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História
   do
Paraná
  Profª. Simone P. Baldissera
Significado
a palavra Paraná tem um
  significado Tupi e quer dizer:
pará: mar
anã: semelhante, parecido]
Paraná: semelhante ao mar,
         grande como o mar.
               Profª. Simone P. Baldissera
A história do Estado do Paraná
 remonta há cerca de 9000 anos.
As provas materiais dessa história são
 encontradas em todo o território
 paranaense nos vários sítios
 arqueológicos já pesquisados como:
 os sambaquis no litoral e as pinturas
 rupestres, nos Campos Gerais.

               Profª. Simone P. Baldissera
Nesses locais encontramos vestígios
materiais importantes que revelam como
viviam os habitantes desta terra antes da
   vinda dos primeiros europeus para a
                América.




               Profª. Simone P. Baldissera
• No século XVI, as terras que hoje
  fazem parte do estado
  do Paraná, pertenciam a
  Capitania de São Vicente.
• Nessa época, a região era visitada
  por exploradores europeus em
  busca de madeira de lei.

              Profª. Simone P. Baldissera
• Somente no século XVII, em 1660, foi
  iniciada a colonização, com a
  fundação da Vila de Paranaguá, por
  colonos e jesuítas espanhóis.
• Curitiba, atual capital do
  estado, também foi fundada logo no
  início da colonização das terras
  paranaenses, tendo sido elevada a
  vila em 1693.
               Profª. Simone P. Baldissera
• no Paraná, a ocupação européia
  aconteceu por duas vias: uma
  espanhola e a outra portuguesa.

• O primeiro europeu a percorrer
  toda a extensão deste território
  foi o bandeirante Aleixo Garcia.

              Profª. Simone P. Baldissera
• No século
   XVII, os bandeirantes descobriram ouro
   no Paraná e para extraí-
   lo, tentaram escravizar e catequizar os
 indígenas locais.
• O Tratado de Madri, assinado
   em 1750, deu à Coroa portuguesa a
   posse do Paraná; que, então, integrava
   a capitania de São Paulo.

                 Profª. Simone P. Baldissera
Profª. Simone P. Baldissera
• No século XVII, descobriu-se na região
  do Paraná uma área aurífera, que
  provocou o povoamento tanto no litoral
  quanto no interior.
• Com o descobrimento das Minas
  Gerais, o ouro de Paranaguá perdeu a
  importância.
• As famílias ricas, que possuíam grandes
  extensões de terra, passaram a se
  dedicar à criação de gado, que logo
  abasteceria a população das Minas
  Gerais.
                Profª. Simone P. Baldissera
Mas apenas no século XIX as terras do
  centro e do sul do Paraná foram
  definitivamente ocupadas pelos
            fazendeiros.




              Profª. Simone P. Baldissera
• Como as grandes criações de gado e de
  eqüinos estavam localizadas ao sul (no
  Rio Grande do Sul, Paraguai e
  Argentina), foi aberto um caminho pelo
  qual o gado e os eqüinos seriam
  transportados, que ligava a Vila de
  Sorocaba (em São Paulo), a Viamão (no
  Rio Grande do Sul).
• A esse caminho deu-se o nome de
  “Caminho de Viamão”.
                Profª. Simone P. Baldissera
Profª. Simone P. Baldissera
• O gado e as mulas eram comprados na
  grande feira realizada em Viamão, e
  levados pelos tropeiros até a Vila de
  Sorocaba pelo Caminho de Viamão.
• Com o passar do tempo, as paradas ou os
  locais de pouso dos tropeiros, foram
  sendo povoados, dando inicio a novos
  municípios que atualmente formam um
  roteiro turístico, chamado de Rota dos
  Tropeiros.
               Profª. Simone P. Baldissera
O Paraná e a Independência do Brasil
• terras do Paraná faziam parte da capitania de
  São Paulo, a qual devido a sua extensão, foi
  dividida em duas comarcas. A comarca do sul
  teve sede em Paranaguá até 1812, quando esta
  foi transferida para Curitiba.
• Em 1811, desejando um governo próprio o
  governo de Paranaguá enviou uma representação
  a D. João. O líder desse movimento
  emancipacionista foi Pedro Joaquim Correia de
  Sá. Foram feitas várias tentativas junto à
  Corte, no Rio de Janeiro, mas o movimento
  fracassou.
                  Profª. Simone P. Baldissera
O Paraná e a Independência do Brasil
• Em 1821, houve uma nova tentativa de
  obter a emancipação da comarca, que
  então se chamava comarca de Curitiba e
  Paranaguá. Os defensores da
  emancipação iniciaram um movimento
  que ficou conhecido como Conjura
  Separatista


                Profª. Simone P. Baldissera
O Paraná e a Independência do Brasil
• Mais uma vez, o movimento não trouxe
  resultado positivo, embora o ideal da
  emancipação não tivesse desaparecido.
• Nessa luta destacaram-se o tropeiro Francisco
  de Paula e Silva Gomes e o Coronel Manuel
  Francisco Correia Júnior.
• Como você pode observar, o sete de setembro
  não alterou a situação política do Paraná.

