Palestra apresentada durante o primeiro curso de saneamento básico rural, na Embrapa Instrumentação, São Carlos - SP, outubro de 2013
Disponível em : http://saneamento.cnpdia.embrapa.br/programacao.html
6. As áreas alagadas exercem um importante
papel nos ecosistemas, por meio da
depuração fisico-química e reciclagem de
nutrientes dos sistemas aquáticos
7. Plantas macróficas
• As macrófitas aquáticas são plantas aquáticas
que vivem em brejos até ambientes
verdadeiramente aquáticos (incluindo os corpos
de água doce, salobra e salgada). Incluem
vegetais desde microalgas até angiospermas.
São caracterizados como vegetais que durante
sua evolução retornaram do ambiente
terrestre para o aquático, apresentando várias
características de vegetais terrestres
13. Áreas alagadas artificiais
(Jardins Filtrantes, wetlands, etc.)
• Simulam áreas alagadas naturais
• São utilizadas no tratamento de esgoto
• Plantas e microorganismos trabalham juntas na
depuração da água
14. Jardim filtrante no saneamento básico rural
proposto
• É colocado como uma forma complementar à
Bossa Séptica Biodigestora
• A Fossa Séptica Biodigestora trata a “água
negra” (vaso sanitário) e o Jardim Filtrante trata
a “água cinza” (Pia, chuveiro, tanque, etc.)
• Efluente da Fossa Séptica Biodigestora que não
for utilizado na agricultura também será
desviado para o Jardim Filtrante.
16. Jardim Filtrante
Esquema de um corte da proposta de jardim filtrante com macrófitas emergentes.
Esquema: Valentim Monzane
17. Detalhes do jardim filtrante
• A areia e a brita agem como filtros físicos para
material particulado.
• Usa-se areia grossa e brita número 2 ou 3.
• Antes da entrada no jardim filtrante, colocar
uma caixa de gordura.
• O nível da água deve ser ligeiramente abaixo do
nível da areia, para evitar a proliferação de
mosquitos e odores.
18. Detalhes do jardim filtrante
• O local deve ser impermeabilizado com uma
geomembrana (PVC, EPDM, etc.)
• As plantas agem como absorventes de
nutrientes e contaminantes
• As plantas escolhidas devem ser
preferencialmente nativas da região onde o
sistema está instalado.
• Escolher também plantas que produzam flores
para que o ambiente seja visualmente
agradável.
19. Detalhes do jardim filtrante
• A área superficial do jardim filtrante mínima é de
1 m2 / habitante
• O manejo das plantas deve ser feito para
minimizar se reproduzam desenfreadamente e
saturem o sistema.
• A água que sai do sistema pode ser descartada
ou reutilizada na limpeza de galpões.
37. Fauna e flora microscópica (400x) do jardim filtrante – Sítio São João, 24 de abril de 2013
Consumidores
primários
Produtores
primários e
bactérias
Algas diatomáceas
Algas euglenóides
Algas cianofíceas e
bactérias
Fonte: Sandra Protter
39. Aspecto visual das amostras do Jardim Filtrante, nos pontos de amostragem
P1: caixa de retenção de sólidos, antes do jardim filtrante; P2: saída do efluente
do jardim filtrante e P3: saída do filtro adicional.
40. Variação de turbidez nos pontos de amostragem, em
cada coleta
640
600
560
520
480
Turbidez (FTU)
440
400
360
320
P1
280
P2
240
P3
200
160
120
80
40
0
1
2
3
Coletas
4
5