O documento descreve as diversas fases do processo de produção do vinho, incluindo a fase do fruto, transformação, maturação, guarda e consumo. Detalha etapas como poda, fermentação, clarificação e envelhecimento, necessárias para criar vinhos de diferentes tipos e qualidades.
4. O processo de produção do vinho passa por diversas
fases que são;
FASE DO FRUTO; É importante que o produtor faça a
poda correta da videira, cortando os ramos mais fracos
e as raízes que estão mais próximas da superfície,
outro fator importante que deve ser observado em
detalhes, é a qualidade do solo, que se traduz na
presença de material orgânico no solo (certas bactérias
podem destruir os frutos), além dos níveis de acidez e
profundidade
5. A transformação da uva em vinho requer a
observação de outros tantos detalhes
importantes, a começar pela seleção dos
melhores cachos que se segue pelo
processo de limpeza das frutas e da
manutenção da sua temperatura constante.
De modo geral, para vinhos tintos, as uvas
são desengaçadas e em seguida, prensadas
(a antiga cena das uvas sendo pisoteadas).
6.
7. Fase da transformação;
Fase da maturação; Ao final da fermentação,
começa a fase da maturação quando a
mudança do vinho ocorre de forma lenta e
“silenciosa”
Fase da guarda e consumo.
8. O processo de produção do vinho passa por
diversas fases que são;
cada uma, igualmente importantes, com
algumas diferenças nas etapas de acordo
com o tipo de vinho a ser produzido, seja
tinto, branco, rose, espumante, suave.
9. No processo da feitura do vinho sobressai
naturalmente o processo de fermentação.
O processo de fermentação pode ser definido como o
processo pelo qual a levedura converte o açúcar
presente na fruta em dióxido de carbono e álcool.
Em seguida o dióxido de carbono (CO2) desvanece-se
pelo ar ficando o desejado vinho, embora este preciso
ainda de alguns “retoques” até ser armazenado e
posteriormente comercializado ou consumido,
localmente, pelos próprios produtores.
10. A Clarificação
Depois dos processos de fermentação os vinhos se mostram turvos por
terem em suspensão diversas matérias naturais como leveduras mortas,
bactérias, etc.
A clarificação espontânea supõe-se esperar que passado um tempo todas
as matérias estejam no fundo.
Mas na prática, como não é possível esperar meses com o vinho na
bodega, provoca-se a caída das matérias em suspensão. Para isso
“engordamos” tais matérias colocando um clarificante que se coagula ao
vinho, inchando as partículas e acelerando sua queda.
Os clarificantes são substâncias líquidas A Clarificação
que em contato com o vinho, por
seu álcool, ou bem por sua acidez, ou por seus taninos, ficam como
flóculos (coalham) e aceleram a caída das partículas do vinho.
11. O processo de criação de vinhos é uma
actividade ancestral que tem sido aprimorada
ao longo dos milénios e é peça fundamental
em países tão diversos como Austrália,
Estados Unidos da América (Califórnia),
Portugal, Espanha, França,Itália ou Chile e
Argentina, a título de exemplo.
12. Essenciais na produção de vinhos são,
naturalmente, as uvas. As uvas não têm a
mesmo a qualidade em todo o mundo,
dependendo a sua qualidade do tipo de
casta, solos, condições climatéricas, técnicas
e tecnologia de produção entre outros
aspectos. Normalmente dias moderadamente
quentes e noites frias potenciam boas
colheitas embora não se possa aplicar esta
receita, a todo o tipo de castas.
13. Nos tempos mais antigos, e ainda em muitas
aldeias pela Europa Ocidental fora, esmaga-se
as uvas com os pés dos presentes na
produção de vinho, sendo comum um salutar
convívio entre produtores, familiares, amigos
e/ou vizinhos que pisam as uvas em lagares
ou recipientes de madeira.
14. No caso de destilarias, as uvas são
previamente colhidas manualmente ou com
recurso a máquinas e depois esmagadas.
Mas a tendência é cada vez mais as uvas
serem esmagadas com recursos a meios
mecanizados e tecnológicos por uma
questão de produtividade/eficiência mas
também de higiene.
15. A próxima etapa passa por desintegrar este
preparado, mosto, de modo a prepara a
fermentação – deve-se adicionar sulfitos para
eliminar organismos prejudiciais, acrescenta-se
leveduras e grandes quantidades de
açúcar e outros nutrientes em caso de
necessidade. Por fim adiciona-se água
morna ao preparado.
16. Começa então a primeira fermentação alcoólica,
num recipiente aberto, com temperaturas um
pouco acima dos 20 graus Celsius (21 a 24
graus Celsius), deixa-se em repouso o
preparado até ao tempo máximo de uma
semana. As leveduras consomem a sacarose
enquanto o dióxido de carbono é libertado para a
atmosfera devido ao ferver do mosto e o
crescente concentrado de etanol acaba por
eliminar, mais tarde, as leveduras - este primeiro
processo de fermentação onde são visíveis
muitas bolhas e espuma tem o seu término.
17. De seguida ocorre a fase anaeróbica,
segunda fermentação, em que o líquido e
alguns sedimentos resultantes da primeira
fermentação são transportados para outro
recipiente e é selado de modo a evitar o
contacto com o ar.
18. CONCLUSÃO
Após a conclusão desta fase o vinho é armazenado em garrafas, barris ou barricas
e estará pronto a consumir após um estágio que pode demorar entre 6 meses a
muitos anos dependendo se é vinho tinto ou branco, qualidade do vinho,
propósitos de comercialização entre outros factores. Se os vinhos de menor
qualidade e resiliência podem precisar de apenas alguns meses de estágio
sendo depois escoados e consumidos preferencialmente em menos de um ano
– pois este tipo de vinho que é servido em numerosas tabernas e casas de
pasto não tem grande capacidade de conservação depois de ser engarrafada;
vinhos de qualidade excepcional, como o vinho do Porto Vintage, famoso vinho
português conhecido em todo o mundo, podem estagiar durante dezenas de
anos antes de serem abertos e posteriormente consumidos e não raramente
nesse tipo de vinhos, é com idade superior a 10 anos que se descobrem e
intensificam-se aromas e sabores que de outro modo não estariam presentes ou
não seriam tão relevantes.