Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Plantas medicinais no SUS e urina de vaca no controle de lagartas
1. Ano 4 | Edição nº 22 | Julho de 2012
www.sinter-mg.org.br
Plantas medicinais utilizadas pela população
atendida no “Programa de Saúde da Família”, em
Governador Valadares/MG pág. 04
DESTAQUE
OUTRAS NOTÍCIAS
Informativo Técnico do Sindicato dos
Trabalhadores em Assistência Técnica e
Extensão Ruraldo Estado de Minas Gerais
Tiririca
Fotografia da internet
Saiba Mais:
Para refletir
Rio + 20 = 0
Bio Dicas:
Urina de vaca no
milho
02 03
2. A Rio +20 passou, mas fiquei com um
sentimento estranho e com muitas per-
guntas: O que foi discutido? Houve
avanços? Foi somente mais um evento
sobre meio ambiente e sustentabilida-
de? E as metas, aumentaram ou dimi-
nuíram? Essas minhas indagações e a
minha ignorância tem me levado a um
horizonte crítico sobre os chamados
“fóruns” que se discutem meio ambien-
te e sustentabilidade. Nesse meu jeito
crítico de ser, deparei-me com o texto
do jornalista Guilherme Fiuza para a
revista Época, o qual descrevia muitos
pontos que eram exatamente as minhas
críticas e que me fizeram parar e refletir
se estamos no caminho certo. Se não,
então o que fazer? Eu não tenho a res-
posta, mas tenho que mudar as minhas
ações no dia a dia. Assim, no Bio-Dicas
deste mês teremos o referido texto para
uma leitura crítica, mas de muita reflexão.
E o uso de plantas medicinais pelo SUS,
você considera importante ou não?
Apresentaremos um trabalho realizado
em Governador Valadares que faz uma
análise sobre esta questão. Há muitas
opiniões sobre o assunto, mas não seria
o momento de começarmos a mudar e
quebrarmos algumas barreiras culturais?
Começarmos a resgatar e valorizarmos
o saber local? O quanto economizaría-
mos? Há muita pesquisa a ser realizada.
Antônio Domingues
Diretor de Comunicação do Sinter-MG
URINA DE VACA NO MILHO
Fazenda Matrix | Município de Soledade de Minas/MG | Anos 2007 / 2008
/ 2009 | Propriedade = 260 hectares, com 60 hectares destinados à cul-
tura do milho (silagem). Um dos principais problemas desta cultura está
relacionado ao ataque de lagartas, que reduz o seu potencial produtivo.
Desde a safra 2007/2008, os funcionários da propriedade, com a orien-
tação técnica da EMATER-MG, utilizam a urina de vaca, com excelen-
tes resultados no controle das lagartas. Na safra 2008/2009, 15% das
áreas plantadas com milho (09 hectares) foram tratadas com a urina de
vaca.
Os resultados: 100% no controle das lagartas em áreas onde à aplica-
ção da urina substituiu o foliar e foi adicionado um inseticida. Já na área
onde foi aplicado o foliar + inseticida, houve a reincidência de ataque de
lagarta o cartucho (ou seja, não controlou).
Incremento da produtividade: na área onde foi aplicado foliar a pro-
dutividade foi de 47t de silagem/ha e onde foi aplicada urina de vaca a
produtividade foi de 52 t/ha. O custo de produção da área tratada com
urina de vaca foi de R$ 41,72/t com depreciação foi de R$ 55,72/t , já
na área tratada com foliar os custos são R$ 49,15/t e com depreciação
R$ 63,15/t. Podemos observar uma redução significativa de R$ 21,43/t.
A área tratada com a urina recebeu aplicações na base de 10%, tendo
na safra anterior o tratorista errado na conta e aplicado a 30% (dosa-
gem proveniente de erro e não recomendada), não ocasionando dano
nenhum na lavoura. Também foi observada uma redução significativa na
incidência de doenças na cultura de milho tratada com urina de vaca,
promovendo uma silagem de qualidade muito superior.
O grande interesse em divulgar este trabalho, é que, além de incremento
da produtividade e redução de custos, há ainda a proteção dos trabalha-
dores rurais e dos animais tratados, que não sofrem riscos de intoxica-
ção com os resíduos de agrotóxicos.
