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satO2 > 94%
GASOMETRIA
ARTERIAL após 1h
• U9lizar dosador
milimetrado com
Beta-agonistas +
brometo ipratópio
(3 séries q20min)
• EVITAR cor9coides
inalatórios ou
parenterais
• NÃO NEBULIZAR
• Considerar MgSO4
precocemente
• Iniciar Azitromicina
SIM
VER PROTOCOLO
OXIGENIOTERAPIA
COVID19
PROTOCOLO MANEJO BRONCOESPASMO EM
CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19
Racional: múl9plas evidências existem sobre a contaminação dos proassionais de saúde em grandes epidemias virais. Há uma elevada
taxa de contaminação de proassionais de saúde na China, assim como relatos na Itália, cujos casos clínicos evoluem com gravidade.
O uso da ven9lação não invasiva (VNI) e de cânulas nasais de alto iuxo (HFNC) são contraindicadas pela WHO pelo potencial de
aerossolização e eliminação de gokculas com potencial contaminação dos proassionais envolvidos. É sabido que a nebulização de
qualquer 9po gera inúmeros aerossóis e ela deve ser evitada ao máximo, bem como o uso de disposi9vos que u9lizem alto iuxo de
O2. Desse modo as alterna9vas para o tratamento do broncoespasmo se reduzem aos dosadores milimetrados, como recomendado
pela associação canadense de anestesistas e intensivistas com a experiência da SARS. A evidência disponível não demonstra
inferioridade do uso dos inaladores milimetrados comparados com a nebulização. Como é impra9cável o uso do dosador milimetrado
com uma máscara não reinalante, caso o cateter nasal de O2 não seja suaciente para a9ngir uma saturação acima de 94% e o paciente
apresentar qualquer 9po de broncoespasmo, o caso deverá ser considerado como severo. . A intubação orotraqueal precoce é
preconizada uma vez que existem par9cularidades de segurança necessárias ao procedimento, não devendo ser totalmente
emergencial para prevenir contaminação dos proassionais de saúde e aumentar a segurança do paciente. O cor9coide deve ser evitado
ao máximo segundo a WHO, seu risco benencio deve ser avaliado em cada caso. O sulfato de magnésio não deve ser administrado de
maneira ro9neira para pacientes adultos, porém, tendo em vista as limitações da terapêu9ca disponíveis, preconizamos seu uso
precocemente. Recomendamos o uso de azitromicina tendo em vista seu benencio estabelecido em pacientes com DPOC na redução
de exacerbações e como parte do coquetel para o tratamento do COVID19.
Tendo em vista potencial de deterioração clínica dos pacientes com broncoespasmo severo e par9cularidades de segurança no manejo
dos pacientes com casos suspeitos ou conarmados, os mesmos deverão ser intubados precocemente, se antecipando à diaculdade de
ven9lação desses pacientes. O uso de broncodilatadores por via endovenosa é advogado, de preferência durante a preparação para
intubação. O salbutamol é u9lizado com frequência em pediatria, enquanto que a adrenalina pode ser considerada mais estável para o
uso em adultos. O uso de seda9vos broncodilatadores em infusão conknua como a ketamina e o propofol, de preferência ambos,
deve ser u9lizado por diminuir a resistência das vias aéras. A ven9lação mecânica deve obedecer a um padrão obstru9vo elevado,
considerando existência de autoPEEP e procurando mi9gar seus efeitos hemodinâmicos, aumentando o tempoExpiratório.
NÃO
AUSCULTA FECHADA,
TÓRAX SILENCIOSO,
BRONCOESPASMO
AUDÍVEL SEM AUXÍLIO,
ESFORÇO VENTILATÓRIO
IMPORTANTE
AVALIAR AUSCULTA
SIBILOS DISCRETOS,
LOCALIZADOS OU
ESPALHADOS
Cateter Nasal O2
Até 6l/min
ACIDOSE RESPIRATÓRIA ?
