, mas pré-
escolares e estudantes do 1°. grau.
67 - Língua Pátria
4 Cardy: aparelho com CD player; criado em conjunto com a Sanyo Corporation
38
Vários países possuem o curso de Língua Pátria, com material próprio muitas
vezes ilustrado, seguindo a mesma metodologia do Kumon Matemática, e espera estar
contribuindo grandemente para o enriquecimento dos cidadãos.
68 - Alfabetização
O professor considerava a alfabetização de adultos ou crianças pelo método
uma forma de contribuir para o declínio do analfabetismo no mundo.
EDUCAÇAO DE PNEE E IDOSOS
69 - Crianças PNEE
O método Kumon pode fazer muito por cnanças com deficiência mental,
autistas ou com Síndrome de Down, e muito já fez a milhares de pessoas em muitos
países inclusive no Brasil
Estes casos ilustram bem o quanto evoluíram:
- Aluno autista da Sa.série/ 1°. grau, atingiu o estágio J30 do material de
matemática com conteúdos correspondentes ao do 2°. grau, montando o tabuleiro
imantado de 1 a 100, em apenas um minuto e 24 segundos. Obteve sucesso nos
estudos e ao terminar o 2°. grau ingressou na faculdade de Sociologia. (Revista
Tsukushimbo Nobita, 9).
- Aluno da 2a. série/1°. grau com deficiência mental, atingiu os estágios H 150
de Matemática (conteúdos de 7a.série/1 0. grau) e F80 de Língua Pátria (Revista
Tsukushi, 30).
- Aluno com síndrome de Down da 4a. série/1 0. grau, atingiu os estágios F40 de
Matemática e F150 de Língua Pátria, conseguiu ingressar em um curso especializado
de comércio. Continou no Kumon em matemática até conteúdos do 2°. grau e terminou
o curso de Língua Pátria (Revista Tsukushi, 29).
Escola Kasuga no Japão (Província de Saga) que é especializada em educar
deficientes mentais, introduziu o Método Kumon e seus diretores perceberam
mudanças notáveis no comportamento das crianças:
tomaram-se mais alegres e sorridentes;
39
passaram a fazer lições de casa;
verificou-se um aumento de peso e altura;
crianças com afazia passaram a falar;
passaram a comer mais e deixar menos comida nos pratos;
funcionários da escola lamentaram não ter introduzido o Método Kumon
antes.
70 - Orientando crianças PNEE
Para os PNEE, as orientadores utilizam as mesmas técnicas dos pré-escolares.
71 - Idoso de 87 anos que dormia 23 horas por dia
Um caso notável de grande progresso com um idoso de 87 anos, que em virtude
de um derrame cerebral ocorrido há 20 anos, não conseguia mais se locomover e
dormia quase o tempo todo, 23 horas por dia.
Começou a fazer Kumon na esperança de ativar seu cérebro, no estágio 4 A e
após 5 meses já havia atingido o estágio D.
A melhora apresentada foi muito grande, passou a ir ao banheiro sozinho, já não
necessitava de auxílio dispensando a enfermeira, aumentou seu apetite, reduziu seu
tempo de sono e sua expressão facial melhorou.(PIO, 1997, p.204).
TÉCNICAS DE ORIENTAÇAO
72 - Orientação especial
É um tipo de orientação aplicada a alunos com mau andamento ou a alunos que
começam a apresentar dificuldades.
Consiste em fazer o aluno voltar 100 ou 200 folhas do material, estabelecendo
novas metas de resolução:
Retomando o ritmo e a motivação e obtendo sucesso.
73 - Estudo Concentrado
40
Este estudo, chama-se assim porque proporciona ao aluno uma espécie de
desafio, refazer o material já estudado a quantidade que lhe for possível, no período de
uma aula normal na Unidade. Tem o objetivo de revisar conteúdos, fazer o aluno
superar suas dificuldades e avançar nos seus estudos do estágio que está estudando,
aumentar o gosto pelo estudo, e consequentemente melhorar o seu desempenho
escolar.
74 - Motivação para um período difícil
Segundo o professor Kumon (Pio, 1997,p 206), quando um aluno passa por
dificuldades, o incentivo da matrícula de um amiguinho pode fazer ambos obterem
ótimos resultados.
75 - Facilitando o acesso a livros didáticos
Com leitura informativa, os orientadores podem oferecer livros didáticos
correspondentes às matérias estudadas, por exemplo em Matemática, no material
didático do estágio B , um livro correspondente à 3a
série/ 10
grau, para o estágio G, da
7a
série/1 o grau e assim por diante.
76-Lendo os livros didáticos
Os alunos podem ler sempre os livros didáticos correspondentes a uma série
escolar acima da matéria que estão estudando.
o MÉTODO KUMON NA ESCOLA
77- Um método útil para o futuro
O método Kumon é uma forma de aprendizado desenvolvido no lar, não é um
reforço para os conteúdos da escola.
Seu objetivo é muito maior, é proporcionar tranqüilidade nos estudos futuros,
portanto seu material não se centraliza em conteúdos escolares.
78 - Apenas copiar em sala de aula
41
"No Japão durante as aulas de matemática, mais de 90% dos alunos do 2° Grau
são meros copiadores do conteúdo que o professor escreve no quadro negro"
(PIO, 1997, p. 206).
Não pensam sobre a matéria mais que 3 minutos, este fato, segundo o professor
Kumon se deve à falta de habilidade em cálculos algébricos, justificando o quão
importante é desenvolver no aluno a habilidade em cálculos, ultrapassando sua série
escolar.
79- Para ingressar nas melhores universidades
Um dos méritos do Método Kumon é preparar o aluno para as melhores
Universidades.
"Aquele que, quando pequeno, começa a estudar de forma contínua e adequada
à sua capacidade e, no início do primeiro grau (nas primeiras séries), atinge o nível do
segundo grau, terá um vestibular tranqüilo". (KUMON, 1995, p. 42 )
80 - Resultados mais rápido do que os outros cursos
O método Kumon não possui o sistema das aulas particulares e o resultado
obtido é bem diferente, numa pesquisa de opinião realizada pela televisão japonesa
NHK no ano de 1970, com 100 professores de ginásio obteve os seguintes resultados
para as perguntas:
a.. A capacidade de estudos dos alunos é desenvolvida com os professores particulares
e em cursos preparatórios?
SIM 12 professores
NÃO 88 professores
a.. Já ministraram aulas particulares ou lecionam em cursos preparatórios?
SIM 21 professores
NÃO 79 professores
Pelas respostas a análise feita pelo professor Kumon foi a seguinte:
42
Os próprios professores que trabalham com aulas particulares não acreditam nas
melhoras de seus aluno, e contam vantagens dos 20% de sucesso alcançados,
esquecendo-se dos outros.
No Kumon acontece ao contrário, as orientadoras obtém sucesso com 80% dos
alunos e 20% que apresentam dificuldades, lutam incessantemente para reverter esta
situação. O que acaba acontecendo.
81 - Resultados do aprendizado nas entidades assistenciais
Os cálculos matemáticos apresentados pelo método Kumon proporcionam
considerável aumento de concentração sem mencionar todas as outras habilidades
conferidas, percebida em Entidades Assistenciais onde se faz presente, com o aumento
significativo de internos que ingressaram em colégios e faculdades.
82- Estudantes excelentes no 2° grau
A seqüência do material didático e o conteúdo proporcionam ao aluno um ótimo
desempenho no 2° grau.
Conta o professor Kumon (Pio, 1997,p.208) que recebeu uma carta de uma mãe
de 28 anos, relatando que sentiu a importância de uma das características do Kumon
"avançar além da série escolar"; que na 5a
série/1 ° grau resolvia muito bem os
problemas aritméticos ,tanto que seu desejo era seguir um curso de exatas, na
faculdade, entretanto no 2° ano do 2° grau teve de desistir do seu sonho ,pois percebeu
que seu rendimento em matemática não era tão bom quanto pensava.
Porém ficou muito intrigada, com um colega de turma que não apresentava
nenhuma dificuldade ao contrário dominava muito bem a matemática e foi questioná-
10 a respeito, este lhe disse: "frequentei o Método Kumon e cheguei até o estágio I,
quando estava ainda na 8a
série do 1° grau".
Relatou ao professor Kumon seu arrependimento de ter se contentado apenas
com o conteúdo ensinado na escola, não procurando aprender além disso.
43
83 - Bom desempenho escolar e Método Kumon
Há a comprovação estatística de alunos do Kumon com estudos acima de sua
série escolar, 3 anos ou mais, conseguem a nota máxima na escola: 90% em
Matemática, 95% em Língua Pátria, 97% em Língua Estrangeira.
84- A grande eficácia do Kumon nos exames de admissão
Nestes exame o essencial para que o aluno obtenha êxito, é que consiga escrever
as respostas das questões rápida e corretamente.
No Japão os alunos prestam um exame para poderem cursar a Segunda fase do
10
grau em escolas particulares. É usual que os alunos frequentem cursos preparatórios
para tais exames.
Como o Kumon confere estas habilidades aos seus alunos, já é o bastante para
se obter sucesso, se ele estiver adiantado no material do Kumon o correspondente a
duas ou três séries ou até mais.
O Kumon prepara o aluno para estudar sozinho as outras matérias.
No caso dos pré escolares, ao estudarem o material de Língua Japonesa até o
estágio G, estarão aptos ao exame e ainda mais, desenvolvem as capacidades de
percepção do mundo que os cerca, de raciocínio e crítica.
85 - Prevenindo a delinqüência
A análise feita pelo professor Kumon, a partir de sua longa experiência, é que
os delinqüentes juvenis não gostam de estudar (Pio, 1997,p.209) . Mas quando
oportunizado o método Kumon a estes alunos, percebeu-se uma mudança significativa
, passaram a estudar e gostar da escola.
86 - Ponto de vista da mãe
Em diversas bibliografias, (O Infindável Potencial Humano; Os segredos do
Método Kumon; Características do Método), o professor Kumon se refere à
importância dos pais na educação, em especial das mães, e o quanto sua percepção e
ajuda podem conferir bons resultados no Kumon, na escola e no despertar para as
habilidades.
44
Mas infelizmente existem fatos comprovados pelo Kumon Instituto de
Educação, do quão prej udicial pode ser para os filhos caso suas mães negligenciem o
seu papel.
Cita o professor Kumon, (PIO,1997,p 209) o caso da aluna Emiko, da 53 série
do 10
grau, residente na Província de Saitama no Japão, que apresentava muita
dificuldade nos estudos e não era aceita por seus colegas na escola, o que lhe causou
um grande trauma a ponto de sofrer um stress, resultando na Síndrome de Quedas de
Cabelos. Sua mãe era extremamente nervosa e recusou-se a entender a situação que a
menina estava vivendo, tratando-a também com agressividade.
Mas, resolveu colocar Emiko no Kumon, esta começou seus estudos no estágio
2 AI, em dois meses havia avançado até o estágio D 140, estava muito motivada a
estudar. e ainda mais no Kumon, passava segundo a sua orientadora duas a três horas
na Unidade, fazia seu Kumon e depois os deveres da escola, fato que não acontece nas
Unidades pois existe um tempo de permanência e não é costume deixar o aluno fazer
seus deveres da escola ali. Mas a orientadora compreendia a situação da menina. Seu
exemplo de força de vontade e dedicação motivou os outros alunos da Unidade. Com
satisfação ,a orientadora passou esses dados à sua mãe, que permaneceu indiferente.
Esta situação levou Emiko ao suicídio.
87 - Ponto de vista dos professores de escola tradicional
Em 1995, foi realizada uma pesquisa no Japão, constatando que 60% dos
professores da escola tradicional, se tivessem que matricular seus filhos em outros
cursos, os colocariam no Kumon como primeira alternativa.
88- Desenvolvendo maior comunicação com os professores da escola tradicional
Nesta característica, o professor Kumon incentiva todas as orientadoras do
Método a estabelecerem boa comunicação com os professores das escolas, isto os
levará a uma troca de experiências, boas discussões, colaborando para o
enriquecimento da educação naquele país.A importância que o professor dava à
educação era tamanha, que através dela estaria ajudando a promover a paz mundial.
45
CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO
Para melhor entender a metodologia do Kumon, a estrutura do seu material
didático e sua aplicação, faz-se necessário conhecer os seus princípios fundamentais e
os objetivos educacionais a que se propõem.
Princípios Fundamentais:
o método Kumon é uma forma de educação que se coloca na posição da
criança.
O Método Kumon difere da maioria dos sistemas educacionais, por perceber a
educação de forma diferente, onde o conhecimento não é passado de cima para baixo,
do professor para o aluno, as aulas não são coletivas, mas previlegiam o
desenvolvimento individualizado, independente da série escolar e respeitam as
diferenças de capacidades entre os alunos, a isto o professor Kumon chamou de
colocar-se na posição da criança.
E a essa individualidade permite que cada aluno estude no seu "Ponto Ideal",
que o conduzirá ao autodidatismo, proporcionando-lhe meios para avançar.
Isto quer dizer que o conhecimento não é imposto unilateralmente, o qual acaba
caindo no esquecimento, mas é o educando que busca aprender ou pesquisar.
o método Kumon é uma forma de educação desenvolvida no Lar.
Segundo Hiroshi Kumon, (Anais do IX Encontro Sul - Americano de
Professores do Kumon, 1997, p.lO) "O método Kumon é uma forma de educação
desenvolvida no lar, e esta educação que me refiro é aquela que se contrapõem ao
ensino da escola tradicional"; exatamente por esta razão é que se tomou possível a
elaboração do material didático de forma decrescente , isto é buscando primeiro o
conteúdo do 20
grau para depois selecionar o conteúdo do 10
grau.
46
Desta forma não fica estranho dizer que o primeiro estágio a ser formulado foi o
"O", estágio que conclui o Kumon. Ao contrário do que se pensa, o estágio "A" não
foi o primeiro, e o estágio "B" não é uma sucessão do estágio A e assim por diante.
Isto se deu por estar no estágio O, o objetivo a ser alcançado (em termos de
conteúdos) e para atingí-lo houve a necessidade do estágio anterior, que contém
conteúdos básicos para que o aluno domine com facilidade esse estágio, é nesta ordem
decrescente que foram formulados todos os estágios do Kumon.
Existe então o fator pré-requisito ou seja, o aluno que está estudando no estágio
C por exemplo, não está aprendendo simplesmente o conteúdo do estágio C, mas está
se desenvolvendo, ampliando a sua capacidade para entrar no estágio seguinte, o D .
A seleção de conteúdos estabelecida pelo professor Kumon, difere muito dos
livros didáticos da época e dos atuais da escola tradicional, pois selecionou apenas
aquilo que está diretamente ligado ao seu objetivo.
Observou que os educadores ao formularem livros didáticos, devido a sua
forma de ver a educação, selecionam praticamente todos os conteúdos, isto é uma
grande quantidade de assuntos. Ele fez o contrário , não foi acrescentando assuntos ,
na verdade foi excluindo com responsabilidade e bom censo, e excluiu tudo o que não era
necessário para o objetivo final.
Os fatores que o levaram a este tipo de seleção, era não se tomar repetitivo
pois os bloquinhos criados para o Takeshi eram um estudo paralelo aos da escola,
então o material deveria ser mais atrativo que seus livros e diferente dos mesmos.
Procurou colocar-se na posição do menino, tentar impulsioná-I o até atingir o
conteúdo do 2° grau através do autodidatismo.
Os materiais didáticos foram elaborados para produzir o maior efeito em menor
espaço de tempo.
Seu filho Hiroshi Kumon, na palestra de abertura do IX Congresso Sul-
Americano (1997), fez a seguinte indagação: "Será que se o material didático do
Kumon adotasse conteúdos dos livros didáticos da escola tradicional japonesa, seria
possível utilizá-los nos Estados Unidos, Coréia ou mesmo no Brasil"? ( Anais do IX
47
Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, Kumon Tnstituto de
Educação.Dez/97, p.l l).
O professor ao elaborar seu material apenas com o essencial tomou-o
UNIVERSAL. Mas , de forma alguma pensava em difundí-Io em tantos países, como
está sendo feito atualmente.
o método Kumon é uma forma de educação que desenvolve eficazmente a
habilidade técnica.
Na escola tradicional, existem algumas disciplinas que se enquadram dentre
aquelas que desenvolvem a habilidade técnica, dentre elas a Matemática, a Língua
Pátria e Música; outras basicamente transmitem conhecimentos como Ciências e
Estudos Sociais.
Segundo o professor Kumon, nas disciplinas de habilidade técnica, o
conhecimento básico é fundamental, nessas disciplinas não é fácil progredir ,
afirmando que através da repetição do básico, finalmente se adquire o domínio.
Como a matemática precisa de conteúdos básicos para que o aluno consiga
progredir, abstrair, criou como um dos pilares didáticos a repetição do material até
que a assimilação estivesse próxima do lOO%.
Inclusive estabeleceu uma pesquisa sobre a repetição e sua ligação com as
sinapses, a nível cerebral incluindo neurologistas que deram o seu parecer,
devidamente citados nos princípios de orientação.
Este é um aspecto do método bastante criticado, mas bem embasado por seu
fundador e pelas pesquisas ligadas ao método.
OBJETIVO DO KUMON
"Transformar Qualquer Criança Em Um Aluno Brilhante".
Segundo o prof. Toru Kumon, o objetivo de seu método é abrir as portas a toda
e qualquer criança e orientar, da maneira mais adequada, tanto aquelas com bom
48
desempenho, quanto aquelas com mau desempenho, a fim de que possam expandir o
seu potencial o máximo possível".(KUMON, I998,p.75)
MAS O QUE É ALUNO BRILHANTE?
Esta expressão é própria do método, para alunos que estudam 2, 3 ou mais anos
acima de sua série escolar com facilidade e destreza. O professor sabia que isto era
possível e afirmava "Dentro de toda criança existe um aluno brilhante".(Kumon,
1995, p.75)
Suas afirmações sempre são respaldadas em como fazer para se obter tal
conquista e em exemplos concretos.
Então considerou três condições determinantes, para se obter alunos brilhantes:
13
) Oportunidades adequadas ao estudo (idade, época, ambiente, orientador,
etc.)
23
)Orientação adequada à individualidade e à capacidade do aluno.
33
) Estudar e avançar nos estudos sem sobrecargas sem desperdícios" ponto
ideal".
O professor cita o exemplo da menina japonesa Lika, que foi monitorada pelo
Método Kumon.
Aos dois anos e meio de idade conseguia identificar os números de 1 a 10.
Aos 4 anos, resolvia contas armadas de adição e subtração e de problemas de
aplicação em nível de 43
série, possuía uma grande capacidade de leitura que facilitava
seu entendimento quanto aos enunciados.
Aos 5 anos, sabia a tabuada e antes de ingressar no ensino fundamental, fazia
multiplicações de seis algarismos por seis algarismos sem errar.
Sua mãe Senhora Naomi, declarou: "Percebi o quanto é fácil para um pré-
escolar aprender, e aprendem rapidamente, a curiosidade da criança mostra que é
preciso dar respostas adequadas às suas dúvidas e quão grande é a responsabilidade
dos pais em especial das mães em dar continuidade e condições para a criança
continuar aprendendo".
49
Também notou que quando dava a Lika coisas além de sua capacidade, ela
reclamava, mas quando estava dentro de sua capacidade ela acatava e com prazer .
(KUMON, 1995, p.76)
Suas afirmações coincidem com as inúmeras declarações do professor Kumon à
esse respeito, que aí está o ponto de partida, se oferecermos o material adequado à
capacidade da criança, qualquer criança se desenvolverá, fato que só pode ser feito
individualmente, pois cada ser é único, e se houver mesmo assim alguma dificuldade,
é o momento exato para reflexões e ajustes.
A individualidade é fundamental, segundo o professor Kumon, para não
prejudicar os alunos com ótimo desempenho, poderiam prosseguir seus estudos sem
desperdício de tempo, pois são nivelados pelo ritmo dos colegas.
PONTO IDEAL DE ESTUDO
o ponto ideal de estudos será determinado pelo ajuste da programação
adequado,
feito por meio da determinação correta do ponto de partida na hora da matrícula e da
verificação e do tempo de estudo dos alunos nos estudos posteriores.(PIO, 1997,p.l O)
TEMPO PADRÃO DE RESOLUÇÃO (TPR)
É o intervalo de tempo que o aluno leva para concluir uma folha do material
didático com 100% de aproveitamento, já estão incluídas as possíveis correções. É
determinado como padrão para avaliar a condição de estudo do aluno.
O TPR ajuda a verificar a necessidade de repetições, para que o aluno possa
avançar com segurança nos estágios.
Interpretação: Está delimitado entre X e Y minutos,e os estágios apresentam o
tempo padrão em tabelas. ( início de cada estágio)
Se TPR < [ X minutos x quantidade total de folhas], é para avançar.
Se TPR >.[ Y minutos x quantidade total de folhas], é para repetir.
(PIO,1997,p.ll)
50
Cabe ao orientador observar, caso o tempo esteja entre X e Y, se deve avançar
no material ou repetir. Todos os critérios ligados a este importante ponto do Método
são explicados e estudados na formação dos orientadores, para a melhor aplicação do
método.
TESTE DE ASSIMILAÇÃO
É aplicado um teste para ver o quanto o aluno assimilou daquele determinado
estágio, quando o aluno o finaliza. Também auxilia na programação do próximo
estágio. Existe uma classificação em grupos quanto à aprendizagem , se os alunos
encaixarem-se nos grupos 1°,2°, estudarão melhor nos estágios seguintes.
Sempre que é aplicado um teste de assimilação, os orientadores informam os
resultados aos pais.
ESTUDO DIÁRIO
o estudo diário, em casa é extremamente importante, primeiro para formar o
hábito de estudar e obter melhores beneficios, se o estudo estiver no ponto ideal, o
aluno não deixará de fazer as lições, este aspecto é verificado pela orientadora sempre
que o aluno chegar na Unidade, a qual tomará providências imediatas para manter o
mesmo ritmo e o desejo de fazê-Ia.
Para os alunos que têm dificuldade de estudar regularmente, os orientadores
pedem aos pais que estabeleçam a "Hora do Kumon", que deve acontecer sempre no
mesmo horário.
ANOTANDO SOBRE OS RESULTADOS
Todo material didático do Método possui um espaço para marcar o dia, hora e
nota obtida.
Os resultados de cada atividade são passados nas fichas especiais que compõem
o Boletim de Notas, da Unidade. Assim todo o andamento de estudo dos alunos estão
registrados e atualizados, proporcionando à orientadora urna análise fácil e conferir se
a programação está proporcionando um real aprendizado, no "Ponto Ideal".
No boletim de notas são registrados data.número e quantidade de folhas do
material didático, nota inicial, tempo de estudo, etc.
No boletim de programação, registram-se graficamente o andamento dentro
dos estágios, as repetições necessárias.
E finalizando o trabalho de registros, o Boletim Verde conta graficamente toda
a trajetória do aluno no Método Kumon , os testes de assimilação de cada estágio; é de
fácil entendimento, atualizado mensalmente e fica à disposição dos pais na Unidade
para verificar o progresso dos seus filhos.
ESTÁGIOS
"Estágios" - São fases que o aluno passa através de seu material didático à
medida que vai evoluindo, nomeados por letras do alfabeto do A ao O. Comparando
os estágios às séries escolares temos:
PRÉ ESCOLARES: 7 A, 6 A, 5 A, 4 A, 3 A, 2 A .
eFASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: A,B,C,D, respectivamente 13série,
23série, 33série, 43 série.
r FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: E,F,G,H, S3série, 63 série,73 série,
83série respectivamente.
ENSINO MÉDIO E GRADUAÇÃO: 1,J,L,M,N,O; os 4 primeiros referem-se
ao ensino médio, os dois últimos, a alguns conteúdos da graduação.
Simbologia: 7 A 1~ 10 , nas folhas a frente é face a, o verso face b. ex: estágio 7 A
bloco 3 folha 9 lê-se: 7 A 39 a ou 7 A 39b.
O material do Kumon foi elaborado para despertar o interesse e a força de
vontade nas crianças. Foram cuidadosamente estabelecidos, desde o tamanho do papel,
sua qualidade até a quantidade de exercícios em cada folha.
As folhas possuem o tamanho de um livro comum, destacáveis num bloco de 10
em 10 folhas e com uma média de 10 exercícios em cada página nos estágios iniciais.
52
Quanto aos exercícios, recebem um tratamento visual leve e estimulante, dando
a cada página um aspecto agradável.
Os estágios 7A 6A 5A, são inteiramente coloridos , são importados, portanto
escritos na língua japonesa. Segundo o professor Kumon, todos estes cuidados gráficos
tomam o ensino confortável e despertam o prazer de estudar (KUMON, 1995,p.58).
UNIDADE
É o ambiente utilizado para aplicar o método Kumon, no princípio eram as salas
das casas das orientadoras, hoje já existem Unidades em centros comerciais, ou salas
COmerCIaISque sofreram uma adaptação para se tomarem o ambiente de estudo
propício.
Além da boa aparência, higiene ambiental e condições excelentes de
luminosidade e ventilação, existe um "layour' padrão, para que os alunos, auxiliares e
orientadora possam se locomover facilmente, e continuar mantendo o silêncio, quesito
importante no ambiente de estudos, para favorecer a concentração.
O aluno ao chegar na Unidade, recebe uma pasta que contém todos os seus
dados e material da aula, escolhe o seu lugar, as unidades possuem mesas e cadeiras ao
invés de carteiras enfileiradas; com uma auxiliar em cada uma delas (ilhas), que fará a
correção do material referente às lições de casa, enquanto o aluno faz o material
daquela aula, ao terminar de fazê-Ias, receberá as lições de casa já corrigidas,passará
então as notas no seu boletim e se houver erros os corrigirá imediatamente, neste
espaço de tempo a auxiliar já corrigiu seus blocos feitos na aula, cujas notas e
correções serão feitas imediatamente. Essas experiências são os primeiros passos para
tomar uma criança que não gosta de estudar, num aluno que sente prazer em
estudar."(KUMON, 1995, p.58).
Também é neste ambiente que acontecem as reuniões com os pais do aluno mês
a mês, e no encerramento do período.
5 Layout: maneira adequada de posicionar os móveis na unidade
fi pi:1Jcer Ia com os pais e consrceraca pomo runcamentaí para o sucesso do
aluno. (ANEXO I)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS”
GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS” GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS”
GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS” Edimar Santos
 
