Redes Sociais e Geração Y: como se relacionam e afetam o mundo do trabalho
1. Apresentação na turma de “Redes Sociais & Geração Y” na Graduação em
Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica de São São Paulo
(PUC-SP) realizada em 18/04/2011.
Professoras Bete Adami e Ana Buairide.
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3. E esse é meu nome mesmo e meu quebra-gelo oficial!
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4. Sou formada em Administração de Empresas pela PUC-SP na turma de 2009 e,
atualmente, aluna da pós-gradução. Faço mestrado em Administração de Empresas,
linha de pesquisa em Recursos Humanos.
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5. Tenho um projeto pessoal: Eu Sou Y! Sua criação foi inspirada num incômodo pessoal:
todos os especialistas em Geração Y são de outras gerações, ou seja, falam do vêem e
não do que vivem! Resolvi experimentar viver os dois lados dessa geração: ser
pesquisadora e fonte de informações!
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6. Esses são alguns dos assuntos mais comuns quando falamos sobre Gerações e
Tecnologia ou Geração Y e Redes Sociais!
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7. Minha ligação com o tema abordado nessa apresentação é a seguinte: além de ser
parte da chamada Geração Y, meu trabalho de conclusão de curso (TCC) foi sobre isso
e minha tese de mestrado é sobre isso também!
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8. Será isso uma palestra? Uma aula? Não, estamos mais para bate-papo mesmo!
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10. Algumas redes sociais! Em tempo, slide desatualizado: tem redes sociais mais
recentes e mais interessantes que as apresentadas aqui, mas a montagem dos ícones
ficou bacana!
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13. Vamos adotar duas premissas daqui pra frente para falarmos sobre Redes Sociais e
Geração Y: 1) A geração Y que estamos falando é nascida no Brasil entre 1980 e 1999;
2) São pessoas (naturalmente) linkadas à internet, ou seja, a usam de forma regular
no dia-a-dia.
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14. Assista ao vídeo de Denis Lee sobre a Geração Y!
http://www.youtube.com/watch?v=9H-D5KJ0BZ0
Não precisa de muita explicação para entender o que são as Gerações e, em especial,
a Geração Y após esse vídeo! Nesta apresentação, partiremos do princípio de que a
turma já tem essa base bem estabelecida pelas professoras Bete Adami e Ana
Buairide.
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15. Quando falamos em Redes Sociais, normalmente, podemos nos perguntar se seu uso
é para lazer ou para trabalho! No caso, vamos trabalhar com a soma desses dois uso:
pessoal e profissional.
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16. Para entender como a Geração Y se relaciona com as Redes Sociais e como isso tem
afetados o mundo do trabalho, é preciso entender três pontos primordiais.
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17. Primeiro ponto: a mudança no modelo de relacionamento.
A Geração Y nasce e cresce em um mundo onde o avanço tecnológico é muito rápido.
Essa geração passou a utilizar a internet de forma popular em sua adolescência e
criou novas formas de interagir com o mundo e de se relacionar com as pessoas e
com as coisas. Enquanto para a minha geração, a Y, ainda é “normal” conhecer
pessoalmente as pessoas, para a próxima, a Z, não conhecer é que é normal! Os
jovens, adolescentes e crianças são capazes de conhecer o mundo sem sair do
quarto.
E já se fala de forma cada vez mais ampla sobre o relacionamento com as coisas! Veja
o vídeo.
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18. Assista ao vídeo da Ericsson, Social Web of Things!
http://www.youtube.com/watch?v=i5AuzQXBsG4
Esse é um exercício de imaginar um futuro onde as coisas vão se relacionar com as
pessoas e, na pior das hipóteses, vão substituir relacionamentos humanos. Eu,
particularmente, não acredito que pessoas consigam trocar um passeio com 20
amigos a uma festa por uma conversa com 20 pessoas num programa de troca de
mensagens como MSN ou Skype!
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19. Segundo ponto: a potencialização do uso das redes sociais.
Se antes as redes sociais virtuais eram usadas apenas para lazer, hoje elas
representam a “materialização” das famosas networkings. Elas viraram uma ótima
ferramenta para conversar com nichos e para mobilização social além do lazer!
