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ROEDORES DE IMPORTÂNCIA  EM SAÚDE PÚBLICA Manejo e Controle
CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DOS ROEDORES SINANTRÓPICOS CLASSE Mamíferos ORDEM Rodentia FAMÍLIA GENÊROS Mus Rattus  ESPÉCIES Mus musculus Rattus  rattus Rattus norvegicus Muridae
CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES Rattus norvegicus ,  Ratazana-Rato de esgoto,  gabiru. Rattus rattus   Rato preto,  rato de navio Mus musculus   Catita,  camundongo Existem centenas de espécies de roedores,  porém, nas áreas urbanas das cidades brasileiras, apenas três são comumente encontradas:
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS AUDIÇÃO  muito desenvolvida VISÃO enxergam mal, porém  são sensíveis a intensidade  luminosa TATO é  o mais importante  órgão  dos sentidos (vibrissas) OLFATO por onde passam  deixam odores PALADAR bastante apurado
ABRIGO ALIMENTO ÁGUA
HABILIDADES FÍSICAS Porque os ratos roem? Possuidores de afiados dentes incisivos, com crescimento contínuo, os ratos roem diferentes estruturas, para que ocorra o desgaste dos mesmos.
HABILIDADES  FÍSICAS Dinâmica Populacional AO NASCER AOS DEZ DIAS UMA SEMANA Numa gestação de 19 a 22 dias, ratos e camundongos podem parir de 5 a 12 filhotes por ninhada. Aos três meses atingem a maturidade sexual e estão aptos a reprodução.
HABILIDADES FÍSICAS
PREJUÍZOS  ECONÔMICOS PROVOCADOS PELOS  ROEDORES
DANOS A SAÚDE PROVOCADOS PELOS ROEDORES LEPTOSPIRTOSE PESTE BUBÔNICA  causada pela bactéria  Yersinia pestis  é  transmitida pela pulga infectada ( Xenophisylla cheopis) que vive no rato .
Ninhos Tocas (ninheiras) Trilhas Fezes Roedores têm hábitos noturnos, o que torna mais difícil vê-los em atividades. Geralmente deixam sinais, através dos quais é possível identificá-los. Durante uma inspeção deverão ser procurados os seguintes sinais da presença de roedores. MEDIDAS PREVENTIVAS Manchas de gordura Roeduras
COMO ESTIMAR O NÍVEL DA INFESTAÇÃO? Avaliação pela presença de sinais de atividades dos roedores Avaliação pela captura de roedores (apresenta restrições devido aos frequentes roubos de armadilhas e atualmente ao risco da Hantavirose) Avaliação pelo consumo de alimentos (mais adequado para ambientes fechados,  onde não existe abundância de alimentos acessíveis aos roedores)
COMO ESTIMAR O NÍVEL DA INFESTAÇÃO? Numerosas e frescas Vários locais Algumas Fezes Evidências em vários locais Pouco perceptível Nenhuma visível Manchas de Gordura Vários à noite e alguns durante o dia Alguns à noite Nenhum Ratos vistos Numerosas(+ de 10/ 300m2) Algumas(4 a 10/300m2) Algumas(1 a 3/300 m2 de área existente) Tocas e Ninhos Visíveis em diversos locais Algumas Nenhuma visível Roeduras diversas Várias evidentes Algumas Nenhuma visível Trilhas Alta Média Baixa Nível da Infestação
PARTICIPAÇÃO POPULAR QUEM É O RESPONSÁVEL PELO  CONTROLE DE ROEDORES? Na verdade a responsabilidade é de todos e de cada um. A responsabilidade básica no controle dos roedores infestantes de uma propriedade, área livre ou edificada, é do seu proprietário e/ou ocupante. Mas,se os ratos passam a ocupar áreas comunitárias, somente uma ação conjunta  do poder público e individuos dessa comunidade afetada poderá ser capaz de resolver o problema. A coordenação e execução das ações sanitárias, de responsabilidade do poder público, são de fundamental importância na solução do problema. A cooperação e participação da comunidade são indispensáveis e vitais para o sucesso no controle de roedores, afinal todos somos responsáveis. Uma comunidade bem informada de sua real importância dentro do contexto, participa e colabora ativamente na adoção de medidas preventivas e corretivas destinadas a limitar a proliferação e o potencial de sobrevivência dos roedores em nosso meio.
