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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

.




INSTITUIÇÃO PARA IDOSOS: ABONDONO E ACOLHIMENTO?




Elizabeth Tavares Matos                                     RA: A62837-1

Fernanda Noleto Taveira                                     RA: A6642F-1

Leudivânia de Sousa Silva                    RA: T567AE-9

Misilvia de Lima                                            RA: A121FH-0

Reyla Fernandes Rocha                              RA: A681FE-0

Shelldei de Almeida Oliveira                       RA: A65482-8

Sirlene Batista de Carvalho                        RA: A4866C-0
Campus Flamboyant- Goiânia

2012

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia




INSTITUIÇÃO PARA IDOSOS: ABONDONO E ACOLHIMENTO?




Elizabeth Tavares Matos                                     RA: A62837-1

Fernanda Noleto Taveira                                     RA: A6642F-1

Leudivânia de Sousa Silva                    RA: T567AE-9

Misilvia de Lima                                            RA: A121FH-0

Reyla Fernandes Rocha                              RA: A681FE-0

Shelldei de Almeida Oliveira                       RA: A65482-8

Sirlene Batista de Carvalho                        RA: A4866C-0
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Projeto de Pesquisa em
Psicologia Social, sob a orientação da Professora Drª. Luiza F.R. Medeiros




Campus Flamboyant – Goiânia

2012

SUMÁRIO




1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04



2. IDOSO...................................................................................................................05

2.1 A Demografia........................................................................................................09

2.2 Área Biológica......................................................................................................10

2.3 Área Psíquica.......................................................................................................10

2.4 Área Social...........................................................................................................10

2.5 Área Econômica...................................................................................................10



3. INSTITUIÇÕES.......................................................................................................11
3.1 Instituições Asilares..............................................................................................11



4. EXCLUSÃO............................................................................................................14

4.1 Compreender o Acolhimento ao Idoso por uma Instituição Asilar                                          ........................16

4.2 Segregação Asilar.................................................................................................17

4.3. Compreender os processos de exclusão – inclusão social dos idosos na percepção dos
“cuidadores”.......................................................................................19



7 JUSTIFICATIVA......................................................................................................21



8. TEMA.....................................................................................................................23

9. PROBLEMA...........................................................................................................23

10. OBJETIVOS.........................................................................................................23

10.1 Objetivos específicos..........................................................................................23



REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................24




1. INTRODUÇÃO




   O presente projeto irá investigar processos de exclusão e inclusão social do idoso na
contemporaneidade. Trazendo a compreensão dos porquês desta exclusão para com esse
idoso, que regra geral não é visto como um ser ativo, produtivo, realizador, e sim como alguém
que requer cuidados especiais, atenção, ambientes adequados, o que gera conflitos com uma
sociedade cujos valores remetem a produtividade e ativismo. (MENDES et. al., 2005)

   Segundo Duarte, Rodrigues e Diogo a instituição não deveria ser configurada apenas como
uma instituição que acolhe idosos rejeitados ou abandonados pela família, mas que também
deve ser lembrada, compreendida e respeitada como uma escolha dentro de um contexto de
vida de cada indivíduo.
A proposta da presente investigação parte de uma perspectiva de integração social deste
indivíduo institucionalizado, através de projetos da Psicologia Social Comunitária dentro de
instituições, devido ao fato que a referida, incluem essa população de idosos, trazendo aos
cuidadores, quais sejam, três enfermeiros e uma fisioterapeuta, meios viáveis para o suporte
adequado e humano a estes que ali se achegam, almejando uma melhor qualidade de vida aos
mesmos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



2. IDOSOS




   A constituição de 1988 ampara juridicamente já o idoso, preservando seus direitos a
política nacional do idoso (PNI), pela lei nº 8.842/94 é regulamentada pelo decreto 1948/96,
estabelece direitos sociais, garantia da autonomia, integração e participação dos idosos na
sociedade, como instrumento de direito próprio de cidadania, sendo considerada população
idosa o conjunto de indivíduos com 60 anos ou mais. (MENDES, 2005)

   A lei nº 8.842/94 criou o Conselho Nacional do Idoso, responsável pela viabilização do
convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade, através inclusive, da sua participação
na formulação das políticas públicas, projetos e planos destinados a sua faixa etária. (MENDES,
2005)

    As políticas públicas governamentais têm procurado implementar modalidades de
atendimento aos idosos tais como, centros de convivência- espaço destinado à prática de
atividades física, cultural, educativa, social e de lazer, como forma de estimular sua
participação no contexto social que se está inserido. (MENDES, 2005)

    Apesar da criação de novas leis de amparo a velhice, que evidenciam uma preocupação
com esta crescente faixa etária, pouco tem sido feito para viabilizar o exercício dos direitos
assegurados por estas leis. Sabe-se que até mesmo as iniciativas de caráter privado estão mais
direcionados para o assistencialismo, conduzindo a uma tendência de afastar os idosos de
realizar atividades criadoras, favorecendo assim o seu isolamento da sociedade a qual
pertence.

    O aumento das doenças crônico-degenerativas na população com mais de 65 anos tem sido
demonstrado em estudos norte-americanos, e essas enfermidades fazem com que a saúde, os
níveis de energia e a mobilidade sofram uma redução. Na população com mais de 85 anos, tal
situação é ainda pior, pois como resultado de seus problemas, eles tem reduzida à capacidade
para desempenhar as atividades de vida diária, tornando-se, conseqüentemente, dependentes
dos cuidados de outros (SCHANK; LOUGH, 1989).

   Os estudos gerontológicos, apesar de ainda estarem pouco desenvolvidos, indicam o início
de ações capazes de oferecer auxílio para o planejamento de novas modalidades de
atendimento à pessoa idosa, seja na descoberta precoce dos déficits funcionais, na prevenção
de doenças e promoção de saúde, ou na reabilitação de funções (SANCHEZ, 2000).

   Contudo, enquanto tais ações não promovem a preservação ou o resgate para vida
independente é preciso trabalhar a favor da qualidade de vida dessa parcela da população que
vem aumentando a cada ano.
Segundo Ricardo Moragas Moragas, sociólogo doutor da universidade de Barcelona,em seu
livro Gerontologia Social: “envelhecimento e qualidade de vida fez alguns conceitos prévios de
velhice ou insanidade”.(MORANGAS, 1990)

    A gerontologia Social trata dos fenômenos humanos associados ao fato de envelhecer,
processo inerente a todo ser humano. Entretanto a velhice, resultado do envelhecimento, é
vulgarmente considerada como uma realidade que afeta apenas uma parte da população. Os
velhos se configuram como uma categoria independente do resto da sociedade,separados
como grupos de características próprias.É obvio que partilham de características comuns,mas
o fato curioso é que essa diferenciação supõe maior separação do resto da sociedade do que a
experimentada por outros grupos sociais: crianças, adultos ,operários ,funcionários públicos,
etc...A velhice separa mais os idosos dos concidadãos do que outros atributos cronológicos e
sociais.Suscita reações negativas e não é somente uma variável descritiva da condição pessoal
da pessoa,como a aparência física ,o estado de saúde,etc.

   Seguem três concepções de velhice para situar a variedade de seus conceitos.

   a) Velhice cronológica. Definida pelo fato de se ter atingido os sessenta e cinco anos.
Baseia-se nas idades tradicionais de afastamento do trabalho profissional, cujo primeiro
precedente surge com as medidas sociais do chanceler Bismark, no início do século XIX
.Fundamenta-se na velhice histórica real ,no organismo,medida pelo transcurso do tempo.É
objetiva em sua medida,visto que todas as pessoas nascidas na mesma dada têm idêntica
idade cronológica e formaram uma unidade de análise social,um coorte,utilizada
frequentemente por demógrafos e estudiosos da vida social. A idade cronológica é agrupada
em anos, lustros e décadas. Considera-se que todas as pessoas nascidas no mesmo ano tem a
mesma idade, assim como os nascidos num espaço de um a cinco anos são membros de um
mesmo grupo.

    A vantagem da objetividade da idade cronológica transforma-se em inconveniente,quando
fica comprovado o impacto diferente do tempo para cada pessoa,de acordo com o que tenha
sido a sua maneira de viver, sua saúde, suas condições de trabalho, etc. Um trabalhador braçal
de um país em vias de desenvolvimento pode morrer por excesso de trabalho e de desnutrição
aos quarenta anos, enquanto com a mesma idade, um cidadão de uma nação desenvolvida
está quase no início de sua vida profissional. A idade cronológica, dado importante, mas não
determinante, somam-se a outras condições pessoais e ambientais que determinam o estado
geral de uma pessoa.

