1. 1
CARRETA
DA MULHER
28 MIL EXAMES EM
MENOS DE UM ANO
MUTIRÃO DE
CIRURGIAS
17 MIL OPERAÇÕES
ATÉ JULHO DE 2013
TRANSPLANTE
DE ÓRGÃOS
DF É RECORDISTA
EM CORAÇÃO E
CÓRNEA
Edição 1
2. O Hospital da Criança reúne todas as especialidades infantojuvenis
Carreta da Mulher
Exames chegam aos pontos mais distantes do DF sobre rodas
24
Rede ampliada
Hospitais e centros de saúde são reformados e ganham novos espaços
28
Medicamentos
Farmácia especializada descentraliza distribuição de remédios
33
Serviço Móvel de Urgência
Mais investimentos melhoram serviço de urgência
34
Hemocentro
Satisfação de 100% na assistência aos doadores de sangue
38
UPAs
Unidades agilizam atendimento em quatro cidades do DF
40
Clínica da Família
Saúde mais perto de casa para os procedimentos mais simples
43
Escola de Ciências da Saúde
Faculdade do GDF forma 7a
turma de médicos e 1a
de enfermeiros
46
Saúde bucal
Secretaria dobra o número de equipes e amplia rede de atendimento
47
Índice
Investimento
Descentralização dos equipamentos muda saúde do DF
6
Nova metodologia de atendimento dá prioridade a casos graves
7
Hospital de Base
Reformas para dar mais conforto aos pacientes e familiares
10
Centro de Trauma
Unidade já é referência no atendimento a acidentados
13
Transplantes
DF assume liderança em procedimentos de coração e córnea
16
Mutirão de cirurgias 20
22Banco de leite
Coleta é ampliada para melhorar a vida de quem precisa
Hospital da Criança
Em apenas um ano foram atendidos mais de 315 mil pacientes
23
Atenção domiciliar
Cuidados com os pacientes serão reforçados em toda a rede de saúde
4
3. 3
ATENDIMENTO AO CIDADÃO
esde 2011, o Governo do Distrito
Federal vem aplicando um mode-
lo de gestão para a saúde pública
com foco nos resultados para a
população. Saúde para Todos é prestar assistên-
qualidade. Para isso, várias ações estão sendo
desencadeadas, no intuito de aperfeiçoar a saúde
no DF. Em sintonia com a modernidade, o objetivo
é garantir o acesso da população aos serviços
oferecidos pela rede, com equidade e em tempo
adequado ao atendimento das necessidades,
aprimorando a política de atenção básica e a aten-
ção especializada.
A rede de saúde pública do DF faz sete milhões
de atendimentos por ano. É mais que o dobro da
enorme necessidade, o Governo do Distrito Fede-
ral vem fazendo investimentos vultosos na área. A
prioridade é prestar um serviço de qualidade. E os
resultados já começam a aparecer.
Nesta publicação você vai conhecer alguns fa-
tores responsáveis pela evolução da saúde públi-
ca no DF. E são várias as ações que estão sendo
desencadeadas para atingir este objetivo e buscar
o aperfeiçoamento constante, principalmente na
área de prevenção.
O DF deu um salto no campo de transplantes e
lidera os procedimentos de córnea e coração, além
de ter sido credenciado para fazer o transplante
de pulmão. O mutirão de cirurgia vem sendo rea-
lizado com sucesso. Atingiu 5 mil procedimentos
no ano passado, e se consolidou como um dos
programas de maior sucesso deste governo.
D
4. 4
saúde do GDF visitam pacien-
tes com doenças crônicas em
casa. Médicos, enfermeiros,
técnicos de enfermagem, nu-
tricionistas e terapeutas ocupacionais aten-
dem doentes acamados ou com sequelas
causadas por enfermidades, e que precisam
de cuidados permanentes. A maioria dos pa-
ATENDIMENTO
EM CASAPacientes acamados e com doenças crônicas recebem visitas
permanentes de equipes da saúde pública do GDF
cientes é de idosos e portadores de doenças
crônicas estáveis, que passam a receber as-
sistência multidisciplinar em casa.
São atendidas, por exemplo, vítimas de
acidente vascular cerebral com traqueos-
tomia, pacientes que recebem dieta enteral
– alimentação líquida, por meio de sonda –,
doentes com colostomia e úlceras.
T
5. 5
ATENÇÃO DOMICILIAR
15 regiões atendidas
Asa Norte
Asa Sul
Brazlândia
Sobradinho
Planaltina
Lago Norte
Guará
Taguatinga
Ceilândia
Samambaia
Santa Maria
Gama
Núcleo Bandeirante
São Sebastião
Paranoá
pacientes. A admissão no programa de Aten-
dimento Domiciliar é feita mediante relatório
do médico que acompanha o paciente.
Manter o paciente em casa é uma forma de
humanizar o tratamento, além de ajudar a evi-
tar as reinternações e as infecções hospitala-
res, comuns nos casos de doenças crônicas.
Critérios
A inserção no atendimento domi-
ciliar obedece a alguns critérios,
inseridos em dois níveis. O primeiro
deles é a “Escala da Cruz Vermelha”,
numa escala de zero a cinco, levando
em conta, por exemplo, se a pes-
soa está acamada, se consegue se
locomover sozinha e se depende de
alguém para as tarefas do dia a dia. A
-
nais é chamada de “Cascavel” e leva
em conta o grau de independência
do paciente, se tem feridas causa-
das pela não movimentação (úlcera
de pressão), se usa sonda, como se
alimenta etc.
1.059
pacientes são atendidos
permanentemente
em casa
6. 6
INVESTIMENTO E EFICIÊNCIA
MODERNIZAÇÃO JÁ MOSTRA RESULTADOS
A descentralização dos equipamentos está
mudando a cara da saúde pública do Dis-
trito Federal. As quatro Unidades de Pronto
Atendimento já em funcionamento e as Clíni-
cas da Família, além da reforma de centros
e postos de saúde, aproximam a saúde da
casa das pessoas. O conceito é seguido com
a multiplicação das equipes do programa
Saúde da Família e com a Carreta da Mulher,
que oferece exames em lugares carentes.
O investimento anual per capita com a
saúde pública no DF está entre os cinco
Mesmo com os pacientes que vêm de ci-
de espera para cirurgias e transplantes – nos
casos de transplantes de córnea e coração
velocidade no atendimento.
O governo investiu também numa dis-
tribuição mais racional dos pacientes e no
reforço na atenção primária à saúde, para
evitar que pessoas precisem se deslocar
para os hospitais e centros de saúde.
LEITOS DE UTI
2010: 216
2012: 437
TRANSPLANTES
2011: coração e córnea
2012: coração, fígado,
córnea, rim e medula
ATENÇÃO PRIMÁRIA
2010: 11% de cobertura
2012: 59% de cobertura
COMBATE À DENGUE
TRIAGEM NEONATAL
2010: 73,7%
2011: 95,6%
SAÚDE DA FAMÍLIA
2010: 12%
2012: 27%
Atendimento nas UPAs aproxima a saúde do cidadão
7. 7
CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO
Na Sala Vermelha do Hospital de Ceilândia são atendidos os pacientes mais graves
acolhimento do paciente é uma
posturaética,éagarantiadeaces-
so aos serviços de saúde com
qualidade de atenção integral.