CONSIDERAR COMO
BRONCOESPASMO SEVERO
satO2 <
94%
E
Cateter
Nasal O2
até 6l/min
MANTER TRATAMENTO
BRONCOESPASMO SEVERO
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
PRECOCE
(ver PROTOCOLO
INTUBAÇÃO COVID19)
ANTECIPAR DIFICULDADE DE
VENTILAÇÃO
INICIAR
BRONCODILATADOR
INTRAVENOSO
EM INFUSÃO
CONTÍNUA
INICIAR SEDATIVOS
BRONCODILATADORES
EM INFUSÃO
CONTÍNUA
• Epinefrina IV
(1 – 10 mcg/min)
• Salbutamol IV
(5 – 20 mcg/min)
• Ketamina
(1 – 3 mg/kg/h)
• Propofol
(0,3 – 3 mg/kg/h)
VENTILAÇÃO
MECÂNICA PARA
ALTA RESISTÊNCIA
DE VIAS AÉREAS
• Quan9acar Auto-
PEEP
• Considerar VCV
• Considerar
PEEP:0
• Considerar
diminuir a FR
• Considerar
aumentar a
relação I:E > 1:3
ACOPLAR AEROCÂMERA APÓS O
FILTRO NO CIRCUITO
• Considerar pu•s intratraqueais
• Considerar precaução de
aerossolização
• Considerar clampeamento do
tubo para realização do
procedimento
Referências:
1) World Health Organiza9on. Infec9on preven9on and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infec9on is suspected Interim guidance. January 2020.
2) World Health Organiza9on. Clinical management of severe acute respiratory infec9on when novel coronavirus (2019-nCoV) infec9on is suspected. January 2020.
3) Cheung JC, et al. Sta• safety during emergency airway management for COVID-19 in Hong Kong. Lancet. Feb. 2020.
4) Tran K, Cimon K, Severn M, Pessoa-Silva CL, Conly J. Aerosol genera9ng procedures and risk of transmission of acute respiratory infec9ons to healthcare workers: a systema9c review. PLoS
One 2012; 7: e35797.
5) Simonds AK, et al. Evalua9on of droplet dispersion during non-invasive ven9la9on, oxygen therapy, nebuliser treatment and chest physiotherapy in clinical prac9ce: implica9ons for
management of pandemic iniuenza and other airborne infec9ons. Health Technol Assess. 2010
6) Pan L, et al. How to face the novel coronavirus infec9on during the 2019–2020 epidemic: the experience of Sichuan Provincial People’s Hospital. Intensive Care Med. Feb. 2020.
7) Liao X, Wang B, et al. Novel coronavirus infec9on during the 2019-2020 epidemic: preparing intensive care units - the experience in Sichuan Province, China. Intensive Care Med. 2020
8) Higgs A, et al. Guidelines for the management of tracheal intuba9on in cri9cally ill adults. Bri9sh Journal of Anaesthesia. 2017.
9) Yang X, Yu, Y, et al. Clinical course and outcomes of cri9cally ill pa9ents with SARS-CoV-2 pneumonia in Wuhan, China: a single-centered, retrospec9ve, observa9onal study. Lancet Respiratory
Medicine. Feb. 2020
10) Xie et al. Cri9cal care crisis and some recommenda9ons during the COVID-19 epidemic in China. Intensive Care Med. 2020
11) Gales A, et al. Ketamine: Recent Evidence and Current Uses. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2018
12) Ross W. et al. Rapid Sequence Induc9on. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2016.
13) Wax RS, et al. Prac9cal recommenda9ons for cri9cal care and anesthesiology teams caring for novel coronavirus (2019-nCoV) pa9ents. Can J Anesth/J Can Anesth
14) Peng PWH, et al. Outbreak of a new coronavirus: what anaesthe9sts should know. Bri9sh Journal of Anaesthesia. 2020.
15) Looseley A. Management of bronchospasm during general anaesthesia. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2016.
16) Weingart S. Managing Ini9al Mechanical Ven9la9on in the Emergency Department. Ann Emerg Med. 2016
17) Le Conte, P. et al. Management of severe asthma exacerba9on: guidelines from the Société Française de Médecine d’Urgence, the Société de Réanima9on de Langue Française and the French
Group for Pediatric Intensive Care and Emergencies. Ann. Intensive Care (2019).
18) Albert RK, et al. Azithromycin for Preven9on of Exacerba9ons of COPD. NEJM. 2011.
19) Brown RH, et al. Mechanisms of Bronchoprotec9on by Anesthe9c Induc9on Agents. Anesthesiology. 1999.
20) Van Ge•en WH, et al. Bronchodilators delivered by nebuliser versus pMDI with spacer or DPI for exacerba9ons of COPD. Cochrane Database Syst Rev. 2016.
21) Iramain R, et al. Salbutamol and ipratropium by inhaler is superior to nebulizer in children with severe acute asthma exacerba9on: Randomized clinical trial. Pediatr Pulmonol. 2019.
22) Green RH. Asthma in adults (acute): magnesium sulfate treatment. BMJ Clin Evid. 2016.
23) Shivanthan MC. Magnesium for acute exacerba9on of chronic obstruc9ve pulmonary disease: A systema9c review of randomised trials. Ann Thorac Med. 2014.
