SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma
padrão da língua portuguesa sobre o tema OS DESAFIOS DO GOVERNO
BRASILEIRO PARA BARRAR A INFLAÇÃO, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
BC atua, mas dólar tem maior nível desde abril de 2009
Para especialista em câmbio, o investidor externo não está muito confiante com a
economia nacional
O dólar voltou a fechar em alta ante o real nesta segunda-feira, 10, a despeito das
medidas mais recentes do governo para atrair capital externo e das atuações do Banco
Central (BC). Pouco depois do meio-dia, a moeda norte-americana alcançou R$ 2,16 no
mercado à vista de balcão, intensificando as preocupações com a inflação, o que fez o
BC anunciar, em sequência, dois leilões de swap cambial (equivalente à venda de
dólares no mercado futuro).
Com as operações, a autoridade monetária conseguiu segurar o avanço da moeda, mas
apenas momentaneamente. No fim do dia, o dólar à vista fechou com elevação de
0,56%, cotado a R$ 2,1480. É o maior patamar desde 30 de abril de 2009, quando a
moeda encerrou em R$ 2,1880. No ano, a divisa dos EUA acumula alta de 5,04% ante o
real.
Na máxima, verificada às 12h04, o dólar atingiu alta de 1,12% e era cotado a R$ 2,1600
no balcão. Na mínima, após os dois leilões do BC, marcou R$ 2,1340, em leve queda de
0,09%. Perto das 16h30, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de
US$ 1,446 bilhão. O dólar pronto da BM&F teve alta de 0,37%, para R$ 2,1460, com
apenas 16 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1550, em
alta de 0,63%.
Pela manhã, o dólar apontava forte alta ante o real, após o anúncio da aceleração da
inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de
junho (0,43%, ante 0,03% da primeira prévia de maio) e da divulgação de indicadores
fracos de importação e exportação na China. As preocupações com a inflação e com a
economia chinesa - forte compradora de commodities - reforçaram a percepção de que a
economia brasileira vai mal. Profissionais lembraram que, na semana passada, a agência
de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) já havia reduzido a perspectiva de
rating do Brasil e de várias empresas do País.
Ao mesmo tempo, as medidas do governo - entre elas, a zeragem do Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) para investimentos de estrangeiros em renda fixa - ainda
não elevaram a entrada de dólares no País. Ao contrário, profissionais citaram, na
semana passada, que investidores em renda fixa estavam aproveitando a mudança para
retirar recursos para, no futuro, voltar sem precisar pagar impostos.
"Potencialmente para o Brasil, a gente esperava que a redução do IOF gerasse um
impacto maior (de entrada de dólares), porque você tem, aliado à isenção de imposto, a
alta da Selic", comentou Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora.
"Mas parece que o investidor não está muito confiante, ainda mais que teve a redução
da perspectiva de rating do Brasil."
João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora, acrescentou
que "o BC mostrou que não quer um dólar acima de R$ 2,15, porque nós temos um
problema sério, que é a inflação. Ele fez dois leilões hoje por conta disso, mas a
desconfiança em relação ao País faz a alta do dólar persistir."
No exterior, a S&P revisou a perspectiva do rating AA+ dos EUA de negativa para
estável. A notícia fez o dólar ganhar força ante outras divisas.
Fonte:
http://www.istoe.com.br/reportagens/305764_BC+ATUA+MAS+DOLAR+TEM+MAIOR+NI
VEL+DESDE+ABRIL+DE+2009?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Texto II
Mercado cogita novas ações do governo para frear alta do dólar
Uma delas é o fim do IOF para investimento estrangeiro em derivativos. Moeda
americana bateu 2,16 reais nesta segunda-feira, mesmo com duas intervenções do
BC para impedir o avanço da moeda
Dólar: moeda bate 2,16 reais nesta segunda-feira (Divulgação)
O dólar fechou cotado a 2,14 reais nesta segunda-feira, depois de bater 2,16, a maior
cotação desde abril de 2009, mesmo após dois leilões de venda da moeda americana
pelo Banco Central do Brasil. A subida corrobora a tendência de alta do dólar ante a
expectativa de mudança da política monetária dos Estados Unidos - o Federal Reserve
cogita reduzir seu programa de recompra de títulos públicos e tal movimento poderá
reduzir a liquidez no mercado financeiro global. Diante de tal cenário, não só o real,
mas grande parte das divisas do mundo têm perdido valor ante a moeda americana.
Nesta segunda, todas as moedas latino-americanas perderam valor ante o dólar. A
moeda americana se valorizou 1,5% em relação ao iene e fechou estável em relação ao
euro.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, o fortalecimento da moeda americana poderá
pressionar ainda mais o governo brasileiro para que as travas que impedem a entrada de
capital externo no país, via mercado financeiro, sejam retiradas. Na semana passada, o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) para investimentos estrangeiros em títulos de renda fixa no país. A
alíquota anterior era de 6%. O movimento de retirada das travas remonta ao final de
2012, quando teve início a trajetória de desvalorização do real.
Apesar da recente queda do imposto, ainda há uma alíquota de 1% que incide sobre
operações no mercado de derivativos feitas por investidores estrangeiros. Na última
semana, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, se reuniu com o ministro
Mantega para discutir, entre outros pontos, a questão do IOF. Na saída do Ministério,
falou a jornalistas que a retirada do imposto sobre investimentos em derivativos "seria
positiva para o mercado". Contudo, Pinto evitou se indispor com o governo e afirmou
que o ministro sabia o que fazia.
Na avaliação do economista da Gradual Corretora, André Perfeito, o governo pode até
retirar novas travas do mercado cambial, mas elas surtirão pouco efeito. "Há motivos
domésticos e externos para o real se depreciar. No caso interno, o que mais contribui é a
piora da economia. No cenário externo, a expectativa do fim do quantative easing nos
EUA. Isso significaria aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e pode levar o
capital para lá", afirmou Perfeito.
O economista, contudo, acredita que, devido à imprevisibilidade da atuação do governo,
a queda do IOF não será uma surpresa - mas poderá ser "queima de cartucho". "Como o
cenário interno fraco e o exterior esperando fim dos estímulos dos EUA, o dólar deve se
manter alto. Mexer no câmbio agora é cedo", diz.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mercado-cogita-nova-retirada-de-iof-
para-frear-alta-do-dolar