Pode ser traduzido como a recepção do
usuário dos serviços de saúde desde a sua
chegada, responsabilizando-se integralmen-
te por ele, ouvindo sua queixa, permitindo
que ele expresse suas preocupações.
to, ou seja, atender segundo a necessidade,
gravidade, risco ou vulnerabilidade de cada
sucedida, é preciso estar atento tanto ao
grau de sofrimento físico quanto psíquico,
O pois muitas vezes o paciente que chega an-
dando, sem sinais de problemas físicos, mas
muito angustiado, pode ter necessidade de
atendimento mais imediato.
uma vez que não trabalha com a exclusão,
mas permite a priorização do atendimento
médico segundo queixa, fatores determi-
nantes e sintomas. Isso inverte a lógica
do atendimento por ordem de chegada,
sem levar em conta o estado de saúde do
paciente. Assim, por exemplo, se os sinto-
mas indicam a possibilidade de um infarto,
ele passa a ter prioridade de atendimento
médico, independentemente da sua hora
de chegada.
Nova metodologia de atendimento que está sendo implantada
em toda a rede pública dá prioridade aos casos graves
Na Sala Vermelha do Hospital de Ceilândia são atendidos os pacientes mais graves
8. 8
humanização do atendimento e
dos serviços de saúde pública
é a maior prioridade do GDF.
Várias mudanças já estão em
curso nos métodos de gerir e produzir saúde,
com foco na implantação da Política Nacional
de Humanização (PNH), que aposta na inclu-
são e participação de trabalhadores, usuários
e gestores na produção do cuidado e dos
processos de trabalho.
PRIORIDADE
AO PACIENTE
tamento mais cuidadoso do paciente. Para
atingir este objetivo é preciso quebrar para-
digmas que ainda hoje separam o grupo de
servidores, de gestores e de usuários do SUS.
A proposta é incentivar e provocar maior in-
teração entre as partes envolvidas, buscando
uma atenção integral, resolutiva e humanizada
mais comprometido.
Funcionários treinados determinam a
ordem de atendimento dos pacientes, que
caracterizadas as urgências
A
A principal mudança na saúde pública do DF é a humanização
do atendimento e dos serviços prestados ao cidadão
9. 9
Fausto Teixeira, 69 anos,
morador do Gama,
caminhoneiro
“Já fui internado no Hos-
pital de Base e fui muito
bem-cuidado. Hoje, infe-
lizmente, estou aqui por
freu um acidente de moto
e está correndo risco de
morte. O atendimento de
primeiros-socorros no local
do acidente foi imediato. O
helicóptero e agora ele está
na sala de cirurgia sendo
monitorado por seis mé-
dicos. Tudo mudou muito
aqui, a qualidade do servi-
ço está de primeira.”
SERVIÇO DE PRIMEIRA
• Avaliar o paciente logo na chegada, identi-
dos usuários que demandam os serviços
de urgência/emergência dos hospitais,
atendimento médico imediato.
• Determinar prioridade para atendimento
médico conforme a gravidade: quem deve
ser atendido antes e quem pode aguardar.
• Organizar processo de trabalho e espaço
físico (ambiência) do Setor de Emergência.
• Diminuir a ocorrência de superlotação.
• Informar aos pacientes e familiares a expec-
tativa de atendimento e o tempo de espera.
• Esclarecer à comunidade a nova forma de
atendimento.
• Fomentar a rede de atenção à saúde.
10. 10
HOSPITAL DE BAS
Novos equipamentos para exames clínicos,
mostram resultados positivos
Hospital de Base está passan-
do por uma grande transfor-
mação. Novos equipamentos
para exames clínicos, informati-
parentes e humanização no atendimento já
mostram resultados positivos.
As mudanças são sentidas já na entrada
principal do Pronto-Socorro – local de maior
circulação de pessoas –, que está sendo
restaurada e modernizada, criando-se um
ambiente mais acolhedor e humanizado.
Foi instalado mais um equipamento de he-
modinâmica no Ambulatório, totalizando duas
unidades. Houve a ampliação para 27 leitos de
UTI de neurotrauma e a abertura de oito leitos
de UTI coronariana, a reforma da Central de
Materiais Esterilizados (CME) e a criação dos
Centros de Trauma e Neurocardiovascular,
referências no país.
E uma diferença radical: os corredores da
unidade estão vazios. A gestão de leitos é
se estender por toda a rede. Em cada uni-
dade hospitalar os leitos serão regulados de
acordo com critérios institucionais, levando
em conta o risco clínico dos pacientes e a
distribuição dos leitos hospitalares, segundo
a característica clínica ou cirúrgica.
O hospital também ganhou uma sala de vi-
deomonitoramento para acompanhar a recep-
ção de pacientes que chegam à emergência.
São 11 câmeras móveis que já melhoraram a
infraestrutura e aprimoraram o atendimento
aos pacientes. É um sistema que permite
que o atendimento realizado seja monitora-
O
11. 11
ASE RENOVADO
do em tempo real pela Casa
Civil, Ministério da Saúde e
GDF.
Sem dúvida, a inaugura-
ção do Centro Neurocardio-
vascular, somada à implan-
tação do Centro de Trauma
e à ampliação do número de
leitos de terapia intensiva,
mudou a face do Hospital de
Base. O HBDF está sendo do-
tado do mais alto padrão de
atendimento em emergência.
-
cado: a taxa de ocupação do
Pronto-Socorro foi reduzida,
em poucos meses.
“Durante a aula de capoeira,
uma de minhas alunas so-
freu um acidente e acabou
batendo forte a cabeça. O
atendimento foi bem satisfa-
tório. Assim que chegamos,
-
ção de risco e aguardamos
para ser atendidos. Não te-
nho do que reclamar. Agora
ela já está no consultório
sendo atendida e irá fazer
exames.”
NADAA RECLAMAR
Charles Normando,30 anos,
12. 12
MUDANÇAS
PROFUNDAS
s mudanças na gestão da
saúde pública do Distrito
Federal são profundas. Há
uma consciência generalizada
de que é preciso modernizar não apenas os
equipamentos, mas também a relação com
o paciente. E isso passa por procedimentos
internos, como a implantação do ponto
eletrônico, que será feita gradativamente
em toda a rede.
O objetivo é oferecer um atendimento in-
tegral, a partir do acolhimento do cidadão,
que segue uma diretriz política do Sistema
Único de Saúde (SUS), ao garantir quali-
além de uma continuidade da assistência
A aos pacientes, quando necessária. Outra
melhoria é a Rede de Comunicação Corpo-
de saúde e gestores.
A instalação do ponto eletrônico está
ocorrendo de forma gradual em todos os
órgãos da Secretaria de Saúde. O Hospital
de Base e a Administração Central, que
funciona no antigo prédio da Câmara
Legislativa, já contam com o sistema
funcionários instalado.
Outras regionais vão passar pela sensibi-
lização da necessidade de implantação do
projeto antes da instalação de equipamen-
Atendimento humanizado, gestão de leitos e modernização de
13. 13
O Centro de Trauma do Hospital de Base
do DF, inaugurado em abril de 2011, é hoje
uma referência no atendimento a acidenta-
dos para o Entorno e centro-norte do país.
O conjunto conta com a Sala Vermelha
para acidentados graves, Sala Amarela para
casos menos complexos e a Sala de Unidade
Intermediária, com três leitos de UTI. Em mé-
dia, são atendidos 700 pacientes por mês.
Somente na Sala Vermelha, que recebe
os pacientes com risco iminente de morte,
a média é de 180 pacientes por mês. O
trabalho integrado entre o Hospital de Base
e o Serviço Móvel de Urgência (Samu) tem
sobrevivência dos pacientes.
O Centro de Trauma funciona 24 horas por
dia com todas as especialidades médicas e
-
sionais. O aperfeiçoamento do atendimento
vai melhorar ainda mais com a construção
de uma nova unidade de tratamento de víti-
mas de traumas, com previsão de 150 leitos
comuns e outros 50 de terapia intensiva. O
novo serviço assumirá os atendimentos de
neurocirurgia e trauma ortopédico, realizados
atualmente.