Uma rede como o LinkedIn (plataforma para perfis profissionais), por exemplo, exibe
hoje a marca de 100 milhões de usuários (contra 600 milhões no Facebook).
A empresa Educartis, onde trabalho, atende diversas empresas para mobilizar
grandes grupos em comunidades como Conexão Mata Atlântica
[http://www.conexaososma.org.br] (da ONG SOS Mata Atlântica), o TEDxVilaMadá
[http://www.tedxvilamada.com.br/] (que reúne os participantes do eventos e
debates que ocorrem no TEDxVilaMadá) e Mundo HSBC
[http://mundohsbc.educartis.com/] (que reúne pessoas interessadas em conhecer e
trabalhar no banco HSBC). Além disso, podemos apontar o uso de redes sociais para
programas de trainee, modelo orquestrado pela Educartis e inaugurado pela Natura
no ano de 2009. Vejamos o vídeo da campanha.
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20. Este foi o vídeo de chamada produzido para o Programa Próximos Líderes. No
momento do lançamento do vídeo, não havia divulgação da empresa que estava por
trás do programa. Conforme as pessoas se cadastravam, elas recebiam um acesso
para uma rede social privada e apenas quando o período de inscrições terminou é
que divulgou-se que a empresa em questão era a Natura.
Foi o início de uma nova forma de se fazer seleção de jovens. Hoje, outras empresas
estão adotando esse modelo e muitos jovens já estão se acostumando a ter as redes
sociais como ferramentas de desenvolvimento profissional e não apenas de lazer.
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21. Terceiro ponto: a mudança no modelo de trabalho.
Muito em função dos pontos anteriores (a mudança no modelo de relacionamento e
a potencialização das redes sociais), hoje é possível entender um novo modelo de
trabalho: o modelo à distância. Eu mesma trabalho para a Educartis via home office!
E não, home office não é uma opção, é o padrão! Estar no escritório é a exceção para
mim!
Muitas empresas estão considerando a possibilidade de reduzir custos com o modelo
home office (nas últimas semanas vimos agências como a DM9DDB adotar esse
modelo), mantendo a busca por resultados e a condução de projetos no mesmo
patamar que estariam se a equipe estivesse reunida fisicamente.
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22. Eu trabalho em casa (do sofá, da cama, da cozinha ou do meu escritório particular),
pela internet! Utilizo salas de reunião virtuais, faço uso do Skype para conversar com
a minha equipe de trabalho (que tem gente na Grande São Paulo, no interior de São
Paulo, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, no México e na
Irlanda), troco e-mails e invites o dia todo e utilizo muito as redes sociais do Ning,
onde estão a maior parte das comunidades da Educartis.
Fora isso, tenho acesso às minhas redes sociais e ferramentas digitais pessoais:
Twitter, MSN, Facebook, LinkedIn etc.
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23. Vamos falar de duas ferramentas digitais extremamente populares e de sucesso hoje
em dia: Google, criada por um membro da Geração X, e Facebook, criado por um
membro da Geração Y. O que as diferencia? Muitas coisas, mas o que eu gostaria de
destacar é: Google e uma ferramenta X, criada para que, sozinho, você seja capaz de
responder qualquer pergunta; Facebook é uma ferramenta Y, criada para você
conseguir se conectar com as pessoas.
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24. Muito se fala em uma Geração Y individualista, que não se relaciona. E fala-se
também em uma internet que potencializou esse individualismo através das redes
sociais. A premissa é que o jovem prefere ficar no quarto, no computador, a sair de
casa com os amigos. Eu já falei anteriormente que discordo dessa premissa.
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25. Na minha opinião, o que os jovens da Geração Y conseguiram fazer que as anteriores
não fizeram é estar conectados ao mundo todo, de qualquer lugar! A internet e as
redes sociais possibilitam isso! Se você acha que é possível um jovem entender um
mundo sem interatividade, sem o poder do real time, sem acesso ao mundo,
experimente perguntar a uma criança de 10 anos o que é o mundo sem telefone
celular!
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26. Para tirar suas dúvidas e entrar em contato comigo, seguem os contatos:
Blog | http://EuSouY.blogspot.com
Twitter | @EuSouY
E-mail | EuSouY@gmail.com
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