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso guido mantega
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso   guido mantegaEstratégia de crescimento num cenário mundial adverso   guido mantega
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso guido mantegaJose Aldemir Freire
 
Bdm 07.04.2010
Bdm 07.04.2010Bdm 07.04.2010
Bdm 07.04.2010oabcred
 
Bdm 19.03.2010
Bdm 19.03.2010Bdm 19.03.2010
Bdm 19.03.2010oabcred
 
Bdm 16.04.2010
Bdm 16.04.2010Bdm 16.04.2010
Bdm 16.04.2010oabcred
 
Todas apresentacoes grupo 6
Todas apresentacoes grupo 6Todas apresentacoes grupo 6
Todas apresentacoes grupo 6julianazaponi
 
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjuntura
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjunturaCalendário Econômico Pine: Um mix de conjuntura
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjunturaBanco Pine
 
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015DenizecomZ
 
Relatório econômico semanal do Brasil
Relatório econômico semanal do BrasilRelatório econômico semanal do Brasil
Relatório econômico semanal do BrasilAlejandro Cordiglia
 
Relatório de Inflação - 201412
Relatório de Inflação - 201412Relatório de Inflação - 201412
Relatório de Inflação - 201412DenizecomZ
 
Perspectivas da economia brasileira
Perspectivas da economia brasileiraPerspectivas da economia brasileira
Perspectivas da economia brasileiraPalácio do Planalto
 
Consequências económicas da paz em angola
Consequências económicas da paz em angolaConsequências económicas da paz em angola
Consequências económicas da paz em angolaJanísio Salomao
 