CENTRO DE TRAUMA
JÁ É REFERÊNCIA NACIONAL
• Mais 27 leitos de UTI para Neurotrauma
• Ampliação para 11 salas operacionais de
centros cirúrgicos
• Implantação do SOS Emergência
• Gestão de Leitos Hospitalares
• Informatização do Hospital
• Criação da Central de Marcação de Consul-
tas de Retorno
• Apoio do MS: Hospital Alemão Oswaldo
Cruz
• Criação do Núcleo de Acesso e Qualidade
Hospitalar – NAQH
• Implantação da Gerência de Risco
de Referência de Imunobiológicos Adultos
• Núcleo de Avaliação de Tecnologia em
Saúde
Centro Integral
14. 14
SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS
ENTREVISTA
Como é feito o novo sistema de monitoramento?
Rodrigo Pinheiro - Onze câmeras auxiliam
no monitoramento da avaliação e controle
periódico e enviamos relatórios sobre o
atendimento. Esses relatórios são checados
hospital. O sistema é monitorado pela Casa
Civil da Presidência da República, pelo GDF,
pelo diretor-geral do HBDF, pela Assessoria de
Comunicação e pela Central de Segurança.
Como está a implantação dos novos leitos no
hospital?
Rodrigo Pinheiro - Mais da metade dos novos
leitos previstos já foi entregue. São 27 novos
leitos implantados na UTI e outros novos 11
leitos modernos, ligados a equipamentos de
última geração, totalmente monitorados e
com respirador, estarão disponíveis no Centro
Neurocardiovascular do HBDF. Antes contá-
vamos apenas com sete leitos dos quais só
quatro funcionavam.
melhoria do atendimento?
Rodrigo Pinheiro - Essa prioridade é baseada na
situação clínica apresentada e não na ordem
de chegada. A avaliação é feita por enfermei-
e prioriza a ordem de atendimento, de acordo
com critérios técnicos de gravidade e oferta
de um acolhimento humanizado.
Quais as melhorias que os pacientes podem
esperar para 2013?
Rodrigo Pinheiro - A média de atendimento
diária varia de 150 a 200 pacientes na
Emergência. No mês de novembro, último
dado em relatório, mais de 185 pessoas foram
atendidas. Para 2013 esperamos uma melhor
organização no atendimento, que será visível
após a implementação de todos os novos
recursos disponibilizados ao HBDF. O prin-
cipal é termos consciência dos problemas e
buscarmos uma forma de solucioná-los junto
à Secretaria de Saúde.
Rodrigo Nascimento Pinheiro, gerente da
Emergência do Hospital de Base do DF
15. 15
Distrito Federal é um dos
pioneiros no atendimento de
alta complexidade em casos
de acidente vascular cerebral
(AVC) e infarto agudo do mi-
ocárdio (IAM). Foi inaugurado dia 2 de agosto
de 2012 o Centro Neurocardiovascular, uni-
dade semi-intensiva da Emergência Clínica
do Hospital de Base (HBDF).
O centro integra o projeto SOS Emergência
do Ministério da Saúde em parceria com o
GDF. Considerado uma unidade de suporte,
o Centro Neurocardiovascular conta com três
salas, todas com equipamentos de última
geração.
Para estas salas são encaminhados os
pacientes diagnosticados com AVC agudo e
IAM, transportados pelo Samu ou removidos
de outras regionais de saúde com o devido
monitoramento, mediante diagnóstico prévio.
A unidade conta com 11 leitos – três na Sala
Vermelha, três na Sala Amarela e cinco na
Sala Intermediária.
A experiência tem se demonstrado bem-
sucedida, com comprovada rapidez e
a atenção aos pacientes em estado grave,
também foi inaugurada a segunda unidade
de Hemodinâmica do HBDF, que acabou
de receber equipamento de última geração
para fazer procedimentos arteriais periféricos
(cerebral, cardíaco e vascular). Com isso,
passando dos 280 atuais para 380 mensais.
ATENDIMENTOS DE
ALTA COMPLEXIDADE
O
Novos equipamentos auxiliam nos casos de acidente vascular
cerebral e infarto agudo do miocárdio no Hospital de Base
Ventilador mecânico, microprocessador e monitor
multiparamétrico para procedimentos arteriais periféricos
16. 16
nos primeiros seis meses de 2011 foram
realizadas 23 cirurgias, em 2012 foram feitos
uma ótima notícia: até dia 14 de novembro
foram registrados 70 transplantes de rim de
doadores mortos, novo recorde, superando
a marca de 55 operações realizadas no ano
2000.
O número de transplantes de córnea tam-
bém registrou um grande crescimento: de
números que colocam o Distrito Federal em
Recorde de
TransplantesO DF é o primeiro no ranking de transplantes de coração e córnea
no Brasil e atinge números inéditos nas operações renais
transplantes no Distrito Federal,
quase o dobro do número de
procedimentos feitos no ano
anterior. É a demonstração da recuperação
da qualidade de atendimento da saúde
pública no DF, depois de investimentos feitos
pelo GDF.
Os números se referem a transplantes de
coração, rim, córnea, fígado e, em 2012, de
medula (10). No caso dos transplantes renais
E
17. 17
O primeiro paciente a se submeter a
um transplante de fígado, há um ano, no
Instituto de Cardiologia foi Wanderloo
as chances de adquirir um câncer eram
enormes caso não recebesse novo órgão.
A espera durou apenas quatro meses.
Hoje Wanderloo toma, diariamente, dois
medicamentos para evitar rejeição e com-
parece a consultas a cada três meses para
primeiro lugar no ranking nacional em trans-
plantes de coração e também no transplante
de córneas, em números proporcionais, de
acordo com levantamento da Associação
Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Na realização de transplantes de fígado,
o DF já ocupa a quarta posição nacional. As
estatísticas mostram claramente a evolução
da saúde pública, uma vez que, até há pouco
tempo, o DF não era sequer credenciado
para o procedimento das três cirurgias.
Além disso, desde 28 de setembro de
2012, o Instituto de Cardiologia do DF está
credenciado a fazer transplantes de pulmão.
Os médicos aguardam apenas um paciente
estabilizado e preparado para realizar a
primeira operação do DF. Antes, o instituto
estava autorizado apenas a captar o órgão
doado, que era transportado para outro es-
tado habilitado para esse tipo de cirurgia.
Dessa forma, quando um paciente de Brasília
necessitava de transplante, o Sistema Único
de Saúde (SUS) tinha de garantir o tratamento
em outra região. Atualmente, o procedimento
é praticamente feito apenas no Rio Grande
do Sul e São Paulo.
E o mais importante é que o GDF zerou as
o DF ocupa o primeiro lugar nacional nesse
procedimento para esses dois órgãos. Na rede
pública, essas cirurgias são realizadas pelos
Hospitais de Base e Universitário de Brasília.
18. 18
doadores. No primeiro semestre de 2011 foram 15 doadores resi-
dentes no DF. Em 2012 surgiram 25.
Levantamento realizado pela ABTO aponta que o DF é a ter-
ceira Unidade da Federação com o maior número de doações
apenas de Santa Catarina e do Ceará e é superior à média do
vieram de outros estados, como Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O ano de 2012 começou com uma marca extraordinária
para a saúde do Distrito Federal, quando foi realizado o
primeiro transplante de fígado em três anos. O DF tinha per-
dido a autorização para realizar o procedimento cirúrgico do
órgão.
Desde 2008, os pacientes do DF eram obrigados a entrar
dois hospitais estão novamente credenciadas pelo Ministério
da Saúde. Um deles é o Instituto de Cardiologia do DF, que
atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A demanda nacional por transplantes de fígado ainda é
grande e o Distrito Federal tem recebido pacientes de outros
estados para a realização da cirurgia. Este ano, 17 pacientes
receberam o órgão.