Ana Paula da Rocha Freitas, Ariane Coester, Daniel Ujakow Correa Schubert e Hélio Penna Guimarães em nome da Associação Brasileira de
Medicina de Emergência (ABRAMEDE)

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Protocolo_Manejo_Broncoespasmo PNEUMOLOGIA

  • 1. satO2 > 94% GASOMETRIA ARTERIAL após 1h • U9lizar dosador milimetrado com Beta-agonistas + brometo ipratópio (3 séries q20min) • EVITAR cor9coides inalatórios ou parenterais • NÃO NEBULIZAR • Considerar MgSO4 precocemente • Iniciar Azitromicina SIM VER PROTOCOLO OXIGENIOTERAPIA COVID19 PROTOCOLO MANEJO BRONCOESPASMO EM CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19 Racional: múl9plas evidências existem sobre a contaminação dos proassionais de saúde em grandes epidemias virais. Há uma elevada taxa de contaminação de proassionais de saúde na China, assim como relatos na Itália, cujos casos clínicos evoluem com gravidade. O uso da ven9lação não invasiva (VNI) e de cânulas nasais de alto iuxo (HFNC) são contraindicadas pela WHO pelo potencial de aerossolização e eliminação de gokculas com potencial contaminação dos proassionais envolvidos. É sabido que a nebulização de qualquer 9po gera inúmeros aerossóis e ela deve ser evitada ao máximo, bem como o uso de disposi9vos que u9lizem alto iuxo de O2. Desse modo as alterna9vas para o tratamento do broncoespasmo se reduzem aos dosadores milimetrados, como recomendado pela associação canadense de anestesistas e intensivistas com a experiência da SARS. A evidência disponível não demonstra inferioridade do uso dos inaladores milimetrados comparados com a nebulização. Como é impra9cável o uso do dosador milimetrado com uma máscara não reinalante, caso o cateter nasal de O2 não seja suaciente para a9ngir uma saturação acima de 94% e o paciente apresentar qualquer 9po de broncoespasmo, o caso deverá ser considerado como severo. . A intubação orotraqueal precoce é preconizada uma vez que existem par9cularidades de segurança necessárias ao procedimento, não devendo ser totalmente emergencial para prevenir contaminação dos proassionais de saúde e aumentar a segurança do paciente. O cor9coide deve ser evitado ao máximo segundo a WHO, seu risco benencio deve ser avaliado em cada caso. O sulfato de magnésio não deve ser administrado de maneira ro9neira para pacientes adultos, porém, tendo em vista as limitações da terapêu9ca disponíveis, preconizamos seu uso precocemente. Recomendamos o uso de azitromicina tendo em vista seu benencio estabelecido em pacientes com DPOC na redução de exacerbações e como parte do coquetel para o tratamento do COVID19. Tendo em vista potencial de deterioração clínica dos pacientes com broncoespasmo severo e par9cularidades de segurança no manejo dos pacientes com casos suspeitos ou conarmados, os mesmos deverão ser intubados precocemente, se antecipando à diaculdade de ven9lação desses pacientes. O uso de broncodilatadores por via endovenosa é advogado, de preferência durante a preparação para intubação. O salbutamol é u9lizado com frequência em pediatria, enquanto que a adrenalina pode ser considerada mais estável para o uso em adultos. O uso de seda9vos broncodilatadores em infusão conknua como a ketamina e o propofol, de preferência ambos, deve ser u9lizado por diminuir a resistência das vias aéras. A ven9lação mecânica deve obedecer a um padrão obstru9vo elevado, considerando existência de autoPEEP e procurando mi9gar seus efeitos hemodinâmicos, aumentando o tempoExpiratório. NÃO AUSCULTA FECHADA, TÓRAX SILENCIOSO, BRONCOESPASMO AUDÍVEL SEM AUXÍLIO, ESFORÇO VENTILATÓRIO IMPORTANTE AVALIAR AUSCULTA SIBILOS DISCRETOS, LOCALIZADOS OU ESPALHADOS Cateter Nasal O2 Até 6l/min ACIDOSE RESPIRATÓRIA ? CONSIDERAR COMO BRONCOESPASMO SEVERO satO2 < 94% E Cateter Nasal O2 até 6l/min MANTER TRATAMENTO