Avaliação diagnóstica relatório
Avaliação diagnóstica   relatórioAvaliação diagnóstica   relatório
Avaliação diagnóstica relatórioMoniz Maria
 
Plano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioPlano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioTammi Kirk
 
Matematica Juros Simples
Matematica Juros SimplesMatematica Juros Simples
Matematica Juros SimplesRASC EAD
 
Exercícios Resolvidos: Média Aritmetica
Exercícios Resolvidos: Média AritmeticaExercícios Resolvidos: Média Aritmetica
Exercícios Resolvidos: Média AritmeticaDiego Oliveira
 
Questões Corrigidas, em Word: Potencial Elétrico - Conteúdo vinculado ao bl...
Questões Corrigidas, em Word:  Potencial Elétrico  - Conteúdo vinculado ao bl...Questões Corrigidas, em Word:  Potencial Elétrico  - Conteúdo vinculado ao bl...
Questões Corrigidas, em Word: Potencial Elétrico - Conteúdo vinculado ao bl...Rodrigo Penna
 
Mat funcoes exercicios resolvidos
Mat funcoes exercicios resolvidosMat funcoes exercicios resolvidos
Mat funcoes exercicios resolvidostrigono_metrico
 
Termo de Advertência Escolar 2012
Termo de Advertência Escolar 2012Termo de Advertência Escolar 2012
Termo de Advertência Escolar 2012IEE Wilcam
 
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121Ana Cláudia
 
Gincana porcentagem(professor dimas)
Gincana porcentagem(professor dimas)Gincana porcentagem(professor dimas)
Gincana porcentagem(professor dimas)Edimar Santos
 
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)Edimar Santos
 
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostas
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostasRelações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostas
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostasCIEP 456 - E.M. Milcah de Sousa
 
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantes
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantesProjeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantes
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantesWesley Freitas
 

Was ist angesagt? (20)

hidrostatica e estatica
hidrostatica e estaticahidrostatica e estatica
hidrostatica e estatica
 
Oficina matemática
Oficina matemáticaOficina matemática
Oficina matemática
 
Função do 1º grau em ppt
Função do 1º grau em pptFunção do 1º grau em ppt
Função do 1º grau em ppt
 
Curriculum vitae
Curriculum vitaeCurriculum vitae
Curriculum vitae
 
Alfabetizacao construtivista
Alfabetizacao construtivistaAlfabetizacao construtivista
Alfabetizacao construtivista
 
Modulo 4-matematica
Modulo 4-matematicaModulo 4-matematica
Modulo 4-matematica
 
Bingo da tabuada
Bingo da tabuadaBingo da tabuada
Bingo da tabuada
 
GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS”
GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS” GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS”
GINCANA “CONJUNTOS NUMÉRICOS”
 
Avaliação diagnóstica relatório
Avaliação diagnóstica   relatórioAvaliação diagnóstica   relatório
Avaliação diagnóstica relatório
 
Plano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioPlano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médio
 
Matematica Juros Simples
Matematica Juros SimplesMatematica Juros Simples
Matematica Juros Simples
 
Exercícios Resolvidos: Média Aritmetica
Exercícios Resolvidos: Média AritmeticaExercícios Resolvidos: Média Aritmetica
Exercícios Resolvidos: Média Aritmetica
 
Questões Corrigidas, em Word: Potencial Elétrico - Conteúdo vinculado ao bl...
Questões Corrigidas, em Word:  Potencial Elétrico  - Conteúdo vinculado ao bl...Questões Corrigidas, em Word:  Potencial Elétrico  - Conteúdo vinculado ao bl...
Questões Corrigidas, em Word: Potencial Elétrico - Conteúdo vinculado ao bl...
 
Mat funcoes exercicios resolvidos
Mat funcoes exercicios resolvidosMat funcoes exercicios resolvidos
Mat funcoes exercicios resolvidos
 
Termo de Advertência Escolar 2012
Termo de Advertência Escolar 2012Termo de Advertência Escolar 2012
Termo de Advertência Escolar 2012
 
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121
Habilidades e competncias__proeb__matemitica.121
 
Gincana porcentagem(professor dimas)
Gincana porcentagem(professor dimas)Gincana porcentagem(professor dimas)
Gincana porcentagem(professor dimas)
 
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)
Gincana conjuntos numéricos e intervalos na reta real(professor dimas)
 
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostas
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostasRelações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostas
Relações métricas no triângulo retângulo plano ativ. com respostas
 
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantes
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantesProjeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantes
Projeto de pesquisa: Jogando dominó de matrizes e determinantes
 

Andere mochten auch

Material de Apoio - Matemática 1
Material de Apoio - Matemática 1Material de Apoio - Matemática 1
Material de Apoio - Matemática 1Fernando Alves
 
Método kumon (1)
Método kumon (1)Método kumon (1)
Método kumon (1)slucarz
 
Trabajo de economia Proyecto de inversion Kumon
Trabajo de economia Proyecto de inversion KumonTrabajo de economia Proyecto de inversion Kumon
Trabajo de economia Proyecto de inversion KumonLisandro Cunci
 
Actividad de animación a la lectura kumon
Actividad de animación a la lectura kumonActividad de animación a la lectura kumon
Actividad de animación a la lectura kumonprofeEdurne
 
La educación japón y kumon
La educación japón y kumonLa educación japón y kumon
La educación japón y kumonsrf94
 
Cuaderno kumon carpeta
Cuaderno kumon carpetaCuaderno kumon carpeta
Cuaderno kumon carpetaMarta Montoro
 
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011Kumon Sertãozinho
 
116956605 kumon-reading-grade-1
116956605 kumon-reading-grade-1116956605 kumon-reading-grade-1
116956605 kumon-reading-grade-1Manish Singh
 
Aprendizaje matemáticas educación_infantil
Aprendizaje matemáticas educación_infantilAprendizaje matemáticas educación_infantil
Aprendizaje matemáticas educación_infantilZara Casañ
 
Dinamica da aeróbica cerebral
Dinamica da aeróbica cerebralDinamica da aeróbica cerebral
Dinamica da aeróbica cerebralCíntia Lopes
 
Actividades 4 56 x2 lados
Actividades 4 56 x2 ladosActividades 4 56 x2 lados
Actividades 4 56 x2 ladosLuz Milagro
 

Andere mochten auch (19)

Material de Apoio - Matemática 1
Material de Apoio - Matemática 1Material de Apoio - Matemática 1
Material de Apoio - Matemática 1
 