Marcos Antonio de Moraes | Extensionista Agropecuário
Editorial
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Edição nº 22 | Julho de 2012 | Ano 4
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3. Às vésperas da conferência Rio-92, 20 anos atrás, o
secretário-geral da Cúpula da Terra, Maurice Strong,
afirmou: “Esta é a nossa última chance de salvar o pla-
neta”. Agora, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon,
avisa que a Rio+20 é a “única oportunidade” de ga-
rantir um futuro sustentável. Do jeito como as coisas
vão, a Rio+40 será a última oportunidade de salvar o
mundo dos ecoburocratas, que estão cada vez mais
contagiosos e letais.
Os negociadores dos mais de 130 países que estarão
representados na conferência estão preocupados. Vá-
rios deles já disseram que a grande questão a decidir
na Rio+20 é quem financiará o desenvolvimento sus-
tentável, com quanto dinheiro. E que não há acordo
à vista sobre isso. Talvez seja necessário responder a
outra questão antes dessa: quem nos salvará dessas
festas ecológicas milionárias que não decidem nada?
Quem dará um basta nesses banquetes insustentáveis
que discutem sustentabilidade?
Ninguém segura a patrulha da bondade e seu alegre
circo do apocalipse. No picadeiro da salvação sempre
cabe mais um. É aquela oportunidade valiosa para os
ativistas de si mesmos descolarem mais um flash por
um mundo melhor. O oportunismo é verde. Cientistas
políticos gritam que o tempo está se esgotando, ar-
tistas buscam sofregamente algum bordão conceitual,
mesmo que se atrapalhem um pouquinho – como na
célebre frase de uma cantora de MPB em momento
ético: “O problema do Brasil é a falta de impunidade”.
Enquanto a feira de lugares-comuns e o show de auto-
ajuda planetária evoluem na avenida, o mundo piora. A
crise nascida na Europa veio mostrar que a farra estatal
é boa, mas um dia a conta chega. Com a licença dos
ecologistas: pode ser a última chance de descobrir
que não é o Estado que sustenta a sociedade, mas o
contrário. E que não existe Estado forte com sociedade
fraca. Pois é nesse momento de alerta contra os gover-
nos perdulários que se monta o colossal almoço grátis
da Rio+20. Um banquete para discutir o desperdício.
Haja sustentabilidade.
O que quer a faminta burocracia verde, com seus sá-
bios fashion de bolinha vermelha na testa e seus rela-
tórios sobre o fim do mundo? Quer a Bolsa Ecologia.
Saiba Mais
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Edição nº 22 | Julho de 2012 | Ano 4
Quer mais dinheiro do contribuinte para mais relató-
rios, mais comissões, mais mesadas para ONGs, mais
conferências coloridas e animadas. Enquanto isso, a
vida real vai muito bem, obrigado, para monstros como
a usina hidrelétrica de Belo Monte – uma estupidez
ecológica, uma aberração econômica e um monumen-
to ao desperdício estatal. O custo cada vez mais insus-
tentável da energia nuclear também não é problema
para os abastados anfitriões da Rio+20, como prova a
construção de Angra 3 – cujo lixo radioativo tem garan-
tia até a Rio+2020. Passaporte para o futuro é isso aí.
Duas décadas de sustentabilidade conceitual não cha-
tearam os vilões reais. Na Rio 92, foram assinadas as
convenções de Biodiversidade e do Clima. A primeira
instituiu o direito das populações tradicionais sobre o
patrimônio genético de suas terras. Enquanto a biotec-
nologia progride, os povos da maior floresta tropical
da Terra continuam a ver navios no Rio Amazonas. Os
royalties que conhecem vêm do contrabando de ma-
deira – porque infelizmente não podem se alimentar de
convenções. A Convenção do Clima gerou o que se
sabe: uma sucessão de protocolos sobre redução das
emissões de gás carbônico. Cada um é mais severo
que o anterior, devidamente descumprido. Com novos
prazos de carência, as metas vão ficando mais ambi-
ciosas, numa espécie de pacto com o nunca.