                  Profª. Simone P. Baldissera
História oficial do Paraná
Em 1853 a Província de São
          Paulo foi
desmembrada, dando início
    à história oficial do
Paraná, embora o Paraná só
tenha se tornado um estado
         em 1859.
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Erva- mate
• No fim do século
  XIX, a erva-
  mate dominou a
  economia e criou
  uma nova fonte de
  riqueza para os
  líderes que
  partilhavam o
  poder.
                 Profª. Simone P. Baldissera
Erva- mate
• A erva-mate é uma planta nativa do
  Paraná. Conhecida e usada pelos índios
  era e, é até hoje, muito apreciada.
  Chegou a ser o principal negócio da
  Província do Paraná através da sua
  exportação para a Argentina e Uruguai, o
  que proporcionou altos lucros para nosso
  estado.
                Profª. Simone P. Baldissera
Erva- mate
• Além disso, a comercialização da erva-
  mate fez com que surgissem novos
  caminhos como a estrada da Graciosa
  (1871) e a estrada de ferro Curitiba –
  Paranaguá (1885).
• O porto de Paranaguá ganhou novo
  impulso com a exportação da erva-mate.

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Ciclo da madeira
• Esse ciclo aconteceu ao mesmo tempo que o
  da erva-mate. Teve inicio no litoral, com a
  exploração do cedro, da peroba e da canela-
  preta.
• Com a construção da estrada da Graciosa e a
  estrada de ferro Curitiba – Paranaguá, o pinho
  do Paraná passou a ser exportado para todo o
  Brasil e até para o exterior.

                   Profª. Simone P. Baldissera
Ciclo da madeira
• O ciclo da madeira trouxe grande
  desenvolvimento ao nosso Estado através do
  aumento do número de
  estradas, desenvolvimento dos rios Paraná e
  Iguaçu e do aparecimento de novos cidades como
  Palmas, Campo Mourão.
• Por outro lado a extração da madeira de forma
  desordenada também provocou um grande
  desmatamento, que modificou o nosso paisagem
  e alterou o equilíbrio ecológico da região.
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O Ciclo do Café
• Durante muito tempo, o café foi a
  atividade econômica mais importante
  não só para o Paraná como também para
  o Brasil.
• A plantação do café no Paraná teve início
  em 1920, mas só em 1960 é que nosso
  Estado liderou a produção de café no
  país.
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O Ciclo do Café
• só com a descoberta da Terra-Roxa, no norte
  do Paraná, é que a lavoura cafeeira ganhou
  um grande impulso, principalmente com a
  vida de agricultura paulista e mineiros.
• Essa ocupação ocorreu em três fases. A
  primeira delas durou de 1860 a 1920, foi
  ocupado o chamado "norte velho"
  compreendendo a divisa do nordeste com o
  Estado de São Paulo indo até a cidade de
  Cornélio Procópio.
                  Profª. Simone P. Baldissera
O Ciclo do Café
• Cidades como Jacarezinho, Tomazina, Santo
  Antônio da Platina foram fundados nesta
  época.
• A Segunda fase, conhecida como "norte
  velho" (1920 – 1950) fez a ocupação de
  Cornélio Procópio até o rio Ivaí. Nesse período
  foram fundado as cidades de
  londrina, Cambé, Rolândia, Maringá, Apucaran
  a.
                   Profª. Simone P. Baldissera
O Ciclo do Café
• Na última fase, denominada "norte novíssimo"
  (1950 – 1960) foi povoada a região entre os rios
  Piquerí e Ivaí, com fundação de cidades como
  Umuarama, Xambre, rondo, Cruzeiro do Oeste.
• Com o café surgiram novas indústrias, houve um
  aumento da imigração, com estrangeiros de
  várias nacionalidades vindo trabalhar na lavoura
  além de terem surgido novas estradas, para
  auxiliar, a transporte da produção.