Kumon
KumonKumon
Kumon
 
Método kumon (1)
Método kumon (1)Método kumon (1)
Método kumon (1)
 
Trabajo de economia Proyecto de inversion Kumon
Trabajo de economia Proyecto de inversion KumonTrabajo de economia Proyecto de inversion Kumon
Trabajo de economia Proyecto de inversion Kumon
 
Actividad de animación a la lectura kumon
Actividad de animación a la lectura kumonActividad de animación a la lectura kumon
Actividad de animación a la lectura kumon
 
La educación japón y kumon
La educación japón y kumonLa educación japón y kumon
La educación japón y kumon
 
Cuaderno kumon carpeta
Cuaderno kumon carpetaCuaderno kumon carpeta
Cuaderno kumon carpeta
 
Gabarito enem 1° bim - 2ª série - 2º dia
Gabarito enem   1° bim - 2ª série - 2º diaGabarito enem   1° bim - 2ª série - 2º dia
Gabarito enem 1° bim - 2ª série - 2º dia
 
Comprension de la_lectura1
Comprension de la_lectura1Comprension de la_lectura1
Comprension de la_lectura1
 
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011
Info educação Fevereiro 2011 a Abril 2011
 
Função afim
Função afimFunção afim
Função afim
 
Função do 1° grau
Função do 1° grauFunção do 1° grau
Função do 1° grau
 
116956605 kumon-reading-grade-1
116956605 kumon-reading-grade-1116956605 kumon-reading-grade-1
116956605 kumon-reading-grade-1
 
Aprendizaje matemáticas educación_infantil
Aprendizaje matemáticas educación_infantilAprendizaje matemáticas educación_infantil
Aprendizaje matemáticas educación_infantil
 
Hollywood Kumon
Hollywood KumonHollywood Kumon
Hollywood Kumon
 
Cuadernilla 1 er grado
Cuadernilla 1 er gradoCuadernilla 1 er grado
Cuadernilla 1 er grado
 
Kumon parent orientation
Kumon parent orientationKumon parent orientation
Kumon parent orientation
 
Dinamica da aeróbica cerebral
Dinamica da aeróbica cerebralDinamica da aeróbica cerebral
Dinamica da aeróbica cerebral
 
Actividades 4 56 x2 lados
Actividades 4 56 x2 ladosActividades 4 56 x2 lados
Actividades 4 56 x2 lados
 

Ähnlich wie Método kumon (2)

Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...
Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...
Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...Pantanal Editoral
 
Manual química ricardo feltre 1
Manual química ricardo feltre 1Manual química ricardo feltre 1
Manual química ricardo feltre 1Fabio Roberto
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
RELATÓRIO DE ESTÁGIO IRELATÓRIO DE ESTÁGIO I
RELATÓRIO DE ESTÁGIO IMagno Araújo
 
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosEquações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosPantanal Editoral
 
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaK leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaMagali Kleber
 
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaK leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaMagali Kleber
 
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de Souzinha
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de SouzinhaJoaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de Souzinha
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de SouzinhaPantanal Editoral
 
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...Pantanal Editoral
 
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃO
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃOPITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃO
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃOEASYMATICA
 
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...Raphael Andrade
 
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...Leonardo Poth
 
Aula 2 apresentação (1).pptx
Aula 2 apresentação (1).pptxAula 2 apresentação (1).pptx
Aula 2 apresentação (1).pptxAdaAsotief
 
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012Biblioteca Campus VII
 
Programa historia a 10_11_12
Programa historia a 10_11_12Programa historia a 10_11_12
Programa historia a 10_11_12Ana Cristina F
 

Ähnlich wie Método kumon (2) (20)

0000662 b
0000662 b0000662 b
0000662 b
 
Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...
Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...
Ensino de matemática financeira no curso de licenciatura em matemática e bach...
 
Manual química ricardo feltre 1
Manual química ricardo feltre 1Manual química ricardo feltre 1
Manual química ricardo feltre 1
 
PortifóLio Adão
PortifóLio AdãoPortifóLio Adão
PortifóLio Adão
 
PortifóLio2
PortifóLio2PortifóLio2
PortifóLio2
 
PortifóLio AdãO
PortifóLio AdãOPortifóLio AdãO
PortifóLio AdãO
 
Manual quimica-ricardo feltre-2
Manual quimica-ricardo feltre-2Manual quimica-ricardo feltre-2
Manual quimica-ricardo feltre-2
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
RELATÓRIO DE ESTÁGIO IRELATÓRIO DE ESTÁGIO I
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
 
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosEquações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
 
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaK leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
 
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de músicaK leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
K leber teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música
 
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de Souzinha
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de SouzinhaJoaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de Souzinha
Joaquim Gomes De Souza (1829-1864): A Construção de uma Imagem de Souzinha
 
Funções trigonométricas
Funções trigonométricasFunções trigonométricas
Funções trigonométricas
 
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...
Extração de Características em Sinais de Voz por meio da Análise de Component...
 
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃO
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃOPITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃO
PITÁGORAS TRABALHO DA ESPECIALIZAÇÃO
 
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...
PLANO DE AULA I - ENSINO FUNDAMENTAL II - A Segunda Guerra Mundial e a bipola...
 
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...
Monografia "A formação do professor contador, uma análise dialética e epistem...
 
Aula 2 apresentação (1).pptx
Aula 2 apresentação (1).pptxAula 2 apresentação (1).pptx
Aula 2 apresentação (1).pptx
 
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Claudinete Pedagogia Itiúba 2012
 
Programa historia a 10_11_12
Programa historia a 10_11_12Programa historia a 10_11_12
Programa historia a 10_11_12
 

Mehr von slucarz

Construção do hexaedro completa
Construção do hexaedro completaConstrução do hexaedro completa
Construção do hexaedro completaslucarz
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoslucarz
 
Geometria com dobraduras para séries iniciais
Geometria com dobraduras para séries iniciaisGeometria com dobraduras para séries iniciais
Geometria com dobraduras para séries iniciaisslucarz
 
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grau
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grauEm busca do eouilíbrio com as equações do 1º grau
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grauslucarz
 
Tempos e contratempos do ensino supletivo
Tempos e contratempos do ensino supletivoTempos e contratempos do ensino supletivo
Tempos e contratempos do ensino supletivoslucarz
 
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem de
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem deUma proposta para o processo de ensino e aprendizagem de
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem deslucarz
 
Uma visão prática para o ensino de frações completa
Uma visão prática para o ensino de frações completaUma visão prática para o ensino de frações completa
Uma visão prática para o ensino de frações completaslucarz
 
Os números irracionais e suas conseq. completo
Os números irracionais e suas conseq. completoOs números irracionais e suas conseq. completo
Os números irracionais e suas conseq. completoslucarz
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoslucarz
 
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...slucarz
 
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemática
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemáticaO jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemática
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemáticaslucarz
 
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagemReflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagemslucarz
 
Mídias interativas completa
Mídias interativas completaMídias interativas completa
Mídias interativas completaslucarz
 
Modelagem matemática uma prática no
Modelagem matemática uma prática noModelagem matemática uma prática no
Modelagem matemática uma prática noslucarz
 
A viabilidade da construção do conhecimento
A viabilidade da construção do conhecimentoA viabilidade da construção do conhecimento
A viabilidade da construção do conhecimentoslucarz
 
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer
Conhecer para ensinar ensinando para conhecerConhecer para ensinar ensinando para conhecer
Conhecer para ensinar ensinando para conhecerslucarz
 
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaConsiderações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaslucarz
 
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completa
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completaConhecer para ensinar ensinando para conhecer completa
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completaslucarz
 
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemáticaFracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemáticaslucarz
 
Gosto pela matemática dom ou conquista completo
Gosto pela matemática dom ou conquista completoGosto pela matemática dom ou conquista completo
Gosto pela matemática dom ou conquista completoslucarz
 

Mehr von slucarz (20)

Construção do hexaedro completa
Construção do hexaedro completaConstrução do hexaedro completa
Construção do hexaedro completa
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
Geometria com dobraduras para séries iniciais
Geometria com dobraduras para séries iniciaisGeometria com dobraduras para séries iniciais
Geometria com dobraduras para séries iniciais
 
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grau
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grauEm busca do eouilíbrio com as equações do 1º grau
Em busca do eouilíbrio com as equações do 1º grau
 
Tempos e contratempos do ensino supletivo
Tempos e contratempos do ensino supletivoTempos e contratempos do ensino supletivo
Tempos e contratempos do ensino supletivo
 
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem de
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem deUma proposta para o processo de ensino e aprendizagem de
Uma proposta para o processo de ensino e aprendizagem de
 
Uma visão prática para o ensino de frações completa
Uma visão prática para o ensino de frações completaUma visão prática para o ensino de frações completa
Uma visão prática para o ensino de frações completa
 
Os números irracionais e suas conseq. completo
Os números irracionais e suas conseq. completoOs números irracionais e suas conseq. completo
Os números irracionais e suas conseq. completo
 
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensinoReflexão sobre a história da matemática com o ensino
Reflexão sobre a história da matemática com o ensino
 
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...
Refletindo sobre a influência do jogo no ensino e aprendizagem da matematica ...
 
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemática
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemáticaO jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemática
O jogo no processo de ensino e aprendizagem da matemática
 
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagemReflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem
Reflexões sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem
 
Mídias interativas completa
Mídias interativas completaMídias interativas completa
Mídias interativas completa
 
Modelagem matemática uma prática no
Modelagem matemática uma prática noModelagem matemática uma prática no
Modelagem matemática uma prática no
 
A viabilidade da construção do conhecimento
A viabilidade da construção do conhecimentoA viabilidade da construção do conhecimento
A viabilidade da construção do conhecimento
 
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer
Conhecer para ensinar ensinando para conhecerConhecer para ensinar ensinando para conhecer
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer
 
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaConsiderações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
 
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completa
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completaConhecer para ensinar ensinando para conhecer completa
Conhecer para ensinar ensinando para conhecer completa
 
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemáticaFracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática
Fracasso escolar no ensino me dio o papel da matemática
 
Gosto pela matemática dom ou conquista completo
Gosto pela matemática dom ou conquista completoGosto pela matemática dom ou conquista completo
Gosto pela matemática dom ou conquista completo
 

Kürzlich hochgeladen

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Kürzlich hochgeladen (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

Método kumon (2)

