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TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
NA LEITURA.
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue aprender através de
uma abordagem “ideovisual”, porque é incapaz de associar
palavras aos seus significados. Não retém ia imagem visual
de uma palavra.
OBJETIVO: proporcionar às criança meios de identificar as
palavras que lê.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Preparar os materiais cuidadosamente, com gravuras
limpas, limites bem definidos, com escrita clara e
espaçada;
 Desenvolver o hábito de “olhar”, examinar
cuidadosamente as palavras, notar as características
importantes, perceber o igual e o diferente;
 Fornecer pistas às crianças para ajudá-las a ver as
semelhanças nas letras e palavras;
 Ensinar sons de letras, selecionando duas ou três
consoantes diferentes quanto à aparência e quanto ao som
(como, por exemplo, m, t, s), escrevendo-as claramente e de
forma constante, num cartão. Se não forem bem escritas ou
mudarem de forma, ou se as linhas forem irregulares, a
criança não conseguirá reconhecê-las prontamente. Segurando
um dos cartões, pronunciar o som da letra e pedir que a
criança a pronuncie. Esse exercício fará com que ela
relacione os componentes auditivos e visuais das palavras;
 Ensinar palavras que comecem com cada som, pedindo às
crianças que pensem em palavras que comecem com cada som;
 Ensinar a identificação da letra ao seu som, mostrando
os cartões e pedindo que a criança identifique a letra que
acompanha o som que é pronunciado. Ao ouvir o som, ela
precisa saber como ele é escrito, e ao ver a letra, deve
ser capaz de recordar o som;
 Ensinar sons de letras, fazendo os mesmo exercícios
descritos, utilizando agora as vogais;
 Combinar sons para formar palavras com sentido, como por
exemplo, vaca. Depois da combinação de sons em uma palavra,
imediatamente pedir a criança que diga o que ela significa
e que a utilize para formar uma sentença;
 Apresentar famílias de palavras, mostrando à criança
como pode substituir a consoante inicial para formar outras
palavras (vaca, paca, maca);
 Introduzir combinações de duas consoantes e de duas ou
mais vogais;
 Depois que a criança conseguir ler diversas palavras,
escrever sentenças, parágrafos e histórias simples sobre as
experiências das próprias crianças, que contenham o seu
vocabulário de leitura;
 Selecionar um vocabulário de leitura com sentido, com
palavras do vocabulário da criança, que tenham aparência e
sons diferentes, para que ela possa identificá-las
facilmente;
 Relacionar os símbolos escritos à experiência, colocando
nome nos objetos (porta, lápis, janela)e fazendo a criança
ver, ouvir e dizer as palavras;
 Introduzir frases e sentenças simples, preparando
gravuras com frases curtas (Uma bola azul. A menina está
correndo.). Desenhar figuras no alto de uma página e
escrever embaixo instruções, com um vocabulário adequado ao
nível de leitura da criança (Passe um traço abaixo da casa.
Pinte o chapéu de vermelho. Faça um X perto da árvore.);
 Usar histórias que representem experiências, pedindo que
a criança conte algo que fez e o professor escreve o que
ela diz. Em seguida, encorajá-la a ler sua própria
história. Pronunciar uma palavra da história e pedir a
criança para apontá-la.
TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
NA ESCRITA.
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue assimilar,
simultaneamente, sensações e experiências visuais, táteis,
proprioceptivas.
OBJETIVO: proporcionar à criança meios de integrar as
diferentes informações.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Traçar, vagarosamente (em uma folha, quadro, etc), uma
linha vertical, ou um círculo e pedir que a criança observe
atentamente o movimento, explicando que deseja que ela
aprenda o desenho. Desenhar outros iguais, para que a
criança se familiarize com o padrão visual do movimento.
Este exercício é utilizado para aprendizagem visual;
 Pedir que a criança feche os olhos e guiar sua mão sobre
a figura que foi apresentada visualmente. Traçar o desenho
no ar, com o dedo indicador, utilizando movimentos largos,
no início, para enfatizar a aprendizagem cinestésica;
 Após ter acompanhado cada padrão visual
cinestesicamente, é preciso que a criança consiga coordená-
lo; pedir que a criança feche os olhos e desenhe a figura
(que foi apresentada visualmente) num papel ou quadro.
Depois, pedir que abra os olhos, veja o que desenhou e que
trace outra figura idêntica, agora com os olhos abertos.