E aí está a patrulha da bondade em mais uma confe-
rência planetária, reunindo os melhores especialistas
internacionais em sustentabilidade e sexo dos anjos.
Eles dirão que o mundo vai acabar e a culpa é sua.
Mandarão você deixar seu carro na garagem e tomar
banho rápido. Não falarão em controle populacional,
porque isso é de direita. Eles são progressistas, so-
ciais, amam cada um dos 7 bilhões de habitantes da
Terra, que serão 10 bilhões até o fim deste século, to-
dos muito bem-vindos.
O problema, claro, é do capitalismo individualista,
cheio de egoístas que demoram no banho. Serão ne-
cessários muitos banquetes ecológicos para mudar
essa mentalidade.
Guilherme Fiuza é jornalista. Publicou os livros: Meu nome não é Johnny, que
deu origem ao filme, 3.000 dias no bunker e Amazônia, 20º andar. Escreve
quinzenalmente em ÉPOCA: gfiuza@edglobo.com.br
Para refletir: Rio + 20 = 0
4. Edição nº 22 | Julho de 2012 | Ano 4
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Plantas medicinais utilizadas pela população
atendida no “Programa de Saúde da Família”,
em Governador Valadares/MG
O consumo de plantas medicinais
tem base na tradição familiar e
tornou-se prática generalizada na
medicina popular.
Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo so-
bre a utilização de plantas medicinais pela população
atendida no Programa de Saúde da Família em Go-
vernador Valadares, Estado de Minas Gerais, a fim de
resgatar, preservar e utilizar este conhecimento em tra-
balhos com a comunidade. Foi usada a metodologia de
questionários pré-estabelecidos, que foram aplicados
pelos Agentes de Saúde da Família. O estudo foi feito
em 27 bairros da cidade, sendo aplicados 2454 ques-
tionários, resultando em 232 plantas citadas como
medicinais pela população entrevistada. As principais
indicações de uso das plantas medicinais foram como
calmante (10%), contra gripe (18%) e infecções (9%).
A maioria das plantas utilizadas são preparadas na forma
de chá (78%) e obtidas em cultivo próprio (57%), sendo
que, em geral, o conheci-
mentosobre o uso e modo
de preparo da plantas
medicinais foi obtido dos
familiares (67%). A maio-
ria das espécies citadas
e utilizadas popularmente
possui atividade farmaco-
lógica já comprovada na
literatura necessitando,
entretanto, de orientação
correta sobre seu cultivo e emprego terapêutico.
O consumo de plantas medicinais tem base na tradi-
ção familiar e tornou-se prática generalizada na medici-
na popular. Atualmente, muitos fatores têm contribuído
para o aumento da utilização deste recurso, entre eles,
o alto custo dos medicamentos industrializados, o di-
fícil acesso da população à assistência médica, bem
como a tendência, nos dias atuais, ao uso de produtos
de origem natural (Simões et al., 1998).
Em sociedades tradicionais, a comunicação oral é o
principal meio pelo qual o conhecimento é transmitido,
e, para que essa transmissão ocorra, é necessário o
contato intenso e prolongado dos membros mais ve-
lhos com os mais novos. Isto acontece normalmente
em sociedades rurais ou indígenas, nas quais o apren-
dizado é feito pela socialização, no interior do próprio
grupo doméstico e de parentesco, sem necessidade
de instituições mediadoras. Porém, em comunidades
urbanas isto não ocorre. À medida que as gerações vão
sendo substituídas, grande parte destas informações
vai se perdendo, justificando a necessidade do resgate
deste conhecimento (Amorozo, 1996). Entretanto, qual-
quer que seja o esquema de pesquisa com plantas me-
dicinais, o estudo botânico adquire característica fun-
damental seja no apoio ao levantamento antropológico
em comunidades, seja no fornecimento de informações
morfológicas e ambientais auxiliando com importantes
dados sobre fenologia, tipos de estrutura secretora, há-
bitos, características morfológicas e identificação das
espécies levantadas (Carlini, 1983; Elizabetsky, 1987).