Interessados em fazer doações podem
entrar em contato com a Central de
Captação de Órgãos pelo telefone
3315-1755
AUMENTAONÚMERO
DE DOADORES
TRANSPLANTE
DE FÍGADO
Domingos Antônio da
Cunha, 57 anos, morador
de Ceilândia, motorista
19. 19
CORAÇÃO NOVO,
VIDA NORMAL
Nascido no interior de Minas Gerais, Domingos Antônio da Cunha
morou em casa de pau a pique até os 12 anos, onde contraiu o vírus
do mal de Chagas. Só descobriu que tinha a doença aos 18 anos,
após mudar-se para Brasília.
pedindo que ele continuasse a trabalhar. Três órgãos foram afeta-
dos pela doença – coração, esôfago e intestino –, exigindo várias
intervenções cirúrgicas. “A doença chegou em um ponto tão grave
que os médicos me condenaram. Não havia mais condição para
tratamento; era preciso o transplante de coração. Já não andava
mais e os médicos achavam que eu não ia sobreviver”, lembra.
quatro meses. “Sempre fui muito bem atendido na saúde pública”,
disse. “Agradeço a Deus em primeiro lugar e ao GDF, porque se
dependesse de mim o transplante não seria feito devido à minha
de motorista após a cirurgia.
Hoje, o mineiro pratica esportes e leva a vida normalmente. “Hoje
sou conhecido pelos meus colegas como carro velho com motor
novo”, diverte-se. “O que precisamos é divulgar esse trabalho fan-
O analista de sistemas Tiago Barreto,
23 anos (foto)
dois olhos. “Meu irmão tinha 18 anos
quando foi fazer uma cirurgia reparadora
e acabou acontecendo um erro mé-
dico”, lembra a irmã de Tiago, Tamara.
Quando soube que teria que fazer um
transplante de córnea para voltar à vida
normal, Tiago desanimou. Mas a espera
durou apenas três dias. “Fui informado
rurgia e meu olho esquerdo, que estava
em pior situação, hoje está ótimo. Agora
vou fazer o transplante no olho direito.
Agradeço o investimento do governo
20. 20
maior mutirão de cirurgias já
realizado na rede pública de
saúde do Distrito Federal foi
iniciado em agosto de 2012. Até junho
deste ano, quando termina a operação,
17 mil pacientes serão submetidos a
procedimentos cirúrgicos em sete espe-
cialidades médicas, além da Odontologia
– destes, 5.000 procedimentos já foram
feitos. As cirurgias são realizadas aos
sábados, domingos e nos dias úteis no
período noturno, para atender pacientes
que aguardam na fila há muito tempo.
Uma novidade neste mutirão é que será
são feitas aos sábados, domingos e no período da noite
aplicado o sistema de classificação de
risco: ou seja, os pacientes que estiverem
em situação mais grave têm prioridade
garantida.
A expectativa do Governo do Distrito
Federal com o mutirão de cirurgias é zerar
a lista de espera em todas as especiali-
dades, exceto em cirurgia vascular, que
sendo realizadas cirurgias nas especiali-
dades de Oftalmologia, Urologia, Gine-
cologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia,
Cirurgia Geral e Vascular, além de trauma
de face (Bucomaxilofacial).
MUTIRÃODE CIRURGIAS
O
21. 21
O mutirão representa um investi-
mento de R$ 34 milhões com os pro-
serão repassados pelo Ministério da
Saúde. Portanto, a maior parte dos re-
cursos está saindo dos cofres do GDF.
cresceram por falta de investimento em
gestões passadas.
Além das especialidades previstas
na ação nacional, foram incluídas as
-
zerada –; e, num segundo momento, o
mutirão vai abranger procedimentos
não cirúrgicos e consultas de espe-
cialidade e exames.
A rede pública de saúde tem atual-
mente 12 centros cirúrgicos e 48 salas
de cirurgias instaladas nos 11 hospitais
regionais e Hospital de Base. Com a
criação de novos turnos de trabalho,
oferta de salas de cirurgias.
Além de médicos, enfermeiros, téc-
nicos de enfermagem e técnicos ad-
ministrativos, participam dos mutirões
servidores efetivos e temporários da
Secretaria de Saúde do GDF fora do
horário contratual. Não são utilizadas
horas-extras. O pagamento é feito em
folha suplementar, tendo como base
uma tabela estabelecida pelo Ministério
da Saúde.
Além de cirurgias de média com-
plexidade, como catarata, adenoide e
hérnia inguinal, por exemplo, o GDF
decidiu incluir alguns procedimentos de
alta complexidade, como operações de
quadril e joelho.
Objetivo
é zerar
as filas
128
OTORRINOLARINGOLOGIA
404
GINECOLOGIA
39
UROLOGIA
432
CATARATA
12
BUCOMAXILOFACIAL
180
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
159
ORTOPEDIA
300
REDUÇÃO DE ESTÔMAGO
163
VASCULAR
120
HÉRNIA INFANTIL
1.228
OFTALMOLOGIA
1.269
GERAL
5.000procedimentos em menos
de um ano*
* Até dezembro de 2012
22. 22
Doação: Naudilene Rodrigues, manicure, 34 anos,
moradora de Taguatinga
“Faço a doação de leite há dez anos, e agora,
nesses anos. Considero essa atitude uma
das melhores da minha vida e agradeço aos
Bombeiros pelo serviço muito bem prestado
e ao Banco de Leite por todo o apoio.”
Coleta:Agda Lúcia Gomes, técnica em enfermagem e
Primeiro-Sargento do Corpo de Bombeiros
“Eu trabalho nessa área há praticamente
10 anos, as doadoras acabam se tornando
amigas, pessoas especiais. A partir do mo-
mento em que a doação chega ao Banco de
Leite, todos os frascos são etiquetados e o
leite pode ser retirado 15 dias após a data da
primeira coleta.”
aumento na doação e coleta de leite materno.
8.173 litros a mais, se comparado com igual
o acerto da nova política e das campanhas
de coleta promovidas pelo GDF.
Com o reforço das unidades do Paranoá
e Taguatinga, inauguradas recentemente,
BANCO DE LEITE
de leite instalados nos hospitais regionais,
no Hospital das Forças Armadas (HFA), no
Hospital Universitário de Brasília (HUB), dois
postos de coleta em São Sebastião e em
Samambaia, além de quatro bancos de leite
e um posto de coleta em hospitais da rede pri-
vada. Mais duas unidades serão inauguradas
em breve: Ceilândia e Sobradinho.
23. 23
UMANO DE
SUCESSO
tar um problema cardíaco. Tinha dois me-
Aqui ele é assistido por cardiologistas e
cirurgiões. Recebo um ótimo atendimento
hospital como este.”
HOSPITAL DA CRIANÇA
315 mil atendimentos
180 mil atendimentos
laboratoriais
62 mil consultas
11 mil diárias
(4.256 internações e
6.806 hospital-dia)
7.840 mil seções de
quimioterapia
3 mil transfusões
om apenas um ano de funciona-
mento, o Hospital da Criança de
Brasília José Alencar já tem muita
história para contar. E o sucesso
pode ser medido em números: mais de 315
mil atendimentos em quase todas as especial-
idades pediátricas. Foram mais de 180 mil
quimioterapia e cerca de 3 mil transfusões.