    Uma mesma idade apresenta diferentes resultados em saúde, aptidão funcional,
inteligência, educação, etc, e indivíduos de diferentes idades podem ter características físicas e
psíquicas semelhantes. A idade contribui um dado importante, mas não determina a condição
da pessoa, pois o essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo
decorrido, os acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodeiam.As
diferenças intelectuais em pessoas da mesma idade se objetivam em quocientes intelectuais
também diferentes.O mesmo fato ocorre quando surgem diferentes níveis de
desenvolvimento físico,funcional,emocional etc..,como o que se constata nos seguintes
exemplos:
Um cientista, aos quarenta anos, obtém um prêmio Nobel de química, enquanto em muitos
países a taxa de analfabetismo continua elevada em relação a essa idade. Nas maratonas
muitos participantes com mais se sessenta anos competem, hoje com, enquanto a maioria de
seus companheiros de grupo têm dificuldades de se locomover, ou já morreram. Portanto a
velhice cronológica define mal as possibilidades vitais.

    b) Velhice Funcional: Corresponde ao emprego do termo "velho" como sinônimo de
"incapaz" ou" limitado", e reflete a relação tradicional da velhice e suas limitações.Trata-se de
um conceito errôneo,pois o velhice não representa necessariamente incapacidade.Portanto é
preciso lutar contra a ideia de que o velho é funcionalmente limitado.Embora existe a
possibilidade de que o seja,a maioria da população idosa não se encontra impedida ,apesar do
que possa parecer a muita gente. A velhice humana origina reduções da capacidade funcional
devidas ao transcurso do tempo, isso ocorre com qualquer organismo vivo, mas essas
limitações não impossibilitam o ser humano de desenvolver uma vida plena como pessoa que
vive,não somente com o físico,mas sobretudo com o psíquico e o social.A velhice ,como em
qualquer idade,possui sua própria funcionabilidade,visto que a maioria das pessoas vive como
pessoas "normais" dentro da sociedade contemporânea.As barreiras a funcionabilidade dos
idosos são ,com frequência,fruto de deformações e mitos sobre a velhice,mais do que o
reflexo de deficiências reais.

   Sendo um problema para todos a dependência vem a se configurar na velhice como perda
de espaço, de valores e de autodeterminação, e a resultante é a perda da administração de
suas próprias vidas. (SANCHEZ, 2000).

    c) Velhice e etapa vital. Essa concepção de velhice é a mais equilibrada e moderna. Baseia-
se no reconhecimento de que o transcurso do tempo produz efeito na pessoa que entra numa
etapa diferente das vividas previamente. Essa etapa possui uma realidade própria e
diferenciada das anteriores, limitada unicamente por condições objetivas externas e
subjetivas. De acordo com esse ponto de vista, a velhice constitui um período semelhante ao
das outras etapas vitais, como pode ser a infância ou a adolescência, mais estudadas por
cientistas naturais e sociais. Possui certas limitações que, com o passar do tempo, vão se
agravando, especialmente nos últimos anos de vida. Por outro lado, tem potencialidades
únicas e distintas serenidade, experiência, maturidade, perspectiva de vida pessoal e social,
que podem compensar, caso se utilizam adequadamente as limitações dessa etapa da vida.

    O enfoque da velhice como etapa vital se insere nas modernas teorias e práticas da
psicologia do desenvolvimento humano, da sociologia do possível, do trabalho social
integrador.

   Essas orientações científicas e profissionais destacam a unicidade da experiência humana
positiva vivenciada por cada pessoa, respeitando sua individualidade, mas inserindo-se numa
sociedade de grupos fortalecidos e potencializados pela contribuição de cada indivíduo. A
velhice constitui uma etapa a mais da experiência humana, conhecido um mínimo de aptidão
funcional e status socioeconômico e, portanto, pode e deve ser uma fase positiva do
desenvolvimento individual e social.
2.1 O envelhecer no Brasil




   A exemplo de outros países, o Brasil vem envelhecendo rapidamente. A taxa de
envelhecimento proporcional da sociedade beira a 8% acima de 60 anos, atinge em números
absolutos 3 milhões de pessoas com mais de 70 anos e registra em sua população mais de 1
milhão de brasileiros que ultrapassam a barreira dos 80 anos de idade.

   Nesses dados objetivos incluem-se, as estimativas de agravamento progressivo e
inquietante desses dados.

  Quando falamos de estatísticas e analisamos friamente cifras, porcentagens e números,
muitas vezes, perderam de vista que estamos falando de seres humanos que estão vivendo
mais, porém não necessariamente melhor.

   A proporção de pessoas idosas em relação ao total da população que atinge, atualmente,
níveis superiores aos de qualquer outra época da história. Nos países desenvolvidos ,situa-se
ao redor de quinze por cento e com a tendência a um crescimento superior a ao de qualquer
outro setor da população.Essa tendência é única em nossa época,e os peritos concordam que
o número de pessoas idosas sobre o total da população crescerá em todos os países do
mundo,considerando-se as melhorias no nível de vida e a redução da taxa de natalidade.Os
aumentos serão maiores em países desenvolvidos,e em decorrência disso surgirão novas
condições de vida ,que já são previstas e causam preocupação.A economia futura será capaz
de gerar recursos suficientes para manter a massa crescente de passivos?As respostam são
equivocadas devido ao grande números de fatores que intervêm: crise industrial mundial,
novas tecnologias, atitudes sociais cambiantes etc. Entretanto economicamente parece
inevitável que a população ativa do futuro arque com maiores responsabilidades do que as
atuais gerações.




3.1 Instituições Asilares
Á medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de recursos físicos, mentais e
sociais, a qual tende a despertar sentimentos de desamparo. A velhice parece deixar o
indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões, para enfrentar
seus problemas, o cotidiano, não só diante dos familiares, mas também da sociedade como um
todo. Sendo assim, o idoso tem sido visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada, e
pouco se tem feito para recuperar sua identidade e elevar sua auto-estima. Além disso, nem
sempre é amparado pelos familiares e, muitas vezes, são obrigados a morar em asilos ou
albergues, forçados a viverem isolados, na solidão, longe de parentes e amigos.

   Os asilos, geralmente, são casas inapropriadas e inadequadas às necessidades do idoso, as
quais não lhes oferecem assistência social, cuidados básicos de higiene e alimentação. Esses
locais vêm também dificultar as relações pessoais no contexto comu nitário, indispensáveis à
manutenção do idoso pela vida fora do seu convívio familiar, tendo como inconveniente,
favorecer seu isolamento, sua inatividade física e mental, tendo, dessa forma, conseqüências
negativas à sua qualidade de vida. Diante dessa situação e a medida que a população
envelhece, aumenta a demanda por instituições de longa perma- nência.Quanto às
características das instituições asilares dirigidas ao idoso normalmente são locais com espaço e
áreas semelhantes a grandes alojamentos. Raras são as que mantêm pessoal especializado
para assistência social e à saúde ou que possuam uma proposta de trabalho voltada para
manter o idoso independente e autônomo.

    Um dos motivos que leva o idoso ate o asilo é a rejeição. Essa rejeição tem várias
motivações: a falta de tempo, as condições da vida moderna, na verdade, existe uma série de
coisas que podem servir como tentativa de justificativa. O abandono é uma queixa muito
freqüente nesses casos. Filhos e parentes deixam o idoso no asilo e passam anos sem visitá-lo.
O asilo faz emergir a possibilidade de reconstrução de um novo mundo social para o idoso.
Porém, isso acontece em uma dimensão. Eles encontram formas de se relacionar, de ter
amizades, namoros, como inimizades também. Não podemos dizer que eles têm uma vida
social comum porque é como se vivessem num mundo paralelo, eles tem uma vida, mas não é
a que tinha antes.Outros motivos que leva o idoso ate uma instituição e a dificuldade e os
cuidados que o mesmo necessita,um lugar acessivel para se locomover,os cuidados com a
alimentação, medicamentos.Por todos os cuidados que esse idoso necessiva,ele mesmo acaba
decidindo o asilo como sua casa.

    O cristianismo, conforme Debert (1999) foi o precursor no amparo aos idosos. As primeiras
instituições filantrópicas com intuito de abrigar essa população carente apareceram no
Império Bizantino, no século V da era cristã.

   Pouco se sabe sobre os asilos, segundo Groisman (1999), quando o Rio de Janeiro era palco
de uma série de transformações de ordem política e econômica: a intensa imigração, a
abolição da escravatura, a proclamação da república, nos finais do século XIX, surge: O Asilo
São Luiz para a velhice desamparada, que vem a marcar o início de uma nova era para a
velhice no Brasil.
Conforme Almeida (2005), uma comitiva de deputados federais, no ano de 2001, realizou
uma inspeção em 28 asilos localizados em quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, São
Paulo, Pernambuco e Paraná) e verificou-se, na grande maioria das instituições visitadas, o
desrespeito aos direitos humanos básicos. O relatório dessas vistorias vem a confirmar o
abandono do poder público principalmente em relação aos 19 mil velhos que moram em
asilos.

    Nos últimos 15 a 20 anos, especialmente no Sudeste e no Sul do Brasil, multiplicaram-se os
asilos, de caráter privado, com fins lucrativos e extraordinariamente heterogêneos quanto ao
padrão dos seus serviços, é o que nos revela Born (2002).