Observar as diferenças entre os desenhos com os olhos
abetos e fechados;
 Trabalhar primeiro com figuras grandes e depois com
desenhos pequenos;
 Desenvolver movimentos ordenadamente, ensinado a
desenhar linha e figuras usando a seqüência regular de
movimento, na direção adequada, para melhorar a escrita;
 Reforçar os padrões visuais-motores por meio da
repetição, para que a escrita se torne automática, sem que
a criança precise concentra-se para formar as letras. Isto
fará com que ela fique livre para se concentrar nas idéias
que deseja expressar;
 Utilizar materiais que possibilitem ver bem o que se
faz, como tinta para pintura a dedo, areia molhada, moldes,
giz de cera, lápis coloridos;
 Ensinar o plano dos movimentos usando instruções
verbais, repetindo ritmicamente cantos como: para baixo –
para o lado – para cima. Estes cantos rítmicos auditivos
ajudam a estabelecer a integração visual-motora e a
fluência uniforme da escrita;
 Utilizar moldes de material firma (cartolina, papelão,
plástico), presos sobre o papel, para que a criança trace o
contorno, primeiro com o dedo e depois com o lápis. Assim,
ela obtém uma percepção visual correta da figura, além do
sentimento de sucesso;
 Desenhar estradas, traçar sobre as marcas de dobras
(quadrados, retângulos, triângulos), traçar sobre o papel
de seda (copiando desenhos), unir pontos para formar
figuras;
 Escrever letras e números, combinando os movimentos de
maneira lenta e suave, um segmento de cada vez;
 Selecionar cuidadosamente os materiais para o
treinamento da memória visual, utilizando gravuras, letras
e palavras nítidas, com linhas bem definidas. Exercícios
impressos devem ser examinados para verificar se todos as
letras estão completas, se o espaçamento está adequado.
Utilizar cores contrastantes, ou tamanhas de letra maior,
para destacar as palavras especialmente difíceis;
 Cuidar para que as crianças não se distraiam com imagens
ou sons a sua volta e possam concentra-se. Podem ser usadas
instruções verbais como Pronto, Próximo, ou usar um feixe
de luz, ou uma lanterna para indicar as palavras;
 Facilitar a evocação das letras e palavras, ajudando a
criança a lembrar, parcialmente, e depois totalmente das
palavras. Soletrar palavras em voz alta, enquanto escreve,
é um bom exercício, porque a audição atua como um meio
auxiliar;
 Utilizar exercícios para melhorar o armazenamento visual
de letras e palavras, como por exemplo, mostrar a figura
por alguns segundos, retirá-la e apresentar a segunda
figura. Pedir a criança que diga se as figuras são iguais;
 Mostrar figura, palavra ou letra e pedir que a criança
faça um círculo em torno da que viu, numa folha de papel
que contenha diversas figuras. Depois, aumentar a
complexidade dos exercícios, apresentando duas ou mais
figuras e pedindo que marque aquelas que viu;
 Apresentar sentenças nas quais falta uma palavra e pedir
que a criança selecione a palavra correta, entre as
diversas alternativas escritas de maneira diferente;
 Apresentar conjuntos de completar figuras, para que ela
complete o que está faltando;
 Prepara desenhos simples, como círculos e quadrados,
para que a criança os complete, transformando-os em quantas
figuras conseguir;
 Preparar exercícios semelhantes para completar letras;
 Promover a conscientização dos erros, fazendo com que a
criança escreva sentenças que o professor lê em voz alta,
pronunciando do jeito que ela escreveu. Quando ela
identifica um erro auditivamente, as correções são feitas
no papel, pois assim ela vê a posição exata da palavra
errada, ou omitida;
 Escrever sentenças que contenham um ou dois erros, ler
como seria correto e pedir a criança que observe se a
sentença que ouve é igual a que vê;
 Apresentar sentenças escritas sem erros gramaticais, mas
com palavras fora de ordem, fazendo com que ela observe e
encontre o erro;
 Estimular a concepção de idéias e a produtividade.
Muitas crianças dizem: “Mas não consigo pensar em nada
para escrever”. A criatividade não surge do vácuo, é
preciso despertá-la. Como?
→ Criar na sala um ambiente acolhedor;
→ Permitir a criança falar livremente a respeito de
suas idéias;
→ Evitar criticas ou punições;
→ Evitar comentários sarcásticos ou degradantes;
→ Fazer com que a criança saiba que o professor está
ciente de seu problema e quer ajudá-la;
→ Iniciar com a discussão oral das experiências,
idéias e sentimentos e depois converter essas expressões
verbais auditivas em linguagem escrita.