O Hospital da Criança nasceu da determi-
nação da Associação Brasileira de Assistência
às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer
e Hemopatias (Abrace). Para reunir em uma
mesma instituição todas as especialidades
infantojuvenis, no mesmo período, o GDF
transferiu para o HCB o núcleo de Oncologia e
Hematologia Pediátrica do Hospital de Apoio,
o ambulatório de especialidades pediátricas
do Hospital de Base, além de outros serviços
pediátricos do Hmib.
Com a entrega da nova Unidade de
Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise e
diálise peritoneal), do serviço de bioimagem
e de procedimentos no Centro Cirúrgico,
o hospital vai ampliar sua capacidade de
atendimento.
C
Maria Selma, 29 anos,
Pedregal - GO
24. 24
prevenção é a melhor forma
de cuidar da saúde. E é para
cuidar da saúde das mulheres
que vivem em bairros mais dis-
tantes que o GDF criou a unidade móvel de
Saúde da Mulher, mais conhecida como Car-
reta da Mulher. Sobre rodas, a saúde pública
está indo de encontro com as pessoas que
mais precisam.
Desde março, quando foi inaugurada,
a Carreta da Mulher já registra mais de 28
mil exames. Mulheres que vivem em comu-
nidades carentes e com pouco ou nenhum
acesso aos serviços de saúde estão fazendo
– muitas delas pela primeira vez – exames
(Papanicolau). A Carreta
locais estratégicos mas restritos a uma área
período determinado. Por dia, são agenda-
50 exames de Papanicolau. As moradoras da
região onde a unidade estiver instalada têm
A unidade móvel funciona de segunda
a sexta-feira, das 7h às 17h. No caso dos
apresentar requisição médica. O encamin-
hamento é feito pelas unidades de saúde da
rede pública do DF.
SAÚDE PARA A MUA Carreta da Mulher
A
25. 25
ULHER
“Para realizar os exames, é necessário le-
var documento de identidade, CPF e cartão
do SUS. Caso a moradora não possua o
cartão, basta levar a Carteira de Identidade
e o CPF. O nosso objetivo é atender a de-
manda e trazer a saúde para perto de casa.
Nossa equipe conta com médicos, téc-
nicos, enfermeiros, agente comunitário e
estagiários de enfermagem. A distribuição
de senha é feita no local ao início de cada
turno. Os pacientes elogiam a iniciativa do
Sistema Único de Saúde e estão satisfeitos
com os serviços prestados à comunidade.”
Assis Franklin,
coordenador-geral da Enfermaria
Dois turnos
8.954 preventivos do
câncer do colo de útero
26. 26
FUNCIONAMENTO
A unidade móvel funciona de
segunda a sexta-feira, das 7h às 12h
e das 13h às 17h. O laudo com o
sai em 72 horas e o de prevenção é
encaminhado ao centro de saúde da
região. Caso seja detectada alguma
alteração no exame, a paciente será
encaminhada para acompanhamento e
tratamento na rede pública.
radiologia da Carreta da Mulher
27. 27
MAIS TRÊS CARRETAS
“É a segunda vez que busco
atendimento na Carreta da Mulher.
nunca havia feito. É sempre muito
bom quando a Carreta está por aqui.
O atendimento sempre foi muito
bom, os funcionários são atenciosos,
simpáticos e dispostos a ajudar no
pré-exame e pós-exame.”
Mônica Moreira, 43 anos,
moradora de Brazlândia, dona de casa
Pôr do Sol (Ceilândia)
Taquara (Planaltina)
Estrutural
Itapoã
Nova Colina (Sobradinho)
São Sebastião
Areal (Águas Claras)
Riacho Fundo II
Recanto das Emas
Planaltina
Sol Nascente (Ceilândia)
Santa Maria
Gama
Brazlândia
Guará
Taguatinga
Itinerário
sucesso da iniciativa é
tão grande que o GDF
está ampliando o pro-
grama com a aquisição
de três novas carretas, já em fase de
licitação. Dilma Barbosa da Silva Al-
bert, moradora da QR 313, em Santa
Maria, diz que o melhor do serviço é o
atendimento rápido e de qualidade.
“A grande vantagem é que não pre-
cisamos marcar e somos recebidas
quase que na hora. Fiz alguns exames,
cinco anos eu não fazia”, diz ela, que
tem 45 anos.
Equipado com aparelhos de mamo-
coleta de material para exame citológico
(Papanicolau), o serviço da Carreta da
Mulher dá prioridade ao atendimento de
mulheres com mais de 40 anos de idade e
tivo do GDF é facilitar o acesso às políticas
públicas a todos, mesmo aos que moram
em locais mais afastados.
O maior benefício desse serviço é a
melhoria na atenção à saúde da mulher,
com um trabalho de prevenção de doen-
ças graves. Já havia sido detectada uma
demanda reprimida por esses exames, que
agora são feitos próximo das casas das
pacientes. Além de evitar o deslocamento
até os hospitais, a unidade permite o diag-
nóstico precoce das patologias.
O
28. 28
e postos de saúde estão sendo reformados
e ampliados e 17 deles já foram entregues à
população; quatro estão em obras e outros 37
em processo de licitação. Quinze hospitais da
rede pública estão sendo reformados; já estão
funcionando as quatro primeiras Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs).
Também já estão prontas e funcionando cin-
co Clínicas da Família, que fazem atendimento
e servem para abrigar as equipes do programa
Saúde da Família – outras cinco estão em
obras. Os Centros de Atendimento Psicosso-
raticamente todas as unidades
de Saúde do GDF estão pas-
sando por reformas e obras de
ampliação. Já são dois anos de
grande investimento na recuperação da infra-
estrutura da rede pública de saúde do Distrito
Federal. Não haveria como promover o Plano
de Recuperação da Saúde sem passar pela
recuperação física dos meios e equipamen-
tos. E é o que vem sendo feito.
O objetivo é renovar inteiramente instru-
mentos e instalações da rede. Os centros
REDE AMPLIADA
E RENOVADA
O Plano de Recuperação começou com a reforma de todas as
unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal
P
29. 29
cial (CAPs), da Rodoviária e da Ceilândia,
estão sendo reformados e ampliados e
outros três estão em construção.
E estão em pleno funcionamento o
Bloco do Ambulatório do Hospital da
Criança de Brasília, o Bloco Materno-In-
fantil do Hospital Regional de Sobradi-
nho e o Bloco de Internação do Hospital
de Base. O Hospital do Gama recebeu
uma nova Unidade de Terapia Intensiva
e o Hospital de Base, uma Central de
Materiais Esterilizados.
A entrada principal do Hospital de
Base foi inteiramente reformada
MAIS DOIS ANOS
DE TRABALHO E
MUITAS OBRAS
O ritmo das obras não vai diminuir este
ano e em 2014. Estão previstas a constru-
ção de mais 10 Unidades de Pronto Aten-
dimento (UPA), 31 Clínicas da Família, 40
Centros de Atendimento Psicossocial
(CAPs), seis Centros de Atenção Transitó-
ria e 15 Residências Terapêuticas. Esses
três últimos visam a ampliar e fortalecer
a assistência aos dependentes químicos.
Também está prevista a construção do
Bloco de Neurotrauma do HBDF, do novo
Hospital do Gama, do Bloco II do Hospital
Unidades Materno-Infantis nos hospitais
de Ceilândia, Taguatinga, Sobradinho e
Brazlândia e de uma nova sede para o
Centro de Orientação Psicopedagógico
(Compp).
O Hospital Regional de Ceilândia tam-
bém deve ganhar um novo pronto-socor-
ro e o Hospital de Planaltina, um banco
de leite. Em Taguatinga será construído
um Centro de Assistência de Alta Com-
plexidade em Oncologia (Cacon) e um
Centro de Diabetes. O Cacon do HBDF
vai ser ampliado e o Núcleo Bandeiran-
te terá um Hospital de Crônicos. Outras
obras previstas são a construção do
a implantação da Central de Laudos em
Radiodiagnóstico e a Usina de Exames
Laboratoriais.