                    Profª. Simone P. Baldissera
Ciclo
                              do Café

Profª. Simone P. Baldissera
O Paraná e a república
   A primeira constituição
 paranaense foi aprovada em
            1891,
        no governo de
Generoso Marques dos Santos.
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História do Paraná

  • 1. História do Paraná Profª. Simone P. Baldissera
  • 2. Significado a palavra Paraná tem um significado Tupi e quer dizer: pará: mar anã: semelhante, parecido] Paraná: semelhante ao mar, grande como o mar. Profª. Simone P. Baldissera
  • 3. A história do Estado do Paraná remonta há cerca de 9000 anos. As provas materiais dessa história são encontradas em todo o território paranaense nos vários sítios arqueológicos já pesquisados como: os sambaquis no litoral e as pinturas rupestres, nos Campos Gerais. Profª. Simone P. Baldissera
  • 4. Nesses locais encontramos vestígios materiais importantes que revelam como viviam os habitantes desta terra antes da vinda dos primeiros europeus para a América. Profª. Simone P. Baldissera
  • 5. • No século XVI, as terras que hoje fazem parte do estado do Paraná, pertenciam a Capitania de São Vicente. • Nessa época, a região era visitada por exploradores europeus em busca de madeira de lei. Profª. Simone P. Baldissera
  • 6. • Somente no século XVII, em 1660, foi iniciada a colonização, com a fundação da Vila de Paranaguá, por colonos e jesuítas espanhóis. • Curitiba, atual capital do estado, também foi fundada logo no início da colonização das terras paranaenses, tendo sido elevada a vila em 1693. Profª. Simone P. Baldissera
  • 7. • no Paraná, a ocupação européia aconteceu por duas vias: uma espanhola e a outra portuguesa. • O primeiro europeu a percorrer toda a extensão deste território foi o bandeirante Aleixo Garcia. Profª. Simone P. Baldissera
  • 8. • No século XVII, os bandeirantes descobriram ouro no Paraná e para extraí- lo, tentaram escravizar e catequizar os indígenas locais. • O Tratado de Madri, assinado em 1750, deu à Coroa portuguesa a posse do Paraná; que, então, integrava a capitania de São Paulo. Profª. Simone P. Baldissera
  • 9. Profª. Simone P. Baldissera
  • 10. • No século XVII, descobriu-se na região do Paraná uma área aurífera, que provocou o povoamento tanto no litoral quanto no interior. • Com o descobrimento das Minas Gerais, o ouro de Paranaguá perdeu a importância. • As famílias ricas, que possuíam grandes extensões de terra, passaram a se dedicar à criação de gado, que logo abasteceria a população das Minas Gerais. Profª. Simone P. Baldissera
  • 11. Mas apenas no século XIX as terras do centro e do sul do Paraná foram definitivamente ocupadas pelos fazendeiros. Profª. Simone P. Baldissera
  • 12. • Como as grandes criações de gado e de eqüinos estavam localizadas ao sul (no Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina), foi aberto um caminho pelo qual o gado e os eqüinos seriam transportados, que ligava a Vila de Sorocaba (em São Paulo), a Viamão (no Rio Grande do Sul). • A esse caminho deu-se o nome de “Caminho de Viamão”. Profª. Simone P. Baldissera
  • 13. Profª. Simone P. Baldissera
  • 14. • O gado e as mulas eram comprados na grande feira realizada em Viamão, e levados pelos tropeiros até a Vila de Sorocaba pelo Caminho de Viamão. • Com o passar do tempo, as paradas ou os locais de pouso dos tropeiros, foram sendo povoados, dando inicio a novos municípios que atualmente formam um roteiro turístico, chamado de Rota dos Tropeiros. Profª. Simone P. Baldissera
  • 15. O Paraná e a Independência do Brasil • terras do Paraná faziam parte da capitania de São Paulo, a qual devido a sua extensão, foi dividida em duas comarcas. A comarca do sul teve sede em Paranaguá até 1812, quando esta foi transferida para Curitiba. • Em 1811, desejando um governo próprio o governo de Paranaguá enviou uma representação a D. João. O líder desse movimento emancipacionista foi Pedro Joaquim Correia de Sá. Foram feitas várias tentativas junto à Corte, no Rio de Janeiro, mas o movimento fracassou. Profª. Simone P. Baldissera
