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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
       FACULDADE DE ENGENHARIA
         Fenômenos de Transporte
         Prof. Sady Castor Sobrinho

              Trabalho 10
           Fluxos em Canais
                Abertos

              Aluna: Mariana da Fonseca Sá e
                           Silveira
              Turma 02 / Mat.: 2003.1.00172.11
              e-mail: silveira.mari@gmail.com
              Curso: Engenharia Cartográfica
                       Cel.: 9798-1741
                       Data 15/11/2011
Sumário
1 – Introdução

2 – Fluxo em canais abertos

3 – Fluxo uniforme

4 – Conceitos de energia dos canais abertos

5 – Conceitos de quantidade de movimento em fluxo por canal aber

6 – Fluxo não uniforme de variação gradual

7 – Análise numérica de perfis de superfície de água
bibliografia

 Mecânica dos Fluidos -- Merle C. Potter e David C.
  Wiggert -   Tradução em espanhol da terceira
  edição Americana

 Notas de Aula ( Fenômenos do Transporte – 2011/2)

 Ciências Térmicas – Termodinâmica, Mecânica dos
  Fluidos e Transmissão de Calor - Merle C. Potter e
  Elaine P. Scott.
Introdução
O fluxo em canal aberto se caracteriza por uma interface
 entre o ar e a superfície superior da água, que se denomina
 superfície livre;
Introdução
Na superfície livre a pressão é constante e em quase todas
 as situações, a pressão é atmosférica;

No caso anterior, a linha piezométrica coincide com a
 superfície livre do líquido;

Geralmente a altura da
superfície      livre    não
permanece constante, ela
pode variar de acordo com as
velocidades do fluído.
Distribuição de velocidade
 O esforço cortante na superfície limite não é uniforme,
 enquanto que na superfície livre o esforço cortante é
 insignificante, porém varia ao redor do perímetro úmido
Fluxos em canais abertos
 O fluxo em um canal se caracteriza pela velocidade
 média, mesmo quando existir um perfil de velocidade em uma
 dada secção;

 O fluxo se classifica como uma combinação entre :

- continuo, onde a velocidade média V e a profundidade y, é
independente do tempo;

- descontínuo, onde o tempo é considerado como uma
 variável independente.
Fluxos em canais abertos
E entre:

- uniforme, onde V e y são independentes da coordenada da
  posição em direção do fluxo;

- não uniforme, onde V e y mudam de magnitude ao longo da
  coordenada.
Fluxos em canais abertos
Combinações de Fluxos com superfície livre unidimensionais:




Um fluxo uniforme e descontínuo ocorre raramente, enquanto
que um fluxo discontínuo e não uniforme é comum de se
encontrar. Exemplos deste último são os em rios e canais.
Fluxos em canais abertos
Fluxo não uniforme e contínuo em um canal:




    RVF – Fluxo de Variação Rápida
    GVF – Fluxo de Variação Gradual
Fluxos em canais abertos
 - Significado do Número de Froude

   O   Número      de    Froude   representa   o
parâmetro do efeito gravitacional dado pela
diferença     de        altura     entre   dois
reservatórios, que fará com que a água flua
através do canal que os conecta.
    O Número de Froude desempenha o papel principal na
 análise do fluxo de canais abertos.
Fluxos em canais abertos
- Número de Froude - Magnitude
   Conhecendo a magnitude do Número de Froude, é possível
indagar suas características significativas com respeito
aoregime de fluxo.

Fr > 1
O fluxo tem uma velocidade relativamente alta e pouca
profundidade.

Fr<1
O fluxo tem uma velocidade relativamente baixa e a
profundidade é relativamente grande.
Fluxos em canais abertos
 - Distribuição da pressão hidrostática




- A soma (p+yz) permanece constante em qualquer profundidade;
- A linha piezométrica coincide com a superfície da água.
Fluxo uniforme
 - Geometria do canal
As seções transversais dos canais podem ser:
Regular – Seção cuja forma não varia de acordo com a largura
do canal;
Irregular – Seção cuja forma possui mudanças na geometria.

