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SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM 1
AVESTRUZ: ARTIGO DE
OPINIÃO
Esta situação de aprendizagem tem por objetivo preparar os
alunos para a produção textual : artigo de opinião, através
da crônica “Avestruz” de Mário Prata, promovendo a
intertextualidade com apoio de outros textos, capacitando o
aluno para a leitura e escrita.
9ºano
TEMPO PREVISTO: 5 A 6 AULAS
 Conteúdos e Temas: A crônica como gênero textual
relacionando situações do cotidiano, com apoio de
outros textos: “Ensine seu filho a se valorizar pelo que
ele é” - Rosely Sayão; “Limites. Ainda dá tempo? –
Rubiana Peixoto e “Falta de limites” – Maria Cândida
Vieira.
 Competências e habilidades: Usar adequadamente a
norma- padrão formal da Língua Portuguesa.Inferir
sentidos em diferentes textos, enriquecendo sua
capacidade argumentativa, para produção de um
artigo de opinião, desenvolvendo seu senso crítico do
meio ao qual está inserido.
 Estratégias: Aula interativa, leitura compartilhada,
uso de dicionário, leitura de outros textos, trabalho
com a oralidade, reflexão sobre os textos lidos.
 Recursos: Dicionário de língua portuguesa, textos
diversificados. Pesquisas na internet.
 Avaliação: Produção escrita do artigo de opinião.
ATIVIDADE 1
AULAS PREVISTAS: 2
 Leitura silenciosa pelos alunos da crônica
“Avestruz”, dando ênfase ao uso da vírgula, com
exercícios para a fixação.
 Uso do dicionário na busca dos termos
desconhecidos pelos alunos e a intervenção do
professor.
 Explanação dos alunos sobre o entendimento do
texto de acordo com a realidade de cada
indivíduo.
ATIVIDADE 2
AULAS PREVISTAS: 2
 Releitura do texto “Avestruz”, pelo professor
dando ênfase correta na entonação da voz e na
pontuação.
 Leitura de textos complementares: “Ensine o seu
filho a se valorizar pelo que ele é”, “Limites.
Ainda dá tempo?” e “Falta de limites.”, levando-
os a reflexão, promovendo a
intertextualidade,fazendo com que o aluno reflita
sobre: consumismo, limites e querer por querer,
conduzindo-os a produção de uma argumentação.
 Produção de ficha organizativa com as principais
informações dos textos complementares.
ATIVIDADE 3 A 6
AULAS PREVISTAS: 4
 Formação de 6 grupos, distribuindo um texto
para cada grupo, que servirá de apoio para que
cada um aborde um dos temas trabalhados:
consumismo, limites e querer por querer.
 Baseando-se no 1º tópico, será formado um jurado
entre componentes do grupo tendo professor como
mediador expectador, com o intuito de moderar
literalmente quando o debate estiver “inflamado”
ou “apimentar”quando estiver frio. Os grupos
serão divididos entre os que são a favor e os que
são contra ao tema abordado.
 Após o término do júri, será proposto ao aluno a
produção do artigo de opinião sobre tema limites,
consumismo e o querer por querer.
TEXTO 1 – ENSINE SEU FILHO A SE
VALORIZAR PELO QUE ELE É
 Os filhos são um poço sem fim de demandas: eles querem ter coisas, eles querem fazer
coisas, eles querem, eles querem e eles pedem tudo o que querem sem o menor
constrangimento. Alguns são bastante enfáticos nos pedidos que fazem, outros são
sedutores, e outros, por puro aprendizado, fruto da observação da atitude dos adultos,
são capazes de fazer chantagens que pegam fundo na alma da maioria dos pais. Mas o
resultado é quase sempre o mesmo: os pais acham difícil resistir ao pedido que o filho
faz. Afinal, quem é que não quer ver o filho satisfeito e feliz?
            O problema é que nem sempre é possível atender a todos os pedidos,
principalmente quando eles se referem - e quase sempre se referem - ao consumo.
            Quem é que não conhece pais que já fizeram um esforço imenso - muito maior
do que poderiam ou deveriam - para comprar um determinado brinquedo ao filho, para
dar a ele uma roupa ou um calçado de grife, para possibilitar uma viagem especial ou
coisa que o valha? É sobre essa situação que vamos falar aqui. Ou seja, quando o
pedido do filho se transforma em prioridade ou em meta financeira para os pais, ainda
que o estilo de vida deles não combine com esse pedido.
             A criança não vem ao mundo com qualquer noção da realidade de vida que a
espera. Ela deve ser introduzida, por meio da ação dos pais, aos poucos, à realidade, ao
mundo que tem limites e regras, que exige espera para a satisfação dos impulsos, que
provoca frustrações e que nem sempre permite que as pessoas tenham boa parte
daquilo que está disponível para o consumo.