TODO PROGRAMA DE CONTROLE PRESSUPÕE UMA SÉRIE DE CINCO FASES DE ATUAÇÃO DISTINTAS E SEQUÊNCIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROGRAMA DE CONTROLE Fundamenta-se na adoção das seguintes medidas: Medidas Preventivas – implantação de barreiras físicas; Medidas Corretivas – adoção de metódos de saneamento de ambientes; Redução da população de roedores – controle mecânico, Controle biológico e controle químico;
MEDIDAS PREVENTIVAS  IMPLANTAÇÃO DE BARREIRAS FÍSICAS A adoção de barreiras físicas, visão prover as edificações de artifícios que minimizem a ação dos roedores.
MEDIDAS  CORRETIVAS  SANEAMENTO DE AMBIENTES Constituem-se em  procedimentos que visam eliminar possíveis locais de abrigo e fontes de alimentos e água , para os roedores.
REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DE ROEDORES CONTROLE MECÂNICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DE ROEDORES CONTROLE BIOLÓGICO Em áreas rurais, os animais predadores exercem atuação no controle de pequenos roedores. Em áreas urbanas, os animais domésticos como cães e gatos quase não influenciam no controle.
Redução da população de roedores CONTROLE QUÍMICO RATICIDAS  –  São compostos químicos estudados, desenvolvidos e preparados para causar a morte do roedor RATICIDAS  AGUDOS  –  São aqueles que causam a morte do roedor alguns segundos após a sua ingestão. Foram proibidos no Brasil desde 1982, pois não são específicos para os roedores, além de não apresentarem antídoto.  RATICIDAS CRÔNICOS  –  São aqueles que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão. São anticoagulantes, provocando a morte por hemorrágia. São largamente utilizados no mundo devido a sua segurança e a existência de um antídoto confiável: a vitamina K1 injetável.
CONTROLE QUÍMICO A INSPEÇÃO COMO FATOR DE CONTROLE A inspeção é realizada em toda área a ser protegida contra os roedores. Também deverá ser feita  uma análise dos fatores externos (vizinhança) que podem estar contribuindo para a infestação. A inspeção fornecerá informações que ajudarão na identificação da espécie infestante, nível da infestação e dimensionamento das fontes de abrigo, água e alimento.
PROGRAMA DE CONTROLE CONTROLE QUÍMICO  - RATICIDAS/ FORMULAÇÕES Iscas peletizadas e granuladas Bloco parafinado Pó de contato
O CONTROLE INTEGRADO As ações de controle devem ser programadas e seguir rigorosamente critérios pré-estabelecidos; A integração com demais secretarias e instituições que têm relação direta com a solução do problema deverá ser imediatamente estabelecida. Ações pontuais, cada um agindo isoladamente só tende a prejudicar a comunidade e agravar o problema; O desencadeamento das ações de IEC na comunidade, tentando estabelecer uma parceria, são fundamentais, no manejo integrado;   Em qualquer programa de controle de roedores a pura e simples aplicação de produtos químicos sem o manejo ambiental, introduz na população um componente artificial de aumento da mortalidade. No momento em que por algum motivo esse componente for retirado (Ex.:a falta de raticida), a população de roedores rapidamente se recompõe até atingir o nível original, pois as condições  que propiciam a livre proliferação permanecem no meio (ABRIGO, ALIMENTO E ÁGUA).