O desempenho da economia pernambucana em 2012
O desempenho da economia pernambucana em 2012O desempenho da economia pernambucana em 2012
O desempenho da economia pernambucana em 2012Jamildo Melo
 
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à média
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à médiaRetrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à média
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à médiaBanco Pine
 
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?Banco Pine
 
9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico
9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico
9º balanço do PAC - Quadro MacroeconômicoPalácio do Planalto
 

Was ist angesagt? (20)

Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 43 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso guido mantega
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso   guido mantegaEstratégia de crescimento num cenário mundial adverso   guido mantega
Estratégia de crescimento num cenário mundial adverso guido mantega
 
Bdm 07.04.2010
Bdm 07.04.2010Bdm 07.04.2010
Bdm 07.04.2010
 
Bdm 19.03.2010
Bdm 19.03.2010Bdm 19.03.2010
Bdm 19.03.2010
 
Dados economicos genari
Dados economicos genariDados economicos genari
Dados economicos genari
 
Bdm 16.04.2010
Bdm 16.04.2010Bdm 16.04.2010
Bdm 16.04.2010
 
Gestão in
Gestão inGestão in
Gestão in
 
Informe Conjuntural Especial | Divulgação 19/12/2013
Informe Conjuntural Especial | Divulgação 19/12/2013Informe Conjuntural Especial | Divulgação 19/12/2013
Informe Conjuntural Especial | Divulgação 19/12/2013
 
Todas apresentacoes grupo 6
Todas apresentacoes grupo 6Todas apresentacoes grupo 6
Todas apresentacoes grupo 6
 
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjuntura
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjunturaCalendário Econômico Pine: Um mix de conjuntura
Calendário Econômico Pine: Um mix de conjuntura
 
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
 
Relatório econômico semanal do Brasil
Relatório econômico semanal do BrasilRelatório econômico semanal do Brasil
Relatório econômico semanal do Brasil
 
Artigo: O Popular - Pinóquio e o déficit
Artigo: O Popular - Pinóquio e o déficitArtigo: O Popular - Pinóquio e o déficit
Artigo: O Popular - Pinóquio e o déficit
 
Relatório de Inflação - 201412
Relatório de Inflação - 201412Relatório de Inflação - 201412
Relatório de Inflação - 201412
 
Perspectivas da economia brasileira
Perspectivas da economia brasileiraPerspectivas da economia brasileira
Perspectivas da economia brasileira
 
Consequências económicas da paz em angola
Consequências económicas da paz em angolaConsequências económicas da paz em angola
Consequências económicas da paz em angola
 
O desempenho da economia pernambucana em 2012
O desempenho da economia pernambucana em 2012O desempenho da economia pernambucana em 2012
O desempenho da economia pernambucana em 2012
 
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à média
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à médiaRetrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à média
Retrospectiva Prospectiva: O ex-prodígio reverte à média
 
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
 
9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico
9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico
9º balanço do PAC - Quadro Macroeconômico
 

Andere mochten auch

Produção textual o grande rabanete
Produção textual   o grande rabaneteProdução textual   o grande rabanete
Produção textual o grande rabanetesilviacerqueira1
 
Produção de texto 3º ano
Produção de texto 3º anoProdução de texto 3º ano
Produção de texto 3º anoRoseny90
 
Texto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaTexto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaPaulo Alves de Araujo
 
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...orientadoresdeestudopaic
 
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNO
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNOLINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNO
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNOorientadoresdeestudopaic
 

Andere mochten auch (6)

Produção textual o grande rabanete
Produção textual   o grande rabaneteProdução textual   o grande rabanete
Produção textual o grande rabanete
 
Produção de texto 3º ano
Produção de texto 3º anoProdução de texto 3º ano
Produção de texto 3º ano
 
Atividades charges agua
Atividades charges aguaAtividades charges agua
Atividades charges agua
 
Texto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramáticaTexto sobre a água com interpretação e gramática
Texto sobre a água com interpretação e gramática
 
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...
LINGUA PORTUGUESA CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ A...
 