  • 1. LISTA DE GRAVURAS FOTO 1 - FOTO DOFUNDADOR . 08 DESENHO 1 - GRAVURA DE UMA UNIDADE DO KUMQN.................... 54 GRAVURA l-ESTAGIO 7A-DE QUANTIDADE DE OBJETOS 60 GRAVURA 2 - EST AGIO 7A - DE QUANTIDADE DE BOLINHAS............. 61 GRAVURA 3 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 62 GRAVURA4-ESTAGI07A-TABULEIRO 1-10..................................... 63 GRAVURA 5 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 64 GRAVURA 6 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 10 65 GRAVURA 7 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 69 GRA VURA 8 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 70 GRAVURA 9 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30.................................... 71 GRAVURA 10- ESTAGIO 6A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS 72 GRAVURA 11- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO.............. 76 GRAVURA 12- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO......................... 77 GRAVURA 13-ESTAGIO 5A-TREINANDOO TRAÇADO 78 GRAVURA 14 - ESTAGIO 3A - SEQÜÊNCIA NUMÉRICA........................... 87 GRAVURA 15-ESTAGI03A-SEQÜÊNCIANUMÉRICA 88 EXERCÍCIOS 1- ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS.............. 111 EXERCÍCIOS 2 - ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS 112 EXERCÍCIOS 3- ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 117 EXERCÍCIOS 4- ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 118 EXERCÍCIOS 5- ESTAGIO H - PROBLEMAS..... 122 EXERCÍCIOS 6 - ESTAGIO H - PROBLEMAS 123 EXERCÍCIOS 7- ESTAGIO J - FATORAÇÃO 131 EXERCÍCIOS 8 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL. 135 vi
  • 2. EXERCÍCIOS 9 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL............................... 136 EXERCÍCIOS 10- ESTAGIO O - FUNÇÕES CONTÍNUAS E DESCONTÍNUAS................ 145 VI
  • 3. RESUMO A escolha em apresentar o "MÉTODO KUMON", justifica-se por perceber que professores e outras pessoas do meio acadêmico fazem uma idéia errada a seu respeito, desprezando sua contribuição em vários aspectos para a melhora do ensino da matemática Através da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e na aprendizagem como um todo. A descrição das informações relativas ao Método Kumon, apresentadas neste trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a proporcionar ao leitor uma visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua caracterização original. Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa bibliográfica apresentam a análise. do pensamento filosófico do Professor Toru Kumon, das características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e resultados da aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação em nível cerebral no aluno. O capítulo I, apresenta a biografia do Professor Toru Kumon. No capítulo II é feita a descrição da filosofia do método. No capítulo III, é apresentado um relato sobre características do Método Kumon. O capítulo IV, discorre sobre o material didático utilizado, como f6Í feita a distribuição dos 'conteúdos e a seleção dós mesmos. No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo Professor Dr Ryuta Kawashima sobre Neurociência aplicada, e sua relação com o Método Kumon. As considerações finais, apresentam algumas análises sobre contribuições do Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto educacional atual. VIII ------
  • 4. sUMÁRIO AGRADECIMENTOS......... III LISTA DE TABELAS....... lV LISTA DE GRAVURAS.......................................... v RESUMO......................................................................................................... Vll INTRODUÇÃO................................................................................................. 01 CAPÍTULO I BIOGRAFIA DO FUNDADOR..................................... 03 CAPÍTULO II FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON............................................................... 12 CAPÍTULO nr CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON................................................ 19 CAPÍTULO IV ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO.... 45 CAPÍTULO V NEUROCIÊNCIA.... 146 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 154 REFERÊNCIAS......... 156 ANEXOS............................................................................................................. 157 ANEXO 1.................................................................................................. 158 IX
  • 5. INTRODUÇÃO A escolha do presente tema "MÉTODO KUMON: CONHECER E ACREDITAR", justifica-se por perceber que professores e outras pessoas do meio acadêmico têm uma idéia equivocada a respeito do método, difundindo-a inclusive, tachando-o de mecanicista ou tecnicista, deixando entender que pouco contribui para o aprendizado da matemática e quando do sucesso de seus alunos, afirmam que é decorrente de uma mente treinada e não de uma mente que desenvolveu ampla capacidade de raciocínio. Pretende-se levar a comunidade acadêmica a um conhecimento em nível do senso comum, mais elaborado sobre o Método Kumon, mostrando a sua eficiência no processo de auto-aprendizagem da criança em matemática, bem como a importância do cálculo mental básico, no desenvolvimento cerebral, por meio desta prática. Na busca do entendimento do Método Kumon, a preocupação centrou-se na observação de alunos de ga série que apresentavam dificuldades em cálculos básicos. Constatou-se também que estes, devido a essa defasagem sentiam-se incapazes e o que é pior apresentavam uma grande aversão à matemática, consequentemente baixa auto- estima em relação à sua potencialidade. Por meio da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e na aprendizagem como um todo, o que justificou o porquê do seu sucesso em quase todo o mundo. A descrição das informações relativas ao Método Kumon, apresentadas neste trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a proporcionar ao leitor uma visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua caracterização original. Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa bibliográfica apresentam a análise do pensamento filosófico do Professor Toru Kumon, das características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e resultados da aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação a nível cerebral no aluno.
  • 6. 2 r o referencial teórico está baseado em livros que trazem a teoria sobre o método, escritos pelo Professor Toru Kumon, anais de encontros, boletins informativos, material didático específico do método e consulta on-line da Home Page do Kumon, aliada à experiência pessoal da pesquisadora, como professora orientadora do método. O capítulo I, descreve a biografia do fundador do Método Kumon, Professor Toru Kumon. No II capítulo é feito um apanhado sobre a filosofia do método, ressaltando pareceres interessantes sobre os vários aspectos da educação, no ponto de vista do seu fundador: a influência dos pais no progresso da inteligência de seus filhos e fatores que influenciam nesse desenvolvimento. No capítulo llI, é feito um relato breve das oitenta e oito características do Método Kumon que são princípios sobre os mais variados aspectos da educação para alunos em qualquer faixa etária e incluindo alunos em condições especiais. O capítulo IV, descreve o material didático utilizado, como foi feita a distribuição dos conteúdos e a seleção dos mesmos. É importante destacar que neste capítulo, pelo conteúdo que o mesmo apresenta, e por ser de habilidade puramente técnica, tem um direcionamento específico para leitores afins à presente temática. No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo Professor Dr Ryuta Kawashima sobre Neorociência aplicada, e sua relação com o Método Kumon. Nas considerações finais, são apresentadas algumas análises sobre as reais contribuições do Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto educacional atual.
  • 7. 3 CAPÍTULO I BIOGRAFIA DO FUNDADOR Para melhor entender o Métobdo Kumon, faz-se necessário conhecer aspectos da vida de seu fundador, professor Toru Kumon. Toru Kumon nasceu em 26 de março de 1914, em Otsu, na cidade de Kochi (antiga vila de Otsu, distrito de Nagoaka), no Japão. Era o segundo filho do casal Kumonosuke (pai) e Koyoshi (mãe). Iniciou seus estudos em abril de 1920, na Escola Primária Shimoji, passou para o Ginásio de Tosa em 1926, concluindo esta etapa em quatro anos. Em 1930 ingressou no 20 grau no Colégio de Kochi, ( curso de ciências) finalizando em 1933 e ingressando a seguir na Universidade Imperial de Osaka, no curso de Matemática em sua primeira turma. Começou a trabalhar em 1936, no Corpo Docente do Ginásio Kainan, da província de Kochi. Porém, no ano seguinte (1937), foi chamado para a guerra, na qual serviu seu país como professor da Marinha do corpo de Tsuchiura. Ao retomar, desenvolveu sua carreira de professor em Osaka, fazendo parte do corpo docente de colégios como Ottemon e Sakuramiya. Em 1945, casou-se com Teiko Kumon e teve três filhos, dois meninos e uma menina: Takeshi nasceu em 1946 (in memorian); Hiroshi nasceu em 1949 e sua filha Mahoko em 1950, atualmente Mahoko Shinjo. Trabalhava o dia todo e à noite ao retomar, Takeshi ( seu filho mais velho) já havia feito suas lições e como era na época um menino cuja saúde inspirava certos cuidados, lhe era recomendado que não estudasse a noite. Então, a tarefa de atender seus estudos ficava a cargo de sua esposa Sra. Teiko. Quando Takeshi, em 1954, ao cursar a 28. sériell o grau, apresentou uma nota baixa em matemática, sua esposa ficou preocupada e queria que o professor fizesse algo.
  • 8. "Mas na ocasião, praticamente não dei importância ao fato" (KUMON, 1998, p.13) por achar que uma nota ruim não significava problemas. Julgava que o menino se recuperaria facilmente pois lia muitos livros, tinha boa capacidade de compreensão e pensava, na época, não ser necessário os pais ensinarem seus filhos em nenhuma disciplina, quando estes estivessem no "primário". Porém, as cobranças de sua esposa continuavam e para tranqüilizá-Ia, resolveu folhear o livro de matemática de Takeshi e percebeu que embora as questões de cálculo e equações fossem boas, não havia uma distribuição sistemática dos conteúdos. Não se conformou com aquela bibliografia e foi comprar várias outras percebendo que também eram assim e não causavam interesse algum no aluno. Daí, surgiu-lhe a idéia de elaborar seus próprios exercícios em folhas de papel As preenchidas na frente e no verso do mesmo tamanho do material didático atual, tomando o cuidado de não colocar questões que o Takeshi já dominava ou as difíceis demais, que pudessem fazê-lo desanimar. Procurou também, tomar este material atrativo, interessante e que através do próprio esforço o Takeshi fosse resolvendo exercícios e descobrindo passos para realizar outros mais complexos. Também teve a preocupação de adiantá-lo para que rapidamente atingisse conteúdos referentes ao 2° grau, por achar esta parte da matemática a mais importante e consequentemente se estivesse bem preparado, não sofreria o drama dos vestibulares; lamentava o sofrimento dos alunos dos cursinhos do 3°./2°grau. Sua opinião era que durante todo o trajeto escolar fosse um preparo realmente. e não um apelo de última hora. (KUMON, 1998,p.14) Mas para a resolução desses exercícios, achou necessário estabelecer metas, a serem atingidas, fazendo-as em número de 3. 1a.) limitou o tempo de estudos diário em 30 minutos marcados e conferidos pela mãe. 2 a .) fez com que resolvesse questões dadas em vestibulares, ao invés de objetivar apenas a melhora no 1°. grau. 3a .) Queria que chegasse nas equações o mas rápido possível.
  • 9. 5 Então, as metas objetivos e distribuição dos exercícios eram completamente diferentes da escola, justamente para que não perdesse o interesse pelos estudos. Corrigia-os toda noite e deixava outros para o dia seguinte. Quando acertava, dava-lhe a nota I00, e os exercícios eram ticados ( '" ) e não apresentava a resolução correta mas fazia o próprio Takeshi identificar seu erro e corrigi-Ias. Nos assuntos novos, sempre deixava um modelo resolvido e os outros estabelecia uma graduação na dificuldade. E a meta de fazê-Io resolver equações foi atingida sem problemas, achou que seria possível fazê-lo chegar à resolução de exercícios com derivadas e integrais antes de chegar ao 20 grau.(KUMON,1998,p.15) Este trabalho resultou em uma enorme agilidade mental e concentração de Takeshi a ponto de ser percebido por seus professores e colegas. Passado algum tempo, conhecidos e pais de alunos, procuraram o professor para conversar e pedir conselhos sobre seus filhos, que não apresentavam bom desempenho no 10 grau; ele os escutava e discutia detalhadamente a situação de cada criança, depois deixava que copiassem as folhas de exercícios feitas para o Takeshi. Sem exceção todas as crianças apresentaram ótimos resultados, em curto espaço de tempo.(KUMON,1998,p.16) Percebeu o Takeshi mais confiante e alegre, dominando seus estudos logo depois acontecendo o mesmo com as crianças que fizeram uso do mesmo material e metodologia, fê-lo pensar que não poderia guardar ou limitar seu uso, ao contrário devia compartilhá-Ios com o maior número possível de crianças (KUMON, 1998,p.17) Ao consultar a senhora Teiko, da possibilidade de orientar outras crianças, esta prontamente concordou, surge então a primeira Unidade. do Método, na sala de sua casa. Como o sucesso se repetiu em 1956 é fundado o Método Kumon sua primeira Unidade na cidade de Morigruchi (Osaka), e a Sra. Teiko como 13 . orientadora. A expansão foi tão grande que uma Unidade apenas não comportava a procura, tendo a necessidade de mais Unidades e o primeiro escritório no prédio de Daito, Higobashi (Osaka) dando início ao Kumon Instituto de Educação.
  • 10. 6 Em 1968, o professor percebeu a expansão do Método e aposentou-se do colégio de Higashi de Osaka, após 33 anos de intenso trabalho para se dedicar ao que havia criado. A estruturação do Método foi de tal forma que em 1974 o Kumon já estava exportando sua idéia. A primeira nação a receber o Método foi os Estados Unidos, em Nova Iorque. Quanto mais fazia sucesso o Método com sua expansão, mars escritórios surgiram e pesquisas pedagógicas para aperfeiçoamento. Fazia-se necessário que o professor escrevesse sobre sua criação então surgiu "Os segredos do Método Kumon", seu primeiro livro diante de uma série deles, o qual tornou-se um Best Seller como mais de 1.000.000 de livros vendidos apenas no Japão, sem contar sua venda no restante do mundo. Em 1975, o professor inaugura o "Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas". Nesta época o número de alunos passava dos 100.000 e em seu país de origem, o método estava realmente difundido. Para acompanhar toda esta evolução, surgiu o primeiro escritório fora do Japão, em Taipei, Taiwan. Em 1978, ao completar 20 anos do Método Kumon, Takeshi assume a presidência. O professor Kumon, ciente das responsabilidades assumidas pelo Instituto nos diversos países presentes, bem como da necessidade de um trabalho sincronizado, realiza o 1°. Encontro de Professores (Orientadores) do Kumon. Hoje devido à expansão nos 5 continentes do Instituto, os encontros acontecem regionalizados; a exemplo da América do Sul, onde o Brasil anualmente cedia os encontros Sul-Américano de Professores do Método, envolvendo todos os países onde o Kumon se faz presente na América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai). A capacidade de criação e a visão ampliada do professor Kumon não parou por aí. Em 1980, publica o livro "Curso de Matemática Kumon", e percebe a necessidade de cursos de língua pátria, o primeiro foi o de Inglês. Logo a seguir em 1981, acontece o curso de língua pátria (Japonês).
  • 11. 7 Surge, em 1982, a Pré-Escola do Kumon, (Nobiteyuku Yochien), cidade Takatsuki, Osaka, e no mesmo ano, a unificação dos Instituto de Matemática de Osaka com o Instituto de Matemática de Tóquio, passando a se chamar de "Kumon Instituto de Matemática", que em 1983 recebe um nome vigente até os nossos dias "Kumon, Instituto de Educação". A visão da necessidade de estudar as mais diversas línguas através do Método, levou ao lançamento, em 1984, do curso Kumon de Japonês para estrangeiros e em 1986 no Japão os cursos de Francês e Alemão. Havia porém, devido a grande demanda de material a necessidade de uma Editora, sendo assim chamada Editora Kumon Sociedade Anônima. O Método Kumon, devido à sua eficácia, foi requisitado em Birminghan, no Estado do Alabama, Estados Unidos, na escola Summinton que passou a partir de 1989 a utilizar-se do Método Kumon em suas aulas. O professor Kumon visitou esta escola no mês de maio; e também participou da Abertura do Colégio Kumon em 1990 em Heysin, Suíça. Ao completar seu 77°. aniversário em julho de 1991 em sua homenagem é criada a Fundação Tom Kumon., e recebe a notícia de que o número de alunos do primário e pré do Kumon aprovados no Exame de Proficiência em Inglês, passara de 10 mil, contente com esta notícia reafirma sua intenção de formar pessoas que enfrentam desafios, dizendo "Espero que mais e mais crianças se tornem autodidatas através do Kumon . Assim o estudo deixará de ser um peso para se tornar uma espécie de hobby em que a criança avança sozinha". (KUMON,1995, p.53) Em 1993 inaugura o Ginásio da Escola Internacional do Kumon.
  • 12. 8 FOTO 1 - FOTO DO FUNDADOR "Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1.000 milhas de uma vez, mas são raros os treinadores capazes de [azê-los correr tanto. "