 Fazer a criança passar do pensamento concreto para o
abstrato, começando por ajudá-la a escrever, de maneira
simples, sobre as coisas que vê. Depois, ensiná-la a formar
idéias a partir de uma gravura ou experiência dada como
estímulo. Numa terceira etapa, incentivar o desenvolvimento
de histórias com mais detalhes, dando ênfase aos conceitos
de tempo e seqüência. Finalmente, as histórias devem ter
enredo, uma situação imaginária, figura retóricas e alguma
conotação de valores morais;
 Ensinar a criança a esquematizar seu material antes de
começar a escrever: palavras-chave, nome dos personagens e
lugares, seqüência dos acontecimentos são discutidos antes
de escrever;
 Verificar se a criança conhece os nomes dos sinais de
pontuação, se sabe diferenciá-los visualmente, se sabe
quando usá-los. Se ela tem dificuldades, ensiná-la;
 Ajudar a criança a entender a gramática, palavras que
denotam substantivos, verbos, adjetivos;
 Utilizar o computador para reforçar as imagens visuais,
porque a criança vê as letras tanto como nas teclas como na
página;
 Se a escrita for correta, mas lenta, dar tempo a
criança. Há alunos que precisam organizar auditivamente
enquanto escrevem e, para não perturbar os demais, pode-se
colocá-lo em outra sala, por ocasião de provas e exames.
TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
NA ARITMÉTICA.
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue compreender as
relações de quantidade, ordem, tamanho e distância. Não faz
generalizações ou, não tira conclusões adequadas das
experiência que, normalmente, levariam a compreensão dos
conceitos de número e quantidade.
OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com relações
quantitativas.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Utilizar materiais concretos que possam ser manipulados;
 Organizar experiências que facilitem o pensamento
numérico;
 Ajudar a criança a adquirir noção dos conceitos de
quantidade, usando apresentações estruturadas, em pequenos
passos;
 Esperar a criança compreender bem as operações
concretas, para depois esperar a percepção e a manipulação
mental de símbolos, senão haverá aprendizagem mecânica dos
fatos numéricos;
 Utilizar verbalizações auditivas para melhorar o
pensamento quantitativo.
FORMATO E FORMA
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue notar diferenças em
figuras, formatos ou formas, o que dificulta empregar
raciocínio aritmético ou lidar com conceitos geométricos.
OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com conceitos
geométricos.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Utilizar quebra-cabeça no qual apenas uma figura possa
ser encaixada num espaço, explicando verbalmente, ou pelo
tato, como e por que a figura se encaixa, ou não, no
espaço. Os quebra-cabeças de diversas partes só devem ser
utilizados depois que a criança já trabalha facilmente com
as formas individuais;
 Iniciar com figuras de apenas duas dimensões, recortadas
em cartolina, papelão ou feltro, para a criança inserir nos
espaços apropriados, para que ela sinta os contornos das
figuras e do buraco. Isto fará com que ela aprenda as
relações espaciais;
 Trabalhar o estabelecimento de diferenças de forma
através de atividades motoras gerais e de cinestesia. Pode-
se fazer os contornos de duas figuras com cordas (no chão)
ou, fio (no papel) e, pedir para a criança dizer se são
iguais; se não acertar só olhando, pedir que caminhe sobre
a corda, ou em torno dela e, observar se os padrões são
iguais.
TAMANHO E COMPRIMENTO
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue perceber e
compreender tamanhos e comprimentos diferentes,
dificultando lidar com conceitos matemáticos como perímetro
e área.
OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com conceitos
matemáticos de tamanho e comprimento.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Utilizar procedimentos semelhantes aos sugeridos no item
anterior;
 Usar cones coloridos e brinquedos que tenham peças de
tamanhos diferentes;
 Usar figuras de formas e cores iguais, para que a
criança faça a diferença com base apenas no tamanho;
 Cortar vários círculos ou quadrados de vários tamanhos e
pedir que a criança os ordene do maior para o menor ou
vice-versa;
 Utilizar a audição para ajudar a criança a perceber
visualmente as diferenças nos tamanhos das linhas,
apresentando-lhes dois tons da mesma freqüência (com um
apito, por exemplo), um longo e um curto, e perguntando se
os dois são iguais. Enquanto apita, vá desenhando uma linha
proporcional (por exemplo, apito de quatro segundos, linha
de quatro polegadas; apito de dois segundos, linha de duas
polegadas), fazendo com que a criança observe e escute
atentamente, notando as diferenças que vê;
 Usar exercícios para relacionar o tamanho do objeto à
área em que tenta colocá-lo. Emparelhar cartões a envelopes
de diversos tamanhos para ver se vai caber, depois aprende
a usar somente a visão para saber.
CORRESPONDÊNCIA BIUNÍVOCA
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue entender a relação
“um a um”, por isso conta errado.