A forma de canal mais simples é a seção regular, cuja área é:
Fluxo uniforme
 - Perímetro úmido (P)
É o comprimento da linha de contato e o canal. No canal
retângular é dado por:




 - Raio hidráulico (R)
É a área dividida entre o perímetro umido, dado por:
Fluxo uniforme
 - Equação do fluxo uniforme
Ocorre em um canal quando a profundidade e a velocidade não
variam com a largura deste. A equação é dada por:




Por meio da relação de Manning, tem-se:
Fluxo uniforme
 - Chezy - Manning
A equação de Chezy-Manning, é dada pela combinação das
duas equações anteriores, e sendo assim tem-se:




    A profundidade associada com o fluxo uniforme se
    chama profundidade uniforme ou profundidade normal.
EXEMPLO 1 - EM UM CANAL TRAPEZOIDAL FLUE ÁGUA A RAZÃO DE 4.5 M3/S CUJA
    PROFUNDIDADE É DE 2,4 M E AS SUAS PAREDESSÃO DE 1 VERTICAL A 2
    HORIZONTAIS. CALCULE yo se n=0,012 e S0= 0,0001




Solução
Conceitos de energia em fluxos
              por canal aberto
A energia em qualquer posição ao longo do canal é a soma da

distância vertical medida a partir de um nível de referência

horizontal z, a profundidade do fluxo y e a energia cinética

V2/2g. Esta soma define a linha de energia e se chama energia

total (H).
Conceitos de energia em fluxos
            por canal aberto
A Equação da energia fundamental estipula que ocorrerão

perdas em um fluido real entre duas secões quaiquer do canal,

e sendo assim, a energia total não permanecerá constante. O

balanço de energia é dado por:
Conceitos de energia em fluxos
             por canal aberto
 - Energia específica
Em fluxo em canal aberto é conveniente medir a energia do
fundo do canal. Tal medida se chama energia específica e é
dada por:



  - Descarga específica
 Para uma seção retângular a energia específica pode ser
 expressada como uma função da profundidade y. É dada por:
Conceitos de energia em fluxos
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 - Profundidade crítica
É a profundidade com a qual a energia específica é mínima.
 - Profundidade alternada
As duas profundidades de fluxo que são possíveis com uma
energia e descarga específicas dadas.
Por um canal triangular flui água com m1=m2=1,0 com uma descarga de Q=3m3/s. Se a profundidade da
         água é de 2,5m, determine a energia específica, o número de Froude, a profundidade hidráulica e a
                                                  profundidade




- Solução: se conhecemos que b=0, a área e a largura da parte superior se calculam como:


                                                                   - Profundidade Hidráulica




- Para E e Fr
Conceitos de energia em fluxos
               por canal aberto
    - Constrição de um canal
A     condição   de   fluxo   estrangulado   ou   condição   de
estrangulamento inplica na existência de energia específica
mínima dentro da transição.
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             por canal aberto
 - Perdas de Energia
As perdas de energia em expansões e contrações são
relativamente pequenas quando o fluxo é subcrítico, mas em
certas circunstancias é necessário que se considere as perdas.

Para uma expansão em um canal se utiliza:




Para uma contração se utiliza:
Conceitos de energia em fluxos
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 - Medição de fluxo
O meio mais comum de medir a descarga em canais abertos é
a utilização de vertedouro, que é um dispositivo colocado em
um canal que obriga o fluxo a passar através de uma
abertura, desenhada frequentemente para medir a descarga.




                                              Represa Monticello
Conceitos de energia em fluxos
             por canal aberto
 - Vertedouro de crista ampla
O fluxo converge e acelera até atingir uma condição crítica
próximo da crista do vertedouro.
Conceitos de energia em fluxos
           por canal aberto
- Vertedouro de crista fina
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 - Salto hidráulico
É um fenômeno em que um fluido que circula em um estado
supercrítico sofre uma transição abrupta para um estado
subcrítico.
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               de canal aberto
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 - Mudança do Salto hidráulico
É um mudança positiva que mantém uma frente estável
conforme se propaga através de um região perturbada.
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 - Arrasto de objetos submergidos
Se um objeto está submergido em um fluxo, é possível
descrever a força de arrato como:
Fluxo não uniforme de
            variação gradual
   O fluxo de variação gradual é um tipo de fluxo
contínuo, não uniforme no qual Y e V não sofrem mudanças
rápidas ou repentinas, sendo que variam tão gradualmente
que se pode considerar a superfície da água contínua.


   O esforço cortante é o mecanismo principal que opõe
resistência ao fluxo.
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Análise numérica de perfis de superfície de água


   Um perfil de superfície de água pode ser sintetizado, ou
previsto, mediante o uso de informação sobre a geometria,
rugosidade e fluxo e mediante a determinação ou suposição
dos controles apropriados.


