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UNIDADE 6
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
UNIDADE 6
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Projetos DidáticosProjetos Didáticos
A organização do trabalho
pedagógico por Projetos
permite um planejamento
articulado entre as áreas do
conhecimento e o processo
de alfabetização e
letramento.
Unidade 6, ano 1, p.12-15
A organização do trabalho
pedagógico por Projetos
permite um planejamento
articulado entre as áreas do
conhecimento e o processo
de alfabetização e
letramento.
Unidade 6, ano 1, p.12-15
PNAIC UNIDADE 06
Projetos DidáticosProjetos Didáticos
Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p. 15
Projetos DidáticosProjetos Didáticos
Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p.16
Gêneros na sala de aulaGêneros na sala de aula
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)
Sequência didática: o que é?Sequência didática: o que é?
Procedimento de
ensino
Procedimento de
ensino
Organizado em
passos ou etapas
Organizado em
passos ou etapas
Planejado pelo
professor
Planejado pelo
professor
Viabiliza estudo e
aprofundamento
Viabiliza estudo e
aprofundamento
Garante propósito
para escrita
Garante propósito
para escrita
Permite
interdisciplinaridade
Permite
interdisciplinaridade
PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29
SEQUÊNCIA DIDÁTICASEQUÊNCIA DIDÁTICA
De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly
(2004, p. 97-98):
“Sequência didática é um conjunto de
atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero
textual oral ou escrito”.
Sequência didática: por quê?Sequência didática: por quê?
O planejamento da SD permite:
Escolher temáticas relevantes para a vida das
crianças,
Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos,
Estimular a reflexão e a promoção de situações de
interação propícias às aprendizagens,
Favorecer a sistematização dos conhecimentos,
Diversificar estratégias didáticas.
PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27
Segundo Schneuwly e Dolz:Segundo Schneuwly e Dolz:
é preciso reavaliar essas abordagens a partir de
uma “tomada de consciência do papel central dos
gêneros como objeto e instrumento de trabalho
para o desenvolvimento da linguagem”.
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de
ENSINO-APRENDIZAGEM:
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de
ENSINO-APRENDIZAGEM:
Três princípios são fundamentais para o trabalho
pedagógico:
1. princípio da legitimidade (referência aos saberes
teóricos ou elaborados por especialistas);
2. princípio da pertinência (referência às capacidades
dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola,
aos processos ensino-aprendizagem);
3. princípio de solidarização (tornar coerentes os
saberes em função dos objetivos visados).
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).
ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICAESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).
1ª etapa: Apresentação da situação1ª etapa: Apresentação da situação
 Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de
comunicação que será realmente realizado na produção final.
Construção da representação de uma situação de
comunicação e das atividades que serão realizadas:
2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção
 Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto
relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção
revele a competência já instalada nos alunos sobre a
produção, e a representação que estes fazem do gênero em
questão.
2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção
 A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem da
sequência, porque, somente em realizar uma atividade
de maneira definida já constitui um processo de
conscientização das próprias dificuldades e problemas a
serem ultrapassadas.
 No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de
alfabetização é fundamental que essa produção seja
oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).
3ª etapa: Os módulos3ª etapa: Os módulos
 Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados
na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os
problemas de níveis diferentes; em disponibilizar
atividades e exercícios variados; e capitalizar as
aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os
alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero
abordado.
 Não há um número exato de módulos a serem realizados
(e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).
4ª etapa: Produção final4ª etapa: Produção final
A sequência é encerrada com uma produção final
que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de
por em prática os aprendizados que ocorreram no
processo.
O professor poderá utilizar essa produção como
avaliação. O ideal é que se faça revisão.
Compartilhar as
propostas de
trabalho com osalunos
Compartilhar as
propostas de
trabalho com osalunos
M
apear o
conhecim
ento
prévio
dos
alunos
M
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dos
alunos
Ampliar orepertório dosalunos
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Analisar as
marcas do
gênero
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Buscar
informações
sobre o
tema
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Produzir um
texto
coletivo
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Escrever um
texto
individual
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Fazer a revisão e o
aprimoramento do
textoFazer a revisão e o
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texto
Publicar os
textos
produzidos
pelos
alunos
Publicar os
textos
produzidos
pelos
alunos
SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:
Gênero - lista de
combinados
GÊNERO: LISTA DE COMBINADOSGÊNERO: LISTA DE COMBINADOS
1ª Etapa
Apresentação da situação
1ª Etapa
Apresentação da situação
Objetivos:
Compreender a função social da lista de
combinados a partir de um contexto de
necessidade real desse gênero.