  • 13. 9 Ao completar 80 anos, o balanço do número de alunos que passaram pelo Kumon do Japão era de 7.000.000 e o número de alunos fazendo o Kumon na época no Japão era de 1.680.000 (número recorde). Em agosto de 1994, o professor retoma ao Brasil pela última vez, também sendo a sua última viagem ao exterior. Comentando sobre os alunos brasileiros após observação "Creio que o nível educacional no Brasil será o primeiro do mundo daqui a 20 anos".(KUMON,1998,p.9) Segundo sua filha Mahoko Shinjo ( Kumon Instituto de Educação, Homenagem Póstuma, 1997,p.17) seu pai nutria grandes expectativas com relação ao Brasil, tanto que foi uma grande alegria para o professor a inauguração do prédio (sede própria em São Paulo),"Tenho certeza de que o dia que tirou a foto em que está com um sorriso resplandecente, rodeado pelos orientadores e funcionários brasileiros, que lutaram tanto até hoje, ou aquela que aparece meio sem jeito ao lado do próprio busto em bronze, foi um dos dias mais felizes de sua vida". Para alegria do professor Kumon, o número de alunos fora do Japão em 1995 passara de 500 miL Mas já estava doente desde dezembro de 1994 e em 25 de julho de 1995 faleceu. São também importantes as palavras de seu filho Hiroshi Kumon quando da abertura do IX Congresso Sul- Americano do Método Kumon, em 1997: "O Kumon Instituto de Educação não é uma empresa que primeiro foi fundada para depois "Vender"o Método Kumon como um produto dessa empresa. Antes de ser fundada a Empresa Kumon Instituto de Educação, havia o professor Toru Kurnon, com uma larga experiência na orientação, por meio do Método Kumon. (Anais do IX Encontro Sul-Americano de Professores, 1997,p.9). Segundo sua esposa e companheira por 50 anos (Kumon Instituto de Educação America Latina, Homenagem Póstuma, 1997, p.15): "Meu marido possuía um grande sonho em prol de todas as crianças do mundo, e toda a sua existência esteve voltada para a concretização de seu enorme objetivo. Com certeza, sua vida foi um reflexo de sua visão humanística do mundo".
  • 14. 10 "Foi um educador admirável, incansável no aperfeiçoamento dos pontos problemáticos". Deixou também 24 obras, cujos títulos vem a seguir. KUMON, Tom. O Kumon de Matemática. Editora: Fujin Seikatsu, abril, 1976. KUMON, Tom. A Revolução do Kumon de Matemática. Editora:Kodansha, agosto, 1977. Tom Kumon. Melhorando o Desempenho em Matemática. Editora: Goma Shobo, julho, 1978 KUMON, Tom. A Culpa não é da Criança Co-autoria com Hiroko Kuramoto. Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas janeiro, 1979. KUMON, Tom. Revolução na Educação em Casa. Co-autoria com Dailbuka et alii. Editora: Kodansha,maio, 1979. KUMON, Tom. Curso de Matemática com Amor. Editora: Gakushu Kenkyusha, junho,1979. KUMON, Tom. Proposta do Curso de Língua Pátria. Editora: Kumon Novembro,1985. KUMON, Tom. Método que Desenvolve a Capacidade de Estudar. Editora: Goma Shobo outubro, 1979. KUMON, Tom. O Kumon Revoluciona a Educação Pré-Escolar. Editora: Kodansha, abril,1986 KUMON, Tom. Curso de Matemática do Kumon. Editora: Kumon, março, 1980 KUMON, Tom. Desenvolvendo as Crianças. Editora: PHP Kenkyujo, setembro,1986. KUMON, Tom. Matemática a Partir dos Dois Anos editora: Gakushu Kenkyusha, março de 1980 KUMON, Tom. A Canção Desenvolve o Intelecto das Crianças. Co-autoria com Hiroko Odabayashi. Editora: Kumon agosto, 1988 KUMON, Tom. Assim se Desenvolveram os Excelentes Alunos. Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas, julho, 1980
  • 15. 11 KUMON, Toru. Os Segredos do Kumon de Matemática (Reedição)Editora: Kumon, abril, 1989 KUMON, Toru. Alunos que se Desenvolveram, Mães que os Desenvolveram. Co- autoria com Akiyuki Shikatani. Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas, agosto, 1980 KUMON, Toru. Registrando o Crescimento da Criança. Co-autoria com Noriko Kawai e Mieko Komori. Editora: Kumon julho, 1989. KUMON, Toru. Introdução ao Método Kumon. Editora: Kumon, outubro de 1983. KUMON, Toru. Vamos Tentar! Editora: Kumon, maio, 1991. KUMON, Toru. Estudantes do Primário Também Podem Ler Textos em Inglês. KUMON, Toru. Segredos do Curso de Inglês do Kumon. Editora: Kumon, setembro, 1984 KUMON, Toru. Crianças de Dois Anos Podem Ler Livros. Editora: Kodansha, outubro, 1991 KUMON, Toru. Os Segredos de Kumon de Matemática (Nova versão)Co-autoria com Kiyomi Iwatani Editora: Kumon Julho, 1993 KUMON, Toru. A Culpa Não é da Criança. Editora: Kumon, Novembro,1994
  • 16. 12 CAPÍTULO 11 FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON "Descobrir o potencial com o qual cada indivíduo é dotado e, com a expansão deste dom ao máximo limite, desenvolver pessoas responsáveis e mentalmente sãs, contribuindo, assim, para a sociedade". Toru Kumon Antes de tudo, o professor Kumon era um apaixonado pelo ser humano e pela crença no desenvolvimento do seu potencial. Preocupava-se muito e sentia que estava na educação a base de um mundo melhor. Era categórico ao afirmar" A criança não se motiva espontaneamente".(KUMON, 1998, p.99), justificando que o interesse da criança não nasce do nada e que qualquer criança pode apresentar resultados surpreendentes se o meio ambiente oportunizar, se o material for adequado e de boa qualidade e o orientador (professor) amar o que faz e tiver capacidade para tal. Não delegava apenas à escola o desenvolvimento intelectual do ser humano, ao contrário, afirmava "Os primeiros educadores são os pais" e que estes devem olhar a educação de seus filhos como uma tarefa de muita perseverança, e de forma muito ampla (KUMON, 1998, p.26). Também não atribuía apenas às mães tal tarefa, mas claramente enfatizava a importância da figura paterna. Muito se referiu ao ambiente gerador, quanto mais sereno e alegre, fazendo da cnança um ser capaz de ser amado, respeitado, apreciado, melhor será seu desempenho intelectual. Na fase pré natal e na primeira fase da infância, os pais podem começar a desenvolver o intelecto de seus filhos, sem estar forçando ou prejudicando a criança, o primeiro estímulo pode ser feito através da mãe na gestação ouvindo música clássica (5° sinfonia de Betowen) e cantando canções de ninar, continuar após o nascimento e à medida de seu crescimento, aumentar gradativamente o número de canções, conseqüentemente haverá o aumento do número de palavras e o entendimento do seu sentido, a melhora do vocabulário, e o conhecimento de vários ritmos.
  • 17. 13 Da mesma forma que as canções, os livros infantis são extremamente importantes, a princípio lidos por seus pais, trazendo além dos benefícios já citados, a capacidade de ler precocemente, beneficiando a criança em sua concentração e força de vontade. Cabe citar o caso da menina Shoko Kanagawa que aos 3 anos e 10 meses já estudava no Método Kumon equações, foi estimulada por seus pais desde o berço, aos dois anos e meio já cantava mais de 200 canções.(KUMON, 1995, p.18). Ao se referir à televisão , era contrário à exposição da criança, ainda mais por períodos muito longos, dizia ser esta uma péssima babá, ressaltando "Não deixe a televisão ser a babá de seu filho". "Deixem que os livros tomem conta das crianças" (KUMON, 1995,p.28). Sugeriu outras alternativas educativas, como o uso de jogos tipo quebra-cabeça, iniciando com o de duas peças (aos seis meses) ,podendo chegar a jogos com mais de 300 peças ainda na fase pré-escolar; bem ajustados à capacidade da criança, ajudam no desenvolvimento das capacidades de memorização e inferência, relacionadas ao pensamento matemático, bem como na discriminação de formas e figuras . Afirmava que filhos de mães perspicazes e comunicativas, fazem até de um~ , passeio informal uma fonte de aprendizado, através das respostas às dúvidas e observações da criança, conferindo-lhe um aumento de conhecimentos e vocabulário. (Há relatos científicos, que estes fatores, simples e naturais estariam possibilitando nas células cerebrais as sinapses'}. (KUMON,1995, p.28) Outra colocação importante à respeito da colaboração dos pais na educação de seus filhos é saber avaliá-Ios. Por muitas vezes os pais não percebem ou imaginam as diferenças individuais de seus filhos. Isto acaba prejudicando as crianças, tanto as de grande capacidade, pois se satisfazem em vê-Ias niveladas aos outros alunos da mesma série escolar com bom desempenho, e as com dificuldades que são pressionadas a chegarem no nível dos colegas, mesmo que os conteúdos estejam acima de sua capacidade, o que é grave pois pode ocasionar desinteresse pelos estudos e sentimento de inferioridade e incapacidade. I Sinapses- Região de contato entre dois neurônios.
  • 18. 14 Então se a criança não consegue adquirir maior capacidade, sua visão era a de que não lhe foi proporcionado o meio e o método adequados. Julgava existir nos tempos atuais, um excesso de informações sobre educação, muitas vezes conflitantes, agravando mais o discemimento dos pais quanto ao procedimento com seus filhos, seu conselho era simples: "Os pais não devem ser resignados ou pretensiosos, devem controlar suas ansiedades". (KUMON,1998,p.95). Na cultura japonesa está mais presente a idéia de que o estudo é um bem maior, que estudar é bom e pode causar prazer, e que construir conhecimento é um processo contínuo diário, e não de última hora às vésperas das provas . Outro aspecto importante para o professor Kumon, na educação, é o elogio, enfatizava é preciso encontrar pontos concretos para elogiar, porém o elogio pelo elogio, não tem sentido algum, pode até ser negativo, mas no ponto ideal traz uma visão sensata e carinhosa, ajudando no resgate de sua autoconfiança. "Para elogiar, é essencial ter sensibilidade", muitas vezes não parece existir motivos para o elogio, exemplificou que determinado aluno seu , da escola tradicional:, ao tirar o terceiro zero consecutivo em três provas, o fez pensar em como motivá-Io para ter sucesso, então, ao prestar atenção nas suas respostas percebeu as diferenças: a primeira prova estava praticamente em branco, a segunda mostrava certo progresso, porém a terceira apresentava tentativas concretas de resolução de algumas questões; à partir daí, pôde elogiá-Io, estimulando-o a progredir, até que este aluno obteve o acerto em questões futuras.(KUMON, I995,p.24) Mas sua preocupação quanto a alunos com este tipo de desenvolvimento era ajustar à sua capacidade o material de estudos, não deixando-o no desânimo por não saber, mas a partir de um ponto fácil que dominasse, mostrar-lhe que era possível um novo caminho para se desenvolver, proporcionando-lhe um resgate. Este seu pensamento tomou-se realidade através do seu método; expressos pelas 88 características mencionadas no capítulo IH. Estabeleceu laços estreitos entre a formação intelectual na formação do caráter, a importância de uma educação precoce para minimizar as diferenças individuais e formação de uma boa índole.
  • 19. 15 Ilustrou seu pensamento (KUMON,1995, p.35) contando a história do dramaturgo japonês, Ihara Saikaku, sobre a inveja: "TORNARINO lEGA BINBONANOWA KAMANO AJI" (O fato de meu vizinho ser pobre me traz satisfação). Achava que as crianças ao fazerem o Método Kumon, na medida de seu desenvolvimento intelectual, tornar-se-iam pessoas mais bondosas, gentis e de capacidade ampliada. Casos concretos comprovam suas afirmações, citados a seguir: Num reformatório da Província de Aichi (Japão) a maioria dos internos com idade entre 14 e 16 anos, iniciaram seus estudos no Método Kumon no estágio 2 A )de matemática (adição e subtração de 1° série/I" grau). A evolução foi ótima e 10 meses depois já estavam no estágio I (refere-se a conteúdos da 8° série do 1° grau), simultaneamente a este rápido avanço nos estudos, verificou-se uma mudança de postura: houve uma diminuição notável nas infrações e situações de violência, passaram a se dedicar em atividades culturais e a acreditar em si mesmos, a lutar para atingir os seus objetivos. Outra experiência aconteceu em Shinyou , uma escola de 1° grau Chinesa, ao freqüentarem o método Kumon num período de 8 meses, 38 dos 40 alunos ultrapassaram a sua série escolar em apenas seis meses, além dos beneficios quanto aos conteúdos matemáticos aprendidos, o diretor percebeu uma mudança de postura em relação à assimilação do hábito de estudar. Para o professor Kumon, a importância na formação do hábito de estudar, está em tomar o aluno autodidata, independente, capaz de resolver seus problemas sozinho; a isto chamou reserva de capacidade (KUMON, 1995, p.36). Na sua opinião, a solidariedade resulta da autoconfiança e da reserva de capacidade (KUMON , 1995, p.38) ao relatar as palavras da mãe de Koji-Shimada (aos 5 anos que já resolvia equações , na 2°/1°grau cursou 9 meses de Kumon Inglês, concluindo o estágio P que refere-se a conteúdos do 2° grau) , sobre o que mais lhe impressionou com o sucesso do menino no Kumon, foi a sua capacidade de resolver seus próprios problemas.e a autonomia nos estudos.. Estava certa de que estes
  • 20. 16 requisitos são essenciais à formação de seu caráter. A este respeito o professor achou propícia a afirmação de Thornas Morus (escritor durante os séculos XV e XVI, que viveu na Inglaterra) numa de suas obras UTOPIA, onde retrata o estado ideal, questiona a moral, ressalta o mundo onde todos seriam felizes, destacando: "Se puder levar uma vida alegre e feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este também possa sentir-se feliz" .(KUMON, 1995,p.38) O professor Kumon desejava uma educação intelectual contínua e aprimorada não só para as crianças de sua nação (Japão), mas para todas as crianças do mundo. Daí sua grande satisfação ao levar seu método a um novo país. Conceituava seu método como "Método mais gentil", certamente por conseguir tantos progressos na educação e formação do ser humano sem causar-lhe traumas. Quanto ao futuro e ao passado da humanidade, afirmou: "No século XXI, provavelmente as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não intelectual do século XX".(KUMON,1995, p.39) Recebeu críticas de educadores sobre a criatividade, visto que alguns afirmavam que para educar o importante é desenvolver primeiro a criatividade, e com firmeza deu sua opinião a respeito: O essencial na educação é antes de tudo desenvolver a capacidade de estudos, de forma gradativa e a partir daí colher frutos, como o desenvolvimento da perseverança, concentração, independência, autonomia; só depois faria sentido falar em criatividade e desde que trabalhada num programa inserido num método concreto e não tipo EDUCAÇAO UNKIND (do inglês: desatenciosa); criatividade é algo abstrato e os defensores de tal afirmação, sequer sabem como fazer para desenvolvê-Ia, tomando-se uma palavra sem consistência. "(KUMON, 1995, pAO) Um dos pontos básicos do seu método é fazer com que todo aluno possa com freqüência ter pequenas experiências de sucesso; isto se dá cada vez que este tirar a nota 100, que com o seu suceder permitirá a formação de pessoas confiantes, não ansiosas e fortes. Para ele, desenvolver a autoconfiança e a reserva de capacidade precisam da continuidade de experiências bem sucedidas.
  • 21. 17 o desejo real do professor Kumon de formar pessoas que enfrentam desafios está expresso nestas palavras: Espero que mais e mais crianças se tornem autodidatas através do Kurnon. Assim, o estudo deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma espécie de hobby em que a criança avança sozinha. Com experiência e sabendo estudar, ela terá condições de ler livros e fazer pesqui sas. Daí para frente, pode desbravar o seu infindável potencial da forma que quiser. Faço votos que isto aconteça. (KUMON, 1995, p.53) Outra preocupação do Professor Kumon era com o vestibular, sabia que esta era uma situação que todas as pessoas devem passar para entrar no 3° grau, mas não concordava com o inferno causado por noites sem dormir, cursinhos preparatórios e estudo intensivo. Para ele (KUMON, 1995,p.42) a fase do 2° grau é a época da vida do jovem onde desperta para ampliar sua formação e o espírito humanitário, precisa também divertir-se, levar uma vida com sentido, adquirir novos conhecimentos e experiências; ou então, ao queimar esta etapa passará a fazê-lo na faculdade ou se alienará. O depoimento de alunos do método Kumon ,nas revistas "Capable"e "Kumon Graphics" que cursaram desde pe9uenos, e ainda no 1° grau atingiram o nível do 2° grau e ingressaram em Universidades famosas: "fiz o segundo grau tranqüilamente, sem me preocupar com o vestibular, e fui aprovado", sensibilizou o professor pois passou a achar que seu método ajuda a transformar o inferno dos vestibulares em paraíso. "Quando a Matemática for o seu forte , o aluno terá melhor desempenho também nas outras disciplinas. " (KUMON, 1995,p.48). Observou que alunos que passaram a ir bem em matemática, melhoraram também seu desempenho em outras disciplinas, justificando o que sempre disse: "se os cálculos do aluno forem muito bons, adquirirá autoconfiança e reserva de capacidade, aSSIm passará a dedicar-se também em outras disciplinas obtendo bom aproveitamento"(KUMON, 1995,p.48) Concluiu, se uma criança não está indo bem nos estudos, a culpa não é dela, é da orientação ou do material didático. Se ela não está bem na escola, é a escola que deve mudar seu método.