30. 30
REDE AMPLIADA
• 4 Unidades de Pronto Atendimento
(UPA)
• 17 Centros de Saúde renovados e
modernizados
• 4 Centros de Saúde em obras e outros
37 em processo
• Funcionamento do Ambulatório do Bloco
Cirúrgico do Hospital da Asa Norte
• Banco de Leite do Hospital do Paranoá
inaugurado
• Reforma, ampliação e modernização de UTIs
• Centro Radiológico do Hmib, incorpo-
rando o moderno aparelho de densi-
tometria óssea, já inaugurado
• Centro de Trauma do Hospital de Base
inaugurado
• Central de Materiais Esterilizados no
HBDF inaugurado
• Prontos-socorros dos hospitais de
Planaltina, Taguatinga e Gama (infantil)
• Centro Obstétrico do Hran inaugurado
• Cinco Clínicas da Família inauguradas;
• Prédio do Conselho de Saúde da Asa
Sul inaugurado
• Laboratório de Diagnóstico do HRT
inaugurado
• Hemodinâmica do Hospital de Base
inaugurada
• Reforma do Bloco de Internação do
Hospital de Base concluída
• UTI e Pronto-socorro infantil do Hospi-
tal do Gama concluídos
• Núcleo de Hematologia e Hemoterapia
do Hospital Regional do Gama (HRG)
passou por ampla recuperação na área
física
• Pronto-socorro de Taguatinga refor-
mado e ampliado
• Programa Rede Cegonha lançado pelo
GDF
• Reforma do complexo de saúde em
São Sebastião, da Unidade Mista, do
Centro de Saúde e da Casa de Parto
• Mais dois Bancos de Leite
• Ambulatório do Hemocentro inaugurado
• Hemodiálise e Centro Cirúrgico do
Hospital da Criança inaugurados
• Inauguração do consultório dentário de
Vargem Bonita
• Inauguração do novo Centro Radiológi-
co do Hmib – tomografia e densitome-
tria óssea
OBRAS EM TODO O DF
Samambaia ganhou uma das
primeiras quatro UPAs do DF
31. 31
QUALIDADE SUPERIOR
“Antes eu era atendida pelo pron-
to-socorro do Hospital Regional de
Sobradinho (HRS) e agora recebo
atendimento no Bloco Materno, os
próprios funcionários do HRS me
informaram sobre a inauguração
desse bloco. Aqui as coisas estão
mais focadas para as mulheres.
Creio que torna o atendimento
mais rápido, mais preciso e com
qualidade superior. Todos são
atenciosos, desde a segurança do
local até os médicos.”
Bloco Materno-Infantil de Sobradinho já
foi inaugurado. O GDF investiu cerca de
R$ 17 milhões na construção do prédio de
mais de 3 mil metros quadrados, distribuí-
dos em dois pavimentos.
O térreo comporta consultórios ginecológicos, sala
repouso, seis leitos para parto normal, centro cirúrgico
obstétrico com três salas cirúrgicas e quatro leitos de
recuperação pós-anestésica, além da unidade neona-
tal, que tem capacidade para dez leitos de UTI, onze de
cuidados intermediários e oito para prematuros.
O pavimento superior terá duas enfermarias, com
fonoaudiologia para os recém-nascidos.
CONFORTO
PARA MÃES
E FILHOS
Maria da Conceição, 24 anos, mo-
radora de Sobradinho, cozinheira
O
32. 32
prevenção é a melhor forma
de combater as doenças. A
importância das vacinas na
imunização, prevenção e re-
dução da disseminação de vários males é
reconhecida. A rede de saúde pública do
DF oferece gratuitamente à população va-
cinas que protegem crianças, adolescen-
tes, gestantes, adultos e idosos.
Só para as crianças, há 11 diferentes
tipos que previnem contra 14 doenças.
Algumas vacinas protegem contra doenças
típicas da infância, mas outras vão prote-
ger a pessoa durante toda a vida, caso da
hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola,
paralisia infantil e o tétano.
Em 2012, houve a introdução de duas
vacinas para crianças menores de cinco
anos. A penta (que protege contra difteria,
tétano, coqueluche, meningite e hepatite
B) e a vacina inativada contra a poliomielite
VACINAS
PARA TODA A FAMÍLIA
A (VIP – que protege contra a paralisia infantil).
Os adultos podem se imunizar contra a
febre amarela, tétano (reforço a cada 10
anos), hepatite B (para gestantes e adultos
menores de 30 anos) e contra o sarampo
Para os idosos e crianças menores de
dois anos é oferecida ainda a vacina con-
tra a gripe durante a campanha nacional.
A vacinação de crianças menores de
um ano do DF está acima dos parâmetros
do Programa Nacional de Imunização
Para vacinar, os pais devem levar as crianças nos Centros de Saúde
33. 33
MEDICAMENTOS
MAIS PERTO DA POPULAÇÃO
medicamentos de uso continuado para doenças mais complexas
distribuição gratuita de medi-
camentos por meio das Farmá-
cias Especializadas começa
a ser feita de forma descen-
tralizada, num processo que vem sendo
ampliado e que já mostrou vantagens em
relação ao que era feito anteriormente. Em
janeiro de 2012, foi inaugurada a segunda
Farmácia Ambulatorial Especializada do
DF, em Ceilândia.
Além dessa, continua em funcionamen-
to a unidade do Plano Piloto, na Estação
do Metrô da 102 Sul. Mais farmácias
serão inauguradas nos próximos meses,
em Sobradinho e no Gama.
O atendimento na Unidade da Farmácia
Especializada de Ceilândia é feito por 11 far-
macêuticos e 32 técnicos administrativos e
está atendendo a cerca de 15 mil pessoas,
moradores das regiões oeste e sudoeste do
DF (Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Re-
canto das Emas, Brazlândia, Águas Claras,
Vicente Pires, além de cidades do Entorno
– Santo Antônio do Descoberto e Águas
Lindas). A Unidade da 102 Sul contempla
todas as regiões administrativas restantes.
Atualmente, o programa disponibiliza 170
medicamentos.
A
34. 34
Samu
SERVIÇO MÓVEL DE URGÊNCIA
URGÊNCIA COM
QUALIDADE
Central do SAMU do Distrito Federal foi
inaugurada em 2012 no SIA
35. 35
OSamurecebeentre3
mile4milchamadas
pordia.Sãofeitos700
atendimentosdiários
om uma média de 4 mil chamadas
por dia, o Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) não
para de evoluir no DF. Desde o
início da atual gestão, estão sendo feitos
investimentos para a melhoria do serviço.
O objetivo é prestar socorro urgente com
rapidez e qualidade. Para manter esse pa-
drão, o GDF investe no atendimento ao
cidadão, na aquisição de novos equipamen-
tos e treinamento para seus funcionários. O
Samu-DF se tornou, em 2012, um dos poucos
do Brasil a contar com uma central (inaugu-
rada em agosto, no SIA) e com dois helicópteros,
por exemplo.
Para dar uma resposta imediata aos ca-
sos de urgência, o Samu passou a inte-
grar hospitais públicos do Distrito Federal.
Desde fevereiro de 2011, o serviço assumiu
a responsabilidade pelas salas de emergên-
cia dos hospitais de Base, do Guará e de
O reforço para a melhoria no serviço se
deu com a compra de equipamentos e de
materiais para o atendimento de massa e
em desastres. O serviço conta com novos
veículos e uma central de
regulação móvel (para tri-
agem das demandas e que
será usada em eventos com
grande concentração de
pessoas). As “bikelâncias”
foram uma das novidades
implementadas em 2012.