               Pois bem: se não se defrontar com esses limites desde cedo, com essas
impossibilidades que terá necessariamente de enfrentar no futuro, a criança vai
construir uma imagem bastante deturpada de si mesma, de sua relação com os pais e,
conseqüentemente, com a vida. Ela vai achar que os pais têm a obrigação de fazer
tudo, de passar por qualquer sacrifício para atender suas demandas.
              Pode parecer que essa situação tem relação direta apenas com tudo o que se
relaciona ao consumo, porém o alcance dessa história é muito maior.
              Em geral, os pais querem oferecer ao filho tudo do bom e do melhor - e com
razão. Essa expectativa é muito positiva, pois expressa a importância que os pais dão
ao filho que tiveram. Mas acontece que oferecer à criança ou ao adolescente tudo do
bom e do melhor não deve se restringir a objetos, coisas, produtos, consumo de
qualquer tipo. Isso se refere também - e principalmente - aos cuidados com a saúde e a
educação do filho. E é bom marcar que educação não se restringe, por sua vez, à
escolarização.
    É preciso bastante cuidado para que o filho tenha condições de aprender a se
perceber e a se valorizar pelo que ele é, pelo que pensa, pela maneira como se
relaciona com os outros e com a vida, e não pelo que ele tem. E isso não é nada fácil de
conseguir com o estilo de vida que adotamos atualmente. Mas, mesmo com dificuldade,
os pais têm muitas chances de ajudar o filho a crescer valorizando o que há de humano
na vida.
 Querer ter coisas é salutar, desde que isso tenha uma medida - a da
realidade da pessoa e de suas possibilidades, por exemplo - e desde que não se
transforme no aspecto mais importante da vida da pessoa. As crianças e os
adolescentes são bombardeados diariamente pelo mercado de consumo. Cabe aos pais
a formação para que o filho não sucumba sem crítica a tais apelos.   
 ROSELY SAYÃO é psicóloga, consultora em educação da Folha de São Paulo
Colaboração do SOP - Serviço de Orientação Psicopedagógica
TEXTO 2 – LIMITES. AINDA DÁ
TEMPO?
 Os erros de educação cometidos na infância
produzem efeitos danosos na adolescência
 Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos.
"É um fenômeno da alternância de gerações", teoriza o psiquiatra paulista Içami Tiba.
"Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir
o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a
permissividade." Para os pais que descuidaram da tarefa de colocar freios na infância e
agora têm de lidar com adolescentes intratáveis, uma má notícia: com o tempo, fica
difícil reverter esse quadro. Mas não é impossível, claro. "O adolescente é um ser em
desenvolvimento. Mesmo que seja um caso perdido, os pais nunca podem partir dessa
premissa", afirma o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Junior, do Hospital das
Clínicas de São Paulo.
 Para auxiliar os pais nessa tarefa espinhosa, existe uma vasta literatura sobre o
assunto. Lançado recentemente, Limites sem Trauma, da educadora carioca Tania
Zagury, já vendeu 50.000 exemplares de dez edições. Disciplina – O Limite na Medida
Certa, de Içami Tiba, tornou-se um sucesso, com 356.000 livros vendidos em 36 edições.
O que os pais devem ter em mente, em primeiro lugar, é que não adianta agir como no
passado. Antigamente, quando um filho queria fazer alguma coisa que os pais
reprovavam, bastava um deles dizer: "Você não fará isso porque eu não quero". E o
assunto estava encerrado. Isso não funciona mais. Os jovens são mais bem informados.
São mais questionadores. Isso é bom. Significa que, no futuro, não irão aceitar qualquer
coisa que lhes for imposta. Os pais, no entanto, ganharam um trabalho extra. Não basta
proibir. É preciso justificar, com bons argumentos, a proibição. Antigamente, eram os
filhos que tinham de dar explicações aos pais. Hoje, são os pais que, na hora dos limites,
as dão aos filhos. "O pai moderno é aquele que estabelece limites com fundamentos
educacionais", ensina Tania Zagury.
 Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que
começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros
problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela
própria criança. Para ela, isso pode ser sinônimo de falta de afeto. Outro problema
freqüente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo
antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou,
pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional
a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.
 Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não
causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é
punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais
severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que
dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando
acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não
souberam impor limites a eles.
  
 Por: Rubiana Peixoto.