Conhecer a estrutura da lista de combinados
como um gênero textual com finalidade prático-
social.
Encaminhamento metodológicoEncaminhamento metodológico
 Leitura de um texto literário para desencadear
uma situação social que justifique a produção de
uma lista de combinados;
Discute-se o livro gerando uma situação de
necessidade de produção da lista combinados:
como usar adequadamente a água.
Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas
para se fazer o uso mais adequado da água.
2ª Etapa: Produção inicial2ª Etapa: Produção inicial
Objetivos:
Socializar/compartilhar informações sobre o uso
adequado/inadequado da água.
Propor aos alunos a produção de uma lista de
combinados com base nos conhecimentos prévios
deles.
Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca
do gênero.
Encaminhamento MetodológicoEncaminhamento Metodológico
Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso
adequado/inadequado da água (compartilhar
/socializar materiais relativos ao tema).
Solicitar a produção oral de uma lista de
combinados - como fazer uso adequado da água
na nossa casa, na nossa escola. A professora
deve transcrever a produção no quadro
destacando a organização textual.
3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos
Construídos à partir da análise da produção
inicial.
1º Módulo: como eu organizo uma lista de
combinados.
2º Módulo: estrutura da lista de combinados.
3º Módulo: análise linguística de produções.
4º Módulo: (...) depende das necessidades que
forem surgindo...
3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos
Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou
em oficinas, conforme as atividades e as
capacidades que estão sendo trabalhadas.
 Não há número exato de aulas/oficinas para cada
módulo, a quantidade dependerá do que está
sendo abordado e da necessidade da turma.
3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos
4ª Etapa: Produção Final4ª Etapa: Produção Final
Produção de uma lista de combinados que
poderá ter como tema uma outra situação social
que envolva a necessidade desse gênero (com
outro tema para que não fique repetitivo,
cansativo). É fundamental variar o tema, pois,
não se trata de um “treinamento” de
produção de gênero, mas da compreensão
da sua funcionalidade social e das suas
especificidades de produção.
Essa produção poderá ser usada para avaliação
final.
M UU DDNN NN HII O
Desafie os estudantes a lerem à palavra.
M UU DDNN NN HII O
Você conhece outras palavras que terminam
com o mesmo som final da palavra abaixo?
Depois de construir a lista de
palavras coletivamente com as
crianças, reflita com elas a diferença
entre o som INHO presente na
palavra MUNDINHO e VINHO.
DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO
LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO
Contorne as palavras que terminam com o
mesmo som final de MUNDINHO:
M UU DDNN NN HII O
Que outras palavras podemos formar
misturando as letras da palavra abaixo?
.
Forme novas palavras trocando a primeira
letra destas palavras:
MARES P _____________
LAGOS M _____________
RIOS F _____________
GOTAS B _____________
.
Pinte a letra que foi acrescentada à
segunda palavra.
MUDO
MUNDO
MUDO
MUNDO
ARES
MARES
ARES
MARES
Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando-
as.
Questione o que acontece com a pronúncia e o
significado das palavras quando acrescentamos uma
letra?
a) Ouvimos no rádio
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c) Formado de água salgada
águaágua
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__________
__________
.
Escrever novas palavras a partir de um
mesmo morfema.
Escrever novas palavras a partir de um
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 lixo
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Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as
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Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as
ilustrações
Olhar atento sobre as ilustrações:
explorando detalhes, conversando
sobre o livro cuja história oportuniza
ao leitor compreender várias questões
relacionadas à temática da água.
O que mais podemos explorar a partir da
releitura do livro?
O que mais podemos explorar a partir da
releitura do livro?
Ampliando conhecimentosAmpliando conhecimentos
Leia textos de diferentes gêneros
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Que tal propormos as crianças que coloquem as
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Que tal propormos as crianças que coloquem as
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Ampliando conhecimentos sobre o tema águaAmpliando conhecimentos sobre o tema água
http://www.monica.com.br/institut/ag
Organizando do Trabalho Pedagógico por
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Organizando do Trabalho Pedagógico por
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TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10
Ler as seguintes páginas do módulo na UNIDADE 6UNIDADE 6:
ANO 1: pp 38 à 42
ANO 2: pp. 31 à 40
ANO 3: pp. 28 à 42
EDUCAÇÃO DO CAMPO: pp. 35 à 55
TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10
Desenvolver uma
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ReferênciasReferências
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade
certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do
conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01,
ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília:
MEC, SEB.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos
complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas
do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica. Brasília: A Secretaria.
BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL
Difusão Cultural, 2010.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências
didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In:
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola.
Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas:
Mercado de Letras.
ReferênciasReferências
DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e
organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de
Letras.
HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua
Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva.
MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar
da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das
práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.;
DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e
organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de
Letras
THIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de
Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.

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Sequencia didática

  • 1. UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA
  • 2. Projetos DidáticosProjetos Didáticos A organização do trabalho pedagógico por Projetos permite um planejamento articulado entre as áreas do conhecimento e o processo de alfabetização e letramento. Unidade 6, ano 1, p.12-15 A organização do trabalho pedagógico por Projetos permite um planejamento articulado entre as áreas do conhecimento e o processo de alfabetização e letramento. Unidade 6, ano 1, p.12-15 PNAIC UNIDADE 06
  • 3. Projetos DidáticosProjetos Didáticos Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p. 15
  • 4. Projetos DidáticosProjetos Didáticos Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p.16
  • 5. Gêneros na sala de aulaGêneros na sala de aula SEQUÊNCIA DIDÁTICA Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)
  • 6. Sequência didática: o que é?Sequência didática: o que é? Procedimento de ensino Procedimento de ensino Organizado em passos ou etapas Organizado em passos ou etapas Planejado pelo professor Planejado pelo professor Viabiliza estudo e aprofundamento Viabiliza estudo e aprofundamento Garante propósito para escrita Garante propósito para escrita Permite interdisciplinaridade Permite interdisciplinaridade PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29
  • 7. SEQUÊNCIA DIDÁTICASEQUÊNCIA DIDÁTICA De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 97-98): “Sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”.
  • 8. Sequência didática: por quê?Sequência didática: por quê? O planejamento da SD permite: Escolher temáticas relevantes para a vida das crianças, Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, Estimular a reflexão e a promoção de situações de interação propícias às aprendizagens, Favorecer a sistematização dos conhecimentos, Diversificar estratégias didáticas. PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27
  • 9. Segundo Schneuwly e Dolz:Segundo Schneuwly e Dolz: é preciso reavaliar essas abordagens a partir de uma “tomada de consciência do papel central dos gêneros como objeto e instrumento de trabalho para o desenvolvimento da linguagem”. (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)
  • 10. A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de ENSINO-APRENDIZAGEM: A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de ENSINO-APRENDIZAGEM: Três princípios são fundamentais para o trabalho pedagógico: 1. princípio da legitimidade (referência aos saberes teóricos ou elaborados por especialistas); 2. princípio da pertinência (referência às capacidades dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola, aos processos ensino-aprendizagem); 3. princípio de solidarização (tornar coerentes os saberes em função dos objetivos visados). (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).
  • 11. ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICAESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).
  • 12. 1ª etapa: Apresentação da situação1ª etapa: Apresentação da situação  Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de comunicação que será realmente realizado na produção final. Construção da representação de uma situação de comunicação e das atividades que serão realizadas:
  • 13. 2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção  Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção revele a competência já instalada nos alunos sobre a produção, e a representação que estes fazem do gênero em questão.
  • 14. 2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção  A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem da sequência, porque, somente em realizar uma atividade de maneira definida já constitui um processo de conscientização das próprias dificuldades e problemas a serem ultrapassadas.  No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de alfabetização é fundamental que essa produção seja oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).
  • 15. 3ª etapa: Os módulos3ª etapa: Os módulos  Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os problemas de níveis diferentes; em disponibilizar atividades e exercícios variados; e capitalizar as aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero abordado.  Não há um número exato de módulos a serem realizados (e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).
  • 16. 4ª etapa: Produção final4ª etapa: Produção final A sequência é encerrada com uma produção final que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de por em prática os aprendizados que ocorreram no processo. O professor poderá utilizar essa produção como avaliação. O ideal é que se faça revisão.
  • 17. Compartilhar as propostas de trabalho com osalunos Compartilhar as propostas de trabalho com osalunos M apear o conhecim ento prévio dos alunos M apear o conhecim ento prévio dos alunos Ampliar orepertório dosalunos Ampliar orepertório dosalunos Analisar as marcas do gênero Analisar as marcas do gênero Buscar informações sobre o tema Buscar informações sobre o tema Produzir um texto coletivo Produzir um texto coletivo Escrever um texto individual Escrever um texto individual Fazer a revisão e o aprimoramento do textoFazer a revisão e o aprimoramento do texto Publicar os textos produzidos pelos alunos Publicar os textos produzidos pelos alunos
  • 18. SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA: Gênero - lista de combinados
  • 19. GÊNERO: LISTA DE COMBINADOSGÊNERO: LISTA DE COMBINADOS
  • 20. 1ª Etapa Apresentação da situação 1ª Etapa Apresentação da situação Objetivos: Compreender a função social da lista de combinados a partir de um contexto de necessidade real desse gênero. Conhecer a estrutura da lista de combinados como um gênero textual com finalidade prático- social.