  • 16. O Paraná e a Independência do Brasil • Em 1821, houve uma nova tentativa de obter a emancipação da comarca, que então se chamava comarca de Curitiba e Paranaguá. Os defensores da emancipação iniciaram um movimento que ficou conhecido como Conjura Separatista Profª. Simone P. Baldissera
  • 17. O Paraná e a Independência do Brasil • Mais uma vez, o movimento não trouxe resultado positivo, embora o ideal da emancipação não tivesse desaparecido. • Nessa luta destacaram-se o tropeiro Francisco de Paula e Silva Gomes e o Coronel Manuel Francisco Correia Júnior. • Como você pode observar, o sete de setembro não alterou a situação política do Paraná. Profª. Simone P. Baldissera
  • 18. História oficial do Paraná Em 1853 a Província de São Paulo foi desmembrada, dando início à história oficial do Paraná, embora o Paraná só tenha se tornado um estado em 1859. Profª. Simone P. Baldissera
  • 19. Erva- mate • No fim do século XIX, a erva- mate dominou a economia e criou uma nova fonte de riqueza para os líderes que partilhavam o poder. Profª. Simone P. Baldissera
  • 20. Erva- mate • A erva-mate é uma planta nativa do Paraná. Conhecida e usada pelos índios era e, é até hoje, muito apreciada. Chegou a ser o principal negócio da Província do Paraná através da sua exportação para a Argentina e Uruguai, o que proporcionou altos lucros para nosso estado. Profª. Simone P. Baldissera
  • 21. Erva- mate • Além disso, a comercialização da erva- mate fez com que surgissem novos caminhos como a estrada da Graciosa (1871) e a estrada de ferro Curitiba – Paranaguá (1885). • O porto de Paranaguá ganhou novo impulso com a exportação da erva-mate. Profª. Simone P. Baldissera
  • 22. Profª. Simone P. Baldissera
  • 23. Ciclo da madeira • Esse ciclo aconteceu ao mesmo tempo que o da erva-mate. Teve inicio no litoral, com a exploração do cedro, da peroba e da canela- preta. • Com a construção da estrada da Graciosa e a estrada de ferro Curitiba – Paranaguá, o pinho do Paraná passou a ser exportado para todo o Brasil e até para o exterior. Profª. Simone P. Baldissera
  • 24. Ciclo da madeira • O ciclo da madeira trouxe grande desenvolvimento ao nosso Estado através do aumento do número de estradas, desenvolvimento dos rios Paraná e Iguaçu e do aparecimento de novos cidades como Palmas, Campo Mourão. • Por outro lado a extração da madeira de forma desordenada também provocou um grande desmatamento, que modificou o nosso paisagem e alterou o equilíbrio ecológico da região. Profª. Simone P. Baldissera
  • 25. Profª. Simone P. Baldissera
  • 26. Profª. Simone P. Baldissera
  • 27. O Ciclo do Café • Durante muito tempo, o café foi a atividade econômica mais importante não só para o Paraná como também para o Brasil. • A plantação do café no Paraná teve início em 1920, mas só em 1960 é que nosso Estado liderou a produção de café no país. Profª. Simone P. Baldissera
  • 28. O Ciclo do Café • só com a descoberta da Terra-Roxa, no norte do Paraná, é que a lavoura cafeeira ganhou um grande impulso, principalmente com a vida de agricultura paulista e mineiros. • Essa ocupação ocorreu em três fases. A primeira delas durou de 1860 a 1920, foi ocupado o chamado "norte velho" compreendendo a divisa do nordeste com o Estado de São Paulo indo até a cidade de Cornélio Procópio. Profª. Simone P. Baldissera
  • 29. O Ciclo do Café • Cidades como Jacarezinho, Tomazina, Santo Antônio da Platina foram fundados nesta época. • A Segunda fase, conhecida como "norte velho" (1920 – 1950) fez a ocupação de Cornélio Procópio até o rio Ivaí. Nesse período foram fundado as cidades de londrina, Cambé, Rolândia, Maringá, Apucaran a. Profª. Simone P. Baldissera
  • 30. O Ciclo do Café • Na última fase, denominada "norte novíssimo" (1950 – 1960) foi povoada a região entre os rios Piquerí e Ivaí, com fundação de cidades como Umuarama, Xambre, rondo, Cruzeiro do Oeste. • Com o café surgiram novas indústrias, houve um aumento da imigração, com estrangeiros de várias nacionalidades vindo trabalhar na lavoura além de terem surgido novas estradas, para auxiliar, a transporte da produção. Profª. Simone P. Baldissera
  • 31. Ciclo do Café Profª. Simone P. Baldissera
  • 32. O Paraná e a república A primeira constituição paranaense foi aprovada em 1891, no governo de Generoso Marques dos Santos. Profª. Simone P. Baldissera