PROGRAMA DE CONTROLE APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS DESRATIZAÇÃO APLICAÇÃO DO RATICIDA  PÓ DE CONTATO
APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO  PÓ DE CONTATO ÁREA DE CANAIS
APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO BLOCO PARAFINADO
APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO ISCA GRANULADA OU PELETIZADA
RECOMENDAÇÕES: SÓ A APLICAÇÃO DE RATICIDAS, NÃO PODE GARANTIR O CONTROLE. ENTÃO COMO EVITAR UMA INFESTAÇÃO DE ROEDORES? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Maria de Fátima de Santana Médica Veterinária – Sanitarista [email_address]

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  • 1. ROEDORES DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA Manejo e Controle
  • 2. CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DOS ROEDORES SINANTRÓPICOS CLASSE Mamíferos ORDEM Rodentia FAMÍLIA GENÊROS Mus Rattus ESPÉCIES Mus musculus Rattus rattus Rattus norvegicus Muridae
  • 3. CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES Rattus norvegicus , Ratazana-Rato de esgoto, gabiru. Rattus rattus Rato preto, rato de navio Mus musculus Catita, camundongo Existem centenas de espécies de roedores, porém, nas áreas urbanas das cidades brasileiras, apenas três são comumente encontradas:
  • 4. ÓRGÃOS DOS SENTIDOS AUDIÇÃO muito desenvolvida VISÃO enxergam mal, porém são sensíveis a intensidade luminosa TATO é o mais importante órgão dos sentidos (vibrissas) OLFATO por onde passam deixam odores PALADAR bastante apurado
  • 6. HABILIDADES FÍSICAS Porque os ratos roem? Possuidores de afiados dentes incisivos, com crescimento contínuo, os ratos roem diferentes estruturas, para que ocorra o desgaste dos mesmos.
  • 7. HABILIDADES FÍSICAS Dinâmica Populacional AO NASCER AOS DEZ DIAS UMA SEMANA Numa gestação de 19 a 22 dias, ratos e camundongos podem parir de 5 a 12 filhotes por ninhada. Aos três meses atingem a maturidade sexual e estão aptos a reprodução.
  • 9. PREJUÍZOS ECONÔMICOS PROVOCADOS PELOS ROEDORES
  • 10. DANOS A SAÚDE PROVOCADOS PELOS ROEDORES LEPTOSPIRTOSE PESTE BUBÔNICA causada pela bactéria Yersinia pestis é transmitida pela pulga infectada ( Xenophisylla cheopis) que vive no rato .
  • 11. Ninhos Tocas (ninheiras) Trilhas Fezes Roedores têm hábitos noturnos, o que torna mais difícil vê-los em atividades. Geralmente deixam sinais, através dos quais é possível identificá-los. Durante uma inspeção deverão ser procurados os seguintes sinais da presença de roedores. MEDIDAS PREVENTIVAS Manchas de gordura Roeduras
  • 12. COMO ESTIMAR O NÍVEL DA INFESTAÇÃO? Avaliação pela presença de sinais de atividades dos roedores Avaliação pela captura de roedores (apresenta restrições devido aos frequentes roubos de armadilhas e atualmente ao risco da Hantavirose) Avaliação pelo consumo de alimentos (mais adequado para ambientes fechados, onde não existe abundância de alimentos acessíveis aos roedores)
  • 13. COMO ESTIMAR O NÍVEL DA INFESTAÇÃO? Numerosas e frescas Vários locais Algumas Fezes Evidências em vários locais Pouco perceptível Nenhuma visível Manchas de Gordura Vários à noite e alguns durante o dia Alguns à noite Nenhum Ratos vistos Numerosas(+ de 10/ 300m2) Algumas(4 a 10/300m2) Algumas(1 a 3/300 m2 de área existente) Tocas e Ninhos Visíveis em diversos locais Algumas Nenhuma visível Roeduras diversas Várias evidentes Algumas Nenhuma visível Trilhas Alta Média Baixa Nível da Infestação
  • 14. PARTICIPAÇÃO POPULAR QUEM É O RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DE ROEDORES? Na verdade a responsabilidade é de todos e de cada um. A responsabilidade básica no controle dos roedores infestantes de uma propriedade, área livre ou edificada, é do seu proprietário e/ou ocupante. Mas,se os ratos passam a ocupar áreas comunitárias, somente uma ação conjunta do poder público e individuos dessa comunidade afetada poderá ser capaz de resolver o problema. A coordenação e execução das ações sanitárias, de responsabilidade do poder público, são de fundamental importância na solução do problema. A cooperação e participação da comunidade são indispensáveis e vitais para o sucesso no controle de roedores, afinal todos somos responsáveis. Uma comunidade bem informada de sua real importância dentro do contexto, participa e colabora ativamente na adoção de medidas preventivas e corretivas destinadas a limitar a proliferação e o potencial de sobrevivência dos roedores em nosso meio.
