A ergonomia é um campo essencial que visa promover o bem-estar e a eficiência no ambiente de trabalho e em diversas atividades do cotidiano. Desde o design de produtos até a organização dos espaços de trabalho, a ergonomia desempenha um papel fundamental em garantir que as tarefas sejam realizadas de forma segura e confortável. Um dos aspectos mais importantes da ergonomia é sua capacidade de prevenir lesões musculoesqueléticas e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho. Ao projetar móveis, equipamentos e ferramentas ergonômicas, é possível reduzir a tensão nos músculos, minimizar o estresse nas articula

1. AET
Método Moore e Garg
Prof. Msc. José Augusto R. Massabki

2. O QUE É?
• É um método de análise de risco de desenvolvimento de disfunções
músculo tendinosas em membros superiores.
• O nome “oficial” por assim dizer é Stain Index (ou índice de esforço) e foi
desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de
avaliar o risco de lesões em punhos e mãos.
• Apresenta grande aceitação no meio acadêmico, empresarial e judicial,
quando se trata de demandas relacionadas à repetitividade, aplicação de
forças e posturas forçadas para extremidades distais de membro superior.

3. CONCEITO
• O que é um trabalho repetitivo ou repetitividade?
• Mais de 50% da jornada realizando a mesma tarefa;
• Ciclos repetidos com menos de 30 segundos de duração.

4. CONCEITO
• O Strain Index (SI) baseia-se em variáveis relativas à tarefa
ocupacional como a intensidade da força exigida, a duração do
esforço e a recuperação relativa dos membros afetados.

5. DEFINIÇÃO
• Para o cálculo do Strain Index (SI) são considerados seis
determinantes de risco:
• Intensidade da força;
• Duração do esforço;
• Nº dos esforços executados a cada minuto;
• Postura do pulso e da mão;
• Velocidade de trabalho;
• Duração da tarefa por dia.

6. DEFINIÇÃO
• Cálculo do SI:
• Intensidade da força  Fator Intensidade do Esforço – FIE;
• Duração do esforço  Fator Duração do Esforço – FDE;
• Nº dos esforços executados a cada minuto  Fator Frequência do Esforço – FFE;
• Postura do pulso e da mão  Fator Postura da Mão e Punho – FPMP;
• Velocidade de trabalho  Fator Ritmo de Trabalho - FRT;
• Duração da tarefa por dia  Fator Duração do Trabalho - FDT

7. DEFINIÇÃO
SI = FIE x FDE x FFE x FPMP x FRT x FDT
• Se:
• SI ≤ 3,0  Trabalho Seguro;
• 3,0 ≤ SI ≤ 5,0  Duvidoso, questionável;
• 5,0 ≤ SI ≤ 7,0  Risco de Lesão;
• SI > 7,0  Alto Risco de Lesão, quanto mais alto maior risco.

8. FIE
• A intensidade do esforço é uma estimação do esforço requerido para
realizar a tarefa uma vez.
• Trata-se de um parâmetro subjetivo de avaliação da quantidade de esforço
realizado pelo trabalhador na realização de uma tarefa. Um dos pontos a se
analisar é a expressão facial.

10. FDE
• O percentual de duração do esforço se calcula medindo a duração do
esforço durante um período de observação dado, e dividindo-se esse
tempo pelo tempo total e multiplicando por 100. Basicamente por
quanto tempo um esforço é mantido.

12. FFE
• O fator freqüência do esforço nada mais é do que o número de
esforços que ocorre durante um período de observação. Deve-se
observar que cada ação técnica é um esforço distinto; Quando o
esforço for estático considere a freqüência máxima.

14. FPMP
• A postura de mão e punho é uma estimativa da posição destas
regiões corporais em relação à posição neutra. Também se faz
necessário o uso de filmagens para uma maior fidedignidade.

17. FRT
• O fator ritmo do trabalho é uma estimação do quão rápido a pessoa
está trabalhando. Segundo a classificação do método o ritmo pode
variar desde muito lento à muito rápido.
• A maneira mais precisa para isso é realizando a verificação da taxa de
ocupação da tarefa, por meio do estudos de tempos e métodos. Na
prática se observa se o trabalhador está com “tranquilidade” na linha,
se ele realiza deslocamentos, se tem que “correr” atrás do produto,
dentre outras características.

19. FDT
• O fator duração do trabalho expressa, em horas, o tempo em que a
pessoa fica exposta a atividade de trabalho.