  
TEXTO 3 – FALTA DE LIMITES
BIBLIOGRAFIA
 Avestruz – Mario Prata
 Ensine seu filho a se valorizar pelo que ele é –
Rosely Sayão (Folha de São Paulo)
 Falta de Limites – Maria Cândida Vieira
 Limites. Ainda dá tempo? ( Veja – Abril)

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  • 1. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 AVESTRUZ: ARTIGO DE OPINIÃO Esta situação de aprendizagem tem por objetivo preparar os alunos para a produção textual : artigo de opinião, através da crônica “Avestruz” de Mário Prata, promovendo a intertextualidade com apoio de outros textos, capacitando o aluno para a leitura e escrita. 9ºano
  • 2. TEMPO PREVISTO: 5 A 6 AULAS  Conteúdos e Temas: A crônica como gênero textual relacionando situações do cotidiano, com apoio de outros textos: “Ensine seu filho a se valorizar pelo que ele é” - Rosely Sayão; “Limites. Ainda dá tempo? – Rubiana Peixoto e “Falta de limites” – Maria Cândida Vieira.  Competências e habilidades: Usar adequadamente a norma- padrão formal da Língua Portuguesa.Inferir sentidos em diferentes textos, enriquecendo sua capacidade argumentativa, para produção de um artigo de opinião, desenvolvendo seu senso crítico do meio ao qual está inserido.  Estratégias: Aula interativa, leitura compartilhada, uso de dicionário, leitura de outros textos, trabalho com a oralidade, reflexão sobre os textos lidos.
  • 3.  Recursos: Dicionário de língua portuguesa, textos diversificados. Pesquisas na internet.  Avaliação: Produção escrita do artigo de opinião.
  • 4. ATIVIDADE 1 AULAS PREVISTAS: 2  Leitura silenciosa pelos alunos da crônica “Avestruz”, dando ênfase ao uso da vírgula, com exercícios para a fixação.  Uso do dicionário na busca dos termos desconhecidos pelos alunos e a intervenção do professor.  Explanação dos alunos sobre o entendimento do texto de acordo com a realidade de cada indivíduo.
  • 5. ATIVIDADE 2 AULAS PREVISTAS: 2  Releitura do texto “Avestruz”, pelo professor dando ênfase correta na entonação da voz e na pontuação.  Leitura de textos complementares: “Ensine o seu filho a se valorizar pelo que ele é”, “Limites. Ainda dá tempo?” e “Falta de limites.”, levando- os a reflexão, promovendo a intertextualidade,fazendo com que o aluno reflita sobre: consumismo, limites e querer por querer, conduzindo-os a produção de uma argumentação.  Produção de ficha organizativa com as principais informações dos textos complementares.
  • 6. ATIVIDADE 3 A 6 AULAS PREVISTAS: 4  Formação de 6 grupos, distribuindo um texto para cada grupo, que servirá de apoio para que cada um aborde um dos temas trabalhados: consumismo, limites e querer por querer.  Baseando-se no 1º tópico, será formado um jurado entre componentes do grupo tendo professor como mediador expectador, com o intuito de moderar literalmente quando o debate estiver “inflamado” ou “apimentar”quando estiver frio. Os grupos serão divididos entre os que são a favor e os que são contra ao tema abordado.
  • 7.  Após o término do júri, será proposto ao aluno a produção do artigo de opinião sobre tema limites, consumismo e o querer por querer.
