3. “São condições sociais em que as pessoas
vivem e trabalham e que apontam tanto para
as características específicas do contexto social
que afetam a saúde, como para a maneira com
que as condições sociais traduzem esse
impacto sobre a saúde.”
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4. Modo de vida e saúde
• Condições de vida: condições materiais necessárias à
subsistência, relacionadas à nutrição, à habitação, ao
saneamento básico e às condições do meio
ambiente.
• Estilo de vida: formas social e culturalmente
determinadas de vida, que se expressam no padrão
alimentar, no dispêndio energético cotidiano no
trabalho e no esporte, hábitos como fumo, alcool e
lazer (Possas, 1989:197)
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6. Por que enfatizar os determinantes
sociais?
• Os determinantes sociais tem um impacto
direto na saúde
• Os determinantes sociais estruturam outros
determinantes da saúde
• São as ‘causas das causas’
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7. Quem tem maior risco de adoecer?
X
X
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9. 0 20 40 60 80
Paraguay
South Africa
Brazil
Guatemala
Swaziland
Central African Republic
Sierra Leone
Botswana
Lesotho
Namibia
Os 10 países com maiores desigualdades
de renda
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11. Realização de mamografia alguma vez
na vida. Brasil 2003
0%
20%
40%
60%
80%
< 1 1 a 3 4 a 7 8 a 10 11 a 14 15 ou
mais
Escolaridade (anos)
%mulheres
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12. Diferenciais intra-urbanos e
desigualdades sociais em saúde
Os determinantes sociais que explicam a
estruturação do espaço urbano e as condições
de reprodução da vida (biológica, ecológica,
econômica e cultural), definem, em última
análise, o padrão e o perfil epidemiológico da
população.
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13. Conceitos que perpassam os DSS
RISCO
VULNERABILIDADE
HUMANIZAÇÃO
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14. “A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação”
Constituição Federal, art.196
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15. MODELO DA PIRÂMIDE DE RISCOS
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16. MODELO DA PIRÂMIDE DE RISCOS
• Estratificação dos riscos da população que define as
estratégias de intervenção em autocuidado e em cuidado
profissional.
• O cuidado profissional, em função dos riscos, define a
tecnologia de gestão da clínica a ser utilizada, se gestão da
condição de saúde ou se gestão de caso.
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17. POR QUE UTILIZAR O MPR?
• Estratificação da população, ao invés de ter uma
atenção única para todas as pessoas usuárias,
diferencia-as, por riscos, e define, nas diretrizes
clínicas, os tipos de atenção e a sua concentração
relativa a cada grupo populacional.
• Os portadores de condições crônicas de menores riscos
têm sua condição centrada em tecnologias de
autocuidado apoiado e com foco na ESF.
• Os portadores de condições de alto e muito alto riscos
têm uma presença mais significativa de atenção
profissional, com uma concentração maior de cuidados
pela equipe de saúde e com a coparticipação da APS e
da atenção especializada.
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18. O MPR NA APS/MFC
• Adaptado por Mendes para a realidade do
sistema de saúde brasileiro
• Incorpora o MCC (Chronic Conditions Model –
criado nos EUA) e o DSS (Determinantes
Sociais da Saúde)
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