OGDFinvestiunoatendimentoaocidadão,novos
equipamentos e treinamento de funcionários
C 7h às 22h, no Parque da Cidade, mas estão
sendo expandidas para todos os grandes
parques do Distrito Federal.
800 servidores
65% casos clínicos – 58.348 atendimentos
22% casos traumáticos – 19.580 atendimentos
13% casos obstétricos – 7.954 atendimentos
37 ambulâncias – 30 Unidades de Suporte Básico
(USB) e 7 Unidades de SuporteAvançado (USA)
9 ambulâncias em reserva técnica
10Viaturas de Intervenção Rápida (VIR)
21 motocicletas de atendimento às urgências
2 bikelâncias (projeto-piloto)
2 aeromédicos (parceria com a Polícia
Federal, Rodoviária Federal e
o Corpo de Bombeiros)
O Samu recebe entre 3
mil e 4 mil chamadas
por dia. São feitos 700
atendimentos diários
36. 36
Na ocorrência de problemas cardiorrespira-
tórios, intoxicação, queimaduras, maus-tra-
tos, trabalhos de parto, tentativas de suicí-
dio, crises hipertensivas, acidentes/trauma,
afogamentos, choque elétrico.
QUANDO CHAMAR O SAMU
O QUE FAZER
O projeto , criado para reduzir o
número de trotes, tem dado bons resultados e
o Samu já registra uma queda de 60% neste
tipo de ligações. O programa foi desenvolvido
para divulgar e conscientizar as crianças
192. Para dar mais visibilidade ao trabalho,
o Samu leva o projeto para as escolas com a
orientação de primeiros-socorros.
1 - Mantenha-se calmo
2 - Não toque a vítima e peça que ela não se
mova
3 - Chame o Samu – 192
4 - Avalie a segurança da área e só desloque
a vítima em último caso
5 - Comunique-se com a vítima
6 - MUITO IMPORTANTE: forneça informações
solicitadas com precisão e calma e cum-
pra as orientações que o médico fornecer
CAMPANHA CONTRA
OS TROTES
Para chamar o
Samu, disque
192
SAMU OCUPA
P
SERVIÇODE
ATE
N
DIMENTO MÓVEL
D
E
U
RGÊNCIA-DF
SERVIÇODE
ATE
N
DIMENTO MÓVEL
D
E
U
RGÊNCIA-DF
SAMUZINHO
37. 37
Marcel Ruperto (à esquerda),
31 anos, médico Samu há 1 ano
SALAS DE EMERGÊNCIAS
38. 38
mente uma aprovação que a
população do DF já reconhe-
cia como justa: é a primeira
instituição pública de saúde do DF a rece-
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O selo, concedido em junho de 2012, avalia
o Sistema de Gestão de Qualidade para o
Ciclo do Sangue, que determina se a empresa
está de acordo com os critérios do organismo
internacional, garantindo a qualidade e
segurança nos processos.
Alémdisso,desdejunhode2012,aFundação
Hemocentro de Brasília (FHB) oferece novos
benefícios para o doador. Começou a funcionar,
por exemplo, o transporte gratuito de doadores
Plano Piloto até a sede do Hemocentro, no início
da Asa Norte, de segunda a sexta-feira. O ôni-
HEMOCENTRO É
100O
Luís Cláudio, 39 anos, militar, morador da Asa Norte
bus sai do Hemocentro a partir das 8h, em
direção à plataforma inferior da Rodoviária.
São 11 viagens por dia, cobrindo todo o pe-
ríodo da manhã e da tarde.
Também foi inaugurado o Laboratório de
Biologia Molecular, responsável pelo uso
da plataforma do Teste de Ácido Nucleico
(NAT), que realiza exames capazes de re-
duzir a janela imunológica para detecção do
HIV e HCV e da hepatite C. No Laboratório,
o NAT permite detectar se um doador de
sangue foi infectado recentemente pelos
vírus da Aids ou hepatite C.
Comaimplantaçãodesseexame,ajane-
la imunológica – que é o intervalo de tempo
entre a infecção pelo vírus e a produção de
anticorpos – é reduzida de 70 para 10 dias,
no caso do HCV (vírus da hepatite C) e de
17 para 10 dias, no caso do vírus do HIV.
%
39. 39
CONDIÇÕES PARA DOAR SANGUE
Começou a funcionar o transporte gratuito de doadores e pacientes
Hemocentro, no início da Asa Norte, de segunda a sexta-feira
• Gozar de boa saúde (avaliação médica no
Hemocentro)
• Estar alimentado
• Não estar usando medicamentos
• Ter entre 16 e 67 anos de idade (16 e 17 anos,
mediante consentimento formal do respon-
sável legal)
• Pesar acima de 50 quilos
•
bom estado de conservação
• Ter dormido pelo menos seis horas
• Não praticar exercícios físicos nas 12 horas
anteriores à doação
• Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas ante-
riores à doação
• Não ter se submetido a endoscopia há seis
meses
• Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem
• Evitar fumar duas horas antes da doação
• O candidato à doação deve ser sincero ao
responder as perguntas que lhe são feitas, não
omitindo informações, pois disso depende a
segurança do doador e do receptor
40. 40
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO
UPA10 serão construídas nos próximos dois anos
-
dida pela Drª Thais Moreira na UPA do Recanto das Emas
41. 41
s quatro primeiras Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs)
já estão em pleno funciona-
mento no Distrito Federal – em
Samambaia, Recanto das Emas, São Se-
bastião e Núcleo Bandeirante. Em 21 meses
de funcionamento, a UPA de Samambaia já
A unidade do Recanto das Emas, inaugu-
rada em 5 de julho de 2012, realizou 32.212
atendimentos. A terceira UPA, em São Se-
bastião, já atendeu a quase 8 mil pessoas. A
inaugurada em 27 de setembro de 2012 e já
fez 4.400 atendimentos.
A novidade foi aprovada pelos moradores.
“Agora está bem mais fácil para quem pre-
cisar de atendimento médico”, conta a em-
pregada doméstica Ligia Dias Carneiro. Com
Hospital de Samambaia quando precisava
de atendimento de urgência. “A gente tinha
que acordar cedo e pagar a passagem de
ônibus. Agora é mais tranquilo e o atendi-
mento é muito bom”, conclui.
Moradora do Recanto das Emas, a
aposentada Maria Messias de Almeida,
71 anos, também gostou. “Estou achando
ótimo ter uma UPA perto da minha casa”,
disse. Hipertensa, ela conta que sempre
precisa usar os serviços de saúde da rede
pública.
No DF, as unidades são especializadas
na assistência de urgência e emergência
em Pediatria e Clínica Médica, além de
Odontologia. As UPAs possuem leitos para
observação, seis consultórios, duas salas de
raios-X e laboratório para exames.
Cada uma das quatro Uni-
dades de Pronto Atendi-
mento em funcionamento
faz, em média, 450
atendimentos por dia
Josieto Ribeiro, 36, motorista,
morador do Recanto das Emas
A
O tempo de locomoção até a UPA é
mínimo. Acho que isso torna o atendimento
bem acessível para os moradores aqui do
Recanto. É a quarta vez que preciso ser
atendido nesta unidade e garanto que o
tempo de espera também é mínimo. Os
serviços oferecidos são muito bons.