   O fluxo de variação gradual, a análise de um perfil de
superfície de água em um trecho do canal declive constante
segue, por regra geral, os seguintes passos:
Análise numérica de perfis de superfície de água


1 - A geometria do canal, o declive do canal, o coeficiente de
rugosidade e a descarga;


2 - Determinar a profundidade normal e a profundidade cítica;


3 - Estabelecer os controles nos extremos montante e
jusante, abaixo do trecho do canal;
Análise numérica de perfis de superfície de água

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DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
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10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA Fenômenos de Transporte Prof. Sady Castor Sobrinho Trabalho 10 Fluxos em Canais Abertos Aluna: Mariana da Fonseca Sá e Silveira Turma 02 / Mat.: 2003.1.00172.11 e-mail: silveira.mari@gmail.com Curso: Engenharia Cartográfica Cel.: 9798-1741 Data 15/11/2011
  • 2. Sumário 1 – Introdução 2 – Fluxo em canais abertos 3 – Fluxo uniforme 4 – Conceitos de energia dos canais abertos 5 – Conceitos de quantidade de movimento em fluxo por canal aber 6 – Fluxo não uniforme de variação gradual 7 – Análise numérica de perfis de superfície de água
  • 3. bibliografia  Mecânica dos Fluidos -- Merle C. Potter e David C. Wiggert - Tradução em espanhol da terceira edição Americana  Notas de Aula ( Fenômenos do Transporte – 2011/2)  Ciências Térmicas – Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transmissão de Calor - Merle C. Potter e Elaine P. Scott.
  • 4. Introdução O fluxo em canal aberto se caracteriza por uma interface entre o ar e a superfície superior da água, que se denomina superfície livre;
  • 5. Introdução Na superfície livre a pressão é constante e em quase todas as situações, a pressão é atmosférica; No caso anterior, a linha piezométrica coincide com a superfície livre do líquido; Geralmente a altura da superfície livre não permanece constante, ela pode variar de acordo com as velocidades do fluído.
  • 6. Distribuição de velocidade  O esforço cortante na superfície limite não é uniforme, enquanto que na superfície livre o esforço cortante é insignificante, porém varia ao redor do perímetro úmido
  • 7. Fluxos em canais abertos  O fluxo em um canal se caracteriza pela velocidade média, mesmo quando existir um perfil de velocidade em uma dada secção;  O fluxo se classifica como uma combinação entre : - continuo, onde a velocidade média V e a profundidade y, é independente do tempo; - descontínuo, onde o tempo é considerado como uma variável independente.
  • 8. Fluxos em canais abertos E entre: - uniforme, onde V e y são independentes da coordenada da posição em direção do fluxo; - não uniforme, onde V e y mudam de magnitude ao longo da coordenada.
  • 9. Fluxos em canais abertos Combinações de Fluxos com superfície livre unidimensionais: Um fluxo uniforme e descontínuo ocorre raramente, enquanto que um fluxo discontínuo e não uniforme é comum de se encontrar. Exemplos deste último são os em rios e canais.
  • 10. Fluxos em canais abertos Fluxo não uniforme e contínuo em um canal: RVF – Fluxo de Variação Rápida GVF – Fluxo de Variação Gradual
  • 11. Fluxos em canais abertos - Significado do Número de Froude O Número de Froude representa o parâmetro do efeito gravitacional dado pela diferença de altura entre dois reservatórios, que fará com que a água flua através do canal que os conecta. O Número de Froude desempenha o papel principal na análise do fluxo de canais abertos.
  • 12. Fluxos em canais abertos - Número de Froude - Magnitude Conhecendo a magnitude do Número de Froude, é possível indagar suas características significativas com respeito aoregime de fluxo. Fr > 1 O fluxo tem uma velocidade relativamente alta e pouca profundidade. Fr<1 O fluxo tem uma velocidade relativamente baixa e a profundidade é relativamente grande.
  • 13. Fluxos em canais abertos - Distribuição da pressão hidrostática - A soma (p+yz) permanece constante em qualquer profundidade; - A linha piezométrica coincide com a superfície da água.
  • 14. Fluxo uniforme - Geometria do canal As seções transversais dos canais podem ser: Regular – Seção cuja forma não varia de acordo com a largura do canal; Irregular – Seção cuja forma possui mudanças na geometria. A forma de canal mais simples é a seção regular, cuja área é:
  • 15. Fluxo uniforme - Perímetro úmido (P) É o comprimento da linha de contato e o canal. No canal retângular é dado por: - Raio hidráulico (R) É a área dividida entre o perímetro umido, dado por:
  • 16. Fluxo uniforme - Equação do fluxo uniforme Ocorre em um canal quando a profundidade e a velocidade não variam com a largura deste. A equação é dada por: Por meio da relação de Manning, tem-se:
  • 17. Fluxo uniforme - Chezy - Manning A equação de Chezy-Manning, é dada pela combinação das duas equações anteriores, e sendo assim tem-se: A profundidade associada com o fluxo uniforme se chama profundidade uniforme ou profundidade normal.