OBJETIVO: ajudar a criança a compreender as relações
biunívocas.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Construir uma linha de pinos numa caixa, dar outro
conjunto de pinos a criança e pedir que os organize
exatamente do mesmo modo, colocando cada um ao lado oposto
aos já afixados na caixa. Não permitir que a criança pule
buracos ou coloque pinos a mais;
 Utilizar a audição, ao invés de trabalhar apenas com
materiais visuais. Por exemplo, bater palmas e pedir a
criança que faça um marca no papel cada vez que ouvir o
som;
 Utilizar o tato. Colocar cinco moedas à frente da
criança e pedir que coloque um dedo sobre cada moeda,
explicando que o número de moedas e dedos são iguais.
Depois, colocar uma sexta moeda e explicar que agora o
número de moedas e dedos não é igual. Pode-se utilizar
casas e botões, bonecos e chapéus, etc., utilizando sempre
a correspondência biunívoca;
 Aprender a contar corretamente: dar a criança um papel
com vários círculos desenhados e pedir que escreva um
número em cada círculo. Explicar que não deve esquecer
nenhum círculo e, nem colocar dois números dentro de um
mesmo círculo.
CONTAGEM
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue estabelecer
correspondência biunívoca, reter a série auditiva dos
numerais, associar o símbolo a quantidade.
OBJETIVO: ajudar a criança a compreender o processo de
contagem.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Fazer com que a criança feche os olhos e concentre-se
somente na contagem do som que ouvir(palmas, apito, tambor,
etc). A cada batida ela diz o número. Quando acertar, pedir
que abra os olhos e faça uma marca no papel, para cada som
que ouvir. Essa técnica ajuda a compreender os conceitos de
mais ou menos, associando o numeral 10, por exemplo, a um
grupo grande de marcas e o numeral 2 a um grupo menor. Após
ter aprendido a ouvir, contar e marcar corretamente, pedir
que ela cone as marcas novamente, sem a ajuda do som;
 Fazer com que a criança conte objetos de um modo que
exija resposta motora, como por exemplo, colocar pinos em
buracos ou colocar contas em um barbante, à medida que diz
o número;
 Desenvolver o conceito de contagem ordinal, que indica a
posição do número numa seqüência (primeiro, segundo, etc).
Pode-se colocar três ou quatro carrinhos de brinquedo perto
de uma garagem, também de brinquedo e perguntar: “Qual
carro está mais perto da garagem? Qual está mais longe?
Qual está no fim da fila? Qual está no começo da fila?” A
medida que ela responde, explicar que o carro do começo da
fila é o primeiro, o seguinte é o segundo e assim por
diante.
SÍMBOLOS VISUAIS
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue associar um símbolo
auditivo a um símbolo visual e, associar cada um, ou ambos,
a uma determinada quantidade.
OBJETIVO: ajudar a criança a compreender que uma quantidade
pode ser representada por um símbolo falado, pelo numeral
ou pela palavra escrita.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Utilizar a linha de números, como mostra a seguir:
0 1 2 3 4 5 6 7
□ □ □ □ □ □ □ □
 A linha de números apresenta magnitude contínua.
Por exemplo, o número 2 representa o comprimento de 0 a 2
ou 1+1. o número 5 representa a distância entre 0 e 5 ou
1+1+1+1+1. Na linha de números, a criança pode ver os
números em seqüência.
 Apresentar configurações feitas com pontos, como as
encontradas nos dominós, para que relacione quantidade ao
símbolo visual. Depois, essas configurações são
emparelhadas aos símbolos (2,3,6,etc.).
CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue estabelecer e
compreender o princípio de conservação de quantidade (uma
nota de dez reais vale o mesmo que duas de cinco).
OBJETIVO: ajudar a criança a compreender a estabilidade da
quantidade.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Apresentar uma nota de um real e explicar que representa
a mesma quantidade de duas moedas de cinqüenta centavos,
quatro de vinte e cindo centavos ou dez de dez centavos.
 Usar a balança para demonstrar a criança que um quilo de
feijão, por exemplo, mesmo quando dividido em duas ou três
porções, continua pesando um quilo.
VISUALIZAÇÃO DE GRUPOS
CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue identificar
rapidamente o número de objetos em um grupo e visualizar
grupos menores dentro do todo.
OBJETIVO: ajudar a criança a compreender e executar
operações aritméticas com mais facilidade.
ATIVIDADES INDICADAS:
 Apresentar no papel, grupos pequenos de pontos, bastante
separados, como na figura abaixo. Peça a criança que trace
círculos em torno daqueles que são iguais. Em seguida,
pedir que ela conte o número omitido em cada grupo e
determine quantos há no total.