  • 2. BRONCOESPASMO SEVERO INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL PRECOCE (ver PROTOCOLO INTUBAÇÃO COVID19) ANTECIPAR DIFICULDADE DE VENTILAÇÃO INICIAR BRONCODILATADOR INTRAVENOSO EM INFUSÃO CONTÍNUA INICIAR SEDATIVOS BRONCODILATADORES EM INFUSÃO CONTÍNUA • Epinefrina IV (1 – 10 mcg/min) • Salbutamol IV (5 – 20 mcg/min) • Ketamina (1 – 3 mg/kg/h) • Propofol (0,3 – 3 mg/kg/h) VENTILAÇÃO MECÂNICA PARA ALTA RESISTÊNCIA DE VIAS AÉREAS • Quan9acar Auto- PEEP • Considerar VCV • Considerar PEEP:0 • Considerar diminuir a FR • Considerar aumentar a relação I:E > 1:3 ACOPLAR AEROCÂMERA APÓS O FILTRO NO CIRCUITO • Considerar pu•s intratraqueais • Considerar precaução de aerossolização • Considerar clampeamento do tubo para realização do procedimento Referências: 1) World Health Organiza9on. Infec9on preven9on and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infec9on is suspected Interim guidance. January 2020. 2) World Health Organiza9on. Clinical management of severe acute respiratory infec9on when novel coronavirus (2019-nCoV) infec9on is suspected. January 2020. 3) Cheung JC, et al. Sta• safety during emergency airway management for COVID-19 in Hong Kong. Lancet. Feb. 2020. 4) Tran K, Cimon K, Severn M, Pessoa-Silva CL, Conly J. Aerosol genera9ng procedures and risk of transmission of acute respiratory infec9ons to healthcare workers: a systema9c review. PLoS One 2012; 7: e35797. 5) Simonds AK, et al. Evalua9on of droplet dispersion during non-invasive ven9la9on, oxygen therapy, nebuliser treatment and chest physiotherapy in clinical prac9ce: implica9ons for management of pandemic iniuenza and other airborne infec9ons. Health Technol Assess. 2010 6) Pan L, et al. How to face the novel coronavirus infec9on during the 2019–2020 epidemic: the experience of Sichuan Provincial People’s Hospital. Intensive Care Med. Feb. 2020. 7) Liao X, Wang B, et al. Novel coronavirus infec9on during the 2019-2020 epidemic: preparing intensive care units - the experience in Sichuan Province, China. Intensive Care Med. 2020 8) Higgs A, et al. Guidelines for the management of tracheal intuba9on in cri9cally ill adults. Bri9sh Journal of Anaesthesia. 2017. 9) Yang X, Yu, Y, et al. Clinical course and outcomes of cri9cally ill pa9ents with SARS-CoV-2 pneumonia in Wuhan, China: a single-centered, retrospec9ve, observa9onal study. Lancet Respiratory Medicine. Feb. 2020 10) Xie et al. Cri9cal care crisis and some recommenda9ons during the COVID-19 epidemic in China. Intensive Care Med. 2020 11) Gales A, et al. Ketamine: Recent Evidence and Current Uses. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2018 12) Ross W. et al. Rapid Sequence Induc9on. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2016. 13) Wax RS, et al. Prac9cal recommenda9ons for cri9cal care and anesthesiology teams caring for novel coronavirus (2019-nCoV) pa9ents. Can J Anesth/J Can Anesth 14) Peng PWH, et al. Outbreak of a new coronavirus: what anaesthe9sts should know. Bri9sh Journal of Anaesthesia. 2020. 15) Looseley A. Management of bronchospasm during general anaesthesia. World Federa9on of Socie9es of Anaesthesiologists. 2016. 16) Weingart S. Managing Ini9al Mechanical Ven9la9on in the Emergency Department. Ann Emerg Med. 2016 17) Le Conte, P. et al. Management of severe asthma exacerba9on: guidelines from the Société Française de Médecine d’Urgence, the Société de Réanima9on de Langue Française and the French Group for Pediatric Intensive Care and Emergencies. Ann. Intensive Care (2019). 18) Albert RK, et al. Azithromycin for Preven9on of Exacerba9ons of COPD. NEJM. 2011. 19) Brown RH, et al. Mechanisms of Bronchoprotec9on by Anesthe9c Induc9on Agents. Anesthesiology. 1999. 20) Van Ge•en WH, et al. Bronchodilators delivered by nebuliser versus pMDI with spacer or DPI for exacerba9ons of COPD. Cochrane Database Syst Rev. 2016. 21) Iramain R, et al. Salbutamol and ipratropium by inhaler is superior to nebulizer in children with severe acute asthma exacerba9on: Randomized clinical trial. Pediatr Pulmonol. 2019. 22) Green RH. Asthma in adults (acute): magnesium sulfate treatment. BMJ Clin Evid. 2016. 23) Shivanthan MC. Magnesium for acute exacerba9on of chronic obstruc9ve pulmonary disease: A systema9c review of randomised trials. Ann Thorac Med. 2014. Ana Paula da Rocha Freitas, Ariane Coester, Daniel Ujakow Correa Schubert e Hélio Penna Guimarães em nome da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE)