2. Taylor Hillridge é uma adolescente cujo pai abandonou a família e
que desde então é criada, juntamente com seu irmão mais
novo, por sua mãe. Taylor ganha, em seu aniversário de 17
anos, um computador, e no primeiro instante, se sente muito
animada pela independência adquirida de poder navegar na
internet sem que a sua mãe ficasse sempre a vigiando.
Porém, Taylor logo se descobre vítima de "cyberbullying" quando
se torna membro de uma rede social. Tudo começa a dar errado
a partir do momento em que seu irmão invade a sua conta e
posta uma mensagem difamatória sobre ela. E logo os
estudantes de sua escola começam a escrever comentários
horríveis, e até postam um vídeo satirizando falsas histórias a seu
respeito. Taylor quase comete suicídio por overdose de
remédios, fato que foi evitado pela chegada de sua mãe antes
que ela conseguisse retirar a tampa do frasco. A adolescente foi
enviada ao hospital e passou a frequentar um grupo de ajuda às
vítimas do cyberbullying. A mãe de Taylor, após o fatídico
incidente da tentativa de suicídio da adolescente, procura ajuda
para aprovar uma lei contra a agressão verbal pela internet, como
forma de prevenir que outros sofressem a mesmo situação de
sua filha.
3.
4. Como ocorre o
cyberbullying estar vigilantes e observar
Educadores e pais devem
certos sinais, que podem ser o indício de que o
bullying possa estar ocorrendo
alunos que antes eram dedicados à escola e que
começar a causar problemas.
depressão ou agressividade.
Os pais – tanto quanto os professores – devem estar
atentos às mudanças de comportamento e através
do diálogo descobrir o que há de errado. A
prevenção no caso do cyberbullying dá-se pelo
monitoramento (diferente de “vigilância” ou “invasão
de privacidade”) do uso da internet. Saber os sites
que seu filho frequenta e usa, que tipo de interação
tem com os outros membros, a quais comunidades
ou grupos pertence – entre outras informações – é
muito importante para saber se seu filho sofre ou
pratica o bullying
5.
6. A violência virtual
Cyberbullying: a violência virtual
Na internet e no celular, mensagens
com imagens e comentários
depreciativos se alastram rapidamente
e tornam o bullying ainda mais
perverso. Como o espaço virtual é
ilimitado, o poder de agressão se
amplia e a vítima se sente acuada
mesmo fora da escola. E o que é pior:
muitas vezes, ela não sabe de quem se
defender
7.
8. Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são
capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham
uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas
mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é
bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais
e físicas são muito mais freqüentes do que o desejado. Esse
comportamento não é novo, mas a maneira como
pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando.
Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas
como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra
do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou
"amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão
(física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias
vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a
tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails
ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento
e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima
foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem
aumentando rapidamente o número de casos de violência desse
tipo.