1. O LIVRO DA SÍLVIA
O SUMÁTÓRIO DO TRABALHO ESCOLAR DE
SÍLVIA FERNANDES
O RESUMO DE UM ANO LECTIVO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSINAL NA AREA DE
MARKETING E PUBLICIDADE NÍVEL III_TÉCNICA DE ORGANIZAÇÃO DE
EVENTOS-. AQUI CONHECE-SE A SÍLVIA GOMES FERNANDES NO ÂMBITO
ACADÉMICO, ATRAVÉS DA SUA AUTO BIOGRAFIA, TESTEMUNHOS, TRABALHOS
E REFLEXÕES.
2010
Sílvia G. Fernandes
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A AUTO BIOGRAFIA Dezembro 2010
Nasci sob um só nome próprio: Sílvia. Gosto de pensar que é um nome de força,
faz-me lembrar a força de uma árvore enorme, daquelas sequóias dos livros de
encantar!
Nunca pensei estar aos trinta e dois anos estar a construir de novo o meu futuro –
Mas agora tenho a convicção que sou capaz de o construir e reconstruir as vezes
que sejam necessárias – Tenho tempo! – Lembro-me de estar a trabalhar com
lágrimas de cansaço e pensar para os meus botões: Por este andar, Sílvia, aos
quarenta estás nas Caraíbas! – Agora não, digo: Aos quarenta:, com o meu
maridão vou de férias (á praia), porque mereço ser feliz!
Nasci em Lisboa, a 09 de Janeiro de 1978.e cresci em Mem –Martins . Os pais
tinham arrendado um apartamento na zona centro. Nunca os conheço, senão a
trabalhar: A mãe no salão e em casa; o pai nos restaurantes. Lembro-me de ir a
Lisboa, com a Mãe Alcinda, com sapatinhos de verniz e meias de renda, dar de
comer aos pombinhos e ir ao Teatro, ali, perto do Cinema São Jorge!
Sendo Capricórnio não gosto muito de partilhar as minhas vivencias por escrito.
Prefiro sentir a empatia e o ombro dos meus amigos de infância que ainda andam
por aqui! Os meus amigos em geral, conhecem-me bem: Aparecem quando eu
lhes peço e vice-versa – Não precisamos de conversar muito, apenas olhar! E já
está , as soluções surgem!
Gosto de trabalhar com eficiência e eficácia; enerva-me o «..(…) tem calma(…)»
Apreendi da pior maneira que não se deve confiar demais nas pessoas, porque
nos desiludimos imenso – e dessas histórias tenho algumas…
Bem, como posso eu caracterizar-me? – Amo muito das minhas irmãs –Morria
por elas agora se Deus o quisesse; Amo o meu Marido ( o Rui ); preocupo-me
com a minha Mãe… Enfim os meus pilares familiares e de amizade, têm de
rodear o meu micro-ambiente: Eu sou aquilo que faço aos meus!
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Sonho muito com os meus sobrinhos, sobre a vida deles, os desafios, os
medos…: O Manuel (o primeiro sobrinho, o cavalheiro, já tem nove), com o Artur
(gordo lindo, de três), com o Sérgio (um giraço com doze), a Beca (meu Deus,
tem 18, uma senhora linda de morrer!), com o Tiago (o reguilas de oito) e os
gémeos Daniela (linda boneca!) e Diogo (de 5 - o tranquilo!).
Sei que estou muito crescida, mas continuam a chamar-me de miúda – O que me
encanta! ( Reparei , no outro dia, em estágio profissional– gosto tanto de : Bom
dia, Miúda!)
Tantas vezes que dou por mim a pensar naquilo que já consegui: SER FELIZ -
Pode ser só um substantivo ( assim como o meu nome!), mas é tão imenso, que
por vezes aperta-me o coração e que sinto-o a bater.
Tenho encontrado na vida algumas personagens que definiram os meus trajectos
da minha personalidade, e estou grata por isso – Sinto-me uma sortuda, ao
respirar as certezas , de mandar para o Inferno que me fez mal – Eu sou capaz!
Adoro estudar! Ser uma esponja cria em mim o sentimento de verdade das coisas
e do conhecimento – Sinto-me segura! Adoro sentir o peso da minha cabeça
quando estudo demais (chama-se cansaço! Mas eu gosto de me sentir
mentalmente cansada mas culta!) Acredito fielmente que só com os estudos e
formações poderei vencer. Denoto em mim, mais coerência no discurso directo,
escuto mais e sei argumentar melhor! (Continuo a falar demais, no entanto só
quando o assunto não é de seria importância!). agora tenho a capacidade de
decidir
Cada vez mais reconheço que as instruções dos princípios católicos, na minha
educação, foram fundamentais na minha vida. Estes princípios foram,
simplesmente, a base para o meu estar, com os outros que me rodeiam. Até aos
meus ''pequenos'' dezoito anos, a minha liberdade pessoal foram regidos por
outros: pelos pais, pelos educadores ou pelos vizinhos
O facto de sentir que a minha liberdade era constrangida, a minha
responsabilidade com diversas tarefas não o era – o que me deixou confusa
durante algum tempo. Compreendi, através de inúmeras formações que: a
liberdade é tudo o que fazemos com responsabilidade, terminando esta quando
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se inicia a de outros. A responsabilidade é a capacidade de utilizar a nossa
liberdade e capacidade de escolha de forma eficaz e eficiente.