  • 8. TEXTO 1 – ENSINE SEU FILHO A SE VALORIZAR PELO QUE ELE É  Os filhos são um poço sem fim de demandas: eles querem ter coisas, eles querem fazer coisas, eles querem, eles querem e eles pedem tudo o que querem sem o menor constrangimento. Alguns são bastante enfáticos nos pedidos que fazem, outros são sedutores, e outros, por puro aprendizado, fruto da observação da atitude dos adultos, são capazes de fazer chantagens que pegam fundo na alma da maioria dos pais. Mas o resultado é quase sempre o mesmo: os pais acham difícil resistir ao pedido que o filho faz. Afinal, quem é que não quer ver o filho satisfeito e feliz?             O problema é que nem sempre é possível atender a todos os pedidos, principalmente quando eles se referem - e quase sempre se referem - ao consumo.             Quem é que não conhece pais que já fizeram um esforço imenso - muito maior do que poderiam ou deveriam - para comprar um determinado brinquedo ao filho, para dar a ele uma roupa ou um calçado de grife, para possibilitar uma viagem especial ou coisa que o valha? É sobre essa situação que vamos falar aqui. Ou seja, quando o pedido do filho se transforma em prioridade ou em meta financeira para os pais, ainda que o estilo de vida deles não combine com esse pedido.              A criança não vem ao mundo com qualquer noção da realidade de vida que a espera. Ela deve ser introduzida, por meio da ação dos pais, aos poucos, à realidade, ao mundo que tem limites e regras, que exige espera para a satisfação dos impulsos, que provoca frustrações e que nem sempre permite que as pessoas tenham boa parte daquilo que está disponível para o consumo.                Pois bem: se não se defrontar com esses limites desde cedo, com essas impossibilidades que terá necessariamente de enfrentar no futuro, a criança vai construir uma imagem bastante deturpada de si mesma, de sua relação com os pais e, conseqüentemente, com a vida. Ela vai achar que os pais têm a obrigação de fazer tudo, de passar por qualquer sacrifício para atender suas demandas.               Pode parecer que essa situação tem relação direta apenas com tudo o que se relaciona ao consumo, porém o alcance dessa história é muito maior.               Em geral, os pais querem oferecer ao filho tudo do bom e do melhor - e com razão. Essa expectativa é muito positiva, pois expressa a importância que os pais dão ao filho que tiveram. Mas acontece que oferecer à criança ou ao adolescente tudo do bom e do melhor não deve se restringir a objetos, coisas, produtos, consumo de qualquer tipo. Isso se refere também - e principalmente - aos cuidados com a saúde e a educação do filho. E é bom marcar que educação não se restringe, por sua vez, à escolarização.     É preciso bastante cuidado para que o filho tenha condições de aprender a se perceber e a se valorizar pelo que ele é, pelo que pensa, pela maneira como se relaciona com os outros e com a vida, e não pelo que ele tem. E isso não é nada fácil de conseguir com o estilo de vida que adotamos atualmente. Mas, mesmo com dificuldade, os pais têm muitas chances de ajudar o filho a crescer valorizando o que há de humano na vida.  Querer ter coisas é salutar, desde que isso tenha uma medida - a da realidade da pessoa e de suas possibilidades, por exemplo - e desde que não se transforme no aspecto mais importante da vida da pessoa. As crianças e os adolescentes são bombardeados diariamente pelo mercado de consumo. Cabe aos pais a formação para que o filho não sucumba sem crítica a tais apelos.     ROSELY SAYÃO é psicóloga, consultora em educação da Folha de São Paulo Colaboração do SOP - Serviço de Orientação Psicopedagógica
  • 9. TEXTO 2 – LIMITES. AINDA DÁ TEMPO?  Os erros de educação cometidos na infância produzem efeitos danosos na adolescência  Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos. "É um fenômeno da alternância de gerações", teoriza o psiquiatra paulista Içami Tiba. "Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a permissividade." Para os pais que descuidaram da tarefa de colocar freios na infância e agora têm de lidar com adolescentes intratáveis, uma má notícia: com o tempo, fica difícil reverter esse quadro. Mas não é impossível, claro. "O adolescente é um ser em desenvolvimento. Mesmo que seja um caso perdido, os pais nunca podem partir dessa premissa", afirma o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Junior, do Hospital das Clínicas de São Paulo.  Para auxiliar os pais nessa tarefa espinhosa, existe uma vasta literatura sobre o assunto. Lançado recentemente, Limites sem Trauma, da educadora carioca Tania Zagury, já vendeu 50.000 exemplares de dez edições. Disciplina – O Limite na Medida Certa, de Içami Tiba, tornou-se um sucesso, com 356.000 livros vendidos em 36 edições. O que os pais devem ter em mente, em primeiro lugar, é que não adianta agir como no passado. Antigamente, quando um filho queria fazer alguma coisa que os pais reprovavam, bastava um deles dizer: "Você não fará isso porque eu não quero". E o assunto estava encerrado. Isso não funciona mais. Os jovens são mais bem informados. São mais questionadores. Isso é bom. Significa que, no futuro, não irão aceitar qualquer coisa que lhes for imposta. Os pais, no entanto, ganharam um trabalho extra. Não basta proibir. É preciso justificar, com bons argumentos, a proibição. Antigamente, eram os filhos que tinham de dar explicações aos pais. Hoje, são os pais que, na hora dos limites, as dão aos filhos. "O pai moderno é aquele que estabelece limites com fundamentos educacionais", ensina Tania Zagury.  Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança. Para ela, isso pode ser sinônimo de falta de afeto. Outro problema freqüente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.  Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles.     Por: Rubiana Peixoto.   
  • 10. TEXTO 3 – FALTA DE LIMITES
  • 11. BIBLIOGRAFIA  Avestruz – Mario Prata  Ensine seu filho a se valorizar pelo que ele é – Rosely Sayão (Folha de São Paulo)  Falta de Limites – Maria Cândida Vieira  Limites. Ainda dá tempo? ( Veja – Abril)