    Nos Estados Unidos na década de 50, de acordo com Born (2002), já se faziam distinções
entre Home for the aged (“lar para idosos”) de Nursing Home (“lar-enfermaria ou residência
medicalizada”). Publicações mais recentes desse país mostram quatro categorias de
instituições:

   - Cuidado ao idoso independente em instituição;

   - Serviço intermediário, que não necessita ter um diretor;

   - Serviço de enfermagem especializada, que necessita ter um diretor clínico;

   -Serviço para idosos com problemas mentais;

   As instituições que atendem idosos dependentes aqui no Brasil, como na Inglaterra e nos
Estados Unidos, são hoje designadas Long Term Care Institutio LTC, ou seja, instituição para
cuidados de longa permanência (BORN, 2002).



4. EXCLUSÃO




    Exclusão é tema da atualidade, usado hegemonicamente nas diferentes áreas do
conhecimento, mas pouco preciso e dúbio do ponto de vista ideológico. Conceito que permite
usos retóricos de diferentes qualidades, desde a concepção de desigualdade como resultante
de deficiência ou inadaptação individual, falta de qualquer coisa, um sinônimo do sufixo sem
(less), até a de injustiça e exploração social. (SAWAIA, 2008)

    Há uma complexidade e contraditoriedade que constituem o processo de exclusão social,
inclusive a sua transmutação em inclusão social. (SAWAIA, 2008).

   A ambiguidade inerente ao conceito de exclusão abre a possibilidade de suplantar os vícios
do monolitismo analítico, que orientam as análises da desigualdade social. Para Sawaia o
escopo analítico fundamental de exclusão.
Sawaio aborda a exclusão social sob a perspectiva ético-psicossociológica para analisa-la
como processo complexo, que não é, em si, subjetivo nem objetivo, individual nem coletivo,
racional nem emocional. É processo sócio-histórico, que se configura pelos recalcamentos em
todas as esferas da vida social, mas é vivido como necessidade do eu, como sentimentos,
significados e ações.

   Em lugar da exclusão, o que se tem é a “dialética exclusão/inclusão”

   A sociedade exclui para incluir e esta transmutação é condição da ordem social desigual, o
que implica o caráter ilusório da inclusão. (SAWAIA, 2008)

   Segundo Paugam (1996):

                exclusão seria noção familiar nos últimos anos, destinada a retratar a angústia
de numerosos segmentos da população, inquietos diante do risco de se ver um dia presos na
espiral da precariedade, “acompanhando” o sentimento quase generalizado de uma
degradação da coesão social. Reconhece, porém, que se trata de termo ainda equívoco,
abarcando um universo de preocupações tais como: precariedade do emprego, ausência de
qualificação suficiente, desocupação, incerteza do futuro (...) uma condição tida por nova,
combinando privação material com degradação moral e dessocialização (...) ;desilusão do
progresso(...).(PAUGAM, 1996, p. 7-8)




   Busca, então, distinguir entre precariedade e exclusão, colocando a primeira como estágio
anterior, e aparecendo aí a novidade do fenômeno e mesmo a emergência de “novo
paradigma” de pobreza.

   O maior charme do termo exclusão é o sucesso da noção de exclusão é que ela põe o
acento, ao menos implicitamente, sobre uma crise do liame social. Com respeito à temática
das desigualdades, a noção de exclusão a ultrapassa dando um sentido novo fundado não
principalmente sobre a oposição de interesses entre grupos sociais e a luta pelo
reconhecimento social, mas antes sobre a fraqueza, ou seja, a ausência de reivindicações
organizadas e de movimentos suscetíveis de reforçar a coesão identitária das populações
desfavorecidas (p.15).

  Assim, a destruição de liames coesivos na sociedade apresenta-se como um dos núcleos
mais decisivos da exclusão acompanhado da incapacidade de reagir.

   A exclusão ganha significação drástica no processo de destruição de valores integrativos
tradicionais atingindo os patamares da precariedade marcada pela não pertença e impotência.
(DEMO, 1998).

   Como nota Donzelot (1996: p.88), o termo exclusão apareceu nos anos 70, com o livro de
Lenoair (1974) “que denuncia os esquecidos do progresso: prisioneiros, doentes mentais,
incapacitados, velhos...”.
Em síntese, a exclusão é processo complexo e multifacetado uma configuração de
dimensões materiais, politicas, relacionais e subjetivas. É processo sutil e dialético, pois só
existe em relação a inclusão como parte constitutiva dela. Não é uma coisa ou um estado, é
processo que envolve o homem por inteiro e suas relações com os outros .Não tem uma única
forma e não é uma falha do sistema, devendo ser combatida como algo que perturba a ordem
social, ao contrário , ele é produto do funcionamento do sistema. (SAWAIA, 2008)

                “A exclusão que hoje é objeto de políticos e de debates sociais é um fenômeno
social, econômico e institucional cuja análise reestabelece as ciências sociais. A parte que cabe
à psicologia social pode parecer secundária, visto que ela se limita aos processos psicológicos,
cognitivos e simbólicos que podem ou acompanhar a situação da exclusão ou dela reforçar a
manutenção como racionalização, justificação ou legitimação. Mas, por sua posição intersticial
no espaço da ciências do homem e da sociedade, essa disciplina traz uma contribuição não
negligenciável para a compreensão dos mecanismos que, na escala dos indivíduos, dos grupos
e das coletividades, concorrem para fixar as formas e as experiências de exclusão” .(JODELET,
2008)




   Não existe dentro da ideologia libetal, espaço para o social. Por isso o ser humano é
definido como um indivíduo, isto é, alguém que é um, mas não tem nada a ver com os outros.
O ser humano, pensado sempre fora da relação, é o único responsável pelo seu êxito ou pelo
seu fracasso. Legitima-se quem vence, degrada-se o vencido, o excluído.
4.1 Compreender o Acolhimento ao Idoso por uma Instituição Asilar



    Juventude A tomada de consciência do rápido envelhecimento da população no Brasil e o
aumento da expectativa média de vida vem provocando um incremento do número de
instituições para idosos, os lares dos idosos como são chamados os asilos ainda carregam um
preconceito por ter essa palavra ‘’asilo’’ vinculada a abandono, maus tratos palavra essa que
tem origem grega ‘’asylon’’ e depois o latino ‘’Asylu’’ que entre um dos seus significados era
um local para acolher órfão, idosos etc..

   Em que momento se cogita a colocação do idoso numa instituição asilar?

   Antigamente quem ficava com o cargo de cuidar do pai idoso eram as mulheres, mas isso
com o decorrer do tempo essa função ficou desnorteada pela função que a mulher moderna
tem na sociedade, sendo que metade dos recursos necessários para manutenção da renda
familiar dependem dela, então ela se vê num conflito físico e mental por causas das funções
que lhe é cobrada, ficando assim sobrecarregada, sendo que pra manter os custos de um idoso
não é nada fácil sabendo de suas dificuldades e de suas necessidades que requer atenção
especial haja vista que na família nuclear estão composto pai(que trabalha)mãe(que
trabalha)filhos(que estudam) Sabemos que a partir de determinada idade mudanças físicas e
psíquicas vão ocorrendo, eles passam a necessitar de mais cuidados e atenção que em muitos
casos seus familiares acabam não disponibilizando devido a vida corrida exigida pela vida
moderna.




4.2 Segregação asilar




    A Segregação asilar é uma fase marcada por inúmeros acontecimentos que causam a
morte mesmo antes de morrer, pois esta ocorre sob múltiplas dimensões, a maioria delas é
simbólica e acontece gradualmente, muito antes de sua entrada no asilo. Costa (1998) diz que
na velhice o futuro é o presente e a maturidade implica, portanto, renunciar a e a beleza e
rendição às limitações, à doença e finalmente a morte.

    O isolamento e o grau de esfriamento das relações com as pessoas a quem eram
afeiçoadas, a separação do calor humano familiar e do circuito de amizade, faz com que seja
de sofrimento o tempo daqueles que são deixados sós. Elias (2001) compara os idosos em um
asilo cercado de pessoas, porém se sentido sós, como o caminho para as câmaras de gás
nazista pessoas em meio a muitas outras, mas definitivamente sós; Excluídos da sociedade e
afastados de uma história de vida a qual dificilmente eles conseguiriam estabelecer novos
vínculos; Para muitos idosos o asilo significa não só ruptura definitiva dos velhos laços afetivos,
mas também a necessidade de se submeter a uma vida comunitária com pessoas as quais ele
nunca antes teve qualquer ligação afetiva significam em principio, um estado de extrema
solidão, “muitos asilos são, portanto, desertos de solidão.” (ELIAS, 2001, p. 85-86).

    A sociedade e a família, mais especificamente tenta justificar a intenção dos idosos pela
necessidade de cuida-los adequadamente. Da parte do poder publico o discurso é o de
protegê-los para não sofrer maus tratos. Todavia por melhores que sejam as condições da
instituição não é possível evitar que sejam submetidos a sofrimento, pois sua condição de
interno já se configura por si só motivo para profundas angustia. Como não é possível elimina-
los a opção se torna afasta-los em locais em que a sua condição de segregado não se ponha a
mostra.

