2. Que famílias são essas?
Que características possuem?
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
3. PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE
DOMICÍLIOS
1967: PNAD
Realizada anualmente
Pesquisa os temas: habitação, rendimento, trabalho e a
associação desses temas com aspectos demográficos e
educacionais
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
4. Distribuição etária da população. Brasil, 1992 e 2007
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
5. Taxa de Fecundidade Total
Definição:
Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma
mulher ao final do seu período reprodutivo (15 a 49 anos),
na população residente em determinado local e ano.
O decréscimo da taxa pode estar associado a vários fatores:
melhoria do nível educacional, ampliação do uso de
métodos contraceptivos, maior participação da
mulher na força de trabalho.
Ministério da Saúde (datasus), 2008
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
6. Taxa de fecundidade total. Brasil, 1992 a 2007
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
8. Famílias de casais com filhos chefiadas por mulheres
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
9. Estruturas familiares e o novo papel social da
mulher
O aumento da proporção de domicílios chefiados por
mulher guarda estreita relação com o aumento da
participação feminina no mercado de trabalho.
O que provocou mudanças nas características dos
domicílios brasileiros alterando as relações tradicionais de
gênero: mulher cuidadora e homem provedor.
Um dos indicadores dessas mudanças é o aumento da
contribuição da renda das mulheres na renda das famílias.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
11. Abordagem da Família
Promoção de um melhor cuidado através da
integralidade e do contexto.
O primeiro nível do cuidado e da resolução dos
problemas de saúde das pessoas ocorre através do
autocuidado e da busca de respostas dentro dos
recursos próximos, como a família e a comunidade.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
12. PORQUE TRABALHAR COM A FAMÍLIA?
É O PRIMEIRO GRUPO DE QUE O INDIVÍDUO PARTICIPA E QUE
CONTINUA A INFLUENCIÁ-LO DIRETAMENTE DURANTE TODA A VIDA
É FUNÇÃO DA FAMÍLIA PROMOVER O CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO DE SEUS MEMBROS.
O ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA MULTIPLICA RECURSOS.
INFORMAÇÕES COLHIDAS DE VÁRIOS FAMILIARES TORNA O
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO MAIS FIEL .
A CONSTRUÇÃO DE UM PLANO TERAPÊUTICO ENVOLVENDO A FAMÍLIA
TORNA A INTERVENÇÃO MAIS EFETIVA.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
13. Instrumentos
Tecnologia leve: característica da atenção
primária.
A abordagem da família não se reduz aos
instrumentos, mas pode ser facilitada por eles.
Podem ser utilizados por toda equipe.
CICLO VITAL (dinâmica familiar)
GENOGRAMA
REDE SOCIAL/ECOMAPA
REUNIÃO DE FAMÍLIA
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
14. Ciclo Vital da Família
Crises previsíveis
Crises evolutivas: exigem mudança na organização
da família, ajustes dos membros ao longo do
tempo e podem ser o precipitante de transtornos
físicos e psíquicos.
Podem de alguma maneira ser ‘previstas’ e
trabalhadas pela equipe com seus pacientes.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
15. Ciclo Vital da Família
Crises previsíveis
Adulto jovem independente: Construção da autonomia
emocional e financeira.
Casamento: formação da família nuclear, construção de
regras próprias de funcionamento.
Nascimento do primeiro filho: mudança no padrão de
relacionamento. Modificação dos papéis.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
16. Ciclo Vital da Família
Crises previsíveis
Família com filhos pequenos: podem aparecer
problemas com os outros filhos e com a nova organização
da família.
Família com filhos adolescentes: pais e avós também
estão envelhecendo. O adolescente tenta encontrar sua
identidade. Flexibilidade.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
17. Ciclo Vital da Família
Crises previsíveis
Ninho vazio: Filhos saem de casa e os pais estão
vivendo crises da meia idade.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
18. Ciclo Vital da Família
Crises Acidentais
São aquelas crises que não podem ser ‘previstas’,
mas que são relativamente comuns.
Mudanças de domicílio, desemprego, doença
aguda e morte.
☻ Importante: criar redes de
mobilização.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
20. GENOGRAMA
►Informações que traduzem de forma sintetizada:
Os antecedentes familiares;
Características socioculturais;
Rede de relações;
Fatores condicionantes dos problemas de saúde.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
21. GENOGRAMA
Ao avaliarmos uma família, seu ciclo de vida, o
genograma proporciona uma visão através de
gerações.
Alguns padrões podem facilmente se repetir em várias
gerações e podem ser abordados também nesta
perspectiva.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
22. GENOGRAMA
Tipo de informações que devem estar no genograma:
- Traçado base com os membros daquela família, com
identificação do caso índice.
- Idade e doenças diagnosticadas.
- Padrão de relação entre os membros: próxima, conflituosa,
interrompida.
- Tipo de trabalho, religião, ocupação de importância para o
caso: rede social e de apoio.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
23. GENOGRAMA – Traçado Estrutural
Gênero
Sujeito índice
Casamento
Filhos
Falecimento
Divórcio
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
24. GENOGRAMA – Traçado Estrutural
- Casal e Filhos - Mesma casa
- Relações Interpessoais
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
28. TRAÇADO DE REDE SOCIAL
“ As fronteiras do indivíduo não estão limitadas por sua
pele, mas incluem tudo aquilo que o sujeito interage –
família, meio físico, relações de trabalho, inserção
comunitária, práticas sociais.”
Gregory Bateson
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
29. TRAÇADO DE REDE SOCIAL
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
30. TRAÇADO DE REDE SOCIAL
MAPA MÍNIMO (4 quadrantes):
- Família
- Amizades
- Relações de trabalho ou escolares
- Relações comunitárias, de serviço ou de
credo.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
31. TRAÇADO DE REDE SOCIAL
Três áreas:
- Círculo interno: Relações íntimas (familiares diretos com
contato cotidiano, amigos próximos);
- Círculo intermediário: Relações pessoais com menor grau
de compromisso (relações sociais ou profissionais com contato
pessoal, mas sem intimidade; “amizades sociais”, familiares
intermediários);
- Círculo externo: Relações ocasionais (conhecidos de,
trabalho, vizinhos, frequentadores de um mesmo círculo).
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
32. TRAÇADO DE REDE SOCIAL
PERGUNTAS CHAVE:
- “Quem são as pessoas importantes da sua vida?”
- “Com quem vc conversou ou encontrou nesta última
semana?”
- “Quando vc está com vontade de visitar alguém, para
quem vc liga?”
- “Quem é, ou poderia ser, um ser um ombro para vc
chorar?”
- “Com quem vc se encontra regularmente?”
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
33. Situações Clínicas em que a família deve ser
envolvida
Paciente com doença orgânica crônica.
Paciente que não segue as orientações.
Paciente com doença aguda frequente.
Paciente Psicossomático.
Paciente com transtorno psiquiátrico.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
34. Desafios
Entender a família com as quais vamos trabalhar.
Evitar diagnósticos simplistas, lidar com os nossos
próprios preconceitos na tentativa de criar dinâmicas
que favoreçam a autonomia.
Entender qual o papel esperado da Unidade de Saúde
nesta relação familiar.
Discutir abertamente com a família as medidas
necessárias para um melhor cuidado.
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva
35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bruce B. Duncan; Maria Inês Schimidt; Elsa R. J. Giugliani.
Medicina Ambulatorial – 3º edição.
Betty Carter; Monica McGoldrick. As Mudanças no Ciclo
de Vida Familiar – 2º edição.
PROMEF – Ciclo 1 Módulo 1
UNICID 2015 - PISCO - Profª Dra. Simone A. da Silva