  • 15.
  • 16. PROGRAMA DE CONTROLE Fundamenta-se na adoção das seguintes medidas: Medidas Preventivas – implantação de barreiras físicas; Medidas Corretivas – adoção de metódos de saneamento de ambientes; Redução da população de roedores – controle mecânico, Controle biológico e controle químico;
  • 17. MEDIDAS PREVENTIVAS IMPLANTAÇÃO DE BARREIRAS FÍSICAS A adoção de barreiras físicas, visão prover as edificações de artifícios que minimizem a ação dos roedores.
  • 18. MEDIDAS CORRETIVAS SANEAMENTO DE AMBIENTES Constituem-se em procedimentos que visam eliminar possíveis locais de abrigo e fontes de alimentos e água , para os roedores.
  • 19.
  • 20. REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DE ROEDORES CONTROLE BIOLÓGICO Em áreas rurais, os animais predadores exercem atuação no controle de pequenos roedores. Em áreas urbanas, os animais domésticos como cães e gatos quase não influenciam no controle.
  • 21. Redução da população de roedores CONTROLE QUÍMICO RATICIDAS – São compostos químicos estudados, desenvolvidos e preparados para causar a morte do roedor RATICIDAS AGUDOS – São aqueles que causam a morte do roedor alguns segundos após a sua ingestão. Foram proibidos no Brasil desde 1982, pois não são específicos para os roedores, além de não apresentarem antídoto. RATICIDAS CRÔNICOS – São aqueles que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão. São anticoagulantes, provocando a morte por hemorrágia. São largamente utilizados no mundo devido a sua segurança e a existência de um antídoto confiável: a vitamina K1 injetável.
  • 22. CONTROLE QUÍMICO A INSPEÇÃO COMO FATOR DE CONTROLE A inspeção é realizada em toda área a ser protegida contra os roedores. Também deverá ser feita uma análise dos fatores externos (vizinhança) que podem estar contribuindo para a infestação. A inspeção fornecerá informações que ajudarão na identificação da espécie infestante, nível da infestação e dimensionamento das fontes de abrigo, água e alimento.
  • 23. PROGRAMA DE CONTROLE CONTROLE QUÍMICO - RATICIDAS/ FORMULAÇÕES Iscas peletizadas e granuladas Bloco parafinado Pó de contato
  • 24. O CONTROLE INTEGRADO As ações de controle devem ser programadas e seguir rigorosamente critérios pré-estabelecidos; A integração com demais secretarias e instituições que têm relação direta com a solução do problema deverá ser imediatamente estabelecida. Ações pontuais, cada um agindo isoladamente só tende a prejudicar a comunidade e agravar o problema; O desencadeamento das ações de IEC na comunidade, tentando estabelecer uma parceria, são fundamentais, no manejo integrado; Em qualquer programa de controle de roedores a pura e simples aplicação de produtos químicos sem o manejo ambiental, introduz na população um componente artificial de aumento da mortalidade. No momento em que por algum motivo esse componente for retirado (Ex.:a falta de raticida), a população de roedores rapidamente se recompõe até atingir o nível original, pois as condições que propiciam a livre proliferação permanecem no meio (ABRIGO, ALIMENTO E ÁGUA).
  • 25. PROGRAMA DE CONTROLE APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS DESRATIZAÇÃO APLICAÇÃO DO RATICIDA PÓ DE CONTATO
  • 26. APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO PÓ DE CONTATO ÁREA DE CANAIS
  • 27. APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO BLOCO PARAFINADO
  • 28. APLICAÇÃO DO RATICIDA NA FORMULAÇÃO ISCA GRANULADA OU PELETIZADA
  • 29.
  • 30. Maria de Fátima de Santana Médica Veterinária – Sanitarista [email_address]