   Da Mata (1993) nos diz que a violência e sobre tudo um mecanismo social que rompe os
espaços e as barreiras dos costumes, as normas legais, e invade o espaço moral do outro. Por
trás da política de assistência social da qual os idosos são salvos, existi a demonstração
evidente de que não só Estado, mas a sociedade de modo geral fracassou em produzir
condições adequadas de vida a seus membros, e uma sociedade que assim age é
necessariamente injusta, agressiva e violenta.

    É drástica a situação do indivíduo asilado, afastado do convívio social, a mercê de uma vida
padronizada, desprovida de prazer e de importância pessoal, levando-o à falta de perspectiva
e à alienação. (P. M.R.B., 2004; M.U.C.O, 2004; E.M.R.V.,2004)

   - o decreto numero 1948 de 03 de julho de 1996, frisa, no artigo 3,que a instituição asilar
tem, por finalidade, atender, em regime de internato, o idoso sem vinculo familiar ou sem
condições de prover a própria subsistência, de modo a satisfazer suas necessidades de
moradia alimentação, saúde e convivência social. Prioriza, também a lei 8842/94 no artigo 4,
paragrafo III, atendimento ao idoso pelas famílias ao invés do asilar. Porem, com a existência
de vários fatores, tais como os demográficos, sociais e de saúde, conduzem ao aumento da
demanda pela institucionalização.

    A problemática do idoso também está relacionado às aposentadorias precoces, com baixo
poder aquisitivo, os quais constituem sua principal fonte de rendimento, impossibilitando o
atendimento de suas necessidades ,discriminação nos serviços de saúde; exclusão do idoso na
família e comunidade, devido a indefinição de uma politica de valorização dessa população.
Diante dessa situação e à medida que a população envelhece, aumenta a demanda por
instituições de longa permanência.
4.3. COMPREENDER OS PROCESSOS DE EXCLUSÃO-INCLUSÃO SOCIAL DOS IDOSOS NA
PERCEPÇÃO DOS “CUIDADORES”




   Nos dias atuais, o Brasil já não é considerado um país de jovens, visto o aumento
considerável de sua população de idosos, conforme coloca Ribas (2001).

   A medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de recursos físicos, mentais e
sociais, a qual tende a despertar sentimentos de desamparo. A velhice parece deixar o
indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões, para enfrentar
seus problemas, o cotidiano, não só diante dos familiares, mas também da sociedade como um
todo. Sendo assim, o idoso tem sido visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada, e
pouco se tem feito para recuperar sua identidade e elevar sua auto-estima., Além disso, nem
sempre é amparado pelos familiares e, muitas vezes, são obrigados a morar em asilos ou
albergues, forçados a viverem isolados, na solidão, longe de parentes e amigos.

   O decreto numero 1948 de 03 de julho de 1996, frisa, no artigo 3,que a instituição asilar
tem, por finalidade, atender, em regime de internato, o idoso sem vinculo familiar ou sem
condições de prover a própria subsistência, de modo a satisfazer suas necessidades de
moradia alimentação, saúde e convivência social. Prioriza, também a lei 8842/94 no artigo 4,
paragrafo III, atendimento ao idoso pelas famílias ao invés do asilar. Porem, com a existência
de vários fatores, tais como os demográficos, sociais e de saúde, conduzem ao aumento da
demanda pela institucionalização.

   A problemática do idoso também está relacionado às aposentadorias precoces, com baixo
poder aquisitivo, os quais constituem sua principal fonte de rendimento, impossibilitando o
atendimento de suas necessidades ,discriminação nos serviços de saúde; exclusão do idoso na
família e comunidade, devido a indefinição de uma politica de valorização dessa população.
Diante dessa situação e à medida que a população envelhece, aumenta a demanda por
instituições de longa permanência. (DAVIM, 2004)

   No Brasil, embora grande proporção de idosos institucionalizados se dependente por
problemas físicos ou mentais, a miséria o abandono, problemas familiares e de saúde, falta de
moradia, são os principais motivos da institucionalização . (DAVIM, 2004)

    No Brasil, o suporte provido pela família-base principal do apoio oferecido ao idoso pelo
tripé família-comunidade-Estado, deverá enfrentar dificuldade crescentes como:

    1) A não existência de políticas sociais de suporte aos cuidadores em referência aos
familiares ou outros indivíduos que prestam auxílio direto ao idoso em suas atividades básicas,
a saber: alimentação, auxílio domiciliar, assistência médica e serviços de orientação, entre
outros

   2) O tamanho das famílias no Brasil que vem diminuindo devido a queda de fecundidade.

   3) O aumento na proporção de separações conjugais, idosos residindo sozinhos, casais que
optam por não ter filhos, e mães que criam sozinhas seus filhos.

   4) Idosos residindo com familiares cuja renda total não ultrapassa 3 salários mínimos e

   5) por fim, o sistema de suporte formal que não tem sido capaz de substituir o papel da
família a primeira cuidadora. Davin, 2004, passim.
7. JUSTIFICATIVA




    O tema abordado tem como finalidade entender a exclusão do idoso na sociedade e a
inclusão do mesmo nas instituições, de acordo com o acolhimento, como ele é visto dentro da
referida, estando ele já inserido nesses lares.

   É de grande valia para o meio acadêmico essas investigações, uma vez que, podemos
levantar dados e futuros questionamentos sobre esses processos de abandono e acolhimento.
Assim, é viável trazer possibilidades por meio da psicologia social comunitária, relevantes
meios de inferir em melhoria para esses idosos.
8. MÉTODOS



8.1 Participantes

    Participaram dessa pesquisa, trabalhadores que exercem a função de cuidadores, que são
as pessoas que tem maior contato com esses idosos institucionalizados. Sendo 03 (três)
enfermeiros, 01 (um) fisioterapeuta.



8.2 Instrumentos

   Para a coleta de dados foi empregado inicialmente uma entrevista, para um possível
entendimento do funcionamento da instituição e depois um questionário.



8.3 Aparatos de pesquisa

   Os equipamentos utilizados para essa investigação foram caneta e papel.



8.4 Procedimentos

    O primeiro contato feito na instituição foi realizado por um maçom, membro da Loja
Maçônica Aparecida, mantenedora da Instituição Comendador Walmor, posteriormente
marcamos uma entrevista com a gestora e os cuidadores para compreender o funcionamento
desta instituição.Essa entrevista foi realizada em um quarta -feira do mês de março,no período
da manhã.
Já com as respostas em mãos nos reunimos e discutimos a respeito das informações
obtidas. A partir de tal discussão passamos para a etapa final que foi montar o questionário e
dessa forma findar o trabalho.




8. TEMA



Tema: Processos de exclusão – inclusão social dos idosos em situação asilar.



9. PROBLEMA



O problema: O que leva a sociedade a excluir o idoso?



10. OBJETIVOS



Objetivo geral: Investigar o processo de exclusão-inclusão social de idosos em situação asilar.




10.1 Objetivos específicos:
1) Compreender o acolhimento ao idoso por uma instituição asilar.



2) Compreender os processos de exclusão – inclusão social dos idosos na percepção dos
“cuidadores”.




REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
COSTA, E. M. S. Gerontodrama: a velhice em cena: estudos clínicos e psicodramáticos sobre o
envelhecimento e a terceira idade. São Paulo: Agora, 1998.



DAMATA, R. Conta de Mentiroso: Sete Ensaios De Antropologia Brasileira. Rio de Janeiro:
Rocco, 1993.



ELIAS, N. A. Solidão dos Moribumdos, Seguido De Envelhecer E Morrer. Rio de Janeiro: Zahar,
2001.



HADDAD, Eneida Gonçalves de Macedo. O Direito à Velhice: os aposentados e a Previdência
Social. São Paulo: Cortez, 1993. Instituições de longa permanência, 2007



MENDES, M.R.S.S.B. et al. Artigo atualizado: A situação social do idoso no Brasil: uma breve
consideração. Acta Paul Enferm. 2005; 18 (4):422-6



DAVIM, R.M.B. et al. Artigo original.Estudo com idosos de instituições asilares no município de
Natal-RN: características socioeconômicas e de saúde. Rev. Latino-Americana de enfermagem
vol 12, nº 3. Ribeirão Preto, SP. Maio/junho 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciJarttext&pid=S0104-11692004000300010. Acesso
em 28/03/2012 09:34



SAWAIA, B. Introdução: Exclusão ou Inclusão Perversa? IN: SAWAIA, B. (Org.) As Artimanhas da
Exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8 ed. Petrópolis, RJ. Ed. Vozes,
2008.



DEMO, P. Charme da Exclusão Social: Polêmicas do Nosso Tempo. Campinas, SP: Autores
associados, 1998.



MORAGAS, R. M. Gerontologia Social; Envelhecimento e qualidade de vida, Ed. Paulinas – São
Paulo, SP, 2004.
ANEXOS



Questionário



1-Como surgiu essa instituição?



2-Quem mantém a instituição?



3-Quantos idosos há na instituição?



4-Como esse idosos chegam à instituição?