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Tratamento das dificuldades_de_aprendizagem (1)

  • 1.
  • 2. TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue aprender através de uma abordagem “ideovisual”, porque é incapaz de associar palavras aos seus significados. Não retém ia imagem visual de uma palavra. OBJETIVO: proporcionar às criança meios de identificar as palavras que lê. ATIVIDADES INDICADAS:  Preparar os materiais cuidadosamente, com gravuras limpas, limites bem definidos, com escrita clara e espaçada;  Desenvolver o hábito de “olhar”, examinar cuidadosamente as palavras, notar as características importantes, perceber o igual e o diferente;  Fornecer pistas às crianças para ajudá-las a ver as semelhanças nas letras e palavras;  Ensinar sons de letras, selecionando duas ou três consoantes diferentes quanto à aparência e quanto ao som (como, por exemplo, m, t, s), escrevendo-as claramente e de forma constante, num cartão. Se não forem bem escritas ou mudarem de forma, ou se as linhas forem irregulares, a criança não conseguirá reconhecê-las prontamente. Segurando um dos cartões, pronunciar o som da letra e pedir que a criança a pronuncie. Esse exercício fará com que ela relacione os componentes auditivos e visuais das palavras;  Ensinar palavras que comecem com cada som, pedindo às crianças que pensem em palavras que comecem com cada som;  Ensinar a identificação da letra ao seu som, mostrando os cartões e pedindo que a criança identifique a letra que acompanha o som que é pronunciado. Ao ouvir o som, ela
  • 3. precisa saber como ele é escrito, e ao ver a letra, deve ser capaz de recordar o som;  Ensinar sons de letras, fazendo os mesmo exercícios descritos, utilizando agora as vogais;  Combinar sons para formar palavras com sentido, como por exemplo, vaca. Depois da combinação de sons em uma palavra, imediatamente pedir a criança que diga o que ela significa e que a utilize para formar uma sentença;  Apresentar famílias de palavras, mostrando à criança como pode substituir a consoante inicial para formar outras palavras (vaca, paca, maca);  Introduzir combinações de duas consoantes e de duas ou mais vogais;  Depois que a criança conseguir ler diversas palavras, escrever sentenças, parágrafos e histórias simples sobre as experiências das próprias crianças, que contenham o seu vocabulário de leitura;  Selecionar um vocabulário de leitura com sentido, com palavras do vocabulário da criança, que tenham aparência e sons diferentes, para que ela possa identificá-las facilmente;  Relacionar os símbolos escritos à experiência, colocando nome nos objetos (porta, lápis, janela)e fazendo a criança ver, ouvir e dizer as palavras;  Introduzir frases e sentenças simples, preparando gravuras com frases curtas (Uma bola azul. A menina está correndo.). Desenhar figuras no alto de uma página e escrever embaixo instruções, com um vocabulário adequado ao nível de leitura da criança (Passe um traço abaixo da casa. Pinte o chapéu de vermelho. Faça um X perto da árvore.);
  • 4.  Usar histórias que representem experiências, pedindo que a criança conte algo que fez e o professor escreve o que ela diz. Em seguida, encorajá-la a ler sua própria história. Pronunciar uma palavra da história e pedir a criança para apontá-la.
  • 5. TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ESCRITA. CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue assimilar, simultaneamente, sensações e experiências visuais, táteis, proprioceptivas. OBJETIVO: proporcionar à criança meios de integrar as diferentes informações. ATIVIDADES INDICADAS:  Traçar, vagarosamente (em uma folha, quadro, etc), uma linha vertical, ou um círculo e pedir que a criança observe atentamente o movimento, explicando que deseja que ela aprenda o desenho. Desenhar outros iguais, para que a criança se familiarize com o padrão visual do movimento. Este exercício é utilizado para aprendizagem visual;  Pedir que a criança feche os olhos e guiar sua mão sobre a figura que foi apresentada visualmente. Traçar o desenho no ar, com o dedo indicador, utilizando movimentos largos, no início, para enfatizar a aprendizagem cinestésica;  Após ter acompanhado cada padrão visual cinestesicamente, é preciso que a criança consiga coordená- lo; pedir que a criança feche os olhos e desenhe a figura (que foi apresentada visualmente) num papel ou quadro. Depois, pedir que abra os olhos, veja o que desenhou e que trace outra figura idêntica, agora com os olhos abertos. Observar as diferenças entre os desenhos com os olhos abetos e fechados;  Trabalhar primeiro com figuras grandes e depois com desenhos pequenos;  Desenvolver movimentos ordenadamente, ensinado a desenhar linha e figuras usando a seqüência regular de movimento, na direção adequada, para melhorar a escrita;
  • 6.  Reforçar os padrões visuais-motores por meio da repetição, para que a escrita se torne automática, sem que a criança precise concentra-se para formar as letras. Isto fará com que ela fique livre para se concentrar nas idéias que deseja expressar;  Utilizar materiais que possibilitem ver bem o que se faz, como tinta para pintura a dedo, areia molhada, moldes, giz de cera, lápis coloridos;  Ensinar o plano dos movimentos usando instruções verbais, repetindo ritmicamente cantos como: para baixo – para o lado – para cima. Estes cantos rítmicos auditivos ajudam a estabelecer a integração visual-motora e a fluência uniforme da escrita;  Utilizar moldes de material firma (cartolina, papelão, plástico), presos sobre o papel, para que a criança trace o contorno, primeiro com o dedo e depois com o lápis. Assim, ela obtém uma percepção visual correta da figura, além do sentimento de sucesso;  Desenhar estradas, traçar sobre as marcas de dobras (quadrados, retângulos, triângulos), traçar sobre o papel de seda (copiando desenhos), unir pontos para formar figuras;  Escrever letras e números, combinando os movimentos de maneira lenta e suave, um segmento de cada vez;  Selecionar cuidadosamente os materiais para o treinamento da memória visual, utilizando gravuras, letras e palavras nítidas, com linhas bem definidas. Exercícios impressos devem ser examinados para verificar se todos as letras estão completas, se o espaçamento está adequado. Utilizar cores contrastantes, ou tamanhas de letra maior, para destacar as palavras especialmente difíceis;
  • 7.  Cuidar para que as crianças não se distraiam com imagens ou sons a sua volta e possam concentra-se. Podem ser usadas instruções verbais como Pronto, Próximo, ou usar um feixe de luz, ou uma lanterna para indicar as palavras;  Facilitar a evocação das letras e palavras, ajudando a criança a lembrar, parcialmente, e depois totalmente das palavras. Soletrar palavras em voz alta, enquanto escreve, é um bom exercício, porque a audição atua como um meio auxiliar;  Utilizar exercícios para melhorar o armazenamento visual de letras e palavras, como por exemplo, mostrar a figura por alguns segundos, retirá-la e apresentar a segunda figura. Pedir a criança que diga se as figuras são iguais;  Mostrar figura, palavra ou letra e pedir que a criança faça um círculo em torno da que viu, numa folha de papel que contenha diversas figuras. Depois, aumentar a complexidade dos exercícios, apresentando duas ou mais figuras e pedindo que marque aquelas que viu;  Apresentar sentenças nas quais falta uma palavra e pedir que a criança selecione a palavra correta, entre as diversas alternativas escritas de maneira diferente;  Apresentar conjuntos de completar figuras, para que ela complete o que está faltando;  Prepara desenhos simples, como círculos e quadrados, para que a criança os complete, transformando-os em quantas figuras conseguir;  Preparar exercícios semelhantes para completar letras;  Promover a conscientização dos erros, fazendo com que a criança escreva sentenças que o professor lê em voz alta, pronunciando do jeito que ela escreveu. Quando ela identifica um erro auditivamente, as correções são feitas
  • 8. no papel, pois assim ela vê a posição exata da palavra errada, ou omitida;  Escrever sentenças que contenham um ou dois erros, ler como seria correto e pedir a criança que observe se a sentença que ouve é igual a que vê;  Apresentar sentenças escritas sem erros gramaticais, mas com palavras fora de ordem, fazendo com que ela observe e encontre o erro;  Estimular a concepção de idéias e a produtividade. Muitas crianças dizem: “Mas não consigo pensar em nada para escrever”. A criatividade não surge do vácuo, é preciso despertá-la. Como? → Criar na sala um ambiente acolhedor; → Permitir a criança falar livremente a respeito de suas idéias; → Evitar criticas ou punições; → Evitar comentários sarcásticos ou degradantes; → Fazer com que a criança saiba que o professor está ciente de seu problema e quer ajudá-la; → Iniciar com a discussão oral das experiências, idéias e sentimentos e depois converter essas expressões verbais auditivas em linguagem escrita.  Fazer a criança passar do pensamento concreto para o abstrato, começando por ajudá-la a escrever, de maneira simples, sobre as coisas que vê. Depois, ensiná-la a formar idéias a partir de uma gravura ou experiência dada como estímulo. Numa terceira etapa, incentivar o desenvolvimento de histórias com mais detalhes, dando ênfase aos conceitos de tempo e seqüência. Finalmente, as histórias devem ter
  • 9. enredo, uma situação imaginária, figura retóricas e alguma conotação de valores morais;  Ensinar a criança a esquematizar seu material antes de começar a escrever: palavras-chave, nome dos personagens e lugares, seqüência dos acontecimentos são discutidos antes de escrever;  Verificar se a criança conhece os nomes dos sinais de pontuação, se sabe diferenciá-los visualmente, se sabe quando usá-los. Se ela tem dificuldades, ensiná-la;  Ajudar a criança a entender a gramática, palavras que denotam substantivos, verbos, adjetivos;  Utilizar o computador para reforçar as imagens visuais, porque a criança vê as letras tanto como nas teclas como na página;  Se a escrita for correta, mas lenta, dar tempo a criança. Há alunos que precisam organizar auditivamente enquanto escrevem e, para não perturbar os demais, pode-se colocá-lo em outra sala, por ocasião de provas e exames.
  • 10. TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ARITMÉTICA. CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue compreender as relações de quantidade, ordem, tamanho e distância. Não faz generalizações ou, não tira conclusões adequadas das experiência que, normalmente, levariam a compreensão dos conceitos de número e quantidade. OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com relações quantitativas. ATIVIDADES INDICADAS:  Utilizar materiais concretos que possam ser manipulados;  Organizar experiências que facilitem o pensamento numérico;  Ajudar a criança a adquirir noção dos conceitos de quantidade, usando apresentações estruturadas, em pequenos passos;  Esperar a criança compreender bem as operações concretas, para depois esperar a percepção e a manipulação mental de símbolos, senão haverá aprendizagem mecânica dos fatos numéricos;  Utilizar verbalizações auditivas para melhorar o pensamento quantitativo. FORMATO E FORMA CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue notar diferenças em figuras, formatos ou formas, o que dificulta empregar raciocínio aritmético ou lidar com conceitos geométricos. OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com conceitos geométricos. ATIVIDADES INDICADAS:  Utilizar quebra-cabeça no qual apenas uma figura possa ser encaixada num espaço, explicando verbalmente, ou pelo
  • 11. tato, como e por que a figura se encaixa, ou não, no espaço. Os quebra-cabeças de diversas partes só devem ser utilizados depois que a criança já trabalha facilmente com as formas individuais;  Iniciar com figuras de apenas duas dimensões, recortadas em cartolina, papelão ou feltro, para a criança inserir nos espaços apropriados, para que ela sinta os contornos das figuras e do buraco. Isto fará com que ela aprenda as relações espaciais;  Trabalhar o estabelecimento de diferenças de forma através de atividades motoras gerais e de cinestesia. Pode- se fazer os contornos de duas figuras com cordas (no chão) ou, fio (no papel) e, pedir para a criança dizer se são iguais; se não acertar só olhando, pedir que caminhe sobre a corda, ou em torno dela e, observar se os padrões são iguais. TAMANHO E COMPRIMENTO CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue perceber e compreender tamanhos e comprimentos diferentes, dificultando lidar com conceitos matemáticos como perímetro e área. OBJETIVO: ajudar a criança a lidar com conceitos matemáticos de tamanho e comprimento. ATIVIDADES INDICADAS:  Utilizar procedimentos semelhantes aos sugeridos no item anterior;  Usar cones coloridos e brinquedos que tenham peças de tamanhos diferentes;  Usar figuras de formas e cores iguais, para que a criança faça a diferença com base apenas no tamanho;
  • 12.  Cortar vários círculos ou quadrados de vários tamanhos e pedir que a criança os ordene do maior para o menor ou vice-versa;  Utilizar a audição para ajudar a criança a perceber visualmente as diferenças nos tamanhos das linhas, apresentando-lhes dois tons da mesma freqüência (com um apito, por exemplo), um longo e um curto, e perguntando se os dois são iguais. Enquanto apita, vá desenhando uma linha proporcional (por exemplo, apito de quatro segundos, linha de quatro polegadas; apito de dois segundos, linha de duas polegadas), fazendo com que a criança observe e escute atentamente, notando as diferenças que vê;  Usar exercícios para relacionar o tamanho do objeto à área em que tenta colocá-lo. Emparelhar cartões a envelopes de diversos tamanhos para ver se vai caber, depois aprende a usar somente a visão para saber. CORRESPONDÊNCIA BIUNÍVOCA CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue entender a relação “um a um”, por isso conta errado. OBJETIVO: ajudar a criança a compreender as relações biunívocas. ATIVIDADES INDICADAS:  Construir uma linha de pinos numa caixa, dar outro conjunto de pinos a criança e pedir que os organize exatamente do mesmo modo, colocando cada um ao lado oposto aos já afixados na caixa. Não permitir que a criança pule buracos ou coloque pinos a mais;  Utilizar a audição, ao invés de trabalhar apenas com materiais visuais. Por exemplo, bater palmas e pedir a criança que faça um marca no papel cada vez que ouvir o som;