  • 21. Encaminhamento metodológicoEncaminhamento metodológico  Leitura de um texto literário para desencadear uma situação social que justifique a produção de uma lista de combinados; Discute-se o livro gerando uma situação de necessidade de produção da lista combinados: como usar adequadamente a água. Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas para se fazer o uso mais adequado da água.
  • 22. 2ª Etapa: Produção inicial2ª Etapa: Produção inicial Objetivos: Socializar/compartilhar informações sobre o uso adequado/inadequado da água. Propor aos alunos a produção de uma lista de combinados com base nos conhecimentos prévios deles. Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca do gênero.
  • 23. Encaminhamento MetodológicoEncaminhamento Metodológico Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso adequado/inadequado da água (compartilhar /socializar materiais relativos ao tema). Solicitar a produção oral de uma lista de combinados - como fazer uso adequado da água na nossa casa, na nossa escola. A professora deve transcrever a produção no quadro destacando a organização textual.
  • 24. 3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos Construídos à partir da análise da produção inicial. 1º Módulo: como eu organizo uma lista de combinados. 2º Módulo: estrutura da lista de combinados. 3º Módulo: análise linguística de produções. 4º Módulo: (...) depende das necessidades que forem surgindo...
  • 25. 3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos
  • 26. Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou em oficinas, conforme as atividades e as capacidades que estão sendo trabalhadas.  Não há número exato de aulas/oficinas para cada módulo, a quantidade dependerá do que está sendo abordado e da necessidade da turma. 3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos
  • 27. 4ª Etapa: Produção Final4ª Etapa: Produção Final Produção de uma lista de combinados que poderá ter como tema uma outra situação social que envolva a necessidade desse gênero (com outro tema para que não fique repetitivo, cansativo). É fundamental variar o tema, pois, não se trata de um “treinamento” de produção de gênero, mas da compreensão da sua funcionalidade social e das suas especificidades de produção. Essa produção poderá ser usada para avaliação final.
  • 28. M UU DDNN NN HII O Desafie os estudantes a lerem à palavra.
  • 29. M UU DDNN NN HII O Você conhece outras palavras que terminam com o mesmo som final da palavra abaixo? Depois de construir a lista de palavras coletivamente com as crianças, reflita com elas a diferença entre o som INHO presente na palavra MUNDINHO e VINHO.
  • 30. DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO Contorne as palavras que terminam com o mesmo som final de MUNDINHO:
  • 31. M UU DDNN NN HII O Que outras palavras podemos formar misturando as letras da palavra abaixo?
  • 32. . Forme novas palavras trocando a primeira letra destas palavras: MARES P _____________ LAGOS M _____________ RIOS F _____________ GOTAS B _____________
  • 33. . Pinte a letra que foi acrescentada à segunda palavra. MUDO MUNDO MUDO MUNDO ARES MARES ARES MARES Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando- as. Questione o que acontece com a pronúncia e o significado das palavras quando acrescentamos uma letra?
  • 34. a) Ouvimos no rádio b) Lugar onde moramos c) Formado de água salgada
  • 36. . Escrever novas palavras a partir de um mesmo morfema. Escrever novas palavras a partir de um mesmo morfema.  lixo  lixinho  lixão  lixeiro  lixeira
  • 37. . Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as ilustrações Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as ilustrações Olhar atento sobre as ilustrações: explorando detalhes, conversando sobre o livro cuja história oportuniza ao leitor compreender várias questões relacionadas à temática da água.
  • 38. O que mais podemos explorar a partir da releitura do livro? O que mais podemos explorar a partir da releitura do livro?
  • 39. Ampliando conhecimentosAmpliando conhecimentos Leia textos de diferentes gêneros que falem sobre a mesma temática. Pesquise sobre o assunto em jornais, revistas especializadas, etc. Realize experiências para que os alunos possam vivenciar os conhecimentos científicos. Acesse sites para obter informações e consultar imagens. SME (2013)
  • 40. . Que tal propormos as crianças que coloquem as mãos na massa? Que tal propormos as crianças que coloquem as mãos na massa? Massinha de modelar
  • 41. Ampliando conhecimentos sobre o tema águaAmpliando conhecimentos sobre o tema água http://www.monica.com.br/institut/ag
  • 42. Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática: Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:
  • 43. Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática: Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:
  • 44. TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10 Ler as seguintes páginas do módulo na UNIDADE 6UNIDADE 6: ANO 1: pp 38 à 42 ANO 2: pp. 31 à 40 ANO 3: pp. 28 à 42 EDUCAÇÃO DO CAMPO: pp. 35 à 55
  • 45. TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10 Desenvolver uma sequência didática e registrar a atividade por meio de fotos /ou vídeos.
  • 46. ReferênciasReferências BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01, ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: A Secretaria. BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL Difusão Cultural, 2010. DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.
  • 47. ReferênciasReferências DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de Letras. HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva. MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras THIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.

Hinweis der Redaktion

  1. O projeto didático é uma proposta de intervenção pedagógica. Obs: NÃO é uma reorganização curricular como acontece na Pedagogia por Projetos de Fernando Hernandez; 2. É a atividade intencional e social,que contempla um problema, objetivos e produtos concretos; 3. Aborda o conhecimento em uso – interdisciplinaridade 4. Estimula cooperação, com responsabilidade mútua; 5. Estimula a autonomia e a iniciativa; 6. Exige produção autêntica, resultante das decisões tomadas; 7. Contempla a divulgação dos trabalhos
  2. a) intencionalidade – os participantes devem partilhar intenções que justificam a realização do projeto; b) problematização – o projeto deve ser originado em algum problema a ser resolvido ou de uma necessidade ou desejo que para ser concretizado é necessário engajamento do grupo; c) ação – as atividades devem constituir ações que levam a transformações individuais e coletivas; d) experiência – os conhecimentos prévios devem ser mobilizados para a realização das atividades e para subsidiar as novas aprendizagens; e ) pesquisa – a resolução dos problemas precisa ser decorrência de trabalhos de pesquisa que forneçam informações que orientem as ações.
  3. Explicando melhor essa posição, os autores defendem que, para compreender a relação existente entre os objetos de linguagem trabalhados no contexto escolar e aqueles que funcionam como referência, deve-se partir do entendimento de que o gênero que se trabalha na escola é sempre uma variação do gênero de referência. Nessa ótica, há uma dinâmica de ensino-aprendizagem cujo objetivo primordial é atender à finalidade da educação formal - ou seja, o gênero é construído na e para a dinâmica ensino-aprendizagem (Tese da profª. Luciana Ribeiro Pinheiro, 2012).
  4. Essa atividade explora a predição (hipóteses levantadas a partir do contato com o novo objeto a conhecer) e inferências (complementos relatados a partir do repertório linguístico de cada indivíduo). PREDIÇÃO e INFERÊNCIA são estratégias de leitura ESSENCIAIS para o desenvolvimento de uma leitura compreensiva.
  5. Essa atividade permite a reflexão sobre a estrutura das palavras (formação e derivação) auxiliando o estudante a perceber regularidades da Língua Portuguesa, neste caso, a composição de palavras no diminutivo X palavras de origem.
  6. LINEARES: NINHO – DINHO – DINO – MUNDO – MUDO – UNO – NINO REVERSÍVEL: HINO Essa atividade permite auxiliar o estudante a perceber que a ordem das letras no interior de uma palavra não pode ser mudada, quando ocorrem alterações ou exclusões de letras, outras palavras surgem.
  7. Substituindo letras na composição de novas palavras, levamos o estudante a refletir os segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos (desenvolvendo habilidade linguística fonológica).
  8. Observando novas palavras formadas a partir da inclusão de outras letras, levamos o estudante a refletir sobre a composição de padrões silábicos diferentes do padrão predominante consoante e vogal.
  9. Observando a composição silábica das palavras, levamos o estudante a refletir sobre a possibilidade de representação da pauta sonora das palavras que pronunciamos, as quais nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes que as substituem (desenvolvendo habilidade linguística representativa entre grafema e fonema). Vale ressaltar a importância em orientar o aluno de que, em nossa língua,TODA sílaba necessita de UMA vogal.
  10. A ampliação de vocabulário leva o estudante desenvolver repertório linguístico (desenvolve-se habilidade linguística lexical e semântica).
  11. Observando as palavras lixo,lixeira, lixinho, levamos o estudande a perceber que palavras originadas a partir de um mesmo morfema permanecem com esse mesmo morfema em suas derivações (desenvolve-se habilidade linguística morfológica).