  • 22. 19 CAPÍTULom CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON DIRETRIZES DO KUMON (PIO, 1997, p.4) 1. O KUMON, por meio de ensino individualizado do Método Kumon, busca o potencial em cada criança e procura desenvolver esta capacidade ao máximo. 2. O KUMON, reconhecendo que divulgar amplamente este método de ensino traz a maior contribuição à sociedade, procura oferecer para a maior quantidade possível de crianças a oportunidade de estudar pelo Método Kumon. 3. O KUMON, sempre avaliando e refletindo a eficácia da orientação procura produzir o efeito educacional ainda mais alto por meio do empenho na pesquisa e desenvolvimento dos materiais didáticos e das técnicas de orientação mais ideais. 4. O KUMON, tentando desenvolver capacidades mais amplas por meio da aplicação dos princípios deste método de ensino em outras áreas, procura contribuir para a sociedade no futuro. 5. O KUMON, com seus orientadores e funcionários, unidos, sempre tentando melhorar sua qualidade, procura desenvolver este método de ensino de forma ilimitada. (PIO, 1997,p.4) Hiroshi Kumon, segundo filho do professor Kumon, Diretor Presidente do Instituto Kumon de Educação, quando participou do Congresso Sul Americano no Ano de 1997, que aconteceu em Mangaratiba, Rio de Janeiro, ressaltou:(Anais do IX Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, 1997,p.l0). O professor Kumon não fez segredo dos meios usados pelo Método Kumon, para alcançar seus objetivos, ao contrário era favorável que o maior número possível de pessoas compreendessem o trabalho, colaborando com ele, inclusive com críticas. Suas características foram escritas e revisadas pelo próprio professor Toru Kumon.
  • 23. 20 São em número de 88, e referem-se a vários aspectos do Método, destacados a seguir: PONTOS BÁSICOS 1 - Educar no ponto ideal é o fator mais importante da educação. Atribuir o conteúdo adequado à capacidade da cnança no processo de aprendizado; muitas vezes a criança perde a motivação pelos estudos por serem aplicados a ele conteúdos além de sua capacidade de compreensão. Caso contrário avançara com satisfação, até mesmo além da sua série escolar. Nesta característica, estabelece um paralelo entre o método e a escola tradicional, onde o grupo é heterogêneo, as aulas expositivas, sem preocupar-se com o ritmo de cada um. 2 - Os Pré-Escolares gostam de aprender. E podem chegar a conteúdos da 2a . fase do 1°. grau, mesmo antes de ingressarem na 1a. série do 1°. grau. 3 - Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais também se desenvolvem.(PNEE) Qualquer pessoa pode se desenvolver pelo método, e os PNEE não são exceção. Alguns alunos PNEE excluídos da escola tradicional por não acompanharem, conseguiram atingir conteúdos das séries equivalentes à sua idade, de acordo com sua capacidade nas disciplinas de Matemática, Língua Pátria e Inglês. 4 - Método Individualizado de ensino e Sistema Tradicional das aulas. O registro de casos de sucesso como de fracasso, ao contrário do sistema tradicional, possibilita uma imediata intervenção e orientação especial.
  • 24. 21 5 - A culpa não é da criança. Muitas vezes, o fracasso pode gerar culpa na criança ou nos pais, no método é feita uma revisão para um aprimoramento na orientação desta criança. 6 - Capacidade de Orientação. Esta capacidade está ligada ao orientador da criança no Método. Sua habilidade em detectar o "ponto ideal" de cada um trará o sucesso. 7 - Estudo no Ponto Ideal. É detectar o ponto ideal de entendimento de cada um, o ponto ideal de execução de tarefas, o ponto ideal para o desenvolvimento da postura de estudo. Se a criança estiver estudando conteúdos adequados à sua capacidade avançará dois a três anos além de sua série escolar. 8 - Não se limitar à seriação escolar Na opinião do professor Kumon, não pode ser considerado um bom orientador aquele que se contenta em ensinar ao aluno apenas os conteúdos da sua série escolar atual, e não podem ser considerados bons pais aqueles que se contentam com tal resultado. Ao aluno que tem capacidade, deve-se ensinar conteúdos de duas, três, até mesmo quatro séries acima da sua. Assim como aos alunos com dificuldades em sua série escolar, fazê-lo voltar três ou quatro séries abaixo da sua, isto lhes proporcionaria reserva de capacidade para alcançar a sua série escolar e até mesmo ultrapassá-Ia. 9 - Ultrapassar e avançar além de série escolar. Da forma como o material didático está organizado, esta característica permite a "todos" os alunos estudarem além da sua série escolar, proporcionando meios e experiências para que estudem sozinhos.
  • 25. 22 10 - Caminhos estratégicos para ultrapassar e avançar além da série escolar. No Método Kumon, são enfatizados a habilidade de cálculo em Matemática, a leitura e compreensão de textos em Língua Estrangeira e a leitura de livros em Língua Pátria, projetando o aluno estrategicamente para avançar duas, três ou quatro séries. Se houver o avanço de suas séries escolares, o aluno sentirá maior facilidade nos estudos da série atual, no caso de avançar três ou quatro séries, estará apto a estudar conteúdos de até dois anos além da sua série escolar. 11 - O Material Didático do Método Kumon Em todos os países espalhados pelos 5 continentes onde o Kumon se faz presente os principais materiais são o de Matemática, Língua Pátria e Língua Estrangeira. No Brasil, utilizam-se os estágios: Matemática I 7A, 6 A , 5A ,4 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O LÍngua Pátria 14 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I Os estágios em Matemática e Língua Pátria correspondem à matéria da 1a. fase do 1°. grau, os estágios de G a I correspondem à segunda fase do 1°. grau e do estágio J em diante, materiais correspondentes ao 2°. grau e ao nível universitário (conteúdos elementares ). 12 - A determinação do Ponto de Partida É determinado através do Teste Diagnóstico. 13 - Critérios para decidir sobre as repetições. O bom ou mau andamento do aluno é determinado com base no tempo padrão(TPRi, que é medido de X a Y minutos. 2 Tempo padrão de resolução (TPR): tempo que o aluno leva para resolver seu material.
  • 26. 23 Se o tempo padrão for menor que X minutos, o aluno pode prosseguir sem repetições, se ultrapassar Y minutos, será necessário repetições a partir do ponto mais fácil de entendimento. Ao determinar as repetições com base T.P.R (tempo padrão de resolução), é correta em 90%. Os 10% restantes variam segundo a personalidade, os estudos acumulados ou sua inteligência. 14 - Anterior à Criatividade O método Kumon não despreza a importância da criatividade. Primeiro desenvolve a capacidade de estudos, executar tarefas, de perseverança e concentração. Resultando autonomia e conseqüentemente desenvolverá a criatividade. 15 - Ensino individualizado para muitos alunos Nas unidades do Método podem haver vários alunos estudando ao mesmo tempo, com orientação individualizada. Buscando o potencial de cada um. 16 - O quão é infindável o Potencial do aluno e o Estudo no seu Ponto Ideal. O método tenta descobrir quando infindável é o potencial de cada aluno, e seu objetivo é chegar à excelência; aperfeiçoando seus conceitos sobre o "ponto ideal". 17 - A verdadeira extensão do Potencial do Aluno Observando-se estatisticamente o progresso dos alunos ao longo dos anos de março de 1981 a 1995, no Japão, e comparando-os a dado anteriores, o desempenho dos alunos Kumon vem melhorando sensivelmente, o que comprova também uma melhora na orientação. 18 - Recorde na Maratona Mundial Versus recorde do Aluno Pré-Escolar mais novo resolvendo Equações.
  • 27. 24 °professor, nesta característica, refere-se à importância que se dá aos esportes em contra partida "à matemática". "As pessoas interessam-se 100 vezes mais pelo recorde do corredor da Maratona Mundial, do que pela idade do pré-escolar mais novo que resolve equações" (PIO, 1997, p.188) mesmo que o número de pré-escolares aptos a resolver equações passe de 10.000. 19 - Um excelente aluno pré-escolar A missão do Método é fazer com que crianças se tornem estudantes excelentes. 20 - Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1000 milhas de uma vez, mas são raros os treinadores capazes de fazer com que corram tanto. A orientação adequada é fundamental para que um aluno passe a brilhar. Em 1977, 19 anos após a fundação do Método (1958), registrou-se os primeiros casos de pré-escolares que resolveram equações, em março de 1995 esse número passou a 1050. Na época, comentava-se que equações só poderiam ser resolvidas por alunos na 2a . ou 4a . séries do 1°. grau. A orientadora Minato (PIO, 1997, p.188) afirmou que um pré-escolar canhoto, poderá tomar-se um destro, com facilidade, basta fazê-lo para preencher o tabuleiro imantado (tabela com imã contendo valores de I a 30 ou de 1 ao 100), em 2 minutos. 21 - A relação entre ambiente e o Potencial Inato. ° aprimoramento das orientadoras é considerado fundamental. Existem diferenças no desenvolvimento dos alunos geradas pela capacidade de orientação. Este aperfeiçoamento será mais efetivo se além dos treinamentos necessários, os orientadores se dispuserem a orientar pré-escolares de apenas dois anos. Perceberão que estes alunos podem chegar a níveis incríveis de aprendizado, sem estar forçando-o, e quanto melhor a orientação melhor sua evolução
  • 28. 25 22) Aprendendo através do aluno Para trabalhar com o Método, o orientador que conhece apenas o Sistema Tradicional de Aulas, dificilmente poderá aperfeiçoar sua orientação. No Kumon precisa ir além, perceber a individualidade, aprender com o aluno em suas diferentes necessidades e condições. 23 - Quem são os Orientadores Excelentes? São aqueles cujos alunos, ao ver seus semblantes, ficam motivados a fazer muitas folhas. 24 - Um semblante que motiva os alunos. Como o progresso do aluno traz beneficio também ao próprio Orientador, este terá um semblante alegre capaz de motivar outros alunos. 25 - Tornando-se mais bela. Quis dizer às suas orientadoras, quanto maior o número de alunos motivados, mais entusiasmada estará a orientadora, e consequentemente mais feliz, seu semblante resplandecerá. 26 - Acontece um Milagre. A mudança pela qual o aluno passa ao cursar o método Kumon, pode soar como um "milagre", o que não é verdade é apenas o desenvolvimento do seu potencial. 27 - Kumon is the best ! O Kumon acredita no seu sucesso. 28 - Um equipe que estuda.
  • 29. 26 o estudo é uma das características das pessoas que trabalham no Kumon, os orientadores também fazem o material e devem se aprimorar até o último estágio de qualquer curso (Matemática, Língua Pátria ou Língua Estrangeira). 29 - Para melhorar o mundo. Ao freqüentar o curso Kumon, sua capacidade de estudo será elevada, com isso terá um excelente caráter. Se as crianças se tornarem excelentes, suas mães se tornarão excelentes, toda a família se tornará eficiente, e o mundo será melhor. 30 - Sentir fazer no trabalho na Unidade. Nesta característica o professor Kumon compara-a com um provérbio atribuído a Confúncio que diz (PIO, 1997, p.191). "Aquele que apenas conhece uma atividade não consegue completar com aquele que gosta desta atividade, que, por sua vez, não é capaz de competir com aquele que realiza esta atividade com prazer". 31- Foi bom ter me tornado um orientador(a) do Kumon. A Orientadora Nakatomi (PIO, 1997, p.191) relata seus sentimentos em relação à sua função: a) consegui ter amigos maravilhosos; b) tive contato com crianças admiráveis; c) conheci pais formidáveis; d) consegui desenvolver minha própria capacidade; e) aumentei a autoconfiança e a minha reserva de capacidade; f) ao compreender como educar as crianças, passe a empenhar-me na melhoria da humanidade. ALUNO IDEAL 32 - Desenvolver alunos que conseguem entender sem ter ouvido as explicações.
  • 30. 27 o Kumon prepara seus alunos para serem auto didatas, alunos responsáveis pelos seus estudos e deveres escolares, ainda que muito pequenos. O gosto pelo estudo, capacitará este aluno, para entrar nas melhores Universidades. 33 - O hábito de aprender edifica o caráter. Os alunos que adiantaram através do método, três ou mais anos além de sua série escolar, tomam-se pessoas atenciosas e prestativas. É também importante a formação do hábito da leitura, que proporcionará conhecimentos profundos, sobre a sociedade e a vida, abrindo horizontes. 34 - Concluintes do Kumon como Auxiliares Os alunos Shennosuke Yamakawa (4a . série/I 0. grau) e Maki Kokubo (6a .sériell 0.grau) tomaram-se concluintes no curso de Matemática e estão auxiliando seus orientadores na correção de blocos da Unidade, servindo incluíssem de exemplo para outros alunos. EDUCAÇÃO DE PRÉ-ESCOLARES 35 - Crianças com dificuldade na aprendizagem. O professor percebeu que o número de alunos com dificuldade é maior na 1a. fase do 1°. grau (Ia. série) do que entre alunos de 3a. ou 4a. série, devido ao seu vocabulário ainda restrito assim como a capacidade de compreensão e expressão. É interessante a afirmação, baseada na observação de mães de alunos do método, as que se comunicam melhor com seus filhos, estes apresentam um vasto vocabulário, e são mais espertos. Um bom vocabulário pode conferir inclusive equilíbrio emocional. 36 - Diferença de habilidade entre as mães. A capacidade dos filhos ou a diferença de capacidade entre os pré-escolares, está diretamente relacionada à diferença de habilidades entre as mães.
  • 31. 28 Mães que sabem elogiar, reconhecer, que têm paciência ao lidar com a criança, não gerando ansiedade, escolhendo o brinquedo certo para a fase certa e sobretudo dedicando-lhe tempo; estão proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento do potencial . Faz parte também a boa escolha do orientador , e seguir as suas orientações. 37 - Diferença de habilidade entre os pais. O reconhecimento dos esforços feitos pelas mães, por parte dos pars é importante, assim como a sua participação. Está aumentando consideravelmente o número de pais que ensinam canções e lêem historinhas para seus filhos. 38 - O que os pré-escolares gostam e não gostam. O gosto da criança por determinada matéria é influenciada pela atitude dos pais e dos orientadores. Os pré-escolares gostam de ouvir histórias e de montar quebra-cabeças, caso não gostem significa que estas atividades não estão sendo atribuídas de forma correta. 39 - Quebra-cabeças e Pré-escolares Excelentes. Para o Kumon existe uma correlação entre os alunos pré-escolares japoneses que resolvem equações ou atingem o estágio G do material de línguas com a montagem de quebra-cabeças de até 330 peças no período de um mês, pois os pré- escolares que conseguem montar este tipo de quebra-cabeças, poderão fazer equações e atingir o estágio G de Língua Pátria em um ano, e quem resolve equações precocemente também estará apto a resolver um quebra-cabeças de 330 peças em um mês. Os bebês de apenas 6 meses já têm condições de montar quebra-cabeças de 2 peças, desde que o material seja maleável e macio. 40 - Fazer registros.
  • 32. 29 Há grande importância em registrar o desenvolvimento dos pré-escolares, pois através deles verifica-se nitidamente a evolução do pré-escolar. Dados como o número de canções cantadas as palavras novas pronunciadas, o número de livros lidos, os tipos e os números de peças dos quebra-cabeças, etc. 41 - Registro do aprendizado (folha de registro dos estudos). Antes dos pré-escolares serem matriculados no Kumon, recomenda-se às mães fazerem registros, das atividades ligadas ao método, realizadas em casa. Assim, o Orientador poderá conhecer melhor o potencial destes alunos, e a melhor maneira de orientá-Ios. 42 - "Trabalhar em dias de sol e ler nos dias chuva". O objetivo da educação de pré-escolares não está apenas em desenvolver adultos de sucesso, mas sobretudo em formar pessoas que não desanimem com os infortúnios da vida, resistentes, que saibam aproveitar e até mesmo esperar as oportunidades. 43 - Primeiro fazer o "INPUT". O importante na educação da criança é dar-lhe acesso ao conhecimento INPUT3 e não extrair-lhe o conhecimento. Isto se faz desde o nascimento através de conversas, canções, cartões educativos, proporcionando-lhes o máximo de informações. 44 - Orientação de Pré-Escolares, No Japão, algumas unidades orientam os pais que querem começar o quanto antes a desenvolver seus filhos" pois o estudo na cultura japonesa é visto como um bem maior. Para o professor Kumon também. A seguir destaca a fase cronológica e o tipo de estímulo: 3 INPUT: proporcionar à criança acesso ao conhecimento
  • 33. 30 1. A partir do r.mês de gravidez. A mãe, fará o beber ouvir música clássica (exemplo a 5a . sinfonia de Beethoven) ou canções infantis. 2. Desde o nascimento. Continuar tocando música clássica e as canções infantis. Trabalhar com os cartões educativos (em n.? de 100 cartões ,que apresentam numa face a figura do animal ou objeto e na outra a palavra correspondente) mostrando-lhes somente a face ilustrada. 3. A partir dos 2 ou 3 meses de idade. Mostrar cartões do alfabeto (no Japão chama-se HlRAGANA e cartões com palavras em Inglês. Ler livros de história para as crianças. 4. A partir dos 6 meses de idade: Começar a montar quebra-cabeças. 5. A partir de 1 ano de idade: Começar a montar o tabuleiro imantado com os números de 1 a 30 . 6. A partir de 1ano e 3meses de idade: Montar o tabuleiro com 50 peças ou seja do 1 ao 50. 7. A partir de 1 ano para crianças de rápido aprendizado e dos 2 anos, para as crianças que aprendem mais devagar: Fazer a criança ler frases curtas em voz alta escritas pelos pais, que aumentarão gradativamente o número de palavras. 8. A partir de 1 ano e 6 meses de idade: Montar o tabuleiro completo com 100 peças; com os numerais do 1 ao 100.