5-Há uma lista de espera para novos egressos?



6-Os idosos contam com algum benefício de aposentadoria?



7-Todos tem esses benefícios?



8-Qual a programação diária da instituição?



10-Existe uma parte lúdica?Com que frequência?



11-Todos gostam e participam?



12-Existem outros profissionais que atendem essa instituição, como médicos, por exemplo?
13-Quais são esses profissionais?



14-Com que frequência se dá esse atendimento?



15-Como vocês contribuem para a qualidade de vida desses idosos institucionalizados?



16-A instituição conta hoje com doações por parte da comunidade?



17-Em sua opinião que falta hoje para melhorar a instituição?

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Instituição para idosos: abandono e acolhimento

  • 1. UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia . INSTITUIÇÃO PARA IDOSOS: ABONDONO E ACOLHIMENTO? Elizabeth Tavares Matos RA: A62837-1 Fernanda Noleto Taveira RA: A6642F-1 Leudivânia de Sousa Silva RA: T567AE-9 Misilvia de Lima RA: A121FH-0 Reyla Fernandes Rocha RA: A681FE-0 Shelldei de Almeida Oliveira RA: A65482-8 Sirlene Batista de Carvalho RA: A4866C-0
  • 2. Campus Flamboyant- Goiânia 2012 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia INSTITUIÇÃO PARA IDOSOS: ABONDONO E ACOLHIMENTO? Elizabeth Tavares Matos RA: A62837-1 Fernanda Noleto Taveira RA: A6642F-1 Leudivânia de Sousa Silva RA: T567AE-9 Misilvia de Lima RA: A121FH-0 Reyla Fernandes Rocha RA: A681FE-0 Shelldei de Almeida Oliveira RA: A65482-8 Sirlene Batista de Carvalho RA: A4866C-0
  • 3. Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Projeto de Pesquisa em Psicologia Social, sob a orientação da Professora Drª. Luiza F.R. Medeiros Campus Flamboyant – Goiânia 2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04 2. IDOSO...................................................................................................................05 2.1 A Demografia........................................................................................................09 2.2 Área Biológica......................................................................................................10 2.3 Área Psíquica.......................................................................................................10 2.4 Área Social...........................................................................................................10 2.5 Área Econômica...................................................................................................10 3. INSTITUIÇÕES.......................................................................................................11
  • 4. 3.1 Instituições Asilares..............................................................................................11 4. EXCLUSÃO............................................................................................................14 4.1 Compreender o Acolhimento ao Idoso por uma Instituição Asilar ........................16 4.2 Segregação Asilar.................................................................................................17 4.3. Compreender os processos de exclusão – inclusão social dos idosos na percepção dos “cuidadores”.......................................................................................19 7 JUSTIFICATIVA......................................................................................................21 8. TEMA.....................................................................................................................23 9. PROBLEMA...........................................................................................................23 10. OBJETIVOS.........................................................................................................23 10.1 Objetivos específicos..........................................................................................23 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................24 1. INTRODUÇÃO O presente projeto irá investigar processos de exclusão e inclusão social do idoso na contemporaneidade. Trazendo a compreensão dos porquês desta exclusão para com esse idoso, que regra geral não é visto como um ser ativo, produtivo, realizador, e sim como alguém que requer cuidados especiais, atenção, ambientes adequados, o que gera conflitos com uma sociedade cujos valores remetem a produtividade e ativismo. (MENDES et. al., 2005) Segundo Duarte, Rodrigues e Diogo a instituição não deveria ser configurada apenas como uma instituição que acolhe idosos rejeitados ou abandonados pela família, mas que também deve ser lembrada, compreendida e respeitada como uma escolha dentro de um contexto de vida de cada indivíduo.
  • 5. A proposta da presente investigação parte de uma perspectiva de integração social deste indivíduo institucionalizado, através de projetos da Psicologia Social Comunitária dentro de instituições, devido ao fato que a referida, incluem essa população de idosos, trazendo aos cuidadores, quais sejam, três enfermeiros e uma fisioterapeuta, meios viáveis para o suporte adequado e humano a estes que ali se achegam, almejando uma melhor qualidade de vida aos mesmos.
  • 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2. IDOSOS A constituição de 1988 ampara juridicamente já o idoso, preservando seus direitos a política nacional do idoso (PNI), pela lei nº 8.842/94 é regulamentada pelo decreto 1948/96, estabelece direitos sociais, garantia da autonomia, integração e participação dos idosos na sociedade, como instrumento de direito próprio de cidadania, sendo considerada população idosa o conjunto de indivíduos com 60 anos ou mais. (MENDES, 2005) A lei nº 8.842/94 criou o Conselho Nacional do Idoso, responsável pela viabilização do convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade, através inclusive, da sua participação na formulação das políticas públicas, projetos e planos destinados a sua faixa etária. (MENDES, 2005) As políticas públicas governamentais têm procurado implementar modalidades de atendimento aos idosos tais como, centros de convivência- espaço destinado à prática de atividades física, cultural, educativa, social e de lazer, como forma de estimular sua participação no contexto social que se está inserido. (MENDES, 2005) Apesar da criação de novas leis de amparo a velhice, que evidenciam uma preocupação com esta crescente faixa etária, pouco tem sido feito para viabilizar o exercício dos direitos assegurados por estas leis. Sabe-se que até mesmo as iniciativas de caráter privado estão mais direcionados para o assistencialismo, conduzindo a uma tendência de afastar os idosos de realizar atividades criadoras, favorecendo assim o seu isolamento da sociedade a qual pertence. O aumento das doenças crônico-degenerativas na população com mais de 65 anos tem sido demonstrado em estudos norte-americanos, e essas enfermidades fazem com que a saúde, os níveis de energia e a mobilidade sofram uma redução. Na população com mais de 85 anos, tal situação é ainda pior, pois como resultado de seus problemas, eles tem reduzida à capacidade para desempenhar as atividades de vida diária, tornando-se, conseqüentemente, dependentes dos cuidados de outros (SCHANK; LOUGH, 1989). Os estudos gerontológicos, apesar de ainda estarem pouco desenvolvidos, indicam o início de ações capazes de oferecer auxílio para o planejamento de novas modalidades de atendimento à pessoa idosa, seja na descoberta precoce dos déficits funcionais, na prevenção de doenças e promoção de saúde, ou na reabilitação de funções (SANCHEZ, 2000). Contudo, enquanto tais ações não promovem a preservação ou o resgate para vida independente é preciso trabalhar a favor da qualidade de vida dessa parcela da população que vem aumentando a cada ano.
  • 7. Segundo Ricardo Moragas Moragas, sociólogo doutor da universidade de Barcelona,em seu livro Gerontologia Social: “envelhecimento e qualidade de vida fez alguns conceitos prévios de velhice ou insanidade”.(MORANGAS, 1990) A gerontologia Social trata dos fenômenos humanos associados ao fato de envelhecer, processo inerente a todo ser humano. Entretanto a velhice, resultado do envelhecimento, é vulgarmente considerada como uma realidade que afeta apenas uma parte da população. Os velhos se configuram como uma categoria independente do resto da sociedade,separados como grupos de características próprias.É obvio que partilham de características comuns,mas o fato curioso é que essa diferenciação supõe maior separação do resto da sociedade do que a experimentada por outros grupos sociais: crianças, adultos ,operários ,funcionários públicos, etc...A velhice separa mais os idosos dos concidadãos do que outros atributos cronológicos e sociais.Suscita reações negativas e não é somente uma variável descritiva da condição pessoal da pessoa,como a aparência física ,o estado de saúde,etc. Seguem três concepções de velhice para situar a variedade de seus conceitos. a) Velhice cronológica. Definida pelo fato de se ter atingido os sessenta e cinco anos. Baseia-se nas idades tradicionais de afastamento do trabalho profissional, cujo primeiro precedente surge com as medidas sociais do chanceler Bismark, no início do século XIX .Fundamenta-se na velhice histórica real ,no organismo,medida pelo transcurso do tempo.É objetiva em sua medida,visto que todas as pessoas nascidas na mesma dada têm idêntica idade cronológica e formaram uma unidade de análise social,um coorte,utilizada frequentemente por demógrafos e estudiosos da vida social. A idade cronológica é agrupada em anos, lustros e décadas. Considera-se que todas as pessoas nascidas no mesmo ano tem a mesma idade, assim como os nascidos num espaço de um a cinco anos são membros de um mesmo grupo. A vantagem da objetividade da idade cronológica transforma-se em inconveniente,quando fica comprovado o impacto diferente do tempo para cada pessoa,de acordo com o que tenha sido a sua maneira de viver, sua saúde, suas condições de trabalho, etc. Um trabalhador braçal de um país em vias de desenvolvimento pode morrer por excesso de trabalho e de desnutrição aos quarenta anos, enquanto com a mesma idade, um cidadão de uma nação desenvolvida está quase no início de sua vida profissional. A idade cronológica, dado importante, mas não determinante, somam-se a outras condições pessoais e ambientais que determinam o estado geral de uma pessoa. Uma mesma idade apresenta diferentes resultados em saúde, aptidão funcional, inteligência, educação, etc, e indivíduos de diferentes idades podem ter características físicas e psíquicas semelhantes. A idade contribui um dado importante, mas não determina a condição da pessoa, pois o essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo decorrido, os acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodeiam.As diferenças intelectuais em pessoas da mesma idade se objetivam em quocientes intelectuais também diferentes.O mesmo fato ocorre quando surgem diferentes níveis de desenvolvimento físico,funcional,emocional etc..,como o que se constata nos seguintes exemplos:
  • 8. Um cientista, aos quarenta anos, obtém um prêmio Nobel de química, enquanto em muitos países a taxa de analfabetismo continua elevada em relação a essa idade. Nas maratonas muitos participantes com mais se sessenta anos competem, hoje com, enquanto a maioria de seus companheiros de grupo têm dificuldades de se locomover, ou já morreram. Portanto a velhice cronológica define mal as possibilidades vitais. b) Velhice Funcional: Corresponde ao emprego do termo "velho" como sinônimo de "incapaz" ou" limitado", e reflete a relação tradicional da velhice e suas limitações.Trata-se de um conceito errôneo,pois o velhice não representa necessariamente incapacidade.Portanto é preciso lutar contra a ideia de que o velho é funcionalmente limitado.Embora existe a possibilidade de que o seja,a maioria da população idosa não se encontra impedida ,apesar do que possa parecer a muita gente. A velhice humana origina reduções da capacidade funcional devidas ao transcurso do tempo, isso ocorre com qualquer organismo vivo, mas essas limitações não impossibilitam o ser humano de desenvolver uma vida plena como pessoa que vive,não somente com o físico,mas sobretudo com o psíquico e o social.A velhice ,como em qualquer idade,possui sua própria funcionabilidade,visto que a maioria das pessoas vive como pessoas "normais" dentro da sociedade contemporânea.As barreiras a funcionabilidade dos idosos são ,com frequência,fruto de deformações e mitos sobre a velhice,mais do que o reflexo de deficiências reais. Sendo um problema para todos a dependência vem a se configurar na velhice como perda de espaço, de valores e de autodeterminação, e a resultante é a perda da administração de suas próprias vidas. (SANCHEZ, 2000). c) Velhice e etapa vital. Essa concepção de velhice é a mais equilibrada e moderna. Baseia- se no reconhecimento de que o transcurso do tempo produz efeito na pessoa que entra numa etapa diferente das vividas previamente. Essa etapa possui uma realidade própria e diferenciada das anteriores, limitada unicamente por condições objetivas externas e subjetivas. De acordo com esse ponto de vista, a velhice constitui um período semelhante ao das outras etapas vitais, como pode ser a infância ou a adolescência, mais estudadas por cientistas naturais e sociais. Possui certas limitações que, com o passar do tempo, vão se agravando, especialmente nos últimos anos de vida. Por outro lado, tem potencialidades únicas e distintas serenidade, experiência, maturidade, perspectiva de vida pessoal e social, que podem compensar, caso se utilizam adequadamente as limitações dessa etapa da vida. O enfoque da velhice como etapa vital se insere nas modernas teorias e práticas da psicologia do desenvolvimento humano, da sociologia do possível, do trabalho social integrador. Essas orientações científicas e profissionais destacam a unicidade da experiência humana positiva vivenciada por cada pessoa, respeitando sua individualidade, mas inserindo-se numa sociedade de grupos fortalecidos e potencializados pela contribuição de cada indivíduo. A velhice constitui uma etapa a mais da experiência humana, conhecido um mínimo de aptidão funcional e status socioeconômico e, portanto, pode e deve ser uma fase positiva do desenvolvimento individual e social.
  • 9. 2.1 O envelhecer no Brasil A exemplo de outros países, o Brasil vem envelhecendo rapidamente. A taxa de envelhecimento proporcional da sociedade beira a 8% acima de 60 anos, atinge em números absolutos 3 milhões de pessoas com mais de 70 anos e registra em sua população mais de 1 milhão de brasileiros que ultrapassam a barreira dos 80 anos de idade. Nesses dados objetivos incluem-se, as estimativas de agravamento progressivo e inquietante desses dados. Quando falamos de estatísticas e analisamos friamente cifras, porcentagens e números, muitas vezes, perderam de vista que estamos falando de seres humanos que estão vivendo mais, porém não necessariamente melhor. A proporção de pessoas idosas em relação ao total da população que atinge, atualmente, níveis superiores aos de qualquer outra época da história. Nos países desenvolvidos ,situa-se ao redor de quinze por cento e com a tendência a um crescimento superior a ao de qualquer outro setor da população.Essa tendência é única em nossa época,e os peritos concordam que o número de pessoas idosas sobre o total da população crescerá em todos os países do mundo,considerando-se as melhorias no nível de vida e a redução da taxa de natalidade.Os aumentos serão maiores em países desenvolvidos,e em decorrência disso surgirão novas condições de vida ,que já são previstas e causam preocupação.A economia futura será capaz de gerar recursos suficientes para manter a massa crescente de passivos?As respostam são equivocadas devido ao grande números de fatores que intervêm: crise industrial mundial, novas tecnologias, atitudes sociais cambiantes etc. Entretanto economicamente parece inevitável que a população ativa do futuro arque com maiores responsabilidades do que as atuais gerações. 3.1 Instituições Asilares
  • 10. Á medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de recursos físicos, mentais e sociais, a qual tende a despertar sentimentos de desamparo. A velhice parece deixar o indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões, para enfrentar seus problemas, o cotidiano, não só diante dos familiares, mas também da sociedade como um todo. Sendo assim, o idoso tem sido visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada, e pouco se tem feito para recuperar sua identidade e elevar sua auto-estima. Além disso, nem sempre é amparado pelos familiares e, muitas vezes, são obrigados a morar em asilos ou albergues, forçados a viverem isolados, na solidão, longe de parentes e amigos. Os asilos, geralmente, são casas inapropriadas e inadequadas às necessidades do idoso, as quais não lhes oferecem assistência social, cuidados básicos de higiene e alimentação. Esses locais vêm também dificultar as relações pessoais no contexto comu nitário, indispensáveis à manutenção do idoso pela vida fora do seu convívio familiar, tendo como inconveniente, favorecer seu isolamento, sua inatividade física e mental, tendo, dessa forma, conseqüências negativas à sua qualidade de vida. Diante dessa situação e a medida que a população envelhece, aumenta a demanda por instituições de longa perma- nência.Quanto às características das instituições asilares dirigidas ao idoso normalmente são locais com espaço e áreas semelhantes a grandes alojamentos. Raras são as que mantêm pessoal especializado para assistência social e à saúde ou que possuam uma proposta de trabalho voltada para manter o idoso independente e autônomo. Um dos motivos que leva o idoso ate o asilo é a rejeição. Essa rejeição tem várias motivações: a falta de tempo, as condições da vida moderna, na verdade, existe uma série de coisas que podem servir como tentativa de justificativa. O abandono é uma queixa muito freqüente nesses casos. Filhos e parentes deixam o idoso no asilo e passam anos sem visitá-lo. O asilo faz emergir a possibilidade de reconstrução de um novo mundo social para o idoso. Porém, isso acontece em uma dimensão. Eles encontram formas de se relacionar, de ter amizades, namoros, como inimizades também. Não podemos dizer que eles têm uma vida social comum porque é como se vivessem num mundo paralelo, eles tem uma vida, mas não é a que tinha antes.Outros motivos que leva o idoso ate uma instituição e a dificuldade e os cuidados que o mesmo necessita,um lugar acessivel para se locomover,os cuidados com a alimentação, medicamentos.Por todos os cuidados que esse idoso necessiva,ele mesmo acaba decidindo o asilo como sua casa. O cristianismo, conforme Debert (1999) foi o precursor no amparo aos idosos. As primeiras instituições filantrópicas com intuito de abrigar essa população carente apareceram no Império Bizantino, no século V da era cristã. Pouco se sabe sobre os asilos, segundo Groisman (1999), quando o Rio de Janeiro era palco de uma série de transformações de ordem política e econômica: a intensa imigração, a abolição da escravatura, a proclamação da república, nos finais do século XIX, surge: O Asilo São Luiz para a velhice desamparada, que vem a marcar o início de uma nova era para a velhice no Brasil.