  • 13.  Utilizar o tato. Colocar cinco moedas à frente da criança e pedir que coloque um dedo sobre cada moeda, explicando que o número de moedas e dedos são iguais. Depois, colocar uma sexta moeda e explicar que agora o número de moedas e dedos não é igual. Pode-se utilizar casas e botões, bonecos e chapéus, etc., utilizando sempre a correspondência biunívoca;  Aprender a contar corretamente: dar a criança um papel com vários círculos desenhados e pedir que escreva um número em cada círculo. Explicar que não deve esquecer nenhum círculo e, nem colocar dois números dentro de um mesmo círculo. CONTAGEM CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue estabelecer correspondência biunívoca, reter a série auditiva dos numerais, associar o símbolo a quantidade. OBJETIVO: ajudar a criança a compreender o processo de contagem. ATIVIDADES INDICADAS:  Fazer com que a criança feche os olhos e concentre-se somente na contagem do som que ouvir(palmas, apito, tambor, etc). A cada batida ela diz o número. Quando acertar, pedir que abra os olhos e faça uma marca no papel, para cada som que ouvir. Essa técnica ajuda a compreender os conceitos de mais ou menos, associando o numeral 10, por exemplo, a um grupo grande de marcas e o numeral 2 a um grupo menor. Após ter aprendido a ouvir, contar e marcar corretamente, pedir que ela cone as marcas novamente, sem a ajuda do som;  Fazer com que a criança conte objetos de um modo que exija resposta motora, como por exemplo, colocar pinos em buracos ou colocar contas em um barbante, à medida que diz o número;
  • 14.  Desenvolver o conceito de contagem ordinal, que indica a posição do número numa seqüência (primeiro, segundo, etc). Pode-se colocar três ou quatro carrinhos de brinquedo perto de uma garagem, também de brinquedo e perguntar: “Qual carro está mais perto da garagem? Qual está mais longe? Qual está no fim da fila? Qual está no começo da fila?” A medida que ela responde, explicar que o carro do começo da fila é o primeiro, o seguinte é o segundo e assim por diante. SÍMBOLOS VISUAIS CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue associar um símbolo auditivo a um símbolo visual e, associar cada um, ou ambos, a uma determinada quantidade. OBJETIVO: ajudar a criança a compreender que uma quantidade pode ser representada por um símbolo falado, pelo numeral ou pela palavra escrita. ATIVIDADES INDICADAS:  Utilizar a linha de números, como mostra a seguir: 0 1 2 3 4 5 6 7 □ □ □ □ □ □ □ □  A linha de números apresenta magnitude contínua. Por exemplo, o número 2 representa o comprimento de 0 a 2 ou 1+1. o número 5 representa a distância entre 0 e 5 ou 1+1+1+1+1. Na linha de números, a criança pode ver os números em seqüência.  Apresentar configurações feitas com pontos, como as encontradas nos dominós, para que relacione quantidade ao símbolo visual. Depois, essas configurações são emparelhadas aos símbolos (2,3,6,etc.). CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue estabelecer e compreender o princípio de conservação de quantidade (uma nota de dez reais vale o mesmo que duas de cinco).
  • 15. OBJETIVO: ajudar a criança a compreender a estabilidade da quantidade. ATIVIDADES INDICADAS:  Apresentar uma nota de um real e explicar que representa a mesma quantidade de duas moedas de cinqüenta centavos, quatro de vinte e cindo centavos ou dez de dez centavos.  Usar a balança para demonstrar a criança que um quilo de feijão, por exemplo, mesmo quando dividido em duas ou três porções, continua pesando um quilo. VISUALIZAÇÃO DE GRUPOS CARACTERÍSTICAS: a criança não consegue identificar rapidamente o número de objetos em um grupo e visualizar grupos menores dentro do todo. OBJETIVO: ajudar a criança a compreender e executar operações aritméticas com mais facilidade. ATIVIDADES INDICADAS:  Apresentar no papel, grupos pequenos de pontos, bastante separados, como na figura abaixo. Peça a criança que trace círculos em torno daqueles que são iguais. Em seguida, pedir que ela conte o número omitido em cada grupo e determine quantos há no total.