  • 18. EXEMPLO 1 - EM UM CANAL TRAPEZOIDAL FLUE ÁGUA A RAZÃO DE 4.5 M3/S CUJA PROFUNDIDADE É DE 2,4 M E AS SUAS PAREDESSÃO DE 1 VERTICAL A 2 HORIZONTAIS. CALCULE yo se n=0,012 e S0= 0,0001 Solução
  • 19. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto A energia em qualquer posição ao longo do canal é a soma da distância vertical medida a partir de um nível de referência horizontal z, a profundidade do fluxo y e a energia cinética V2/2g. Esta soma define a linha de energia e se chama energia total (H).
  • 20. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto A Equação da energia fundamental estipula que ocorrerão perdas em um fluido real entre duas secões quaiquer do canal, e sendo assim, a energia total não permanecerá constante. O balanço de energia é dado por:
  • 21. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Energia específica Em fluxo em canal aberto é conveniente medir a energia do fundo do canal. Tal medida se chama energia específica e é dada por: - Descarga específica Para uma seção retângular a energia específica pode ser expressada como uma função da profundidade y. É dada por:
  • 22. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Profundidade crítica É a profundidade com a qual a energia específica é mínima. - Profundidade alternada As duas profundidades de fluxo que são possíveis com uma energia e descarga específicas dadas.
  • 23. Por um canal triangular flui água com m1=m2=1,0 com uma descarga de Q=3m3/s. Se a profundidade da água é de 2,5m, determine a energia específica, o número de Froude, a profundidade hidráulica e a profundidade - Solução: se conhecemos que b=0, a área e a largura da parte superior se calculam como: - Profundidade Hidráulica - Para E e Fr
  • 24. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Constrição de um canal A condição de fluxo estrangulado ou condição de estrangulamento inplica na existência de energia específica mínima dentro da transição.
  • 25. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Perdas de Energia As perdas de energia em expansões e contrações são relativamente pequenas quando o fluxo é subcrítico, mas em certas circunstancias é necessário que se considere as perdas. Para uma expansão em um canal se utiliza: Para uma contração se utiliza:
  • 26. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Medição de fluxo O meio mais comum de medir a descarga em canais abertos é a utilização de vertedouro, que é um dispositivo colocado em um canal que obriga o fluxo a passar através de uma abertura, desenhada frequentemente para medir a descarga. Represa Monticello
  • 27. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Vertedouro de crista ampla O fluxo converge e acelera até atingir uma condição crítica próximo da crista do vertedouro.
  • 28. Conceitos de energia em fluxos por canal aberto - Vertedouro de crista fina
  • 29. conceitos de quantidade de movimento em fluxo de canal aberto - Salto hidráulico É um fenômeno em que um fluido que circula em um estado supercrítico sofre uma transição abrupta para um estado subcrítico.
  • 30. conceitos de quantidade de movimento em fluxo de canal aberto
  • 31. conceitos de quantidade de movimento em fluxo de canal aberto - Mudança do Salto hidráulico É um mudança positiva que mantém uma frente estável conforme se propaga através de um região perturbada.
  • 32. conceitos de quantidade de movimento em fluxo de canal aberto - Arrasto de objetos submergidos Se um objeto está submergido em um fluxo, é possível descrever a força de arrato como:
  • 33. Fluxo não uniforme de variação gradual O fluxo de variação gradual é um tipo de fluxo contínuo, não uniforme no qual Y e V não sofrem mudanças rápidas ou repentinas, sendo que variam tão gradualmente que se pode considerar a superfície da água contínua. O esforço cortante é o mecanismo principal que opõe resistência ao fluxo.
  • 34. Fluxo não uniforme de variação gradual - Equação diferencial para fluxo de variacão gradual
  • 35. Fluxo não uniforme de variação gradual - Perfis de superfície de água
  • 36. Análise numérica de perfis de superfície de água Um perfil de superfície de água pode ser sintetizado, ou previsto, mediante o uso de informação sobre a geometria, rugosidade e fluxo e mediante a determinação ou suposição dos controles apropriados. O fluxo de variação gradual, a análise de um perfil de superfície de água em um trecho do canal declive constante segue, por regra geral, os seguintes passos:
  • 37. Análise numérica de perfis de superfície de água 1 - A geometria do canal, o declive do canal, o coeficiente de rugosidade e a descarga; 2 - Determinar a profundidade normal e a profundidade cítica; 3 - Estabelecer os controles nos extremos montante e jusante, abaixo do trecho do canal;
  • 38. Análise numérica de perfis de superfície de água - Para um canal prismático Equação de Chezy-Manning Numero de Froude