  • 11. Conforme Almeida (2005), uma comitiva de deputados federais, no ano de 2001, realizou uma inspeção em 28 asilos localizados em quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná) e verificou-se, na grande maioria das instituições visitadas, o desrespeito aos direitos humanos básicos. O relatório dessas vistorias vem a confirmar o abandono do poder público principalmente em relação aos 19 mil velhos que moram em asilos. Nos últimos 15 a 20 anos, especialmente no Sudeste e no Sul do Brasil, multiplicaram-se os asilos, de caráter privado, com fins lucrativos e extraordinariamente heterogêneos quanto ao padrão dos seus serviços, é o que nos revela Born (2002). Nos Estados Unidos na década de 50, de acordo com Born (2002), já se faziam distinções entre Home for the aged (“lar para idosos”) de Nursing Home (“lar-enfermaria ou residência medicalizada”). Publicações mais recentes desse país mostram quatro categorias de instituições: - Cuidado ao idoso independente em instituição; - Serviço intermediário, que não necessita ter um diretor; - Serviço de enfermagem especializada, que necessita ter um diretor clínico; -Serviço para idosos com problemas mentais; As instituições que atendem idosos dependentes aqui no Brasil, como na Inglaterra e nos Estados Unidos, são hoje designadas Long Term Care Institutio LTC, ou seja, instituição para cuidados de longa permanência (BORN, 2002). 4. EXCLUSÃO Exclusão é tema da atualidade, usado hegemonicamente nas diferentes áreas do conhecimento, mas pouco preciso e dúbio do ponto de vista ideológico. Conceito que permite usos retóricos de diferentes qualidades, desde a concepção de desigualdade como resultante de deficiência ou inadaptação individual, falta de qualquer coisa, um sinônimo do sufixo sem (less), até a de injustiça e exploração social. (SAWAIA, 2008) Há uma complexidade e contraditoriedade que constituem o processo de exclusão social, inclusive a sua transmutação em inclusão social. (SAWAIA, 2008). A ambiguidade inerente ao conceito de exclusão abre a possibilidade de suplantar os vícios do monolitismo analítico, que orientam as análises da desigualdade social. Para Sawaia o escopo analítico fundamental de exclusão.
  • 12. Sawaio aborda a exclusão social sob a perspectiva ético-psicossociológica para analisa-la como processo complexo, que não é, em si, subjetivo nem objetivo, individual nem coletivo, racional nem emocional. É processo sócio-histórico, que se configura pelos recalcamentos em todas as esferas da vida social, mas é vivido como necessidade do eu, como sentimentos, significados e ações. Em lugar da exclusão, o que se tem é a “dialética exclusão/inclusão” A sociedade exclui para incluir e esta transmutação é condição da ordem social desigual, o que implica o caráter ilusório da inclusão. (SAWAIA, 2008) Segundo Paugam (1996): exclusão seria noção familiar nos últimos anos, destinada a retratar a angústia de numerosos segmentos da população, inquietos diante do risco de se ver um dia presos na espiral da precariedade, “acompanhando” o sentimento quase generalizado de uma degradação da coesão social. Reconhece, porém, que se trata de termo ainda equívoco, abarcando um universo de preocupações tais como: precariedade do emprego, ausência de qualificação suficiente, desocupação, incerteza do futuro (...) uma condição tida por nova, combinando privação material com degradação moral e dessocialização (...) ;desilusão do progresso(...).(PAUGAM, 1996, p. 7-8) Busca, então, distinguir entre precariedade e exclusão, colocando a primeira como estágio anterior, e aparecendo aí a novidade do fenômeno e mesmo a emergência de “novo paradigma” de pobreza. O maior charme do termo exclusão é o sucesso da noção de exclusão é que ela põe o acento, ao menos implicitamente, sobre uma crise do liame social. Com respeito à temática das desigualdades, a noção de exclusão a ultrapassa dando um sentido novo fundado não principalmente sobre a oposição de interesses entre grupos sociais e a luta pelo reconhecimento social, mas antes sobre a fraqueza, ou seja, a ausência de reivindicações organizadas e de movimentos suscetíveis de reforçar a coesão identitária das populações desfavorecidas (p.15). Assim, a destruição de liames coesivos na sociedade apresenta-se como um dos núcleos mais decisivos da exclusão acompanhado da incapacidade de reagir. A exclusão ganha significação drástica no processo de destruição de valores integrativos tradicionais atingindo os patamares da precariedade marcada pela não pertença e impotência. (DEMO, 1998). Como nota Donzelot (1996: p.88), o termo exclusão apareceu nos anos 70, com o livro de Lenoair (1974) “que denuncia os esquecidos do progresso: prisioneiros, doentes mentais, incapacitados, velhos...”.
  • 13. Em síntese, a exclusão é processo complexo e multifacetado uma configuração de dimensões materiais, politicas, relacionais e subjetivas. É processo sutil e dialético, pois só existe em relação a inclusão como parte constitutiva dela. Não é uma coisa ou um estado, é processo que envolve o homem por inteiro e suas relações com os outros .Não tem uma única forma e não é uma falha do sistema, devendo ser combatida como algo que perturba a ordem social, ao contrário , ele é produto do funcionamento do sistema. (SAWAIA, 2008) “A exclusão que hoje é objeto de políticos e de debates sociais é um fenômeno social, econômico e institucional cuja análise reestabelece as ciências sociais. A parte que cabe à psicologia social pode parecer secundária, visto que ela se limita aos processos psicológicos, cognitivos e simbólicos que podem ou acompanhar a situação da exclusão ou dela reforçar a manutenção como racionalização, justificação ou legitimação. Mas, por sua posição intersticial no espaço da ciências do homem e da sociedade, essa disciplina traz uma contribuição não negligenciável para a compreensão dos mecanismos que, na escala dos indivíduos, dos grupos e das coletividades, concorrem para fixar as formas e as experiências de exclusão” .(JODELET, 2008) Não existe dentro da ideologia libetal, espaço para o social. Por isso o ser humano é definido como um indivíduo, isto é, alguém que é um, mas não tem nada a ver com os outros. O ser humano, pensado sempre fora da relação, é o único responsável pelo seu êxito ou pelo seu fracasso. Legitima-se quem vence, degrada-se o vencido, o excluído.
  • 14. 4.1 Compreender o Acolhimento ao Idoso por uma Instituição Asilar Juventude A tomada de consciência do rápido envelhecimento da população no Brasil e o aumento da expectativa média de vida vem provocando um incremento do número de instituições para idosos, os lares dos idosos como são chamados os asilos ainda carregam um preconceito por ter essa palavra ‘’asilo’’ vinculada a abandono, maus tratos palavra essa que tem origem grega ‘’asylon’’ e depois o latino ‘’Asylu’’ que entre um dos seus significados era um local para acolher órfão, idosos etc.. Em que momento se cogita a colocação do idoso numa instituição asilar? Antigamente quem ficava com o cargo de cuidar do pai idoso eram as mulheres, mas isso com o decorrer do tempo essa função ficou desnorteada pela função que a mulher moderna
  • 15. tem na sociedade, sendo que metade dos recursos necessários para manutenção da renda familiar dependem dela, então ela se vê num conflito físico e mental por causas das funções que lhe é cobrada, ficando assim sobrecarregada, sendo que pra manter os custos de um idoso não é nada fácil sabendo de suas dificuldades e de suas necessidades que requer atenção especial haja vista que na família nuclear estão composto pai(que trabalha)mãe(que trabalha)filhos(que estudam) Sabemos que a partir de determinada idade mudanças físicas e psíquicas vão ocorrendo, eles passam a necessitar de mais cuidados e atenção que em muitos casos seus familiares acabam não disponibilizando devido a vida corrida exigida pela vida moderna. 4.2 Segregação asilar A Segregação asilar é uma fase marcada por inúmeros acontecimentos que causam a morte mesmo antes de morrer, pois esta ocorre sob múltiplas dimensões, a maioria delas é simbólica e acontece gradualmente, muito antes de sua entrada no asilo. Costa (1998) diz que na velhice o futuro é o presente e a maturidade implica, portanto, renunciar a e a beleza e rendição às limitações, à doença e finalmente a morte. O isolamento e o grau de esfriamento das relações com as pessoas a quem eram afeiçoadas, a separação do calor humano familiar e do circuito de amizade, faz com que seja de sofrimento o tempo daqueles que são deixados sós. Elias (2001) compara os idosos em um asilo cercado de pessoas, porém se sentido sós, como o caminho para as câmaras de gás nazista pessoas em meio a muitas outras, mas definitivamente sós; Excluídos da sociedade e