42. 42
Samambaia
QS 107, conjunto 4, lote 1, Área Especial
Recanto das Emas
São Sebastião
Quadra 102, conjunto 1, lote 1
Núcleo Bandeirante
Área Especial da Estrada Parque Núcleo
Bandeirante (EPNB), km 180, próximo à
subestação da CEB
Especialidades:
Pediatria,Clínica Médica,Odontologia e Ortopedia
Funcionamento: 24 horas
s Unidades de Pronto Atendi-
mento são estruturas de com-
plexidade intermediária. Estão
entre as unidades básicas de
saúde e os prontos-socorros dos hospitais,
onde, em conjunto com as demais, compõem
uma rede organizada de atenção às urgên-
cias médicas, de forma a fazer uma cadeia
de atendimento.
As unidades são implantadas em locais
de atenção à urgência, com acolhimento e
A meta do GDF é inaugurar outras dez
UPAs. A previsão é ter unidades na Asa Norte
(próximo ao Estádio Nacional), em Sobradinho,
Gama, Taguatinga, duas em Ceilândia, Planal-
tina, Itapoã, Setor de Indústrias e Brazlândia.
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO
Patrícia de Castro, médica, 32 anos.
Especialidade: Clínica Médica
A UPA do Recanto das Emas
tem equipamentos de ponta
para o boxe da Sala Vermelha,
para onde os pacientes de alto
risco são encaminhados. Nessa
sala atendemos infartados,
pessoas com arritmia cardíaca,
crises convulsivas, gestantes e,
apesar de não termos cirurgiões,
atendemos também a pacientes
com ferimentos de armas de fogo,
cortes ou instáveis de todos os
tipos.
LOCALIZAÇÃO
ESTRATÉGICA
A
43. 43
CLÍNICAS DA FAMÍLIA
ATENDIMENTO
AMPLIADOAs cinco primeiras clínicas estão funcionando e
em sempre quem precisa de
atendimento de saúde tem de ir
ao hospital. Para os casos mais
simples, que podem ser resolvi-
dos com uma consulta ou uma medicação
rápida, o GDF inaugurou cinco unidades das
Clínicas da Família, que ajudam a reduzir as
As cinco primeiras unidades da Clínica da
Família estão funcionando em Samambaia
– que recebeu três delas –, Areal (em Águas
Claras) e, a mais recente, no Recanto das
Emas, quadra 104. Juntas, elas já somam
mais de 8 mil atendimentos.
Cada unidade abriga três equipes or-
ganizadas no modelo Saúde da Família,
do Ministério da Saúde, compostas por
três médicos, três enfermeiros, seis aux-
iliares de enfermagem, seis agentes co-
munitários de saúde e três dentistas, que
mil pessoas.
N
Clínica da Família
44. 44
CLÍNICAS DA FAMÍLIA
O DF tem 66 centros de saúde.
São 60 tradicionais e 6 exclusivos
para o programa Saúde da
Família, além de cinco Clínicas
da Família.
Samambaia:
QR 122 – QR 523 – QR 314
Areal (Águas Claras):
QS 5
Recanto das Emas:
Quadra 104
Especialidades:
Clínica Médica, Ginecologia e Pediatria
Funcionamento:
das 8h às 17h
Clínicas da Família em todo o DF. Elas são
compostas por seis consultórios, sendo
dois para exames preventivos de câncer de
colo do útero, três gabinetes odontológicos,
além de salas para curativos, medicação e
farmácia.
As Clínicas da Família fazem parte de
uma estratégia de reorientação do modelo
de assistência, realizado por meio da im-
unidades básicas de saúde, localizadas em
atuam com ações de promoção da saúde,
prevenção, recuperação, reabilitação de
doenças e agravos mais frequentes e na
manutenção da saúde da comunidade.
A Clínica da Família oferece serviços de
vacinação, acolhimento, planejamento repro-
dutivo, pré-natal, saúde bucal, acompanha-
mento do crescimento e desenvolvimento de
crianças e adolescentes, curativos, atendi-
mento a doenças crônicas como hipertensão
e diabetes, tuberculose e hanseníase, ativi-
dades educativas em saúde.
“Usufruo do atendimento da Clínica
da Família desde maio de 2012. Além do
atendimento muito bom, a Clínica possui
-
petentes e uma infraestrutura moderna. Es-
pero que continuem implantando as Clíni-
cas da Família por todo o Distrito Federal e
auxiliando na melhoria dos dependentes do
Sistema Único de Saúde”, diz Carla Karine
Junqueira, vendedora, moradora da QS 5
do Areal, 28 anos.
DF terá 42
unidades
45. 45
Josieli Viana, 26 anos,
moradora de Samambaia
Drª Rita de Cássia acompanha
exames do pré-natal de Josieli
“Contamos com três médicos, três
enfermeiros e quatro auxiliares de
enfermagem na Clínica da Família.
Como estamos voltados para a
saúde da família, oferecemos as
especialidades de Clínica Médica,
Ginecologia e Pediatria. Por mês,
cada médico realiza em torno de
200 atendimentos a pacientes da
região e já estamos cadastrando
todos eles para integrar o programa
Saúde da Família. Para ser aten-
dido é preciso ser morador da área
de cobertura onde a Clínica
localizada.”
Luiz Sérgio, médico da Clínica
da Família no Areal desde a
inauguração
Sempre que preciso dos serviços da
Clínica da Família vou até a unidade 122
para receber o atendimento necessário,
que por sinal é muito bom. Não tenho do
que reclamar. A Drª Rita de Cássia tem
acompanhado minha gestação com muita
competência. Ter a unidade perto de casa
evita vários outros transtornos, como
despesa com transporte e tempo.
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Escola Superior de Ciências da
Saúde (ESCS), mantida pelo
GDF, tem hoje o melhor curso
de Medicina do DF, segundo
avaliação do MEC. É o quarto melhor do Brasil,
de acordo com o Exame Nacional de Desem-
penho de Estudantes (Enade).
A metodologia inovadora de ensino é a maior
responsável pela qualidade dos médicos e enfer-
meiros formados pela instituição. Ela se sustenta
em dois princípios pedagógicos fundamentais:
as metodologias problematizadoras de ensino-
aprendizagem e a integração ensino-serviços. A
de Saúde. Já são sete turmas de Medicina,
de 2012, formou também a primeira turma do
curso de graduação em Enfermagem.
O curso de Medicina, por três vezes sucessi-
os melhores do país, de acordo com o Enade.
Para os alunos da rede pública, são reservadas
Escola de Saúde do GDF forma a sétima turma de médicos e
a primeira de enfermeiros, usando uma metodologia inovadora
A MÉDICOS FORMADOS
Em Residência Médica e Enfermagem
Em Residência Médica, Enfermagem,
Nutrição, Odontologia e Psicologia
Alunos de Medicina da ESCS
trabalharam no Projeto Rondon
PREPARANDO
PROFISSIONAIS
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SAÚDE BUCAL
número de Centros de Es-
pecialidades Odontológicas
(CEO) no DF vai dobrar, pas-
sando de cinco para dez uni-
dades. As equipes de saúde bucal chegarão
equipes atuais.
Em 2011, os Centros de Especialidades
ano anterior. O GDF nomeou 215 cirurgiões-
dentistas em 2011 e no ano seguinte foram
nomeados 118 técnicos em saúde bucal.
O Distrito Federal está recebendo 80 con-
sultórios dentários para reforçar o programa
Brasil Sorridente e uma unidade móvel, para
cuidar da saúde bucal dos brasilienses que
moram em áreas isoladas, que fará procedi-
mentos de atenção primária e terá equipa-
mento de raios-X para realização de exames.
Os CEOs oferecem serviços especializa-
dos, como tratamento endodôntico (canal),
cirurgia oral menor, periodontia (tratamento
de gengiva), diagnóstico bucal, com ênfase
ao câncer bucal, podendo, ainda, oferecer
a colocação de implantes e o tratamento
ortodôntico.
BRASÍLIA SORRIDENTE
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
O