  • 34. 31 9. A partir de um ano e seis meses de idade: Deixar que a criança escreva algo, não necessariamente palavras ou letras, utilizando diferentes tipos de instrumentos de escrita. 10. A partir de 1 ano e 8 meses de idade. Fazer com que a criança comece a escrever as letras do alfabeto e depois o hiragana. 45 - Vamos fazer com que as crianças ouçam canções desde seu nascimento. As canções são consideradas pelo professor Kumon e conseqüentemente pelo método a forma mais fácil de aumentar o vocabulário das crianças. Shoko Kanagawa aprendeu mais 200 canções até a idade de 2 anos e 6 meses, e se tomou capaz de resolver equações com 3 anos e 10 meses. A importância das canções é justificada e comprovada por orientadoras destacando: 1) Ao aprender 200 canções, a criança é estimulada na habilidade em aprender palavras e melodias, de maneira considerável. Uma vez alcançada esta meta, aumentar o número de canções (300 ou até 500 músicas). 2) No caso de crianças PNEE, quando chegam a aprender 50 canções, sua dificuldade no aprendizado são reduzidos. 3) Para as crianças hiperativas, o aprendizado de 10 canções, param de babar e tomam-se mais tranqüilos (às vezes nem precisam atingir 10 canções). 4) 80% das crianças que ouviam canções todos os dias, após o nascimento, tomaram-se capazes de reconhecê-Ias com apenas 1 mês de vida. Esta observação foi feita através das expressões de suas faces, movimentos de braços e pernas. 5) Quanto mais aprendem canções, mais ampliam seu vocabulário e vão equilibrar-se emocionalmente.
  • 35. 32 6) Outra vantagem de aprender canções é o exercício que se faz para a memorização. 7) Interpretar as letras das canções aumenta a capacidade de raciocínio. Serve como treino e requisito para o autodidatismo. 8) O objetivo principal de aprender canções é o desenvolvimento da inteligência, provocando estímulo cerebral. 9) No caso de pessoas com o Mal de Alzheimer, e problemas de memória, amnésia, as canções servem de estímulo. 10) Para a orientadora Kodama, o elogio da família quando "a criança aprende uma nova canção é um grande estímulo. Também enaltece o 'sorriso?' (PIO, 1997, p.196). 11) Outros beneficios através das canções, como crianças andando mais cedo, correndo após 1 anos de idade, e falando com voz destacada, firme. 46 - "Cantar 200 canções e ler 10.000 histórias para a criança podem torná-Ia brilhante".(PIO, p.196) Estes estímulos, possibilitam a leitura aos 2 anos, todas as leituras, mesmo de livros já lidos uma vez, pode ser considerada na contagem do número de livros lidos; 80 a 90% crianças acostumadas a esta prática, pedem para seus pais lerem, mesmo por 2 ou 3 horas. Miwa Adachi, com 1 ano e 8 meses, pediu que lhe fossem lidos numa mesma noite 50 livros. 47 - "A eficácia da leitura de livros". A prática da leitura em voz alta, estimula a aprendizagem e a leitura precoce. Os casos seguintes revelam isto: - HANAWA HOKIICHI (1746-1821), escritor japonês, perdeu a visão aos 5 anos de idade, mesmo assim continuou sua educação através de leituras em voz alta
  • 36. 33 por professores e colegas. Tinha uma memória espantosa, deixando grandes e importantes obras escritas. - KUSHIA YOHMAN, jovem da Nova Zelândia nascida em 1971, com defeito cromossômico, resultantes numa deficiência motora e mental. Sua mãe desde os 4 meses começou a ler-lhe livros para acalmar a irritação que demonstrava, na época seus pais não tinham esperanças de melhoras. Porém, passados nove meses, perceberam que a menina mostrava gostar e reconhecer certos livros que lhe agradavam, toda vez que estavam próximos do seu campo de visão (cerca de 50 em). Estimulados, passaram a ler livros diariamente até os 3 anos de idade. Um detalhe importante era a repetição de uma mesma história centenas de vezes. Notaram em Kushla, uma boa memorização e um razoável vocabulário, semelhante a uma criança normal. Nesse período, foram lidos 140 livros. 48 - Registro diário das palavras ditas pelas crianças. Um determinado aluno do método, cuja mãe costumava anotar todas as palavras novas que ele pronunciava quando estava com um ano e meio de idade, começou a observar estes escritos e a associar as palavras e letras com o que dizia. Aos 2 anos ,já era capaz de registrá-Ias sozinho. LEITURA DE LIVROS 49) Lendo com 2 anos de idade. Isto toma-se possível e pode-se começar com livros didáticos da I" ou i série. 50) O entretenimento através da leitura de livros A criança bem estimulada será entretida pelos livros e não pela TV. (Orientadora Morita) (PIO, 1997, p.197).
  • 37. 34 51 - Os irmãos mais velhos são ótimos mestres. Crianças bem educadas de 3, 4, 5 anos já poderão ajudar seus irmãos menores 1, 2 anos com sucesso. Muitas vezes de forma melhor que suas mães; canções, quebra- cabeças, leitura em voz alta, jogos ,etc. 52 - A leitura aumenta a inteligência da criança. Ler, ler textos com maior rapidez, aumenta a capacidade de compreensão e inteligência, dependendo da idade que foi iniciada esta prática. (Orientadora Nakamura). 53 - Bibliografia recomendada pelo Kumon. O Método propicia a todo aluno o acesso a 100 livros que compõem sua bibliografia tanto para o curso de Língua Portuguesa como para Matemática. Os orientadores estimulam esta prática semanalmente tentando mostrar-lhes o prazer de uma boa leitura. 54 - Antes de começar o estágio, ler 5 livros recomendados para este. É interessante o procedimento no curso de língua Pátria na prática da leitura. O aluno antes de entrar num determinado estágio, poderá, e é importante que faça a leitura de 5 livros próprios do estágio. 55 - Para fazer com que a criança passe a gostar de ler. É muito importante na visão da Orientadora Tsumagata, para que a criança goste de ler, atribuir a ela o livro adequado. "Por exemplo para fazer uma criança da T' série que não gosta de ler mude de postura, podemos fazê-Ia ler em voz alta um livro para pré-escolares e elogiá-Ia muito, depois".(PIO, 1997, p.198) CURSO DE MATEMÁTICA 56 - Curso de matemática
  • 38. 35 1) Os pré-escolares podem passar pelos cálculos básicos( equações) avançando as matérias do 2°. grau. 2) Os alunos com dificuldade nos conteúdos matemáticos da 2a . fase do 1°. grau e do 2°. grau, certamente não possuem habilidades de cálculos básicos, quatro operações e cálculos algébricos. 3) O Método Kumon fortalece a habilidade nas 4 operações básicas para que possam desenvolver ainda no primário, cálculos complexos como problemas, frações, equações, fatoração, funções, gráficos, cálculos diferenciais e integrais. Quanto mais avançado estiver o aluno nos estágios do Método Kumon, melhor será o seu desempenho escolar. CURSO DE LÍNGUA PÁTRIA 57 - Curso de Língua Pátria. 1) Ao aprender o alfabeto, o aluno aumenta seu vocabulário, adquire gosto pela leitura, mostra maior maturidade emocional e eleva a sua capacidade de percepção das coisas que o rodeiam. 2) Quanto maior for a habilidade na Língua Pátria, mais o aluno gostará de escrever. Desde o início do estudo, é importante fazer a leitura em voz alta. 3) Existe uma ligação quanto às habilidade adquiridas da Língua Pátria e a facilidade nos estudos de Matemática e de Inglês, ultrapassando em dois ou três anos a sua série escolar. 4) Para o aluno que entrar no curso de Língua Pátria um pouco mais tarde, no final do 1°. grau mesmo assim se beneficiará, pois ganhará habilidades para ler e gostar de ler e maior facilidade de interpretar textos, beneficiando-se nas disciplinas como Estudos Sociais e Ciências. 58 - Ler em voz alta. Segundo a Orientadora Goto (PIO, 1997, p.199) é muito importante o aluno ler em voz alta pois estará desenvolvendo autoconfiança no uso de sua voz.
  • 39. 36 o método destaca que o fato de ler em voz alta estimule o raciocínio pois precisa identificar antecipadamente a palavra seguinte. É importante também a entonação de voz de acordo com o texto. 59 - Promover eventos de Leitura em voz alta. Existem alunos pré-escolares preparados para ler as bibliografias do ESTÁGIO E, livros de 78 . série, o que é realmente surpreendente. Algumas orientadoras promovem em suas unidades concursos de leitura, estimulando-os. 60 - Três alegrias. O professor Kumon (KUMON, 1997, p.200) cita Mêncio (filósofo chinês) que destacou o que achava importante para a alegria: 1) Ter uma vida familiar harmoniosa; 2) Ter um coração puro; 3) Poder reunir e educar pessoas inteligentes. E o professor Kumom completa, afirmando que é muito prazeroso ensmar pessoas inteligentes porém é extremamente maior a alegria de ensinar alguém que está desacreditado nos estudos. 61) A quantidade de alunos de Língua Pátria e a de Língua Estrangeira superará a de Matemática. Este fato foi comprovado no Japão, a quantidade de pré-escolar em Língua Pátria no ano de 1990 ultrapassou a de alunos de Matemática. E há esta expectativa do Método em outros países futuramente. CURSO DE INGLÊS E OUTROS IDIOMAS 62 - Curso de Inglês No Brasil ainda não foi introduzido este curso.
  • 40. 37 63 - "CARDY" O método utiliza-se de um aparelho chamado "Cardy,,4, com cartões criados especialmente para o Inglês do Kumon, para estimular a habilidade auditiva e tomar o estudo mais eficaz. 64 - Exame de proficiência da Língua Inglesa Os resultados obtidos pelos alunos do Kumon nos exames de proficiência em inglês, no Japão, mostram sua eficiência. Dos 236 pré-escolares com menos de 5 anos aprovados nos exames, 41% eram alunos do Kumon (dados de 1994) (PIO, 1997, p.202). O aluno Mitiru Motou estabeleceu um recorde como a criança mais nova a conseguir a aprovação no nível 5 do exame de Proficiência, tinha apenas 2 anos e onze meses de idade. Este exame de Proficiência da Língua Inglesa é realizada no Japão e reconhecido pelo Ministério Japonês de Educação; possui 5 níveis, o nível 1 é o de maior dificuldade. 65 - Vídeo KEC O Método, esclarece aos alunos, através de Vídeo, como é trabalhado o curso de Língua Inglesa (KEC). 66 - Curso de Francês e Alemão O Kumon possui também em alguns países os cursos de Alemão e Francês com material muito bem estruturado, possibilitando o estudo não só de adultos, mas pré- escolares e estudantes do 1°. grau. 67 - Língua Pátria 4 Cardy: aparelho com CD player; criado em conjunto com a Sanyo Corporation
  • 41. 38 Vários países possuem o curso de Língua Pátria, com material próprio muitas vezes ilustrado, seguindo a mesma metodologia do Kumon Matemática, e espera estar contribuindo grandemente para o enriquecimento dos cidadãos. 68 - Alfabetização O professor considerava a alfabetização de adultos ou crianças pelo método uma forma de contribuir para o declínio do analfabetismo no mundo. EDUCAÇAO DE PNEE E IDOSOS 69 - Crianças PNEE O método Kumon pode fazer muito por cnanças com deficiência mental, autistas ou com Síndrome de Down, e muito já fez a milhares de pessoas em muitos países inclusive no Brasil Estes casos ilustram bem o quanto evoluíram: - Aluno autista da Sa.série/ 1°. grau, atingiu o estágio J30 do material de matemática com conteúdos correspondentes ao do 2°. grau, montando o tabuleiro imantado de 1 a 100, em apenas um minuto e 24 segundos. Obteve sucesso nos estudos e ao terminar o 2°. grau ingressou na faculdade de Sociologia. (Revista Tsukushimbo Nobita, 9). - Aluno da 2a. série/1°. grau com deficiência mental, atingiu os estágios H 150 de Matemática (conteúdos de 7a.série/1 0. grau) e F80 de Língua Pátria (Revista Tsukushi, 30). - Aluno com síndrome de Down da 4a. série/1 0. grau, atingiu os estágios F40 de Matemática e F150 de Língua Pátria, conseguiu ingressar em um curso especializado de comércio. Continou no Kumon em matemática até conteúdos do 2°. grau e terminou o curso de Língua Pátria (Revista Tsukushi, 29). Escola Kasuga no Japão (Província de Saga) que é especializada em educar deficientes mentais, introduziu o Método Kumon e seus diretores perceberam mudanças notáveis no comportamento das crianças: tomaram-se mais alegres e sorridentes;
  • 42. 39 passaram a fazer lições de casa; verificou-se um aumento de peso e altura; crianças com afazia passaram a falar; passaram a comer mais e deixar menos comida nos pratos; funcionários da escola lamentaram não ter introduzido o Método Kumon antes. 70 - Orientando crianças PNEE Para os PNEE, as orientadores utilizam as mesmas técnicas dos pré-escolares. 71 - Idoso de 87 anos que dormia 23 horas por dia Um caso notável de grande progresso com um idoso de 87 anos, que em virtude de um derrame cerebral ocorrido há 20 anos, não conseguia mais se locomover e dormia quase o tempo todo, 23 horas por dia. Começou a fazer Kumon na esperança de ativar seu cérebro, no estágio 4 A e após 5 meses já havia atingido o estágio D. A melhora apresentada foi muito grande, passou a ir ao banheiro sozinho, já não necessitava de auxílio dispensando a enfermeira, aumentou seu apetite, reduziu seu tempo de sono e sua expressão facial melhorou.(PIO, 1997, p.204). TÉCNICAS DE ORIENTAÇAO 72 - Orientação especial É um tipo de orientação aplicada a alunos com mau andamento ou a alunos que começam a apresentar dificuldades. Consiste em fazer o aluno voltar 100 ou 200 folhas do material, estabelecendo novas metas de resolução: Retomando o ritmo e a motivação e obtendo sucesso. 73 - Estudo Concentrado
  • 43. 40 Este estudo, chama-se assim porque proporciona ao aluno uma espécie de desafio, refazer o material já estudado a quantidade que lhe for possível, no período de uma aula normal na Unidade. Tem o objetivo de revisar conteúdos, fazer o aluno superar suas dificuldades e avançar nos seus estudos do estágio que está estudando, aumentar o gosto pelo estudo, e consequentemente melhorar o seu desempenho escolar. 74 - Motivação para um período difícil Segundo o professor Kumon (Pio, 1997,p 206), quando um aluno passa por dificuldades, o incentivo da matrícula de um amiguinho pode fazer ambos obterem ótimos resultados. 75 - Facilitando o acesso a livros didáticos Com leitura informativa, os orientadores podem oferecer livros didáticos correspondentes às matérias estudadas, por exemplo em Matemática, no material didático do estágio B , um livro correspondente à 3a série/ 10 grau, para o estágio G, da 7a série/1 o grau e assim por diante. 76-Lendo os livros didáticos Os alunos podem ler sempre os livros didáticos correspondentes a uma série escolar acima da matéria que estão estudando. o MÉTODO KUMON NA ESCOLA 77- Um método útil para o futuro O método Kumon é uma forma de aprendizado desenvolvido no lar, não é um reforço para os conteúdos da escola. Seu objetivo é muito maior, é proporcionar tranqüilidade nos estudos futuros, portanto seu material não se centraliza em conteúdos escolares. 78 - Apenas copiar em sala de aula
  • 44. 41 "No Japão durante as aulas de matemática, mais de 90% dos alunos do 2° Grau são meros copiadores do conteúdo que o professor escreve no quadro negro" (PIO, 1997, p. 206). Não pensam sobre a matéria mais que 3 minutos, este fato, segundo o professor Kumon se deve à falta de habilidade em cálculos algébricos, justificando o quão importante é desenvolver no aluno a habilidade em cálculos, ultrapassando sua série escolar. 79- Para ingressar nas melhores universidades Um dos méritos do Método Kumon é preparar o aluno para as melhores Universidades. "Aquele que, quando pequeno, começa a estudar de forma contínua e adequada à sua capacidade e, no início do primeiro grau (nas primeiras séries), atinge o nível do segundo grau, terá um vestibular tranqüilo". (KUMON, 1995, p. 42 ) 80 - Resultados mais rápido do que os outros cursos O método Kumon não possui o sistema das aulas particulares e o resultado obtido é bem diferente, numa pesquisa de opinião realizada pela televisão japonesa NHK no ano de 1970, com 100 professores de ginásio obteve os seguintes resultados para as perguntas: a.. A capacidade de estudos dos alunos é desenvolvida com os professores particulares e em cursos preparatórios? SIM 12 professores NÃO 88 professores a.. Já ministraram aulas particulares ou lecionam em cursos preparatórios? SIM 21 professores NÃO 79 professores Pelas respostas a análise feita pelo professor Kumon foi a seguinte:
  • 45. 42 Os próprios professores que trabalham com aulas particulares não acreditam nas melhoras de seus aluno, e contam vantagens dos 20% de sucesso alcançados, esquecendo-se dos outros. No Kumon acontece ao contrário, as orientadoras obtém sucesso com 80% dos alunos e 20% que apresentam dificuldades, lutam incessantemente para reverter esta situação. O que acaba acontecendo. 81 - Resultados do aprendizado nas entidades assistenciais Os cálculos matemáticos apresentados pelo método Kumon proporcionam considerável aumento de concentração sem mencionar todas as outras habilidades conferidas, percebida em Entidades Assistenciais onde se faz presente, com o aumento significativo de internos que ingressaram em colégios e faculdades. 82- Estudantes excelentes no 2° grau A seqüência do material didático e o conteúdo proporcionam ao aluno um ótimo desempenho no 2° grau. Conta o professor Kumon (Pio, 1997,p.208) que recebeu uma carta de uma mãe de 28 anos, relatando que sentiu a importância de uma das características do Kumon "avançar além da série escolar"; que na 5a série/1 ° grau resolvia muito bem os problemas aritméticos ,tanto que seu desejo era seguir um curso de exatas, na faculdade, entretanto no 2° ano do 2° grau teve de desistir do seu sonho ,pois percebeu que seu rendimento em matemática não era tão bom quanto pensava. Porém ficou muito intrigada, com um colega de turma que não apresentava nenhuma dificuldade ao contrário dominava muito bem a matemática e foi questioná- 10 a respeito, este lhe disse: "frequentei o Método Kumon e cheguei até o estágio I, quando estava ainda na 8a série do 1° grau". Relatou ao professor Kumon seu arrependimento de ter se contentado apenas com o conteúdo ensinado na escola, não procurando aprender além disso.