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNO
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNOLINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNO
LINGUA PORTUGUES CADERNO DE ATIVIDADE 5º ANO_1º_e_2º_BIMESTRE-PAIC+ ALUNO
 

Ähnlich wie OS DESAFIOS DO GOVERNO BRASILEIRO PARA BARRAR A INFLAÇÃO E CONTROLAR O DÓLAR

Relatório de alocação março - macro vf
Relatório de alocação   março - macro vfRelatório de alocação   março - macro vf
Relatório de alocação março - macro vfEugenio Lysei
 
Grupo 5 apresentacão junta
Grupo 5  apresentacão juntaGrupo 5  apresentacão junta
Grupo 5 apresentacão juntajulianazaponi
 
Bdm 06.04.2010
Bdm 06.04.2010Bdm 06.04.2010
Bdm 06.04.2010oabcred
 
Bdm 15.04.2010
Bdm 15.04.2010Bdm 15.04.2010
Bdm 15.04.2010oabcred
 
Bdm 13.05.2010
Bdm 13.05.2010Bdm 13.05.2010
Bdm 13.05.2010oabcred
 
Bdm 27.04.2010
Bdm 27.04.2010Bdm 27.04.2010
Bdm 27.04.2010oabcred
 
Grupo 2 apresentacão junta
Grupo 2 apresentacão juntaGrupo 2 apresentacão junta
Grupo 2 apresentacão juntajulianazaponi
 
Bdm 29.04.2010
Bdm 29.04.2010Bdm 29.04.2010
Bdm 29.04.2010oabcred
 
Bdm 20.04.2010
Bdm 20.04.2010Bdm 20.04.2010
Bdm 20.04.2010oabcred
 
Bdm 22.04.2010
Bdm 22.04.2010Bdm 22.04.2010
Bdm 22.04.2010oabcred
 
O Mundo PóS Crise Dez09
O Mundo PóS Crise   Dez09O Mundo PóS Crise   Dez09
O Mundo PóS Crise Dez09JulioHegedus
 
Bdm 19 01 2010
Bdm 19 01 2010Bdm 19 01 2010
Bdm 19 01 2010oabcred
 
Bdm 08.04.2010
Bdm 08.04.2010Bdm 08.04.2010
Bdm 08.04.2010oabcred
 
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Bdm 12.03.2010
Bdm 12.03.2010Bdm 12.03.2010
Bdm 12.03.2010oabcred
 
Bdm 23.04.2010
Bdm 23.04.2010Bdm 23.04.2010
Bdm 23.04.2010oabcred
 
Bdm 12.04.2010
Bdm 12.04.2010Bdm 12.04.2010
Bdm 12.04.2010oabcred
 
Bdm 27.05.2010
Bdm 27.05.2010Bdm 27.05.2010
Bdm 27.05.2010oabcred
 

Ähnlich wie OS DESAFIOS DO GOVERNO BRASILEIRO PARA BARRAR A INFLAÇÃO E CONTROLAR O DÓLAR (20)

Relatório de alocação março - macro vf
Relatório de alocação   março - macro vfRelatório de alocação   março - macro vf
Relatório de alocação março - macro vf
 
Grupo 5 apresentacão junta
Grupo 5  apresentacão juntaGrupo 5  apresentacão junta
Grupo 5 apresentacão junta
 
Bdm 06.04.2010
Bdm 06.04.2010Bdm 06.04.2010
Bdm 06.04.2010
 
Bdm 15.04.2010
Bdm 15.04.2010Bdm 15.04.2010
Bdm 15.04.2010
 
Bdm 13.05.2010
Bdm 13.05.2010Bdm 13.05.2010
Bdm 13.05.2010
 
Bdm 27.04.2010
Bdm 27.04.2010Bdm 27.04.2010
Bdm 27.04.2010
 
Grupo 2 apresentacão junta
Grupo 2 apresentacão juntaGrupo 2 apresentacão junta
Grupo 2 apresentacão junta
 