A etnobotânica aplicada ao estudo de plantas medi-
cinais, como vem sendo
praticada modernamen-
te, trabalha muito próxi-
mo a outras disciplinas
correlatas como, por
exemplo, a etnofarmaco-
logia. Também a antro-
pologia médica, à medi-
da que contextualiza o
uso das plantas, dentro
de um “sistema” médico
peculiar de um determinado grupo humano, traz sua
contribuição ao entendimento da utilização de plantas
para fins lucrativos (Amorozo, 1996).
O estudo de plantas medicinais, a partir de seu empre-
go pelas comunidades, pode fornecer informações úteis
para a elaboração de estudos farmacológicos, fitoquí-
micos e agronômicos sobre estas plantas, com grande
economia de tempo e dinheiro. Desta forma, podemos
planejar a pesquisa a partir de conhecimento empírico já
existente, muitas vezes consagrado pelo uso contínuo,
que deverá ser testado em bases científicas.
A inclusão da fitoterapia no PSF pode resultar não só em
benefícios para a saúde, mas também em benefícios de
ordem econômica, conforme relata Noumi et al. (1999).
Um aspecto importante desta proposta de tratamento
complementar está no fato de que a aplicação des-
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te conjunto de informações torna possível o emprego
terapêutico do princípio ativo, sem que seja preciso
retirá-lo da planta, evitando, assim, a aplicação dos
onerosos processos necessários a sua extração, iso-
lamento e purificação.
Desde a Declaração de Alma-Alta, em 1978, a Organi-
zação Mundial da Saúde tem expressado sua posição
a respeito da necessidade de valorizar a utilização de
plantas medicinais no âmbito sanitário, em função de que
80% da população mundial depende dessas espécies,
no que se refere à atenção primária à saúde (Organiza-
ção Mundial da Saúde, 1979). Dentro deste contexto,
o Brasil tem buscado estabelecer diretrizes na área de
plantas medicinais e saúde pública, como a aprovação da
Política Nacional dePráticas Integrativas e Complementa-
res no Sistema Único de Saúde (Brasil, 2006).
O presente estudo teve como objetivo o resgate e a va-
lorização do saber popular por meio da obtenção de in-
formações sobre as plantas medicinais utilizadas pela
população urbana para, a partir daí, oferecer assistên-
cia baseada no conhecimento popular e científico.
Um ponto importante é a manutenção de hortas e quin-
tais, o que contribui com a conservação destas espécies
no meio urbano, conforme enfatiza Xolocotzi (1971).
A cultura do uso e cultivo de plantas medicinais, em
comunidades da periferia, constitui importante recurso
local para a saúde e sustentabilidade do meio ambiente
urbano (Dias, 2002). Entretanto, é importante a orien-
tação quanto ao cultivo e manejo correto das plantas
medicinais, pois a complementação do conhecimento
popular e científico sobre a produção e o uso de plantas
medicinais é fundamental para sua segurança e eficácia.
Este trabalho reforça a necessidade de se orientar a
população quanto à utilização das plantas medicinais
que podem ser responsáveis pelo tratamento de mui-
tas doenças primárias, com bons resultados econô-
micos e de melhoria da saúde da população de baixa
renda. Entretanto, este objetivo só poderá ser alcança-
do a partir de trabalho participativo e bem orientado.
CONCLUSÕES
A partir dos resultados obtidos, verificamos que, mesmo
tratando-se de áreas urbanas, a utilização de plantas me-
dicinais é bastante difundida, sendo que, apenas 8,06%
dos entrevistados não utilizam plantas medicinais. O
grande número de plantas citadas neste trabalho (232)
reafirma a importância da pesquisa etnobotânica no res-
gate do conhecimento tradicional, em áreas urbanas, seja
pelo seu valor histórico cultural seja pela necessidade de
confirmação das indicações de uso.
Espera-se com este trabalho contribuir com
proposta de orientação de uso de plantas me-
dicinais no sistema público de saúde.
Beatriz Gonçalves BrasileiroI,*; Virginia Ramos PizzioloII; Danilo Santos MatosII;
Ana Maria GermanoI; Claudia Masrouah JamalIV
IDepartamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa
II Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal de Viçosa
IIIDepartamento de Fitotecnia, Universidade Presidente Antônio Carlos
IV Departamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Espírito Santo