  • 46. 43 83 - Bom desempenho escolar e Método Kumon Há a comprovação estatística de alunos do Kumon com estudos acima de sua série escolar, 3 anos ou mais, conseguem a nota máxima na escola: 90% em Matemática, 95% em Língua Pátria, 97% em Língua Estrangeira. 84- A grande eficácia do Kumon nos exames de admissão Nestes exame o essencial para que o aluno obtenha êxito, é que consiga escrever as respostas das questões rápida e corretamente. No Japão os alunos prestam um exame para poderem cursar a Segunda fase do 10 grau em escolas particulares. É usual que os alunos frequentem cursos preparatórios para tais exames. Como o Kumon confere estas habilidades aos seus alunos, já é o bastante para se obter sucesso, se ele estiver adiantado no material do Kumon o correspondente a duas ou três séries ou até mais. O Kumon prepara o aluno para estudar sozinho as outras matérias. No caso dos pré escolares, ao estudarem o material de Língua Japonesa até o estágio G, estarão aptos ao exame e ainda mais, desenvolvem as capacidades de percepção do mundo que os cerca, de raciocínio e crítica. 85 - Prevenindo a delinqüência A análise feita pelo professor Kumon, a partir de sua longa experiência, é que os delinqüentes juvenis não gostam de estudar (Pio, 1997,p.209) . Mas quando oportunizado o método Kumon a estes alunos, percebeu-se uma mudança significativa , passaram a estudar e gostar da escola. 86 - Ponto de vista da mãe Em diversas bibliografias, (O Infindável Potencial Humano; Os segredos do Método Kumon; Características do Método), o professor Kumon se refere à importância dos pais na educação, em especial das mães, e o quanto sua percepção e ajuda podem conferir bons resultados no Kumon, na escola e no despertar para as habilidades.
  • 47. 44 Mas infelizmente existem fatos comprovados pelo Kumon Instituto de Educação, do quão prej udicial pode ser para os filhos caso suas mães negligenciem o seu papel. Cita o professor Kumon, (PIO,1997,p 209) o caso da aluna Emiko, da 53 série do 10 grau, residente na Província de Saitama no Japão, que apresentava muita dificuldade nos estudos e não era aceita por seus colegas na escola, o que lhe causou um grande trauma a ponto de sofrer um stress, resultando na Síndrome de Quedas de Cabelos. Sua mãe era extremamente nervosa e recusou-se a entender a situação que a menina estava vivendo, tratando-a também com agressividade. Mas, resolveu colocar Emiko no Kumon, esta começou seus estudos no estágio 2 AI, em dois meses havia avançado até o estágio D 140, estava muito motivada a estudar. e ainda mais no Kumon, passava segundo a sua orientadora duas a três horas na Unidade, fazia seu Kumon e depois os deveres da escola, fato que não acontece nas Unidades pois existe um tempo de permanência e não é costume deixar o aluno fazer seus deveres da escola ali. Mas a orientadora compreendia a situação da menina. Seu exemplo de força de vontade e dedicação motivou os outros alunos da Unidade. Com satisfação ,a orientadora passou esses dados à sua mãe, que permaneceu indiferente. Esta situação levou Emiko ao suicídio. 87 - Ponto de vista dos professores de escola tradicional Em 1995, foi realizada uma pesquisa no Japão, constatando que 60% dos professores da escola tradicional, se tivessem que matricular seus filhos em outros cursos, os colocariam no Kumon como primeira alternativa. 88- Desenvolvendo maior comunicação com os professores da escola tradicional Nesta característica, o professor Kumon incentiva todas as orientadoras do Método a estabelecerem boa comunicação com os professores das escolas, isto os levará a uma troca de experiências, boas discussões, colaborando para o enriquecimento da educação naquele país.A importância que o professor dava à educação era tamanha, que através dela estaria ajudando a promover a paz mundial.
  • 48. 45 CAPÍTULO IV ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO Para melhor entender a metodologia do Kumon, a estrutura do seu material didático e sua aplicação, faz-se necessário conhecer os seus princípios fundamentais e os objetivos educacionais a que se propõem. Princípios Fundamentais: o método Kumon é uma forma de educação que se coloca na posição da criança. O Método Kumon difere da maioria dos sistemas educacionais, por perceber a educação de forma diferente, onde o conhecimento não é passado de cima para baixo, do professor para o aluno, as aulas não são coletivas, mas previlegiam o desenvolvimento individualizado, independente da série escolar e respeitam as diferenças de capacidades entre os alunos, a isto o professor Kumon chamou de colocar-se na posição da criança. E a essa individualidade permite que cada aluno estude no seu "Ponto Ideal", que o conduzirá ao autodidatismo, proporcionando-lhe meios para avançar. Isto quer dizer que o conhecimento não é imposto unilateralmente, o qual acaba caindo no esquecimento, mas é o educando que busca aprender ou pesquisar. o método Kumon é uma forma de educação desenvolvida no Lar. Segundo Hiroshi Kumon, (Anais do IX Encontro Sul - Americano de Professores do Kumon, 1997, p.lO) "O método Kumon é uma forma de educação desenvolvida no lar, e esta educação que me refiro é aquela que se contrapõem ao ensino da escola tradicional"; exatamente por esta razão é que se tomou possível a elaboração do material didático de forma decrescente , isto é buscando primeiro o conteúdo do 20 grau para depois selecionar o conteúdo do 10 grau.
  • 49. 46 Desta forma não fica estranho dizer que o primeiro estágio a ser formulado foi o "O", estágio que conclui o Kumon. Ao contrário do que se pensa, o estágio "A" não foi o primeiro, e o estágio "B" não é uma sucessão do estágio A e assim por diante. Isto se deu por estar no estágio O, o objetivo a ser alcançado (em termos de conteúdos) e para atingí-lo houve a necessidade do estágio anterior, que contém conteúdos básicos para que o aluno domine com facilidade esse estágio, é nesta ordem decrescente que foram formulados todos os estágios do Kumon. Existe então o fator pré-requisito ou seja, o aluno que está estudando no estágio C por exemplo, não está aprendendo simplesmente o conteúdo do estágio C, mas está se desenvolvendo, ampliando a sua capacidade para entrar no estágio seguinte, o D . A seleção de conteúdos estabelecida pelo professor Kumon, difere muito dos livros didáticos da época e dos atuais da escola tradicional, pois selecionou apenas aquilo que está diretamente ligado ao seu objetivo. Observou que os educadores ao formularem livros didáticos, devido a sua forma de ver a educação, selecionam praticamente todos os conteúdos, isto é uma grande quantidade de assuntos. Ele fez o contrário , não foi acrescentando assuntos , na verdade foi excluindo com responsabilidade e bom censo, e excluiu tudo o que não era necessário para o objetivo final. Os fatores que o levaram a este tipo de seleção, era não se tomar repetitivo pois os bloquinhos criados para o Takeshi eram um estudo paralelo aos da escola, então o material deveria ser mais atrativo que seus livros e diferente dos mesmos. Procurou colocar-se na posição do menino, tentar impulsioná-I o até atingir o conteúdo do 2° grau através do autodidatismo. Os materiais didáticos foram elaborados para produzir o maior efeito em menor espaço de tempo. Seu filho Hiroshi Kumon, na palestra de abertura do IX Congresso Sul- Americano (1997), fez a seguinte indagação: "Será que se o material didático do Kumon adotasse conteúdos dos livros didáticos da escola tradicional japonesa, seria possível utilizá-los nos Estados Unidos, Coréia ou mesmo no Brasil"? ( Anais do IX
  • 50. 47 Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, Kumon Tnstituto de Educação.Dez/97, p.l l). O professor ao elaborar seu material apenas com o essencial tomou-o UNIVERSAL. Mas , de forma alguma pensava em difundí-Io em tantos países, como está sendo feito atualmente. o método Kumon é uma forma de educação que desenvolve eficazmente a habilidade técnica. Na escola tradicional, existem algumas disciplinas que se enquadram dentre aquelas que desenvolvem a habilidade técnica, dentre elas a Matemática, a Língua Pátria e Música; outras basicamente transmitem conhecimentos como Ciências e Estudos Sociais. Segundo o professor Kumon, nas disciplinas de habilidade técnica, o conhecimento básico é fundamental, nessas disciplinas não é fácil progredir , afirmando que através da repetição do básico, finalmente se adquire o domínio. Como a matemática precisa de conteúdos básicos para que o aluno consiga progredir, abstrair, criou como um dos pilares didáticos a repetição do material até que a assimilação estivesse próxima do lOO%. Inclusive estabeleceu uma pesquisa sobre a repetição e sua ligação com as sinapses, a nível cerebral incluindo neurologistas que deram o seu parecer, devidamente citados nos princípios de orientação. Este é um aspecto do método bastante criticado, mas bem embasado por seu fundador e pelas pesquisas ligadas ao método. OBJETIVO DO KUMON "Transformar Qualquer Criança Em Um Aluno Brilhante". Segundo o prof. Toru Kumon, o objetivo de seu método é abrir as portas a toda e qualquer criança e orientar, da maneira mais adequada, tanto aquelas com bom
  • 51. 48 desempenho, quanto aquelas com mau desempenho, a fim de que possam expandir o seu potencial o máximo possível".(KUMON, I998,p.75) MAS O QUE É ALUNO BRILHANTE? Esta expressão é própria do método, para alunos que estudam 2, 3 ou mais anos acima de sua série escolar com facilidade e destreza. O professor sabia que isto era possível e afirmava "Dentro de toda criança existe um aluno brilhante".(Kumon, 1995, p.75) Suas afirmações sempre são respaldadas em como fazer para se obter tal conquista e em exemplos concretos. Então considerou três condições determinantes, para se obter alunos brilhantes: 13 ) Oportunidades adequadas ao estudo (idade, época, ambiente, orientador, etc.) 23 )Orientação adequada à individualidade e à capacidade do aluno. 33 ) Estudar e avançar nos estudos sem sobrecargas sem desperdícios" ponto ideal". O professor cita o exemplo da menina japonesa Lika, que foi monitorada pelo Método Kumon. Aos dois anos e meio de idade conseguia identificar os números de 1 a 10. Aos 4 anos, resolvia contas armadas de adição e subtração e de problemas de aplicação em nível de 43 série, possuía uma grande capacidade de leitura que facilitava seu entendimento quanto aos enunciados. Aos 5 anos, sabia a tabuada e antes de ingressar no ensino fundamental, fazia multiplicações de seis algarismos por seis algarismos sem errar. Sua mãe Senhora Naomi, declarou: "Percebi o quanto é fácil para um pré- escolar aprender, e aprendem rapidamente, a curiosidade da criança mostra que é preciso dar respostas adequadas às suas dúvidas e quão grande é a responsabilidade dos pais em especial das mães em dar continuidade e condições para a criança continuar aprendendo".
  • 52. 49 Também notou que quando dava a Lika coisas além de sua capacidade, ela reclamava, mas quando estava dentro de sua capacidade ela acatava e com prazer . (KUMON, 1995, p.76) Suas afirmações coincidem com as inúmeras declarações do professor Kumon à esse respeito, que aí está o ponto de partida, se oferecermos o material adequado à capacidade da criança, qualquer criança se desenvolverá, fato que só pode ser feito individualmente, pois cada ser é único, e se houver mesmo assim alguma dificuldade, é o momento exato para reflexões e ajustes. A individualidade é fundamental, segundo o professor Kumon, para não prejudicar os alunos com ótimo desempenho, poderiam prosseguir seus estudos sem desperdício de tempo, pois são nivelados pelo ritmo dos colegas. PONTO IDEAL DE ESTUDO o ponto ideal de estudos será determinado pelo ajuste da programação adequado, feito por meio da determinação correta do ponto de partida na hora da matrícula e da verificação e do tempo de estudo dos alunos nos estudos posteriores.(PIO, 1997,p.l O) TEMPO PADRÃO DE RESOLUÇÃO (TPR) É o intervalo de tempo que o aluno leva para concluir uma folha do material didático com 100% de aproveitamento, já estão incluídas as possíveis correções. É determinado como padrão para avaliar a condição de estudo do aluno. O TPR ajuda a verificar a necessidade de repetições, para que o aluno possa avançar com segurança nos estágios. Interpretação: Está delimitado entre X e Y minutos,e os estágios apresentam o tempo padrão em tabelas. ( início de cada estágio) Se TPR < [ X minutos x quantidade total de folhas], é para avançar. Se TPR >.[ Y minutos x quantidade total de folhas], é para repetir. (PIO,1997,p.ll)
  • 53. 50 Cabe ao orientador observar, caso o tempo esteja entre X e Y, se deve avançar no material ou repetir. Todos os critérios ligados a este importante ponto do Método são explicados e estudados na formação dos orientadores, para a melhor aplicação do método. TESTE DE ASSIMILAÇÃO É aplicado um teste para ver o quanto o aluno assimilou daquele determinado estágio, quando o aluno o finaliza. Também auxilia na programação do próximo estágio. Existe uma classificação em grupos quanto à aprendizagem , se os alunos encaixarem-se nos grupos 1°,2°, estudarão melhor nos estágios seguintes. Sempre que é aplicado um teste de assimilação, os orientadores informam os resultados aos pais. ESTUDO DIÁRIO o estudo diário, em casa é extremamente importante, primeiro para formar o hábito de estudar e obter melhores beneficios, se o estudo estiver no ponto ideal, o aluno não deixará de fazer as lições, este aspecto é verificado pela orientadora sempre que o aluno chegar na Unidade, a qual tomará providências imediatas para manter o mesmo ritmo e o desejo de fazê-Ia. Para os alunos que têm dificuldade de estudar regularmente, os orientadores pedem aos pais que estabeleçam a "Hora do Kumon", que deve acontecer sempre no mesmo horário. ANOTANDO SOBRE OS RESULTADOS Todo material didático do Método possui um espaço para marcar o dia, hora e nota obtida. Os resultados de cada atividade são passados nas fichas especiais que compõem o Boletim de Notas, da Unidade. Assim todo o andamento de estudo dos alunos estão registrados e atualizados, proporcionando à orientadora urna análise fácil e conferir se a programação está proporcionando um real aprendizado, no "Ponto Ideal".
  • 54. No boletim de notas são registrados data.número e quantidade de folhas do material didático, nota inicial, tempo de estudo, etc. No boletim de programação, registram-se graficamente o andamento dentro dos estágios, as repetições necessárias. E finalizando o trabalho de registros, o Boletim Verde conta graficamente toda a trajetória do aluno no Método Kumon , os testes de assimilação de cada estágio; é de fácil entendimento, atualizado mensalmente e fica à disposição dos pais na Unidade para verificar o progresso dos seus filhos. ESTÁGIOS "Estágios" - São fases que o aluno passa através de seu material didático à medida que vai evoluindo, nomeados por letras do alfabeto do A ao O. Comparando os estágios às séries escolares temos: PRÉ ESCOLARES: 7 A, 6 A, 5 A, 4 A, 3 A, 2 A . eFASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: A,B,C,D, respectivamente 13série, 23série, 33série, 43 série. r FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: E,F,G,H, S3série, 63 série,73 série, 83série respectivamente. ENSINO MÉDIO E GRADUAÇÃO: 1,J,L,M,N,O; os 4 primeiros referem-se ao ensino médio, os dois últimos, a alguns conteúdos da graduação. Simbologia: 7 A 1~ 10 , nas folhas a frente é face a, o verso face b. ex: estágio 7 A bloco 3 folha 9 lê-se: 7 A 39 a ou 7 A 39b. O material do Kumon foi elaborado para despertar o interesse e a força de vontade nas crianças. Foram cuidadosamente estabelecidos, desde o tamanho do papel, sua qualidade até a quantidade de exercícios em cada folha. As folhas possuem o tamanho de um livro comum, destacáveis num bloco de 10 em 10 folhas e com uma média de 10 exercícios em cada página nos estágios iniciais.
  • 55. 52 Quanto aos exercícios, recebem um tratamento visual leve e estimulante, dando a cada página um aspecto agradável. Os estágios 7A 6A 5A, são inteiramente coloridos , são importados, portanto escritos na língua japonesa. Segundo o professor Kumon, todos estes cuidados gráficos tomam o ensino confortável e despertam o prazer de estudar (KUMON, 1995,p.58). UNIDADE É o ambiente utilizado para aplicar o método Kumon, no princípio eram as salas das casas das orientadoras, hoje já existem Unidades em centros comerciais, ou salas COmerCIaISque sofreram uma adaptação para se tomarem o ambiente de estudo propício. Além da boa aparência, higiene ambiental e condições excelentes de luminosidade e ventilação, existe um "layour' padrão, para que os alunos, auxiliares e orientadora possam se locomover facilmente, e continuar mantendo o silêncio, quesito importante no ambiente de estudos, para favorecer a concentração. O aluno ao chegar na Unidade, recebe uma pasta que contém todos os seus dados e material da aula, escolhe o seu lugar, as unidades possuem mesas e cadeiras ao invés de carteiras enfileiradas; com uma auxiliar em cada uma delas (ilhas), que fará a correção do material referente às lições de casa, enquanto o aluno faz o material daquela aula, ao terminar de fazê-Ias, receberá as lições de casa já corrigidas,passará então as notas no seu boletim e se houver erros os corrigirá imediatamente, neste espaço de tempo a auxiliar já corrigiu seus blocos feitos na aula, cujas notas e correções serão feitas imediatamente. Essas experiências são os primeiros passos para tomar uma criança que não gosta de estudar, num aluno que sente prazer em estudar."(KUMON, 1995, p.58). Também é neste ambiente que acontecem as reuniões com os pais do aluno mês a mês, e no encerramento do período. 5 Layout: maneira adequada de posicionar os móveis na unidade
  • 56. fi pi:1Jcer Ia com os pais e consrceraca pomo runcamentaí para o sucesso do aluno. (ANEXO I)