Bdm 29.04.2010
Bdm 29.04.2010Bdm 29.04.2010
Bdm 29.04.2010
 
Bdm 20.04.2010
Bdm 20.04.2010Bdm 20.04.2010
Bdm 20.04.2010
 
20120601
2012060120120601
20120601
 
Bdm 22.04.2010
Bdm 22.04.2010Bdm 22.04.2010
Bdm 22.04.2010
 
O Mundo PóS Crise Dez09
O Mundo PóS Crise   Dez09O Mundo PóS Crise   Dez09
O Mundo PóS Crise Dez09
 
Bdm 19 01 2010
Bdm 19 01 2010Bdm 19 01 2010
Bdm 19 01 2010
 
Bdm 08.04.2010
Bdm 08.04.2010Bdm 08.04.2010
Bdm 08.04.2010
 
Radar Econômico - Semana 39
Radar Econômico - Semana 39Radar Econômico - Semana 39
Radar Econômico - Semana 39
 
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...
FGV / IBRE - O Ambiente Internacional e seus Reflexos no Brasil - Affonso Cel...
 
Bdm 12.03.2010
Bdm 12.03.2010Bdm 12.03.2010
Bdm 12.03.2010
 
Bdm 23.04.2010
Bdm 23.04.2010Bdm 23.04.2010
Bdm 23.04.2010
 
Bdm 12.04.2010
Bdm 12.04.2010Bdm 12.04.2010
Bdm 12.04.2010
 
Bdm 27.05.2010
Bdm 27.05.2010Bdm 27.05.2010
Bdm 27.05.2010
 

OS DESAFIOS DO GOVERNO BRASILEIRO PARA BARRAR A INFLAÇÃO E CONTROLAR O DÓLAR

  • 1. PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema OS DESAFIOS DO GOVERNO BRASILEIRO PARA BARRAR A INFLAÇÃO, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto I BC atua, mas dólar tem maior nível desde abril de 2009 Para especialista em câmbio, o investidor externo não está muito confiante com a economia nacional O dólar voltou a fechar em alta ante o real nesta segunda-feira, 10, a despeito das medidas mais recentes do governo para atrair capital externo e das atuações do Banco Central (BC). Pouco depois do meio-dia, a moeda norte-americana alcançou R$ 2,16 no mercado à vista de balcão, intensificando as preocupações com a inflação, o que fez o BC anunciar, em sequência, dois leilões de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro). Com as operações, a autoridade monetária conseguiu segurar o avanço da moeda, mas apenas momentaneamente. No fim do dia, o dólar à vista fechou com elevação de 0,56%, cotado a R$ 2,1480. É o maior patamar desde 30 de abril de 2009, quando a moeda encerrou em R$ 2,1880. No ano, a divisa dos EUA acumula alta de 5,04% ante o real. Na máxima, verificada às 12h04, o dólar atingiu alta de 1,12% e era cotado a R$ 2,1600 no balcão. Na mínima, após os dois leilões do BC, marcou R$ 2,1340, em leve queda de 0,09%. Perto das 16h30, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 1,446 bilhão. O dólar pronto da BM&F teve alta de 0,37%, para R$ 2,1460, com apenas 16 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1550, em alta de 0,63%. Pela manhã, o dólar apontava forte alta ante o real, após o anúncio da aceleração da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de junho (0,43%, ante 0,03% da primeira prévia de maio) e da divulgação de indicadores fracos de importação e exportação na China. As preocupações com a inflação e com a economia chinesa - forte compradora de commodities - reforçaram a percepção de que a
  • 2. economia brasileira vai mal. Profissionais lembraram que, na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) já havia reduzido a perspectiva de rating do Brasil e de várias empresas do País. Ao mesmo tempo, as medidas do governo - entre elas, a zeragem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos de estrangeiros em renda fixa - ainda não elevaram a entrada de dólares no País. Ao contrário, profissionais citaram, na semana passada, que investidores em renda fixa estavam aproveitando a mudança para retirar recursos para, no futuro, voltar sem precisar pagar impostos. "Potencialmente para o Brasil, a gente esperava que a redução do IOF gerasse um impacto maior (de entrada de dólares), porque você tem, aliado à isenção de imposto, a alta da Selic", comentou Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora. "Mas