Até há bem pouco tempo, julgava que o que a minha liberdade permitia fazer era
o Bem Comum que os meus pais julgavam ser bom para mim. No entanto, o meu
Bem individual nem sempre é o Bem comum dos outros – Confuso?! Não!
Confuso é entender os conceitos diferenciando-os: a Liberdade é a força; o Bem
Individual é o que é meu e o Bem Comum é o os outros julgam ser bom para eles
comparando-me.
Nunca fui revoltada nem poderia o ser, não saberia como o fazer…. No entanto,
ao longo da vida, as minhas perspectivas em relação ao mundo exterior foram
sempre excluídas – o meu mundo era a Casa, A Escola e o Trabalho – seria este
o modelo ideal dos outros. Foram através de condutas exteriores, sem que me
apercebe-se, que o meu ‘’Eu’’ foi construído. Sinto uma certa epifania quando
recordo os tempos da minha Instrutora do Centro de Estúdio Multimédia – a tia
Luísa (Centro de Aplicação de Estudos, onde aprendi a estudar e a entender os
demais conceitos dos outros: Ética; Moral; o Sarcasmo; o Optimismo; a Conduta
e a ‘’Burrice’’!). Sr.ª que planeou o meu futuro académico com as instruções
necessárias ao mundo do trabalho e escolar, neste caso: Curso Tecnológico. O
meu instrutor de afeições foi o Prof. Dr. Emanuel Reis – o meu ‘General’, nessa
altura compreendi a eficácia de mostrar quem realmente eu era: o ser
sentimental, sem medo de avançar, mesmo que a batalha não fosse ganha!
Continuaria a ser eu a comandar o meu futuro, os meus gostos, as minhas
acções, os meus amigos ou até os meus amores – e dizia: «… não fiques pelos
sonhos e pelas capacidade de sonhar, faz acontecer, mesmo com as
consequências…». A figura materna que marcou foi a da Mana Lídia – a mãe, a
amiga, a chata, tudo à sua volta tinha a haver com a construção do meu futuro,
de forma, a não permitir comigo aquilo que aconteceu com ela – papel que
correspondi ao modelo de macaquinha com a minha mana mais nova: Maria (o
meu renascer!)
E hoje, vejo, que eu sou como sou, através das referências externas, através das
condutas que verifiquei, através das lutas dos outros e modo de estar de vida dos
outros. Ajo como penso, a minha história constrói-se através das memórias, dos
erros, das afirmações, dos debates. E principalmente, denotei as diferenças de
conceitos de família que eram simplesmente diferentes dos meus. A família do
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meu marido surgiu nessa altura de aceitação ao ‘Eu’, e tão diferentes que eram:
havia o Pai, a Mãe, a Avó, a Irmã e os restantes, mas integrantes na opinião das
acções de cada um deles – Fascinante, como poderiam os filhos intrometerem-se
na vida dos pais, opinando, interrogando e vivendo a vida deles e os pais na dos
filhos?! Esta exclamação, devia-se ao facto de ser talvez diferente ou anormal:
nunca opinei sobre o modo de vida dos meus pais, eles é que sabiam e
comandavam a minha vida!
Deparei-me, e agora analiso, como fui, o que mudei, o que fiz nos cargos que
conquistei, através de lutas e convicções dos outros, dos pais – mas nunca
minhas!
A minha percepção, é o oposto da minha identidade. Nós só sabemos, o que
fazemos, o que somos, o que queremos e o que construímos é origem das
minhas referências fazendo com que os outros nos vejam de determinada forma,
conforme as suas construções próprias.
Em conclusão tenho tido inúmeras surpresas: Não tinha a consciência de que era
tão querida neste micro ( enorme) Ambiente
Mas quem melhor para me caracterizar? - Perguntam-me vocês:
-Quem?
Julguei melhor propor um desafio no Facebook (afinal é para interagir que esta
rede social serve!) –
Rita Simoes 28/11 às 23:46
«Eu acho q és enérgica, simpática e mto boa vendedora (Sim eu assisti!!). ès uma ganda
maluca e desportista(fight fight!!) »
Carmo Grangeiro
«A Silvia Fernandes é uma pessoa bastante enérgica e entusiástica porque á partida
acredita que consegue efectuar obra, isto é, gosta de deixar o seu cunho em tudo o
que faz e por isso empenha-se sempre em tudo o que abraça e quando aceita os
desafios, são para levar até ao fim.
Avalia os outros por si, e como é uma pessoa muito sã, não leva em conta os
defeitos que todos nós temos e que por vezes são incompatíveis com o alcance da
missão e objectivos a que se propôs.
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Sendo a palavra e os compromissos por ela assumidos pontos de honra, tem
necessidade de mostrar que consegue alcança-los e por essa razão não permite que
outros a impeçam de os atingir.
Por ter esta característica e em virtude de incutir um cunho muito emocional em
todas as sua tarefas, tem-lhe trazido alguns dissabores momentâneos, que após a
descompressão, ela rapidamente os resolve, porque sabe ouvir os outros.
Como tudo na vida, as coisas só acontecem se incutirmos muita emoção em tudo o
que fazemos e a Silva Fernandes, sendo bonita por fora e também por dentro, só
não terá sucesso na vida se não quiser.
A Silvia Fernandes é uma pessoa em que nós podemos confiar para levar um
projecto até ao fim porque se empenha de alma e coração.
No entanto, por ser empreendedora e ter um espírito muito jovem, precisa de ter
mais momentos de reflexão para analise do meio envolvente de forma a não correr
tantos riscos e não ter decepções.
Em suma é uma líder em crescimento! »