  • 16. afastados de uma história de vida a qual dificilmente eles conseguiriam estabelecer novos vínculos; Para muitos idosos o asilo significa não só ruptura definitiva dos velhos laços afetivos, mas também a necessidade de se submeter a uma vida comunitária com pessoas as quais ele nunca antes teve qualquer ligação afetiva significam em principio, um estado de extrema solidão, “muitos asilos são, portanto, desertos de solidão.” (ELIAS, 2001, p. 85-86). A sociedade e a família, mais especificamente tenta justificar a intenção dos idosos pela necessidade de cuida-los adequadamente. Da parte do poder publico o discurso é o de protegê-los para não sofrer maus tratos. Todavia por melhores que sejam as condições da instituição não é possível evitar que sejam submetidos a sofrimento, pois sua condição de interno já se configura por si só motivo para profundas angustia. Como não é possível elimina- los a opção se torna afasta-los em locais em que a sua condição de segregado não se ponha a mostra. Da Mata (1993) nos diz que a violência e sobre tudo um mecanismo social que rompe os espaços e as barreiras dos costumes, as normas legais, e invade o espaço moral do outro. Por trás da política de assistência social da qual os idosos são salvos, existi a demonstração evidente de que não só Estado, mas a sociedade de modo geral fracassou em produzir condições adequadas de vida a seus membros, e uma sociedade que assim age é necessariamente injusta, agressiva e violenta. É drástica a situação do indivíduo asilado, afastado do convívio social, a mercê de uma vida padronizada, desprovida de prazer e de importância pessoal, levando-o à falta de perspectiva e à alienação. (P. M.R.B., 2004; M.U.C.O, 2004; E.M.R.V.,2004) - o decreto numero 1948 de 03 de julho de 1996, frisa, no artigo 3,que a instituição asilar tem, por finalidade, atender, em regime de internato, o idoso sem vinculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência, de modo a satisfazer suas necessidades de moradia alimentação, saúde e convivência social. Prioriza, também a lei 8842/94 no artigo 4, paragrafo III, atendimento ao idoso pelas famílias ao invés do asilar. Porem, com a existência de vários fatores, tais como os demográficos, sociais e de saúde, conduzem ao aumento da demanda pela institucionalização. A problemática do idoso também está relacionado às aposentadorias precoces, com baixo poder aquisitivo, os quais constituem sua principal fonte de rendimento, impossibilitando o atendimento de suas necessidades ,discriminação nos serviços de saúde; exclusão do idoso na família e comunidade, devido a indefinição de uma politica de valorização dessa população. Diante dessa situação e à medida que a população envelhece, aumenta a demanda por instituições de longa permanência.
  • 17. 4.3. COMPREENDER OS PROCESSOS DE EXCLUSÃO-INCLUSÃO SOCIAL DOS IDOSOS NA PERCEPÇÃO DOS “CUIDADORES” Nos dias atuais, o Brasil já não é considerado um país de jovens, visto o aumento considerável de sua população de idosos, conforme coloca Ribas (2001). A medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de recursos físicos, mentais e sociais, a qual tende a despertar sentimentos de desamparo. A velhice parece deixar o indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões, para enfrentar seus problemas, o cotidiano, não só diante dos familiares, mas também da sociedade como um todo. Sendo assim, o idoso tem sido visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada, e pouco se tem feito para recuperar sua identidade e elevar sua auto-estima., Além disso, nem sempre é amparado pelos familiares e, muitas vezes, são obrigados a morar em asilos ou albergues, forçados a viverem isolados, na solidão, longe de parentes e amigos. O decreto numero 1948 de 03 de julho de 1996, frisa, no artigo 3,que a instituição asilar tem, por finalidade, atender, em regime de internato, o idoso sem vinculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência, de modo a satisfazer suas necessidades de moradia alimentação, saúde e convivência social. Prioriza, também a lei 8842/94 no artigo 4, paragrafo III, atendimento ao idoso pelas famílias ao invés do asilar. Porem, com a existência de vários fatores, tais como os demográficos, sociais e de saúde, conduzem ao aumento da demanda pela institucionalização. A problemática do idoso também está relacionado às aposentadorias precoces, com baixo poder aquisitivo, os quais constituem sua principal fonte de rendimento, impossibilitando o
  • 18. atendimento de suas necessidades ,discriminação nos serviços de saúde; exclusão do idoso na família e comunidade, devido a indefinição de uma politica de valorização dessa população. Diante dessa situação e à medida que a população envelhece, aumenta a demanda por instituições de longa permanência. (DAVIM, 2004) No Brasil, embora grande proporção de idosos institucionalizados se dependente por problemas físicos ou mentais, a miséria o abandono, problemas familiares e de saúde, falta de moradia, são os principais motivos da institucionalização . (DAVIM, 2004) No Brasil, o suporte provido pela família-base principal do apoio oferecido ao idoso pelo tripé família-comunidade-Estado, deverá enfrentar dificuldade crescentes como: 1) A não existência de políticas sociais de suporte aos cuidadores em referência aos familiares ou outros indivíduos que prestam auxílio direto ao idoso em suas atividades básicas, a saber: alimentação, auxílio domiciliar, assistência médica e serviços de orientação, entre outros 2) O tamanho das famílias no Brasil que vem diminuindo devido a queda de fecundidade. 3) O aumento na proporção de separações conjugais, idosos residindo sozinhos, casais que optam por não ter filhos, e mães que criam sozinhas seus filhos. 4) Idosos residindo com familiares cuja renda total não ultrapassa 3 salários mínimos e 5) por fim, o sistema de suporte formal que não tem sido capaz de substituir o papel da família a primeira cuidadora. Davin, 2004, passim.
  • 19. 7. JUSTIFICATIVA O tema abordado tem como finalidade entender a exclusão do idoso na sociedade e a inclusão do mesmo nas instituições, de acordo com o acolhimento, como ele é visto dentro da referida, estando ele já inserido nesses lares. É de grande valia para o meio acadêmico essas investigações, uma vez que, podemos levantar dados e futuros questionamentos sobre esses processos de abandono e acolhimento. Assim, é viável trazer possibilidades por meio da psicologia social comunitária, relevantes meios de inferir em melhoria para esses idosos.
  • 20. 8. MÉTODOS 8.1 Participantes Participaram dessa pesquisa, trabalhadores que exercem a função de cuidadores, que são as pessoas que tem maior contato com esses idosos institucionalizados. Sendo 03 (três) enfermeiros, 01 (um) fisioterapeuta. 8.2 Instrumentos Para a coleta de dados foi empregado inicialmente uma entrevista, para um possível entendimento do funcionamento da instituição e depois um questionário. 8.3 Aparatos de pesquisa Os equipamentos utilizados para essa investigação foram caneta e papel. 8.4 Procedimentos O primeiro contato feito na instituição foi realizado por um maçom, membro da Loja Maçônica Aparecida, mantenedora da Instituição Comendador Walmor, posteriormente marcamos uma entrevista com a gestora e os cuidadores para compreender o funcionamento desta instituição.Essa entrevista foi realizada em um quarta -feira do mês de março,no período da manhã.
  • 21. Já com as respostas em mãos nos reunimos e discutimos a respeito das informações obtidas. A partir de tal discussão passamos para a etapa final que foi montar o questionário e dessa forma findar o trabalho. 8. TEMA Tema: Processos de exclusão – inclusão social dos idosos em situação asilar. 9. PROBLEMA O problema: O que leva a sociedade a excluir o idoso? 10. OBJETIVOS Objetivo geral: Investigar o processo de exclusão-inclusão social de idosos em situação asilar. 10.1 Objetivos específicos:
  • 22. 1) Compreender o acolhimento ao idoso por uma instituição asilar. 2) Compreender os processos de exclusão – inclusão social dos idosos na percepção dos “cuidadores”. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
  • 23. COSTA, E. M. S. Gerontodrama: a velhice em cena: estudos clínicos e psicodramáticos sobre o envelhecimento e a terceira idade. São Paulo: Agora, 1998. DAMATA, R. Conta de Mentiroso: Sete Ensaios De Antropologia Brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. ELIAS, N. A. Solidão dos Moribumdos, Seguido De Envelhecer E Morrer. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. HADDAD, Eneida Gonçalves de Macedo. O Direito à Velhice: os aposentados e a Previdência Social. São Paulo: Cortez, 1993. Instituições de longa permanência, 2007 MENDES, M.R.S.S.B. et al. Artigo atualizado: A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul Enferm. 2005; 18 (4):422-6 DAVIM, R.M.B. et al. Artigo original.Estudo com idosos de instituições asilares no município de Natal-RN: características socioeconômicas e de saúde. Rev. Latino-Americana de enfermagem vol 12, nº 3. Ribeirão Preto, SP. Maio/junho 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciJarttext&pid=S0104-11692004000300010. Acesso em 28/03/2012 09:34 SAWAIA, B. Introdução: Exclusão ou Inclusão Perversa? IN: SAWAIA, B. (Org.) As Artimanhas da Exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8 ed. Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 2008. DEMO, P. Charme da Exclusão Social: Polêmicas do Nosso Tempo. Campinas, SP: Autores associados, 1998. MORAGAS, R. M. Gerontologia Social; Envelhecimento e qualidade de vida, Ed. Paulinas – São Paulo, SP, 2004.
  • 24.
  • 25. ANEXOS Questionário 1-Como surgiu essa instituição? 2-Quem mantém a instituição? 3-Quantos idosos há na instituição? 4-Como esse idosos chegam à instituição? 5-Há uma lista de espera para novos egressos? 6-Os idosos contam com algum benefício de aposentadoria? 7-Todos tem esses benefícios? 8-Qual a programação diária da instituição? 10-Existe uma parte lúdica?Com que frequência? 11-Todos gostam e participam? 12-Existem outros profissionais que atendem essa instituição, como médicos, por exemplo?
  • 26. 13-Quais são esses profissionais? 14-Com que frequência se dá esse atendimento? 15-Como vocês contribuem para a qualidade de vida desses idosos institucionalizados? 16-A instituição conta hoje com doações por parte da comunidade? 17-Em sua opinião que falta hoje para melhorar a instituição?