parece que o investidor não está muito confiante, ainda mais que teve a redução da perspectiva de rating do Brasil." João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora, acrescentou que "o BC mostrou que não quer um dólar acima de R$ 2,15, porque nós temos um problema sério, que é a inflação. Ele fez dois leilões hoje por conta disso, mas a desconfiança em relação ao País faz a alta do dólar persistir." No exterior, a S&P revisou a perspectiva do rating AA+ dos EUA de negativa para estável. A notícia fez o dólar ganhar força ante outras divisas. Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/305764_BC+ATUA+MAS+DOLAR+TEM+MAIOR+NI VEL+DESDE+ABRIL+DE+2009?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage Texto II Mercado cogita novas ações do governo para frear alta do dólar Uma delas é o fim do IOF para investimento estrangeiro em derivativos. Moeda americana bateu 2,16 reais nesta segunda-feira, mesmo com duas intervenções do BC para impedir o avanço da moeda Dólar: moeda bate 2,16 reais nesta segunda-feira (Divulgação) O dólar fechou cotado a 2,14 reais nesta segunda-feira, depois de bater 2,16, a maior cotação desde abril de 2009, mesmo após dois leilões de venda da moeda americana pelo Banco Central do Brasil. A subida corrobora a tendência de alta do dólar ante a expectativa de mudança da política monetária dos Estados Unidos - o Federal Reserve cogita reduzir seu programa de recompra de títulos públicos e tal movimento poderá
  • 3. reduzir a liquidez no mercado financeiro global. Diante de tal cenário, não só o real, mas grande parte das divisas do mundo têm perdido valor ante a moeda americana. Nesta segunda, todas as moedas latino-americanas perderam valor ante o dólar. A moeda americana se valorizou 1,5% em relação ao iene e fechou estável em relação ao euro. Segundo o jornal The Wall Street Journal, o fortalecimento da moeda americana poderá pressionar ainda mais o governo brasileiro para que as travas que impedem a entrada de capital externo no país, via mercado financeiro, sejam retiradas. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos estrangeiros em títulos de renda fixa no país. A alíquota anterior era de 6%. O movimento de retirada das travas remonta ao final de 2012, quando teve início a trajetória de desvalorização do real. Apesar da recente queda do imposto, ainda há uma alíquota de 1% que incide sobre operações no mercado de derivativos feitas por investidores estrangeiros. Na última semana, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, se reuniu com o ministro Mantega para discutir, entre outros pontos, a questão do IOF. Na saída do Ministério, falou a jornalistas que a retirada do imposto sobre investimentos em derivativos "seria positiva para o mercado". Contudo, Pinto evitou se indispor com o governo e afirmou que o ministro sabia o que fazia. Na avaliação do economista da Gradual Corretora, André Perfeito, o governo pode até retirar novas travas do mercado cambial, mas elas surtirão pouco efeito. "Há motivos domésticos e externos para o real se depreciar. No caso interno, o que mais contribui é a piora da economia. No cenário externo, a expectativa do fim do quantative easing nos EUA. Isso significaria aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e pode levar o capital para lá", afirmou Perfeito. O economista, contudo, acredita que, devido à imprevisibilidade da atuação do governo, a queda do IOF não será uma surpresa - mas poderá ser "queima de cartucho". "Como o cenário interno fraco e o exterior esperando fim dos estímulos dos EUA, o dólar deve se manter alto. Mexer no câmbio agora é cedo", diz. Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mercado-cogita-nova-retirada-de-iof- para-frear-alta-do-dolar