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TREINAMENTO
TÉCNICO EM
BATERIAS
AUTOMOTIVAS
PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES
RESPEITO AO
MEIO AMBIENTE
RESPEITO AO
MEIO AMBIENTE
QUALIDADE DE
MONTADORA
As baterias da Johnson Controls são aprovadas pelas mais importantes normas de qualidade,
brasileira, americana, japonesa e da união européia, e possui as certificações ISO 9001, ISO 14000
e a ISOTS 16949.
As premiações são inúmeras: Autodata 2007 - Melhores do Setor Automotivo, Mais Diesel 2007 -
Melhor em baterias pela Editora Novo Meio na categoria Frotista, Jornauto Mérito Reconhecido 2007
- Melhor fornecedor de baterias para transportes de cargas e passageiros pelo terceiro ano consecutivo,
AGCO 2007 - Excelência em Qualidade, Entrega e Gerenciamento de Custos, Qualitas Awards 2007
- Oferecido pelo Grupo Fiat na categoria Elétrico, Excelência e Performance de Qualidade da Toyota,
entre outros prêmios que fazem as baterias Johnson Controls as mais premiadas do Brasil.
Prêmio Autodata 2007
Melhores do setor
Automotivo.
Prêmio AGCO 2007
Excelência em Qualidade, Entrega
e Gerenciamento de Custo
Qualitas Awards 2007
Oferecido pelo Grupo Fiat
na categoria Elétrico.
Prêmio Mais Diesel 2007
O melhor em baterias pela
Editora Novo Meio na
categoria Frotista.
Jornauto Mérito Reconhecido 2007
Melhor fornecedor de baterias para
transportes de cargas e passageiros
pelo terceiro ano consecutivo.
Excelência e Performance
de Qualidade da Toyota.
Melhor Fornecedor
Fiat dos últimos 5 anos.
Autop of Mind
Marca mais lembrada
pelo consumidor final
da revista Novo Meio.
Qualidade no fornecimento
da série da Volkswagen.
MANUAL DE TREINAMENTO BÁSICO - JOHNSON CONTROLS
Johnson Controls - Divisão de Baterias
América do Sul
No Brasil
Unidade Sorocaba - SP
Área: 630.000 m²
Capacidade instalada:
8.000.000 baterias/ano
A EMPRESA
MAIOR FABRICANTE MUNDIAL
A Johnson Controls, líder mundial na produção de baterias, mantém no interior do Estado
de São Paulo, na cidade de Sorocaba, a sua planta onde produz baterias automotivas e para
motocicletas.
Comainauguraçãodanovaunidadeparabateriasdemotocicleta,aJohnsonControlsamplia
a sua capacidade de produção anual para 8 milhões de baterias, sendo 6 milhões de baterias
automotivas e 2 milhões para motocicletas, consolidando assim a sua liderança no mercado.
A nova fábrica, com 2800 m2
eleva a área construída da empresa para 37000m2
, em um
terreno de 631 mil metros quadrados e onde trabalham mais de 1000 funcionários.
No Brasil, a Johnson Controls atende as principais montadoras do país: Fiat, GM, Volkswagen,
Peugeot, Citroen, Volvo, Scania, Toyota, CNH, entre outras, e exporta para países da América
do Sul, Caribe, México e EUA.
No mercado de reposição, a rede de distribuição está presente em todo o território nacional,
atendendo mais de 120 mil pontos de venda.
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 1
Introdução......................................................................................3
A Bateria e seus Componentes ........................................................4
Instalação da Bateria no Veículo....................................................11
Armazenamento de Baterias..........................................................12
Normas de Segurança ..................................................................13
Política de Meio Ambiente .............................................................15
Política de Garantia ......................................................................16
Sobrecarga ..................................................................................19
Procedimento de Recarga..............................................................21
Análise do Sistema Elétrico............................................................27
Para mais informações,
ligue para:
Johnson Controls
Divisão de Baterias - América do Sul
Av. Independência, 2757
Bairro Éden - Sorocaba - SP
CEP 18087-101
ÍNDICE
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS2
Este Manual tem por finalidade orientar sobre os
procedimentos corretos para a melhor aplicação,
estocagem e manutenção de baterias automotivas.
Além da descrição dos principais procedimentos de testes
em baterias e veículos, este manual também apresenta as
condições para atendimento à garantia.
Trata-se, portanto, de uma importante ferramenta de
trabalho que busca, através da informação, a melhoria
constante do profissional na comercialização das baterias
automotivas fabricadas pela Johnson Controls.
Bom treinamento!
INTRODUÇÃO
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 3
A bateria automotiva é um
acumulador elétrico que acumula
energia sob a forma química, e
posteriormente a converte em
energia elétrica. Para que esse
processo funcione com eficiência,
é muito importante conhecer a
qualidade dos seus componentes
e o seu processo de fabricação.
Estes fatores são determinantes
e diferenciam a qualidade entre
uma bateria e outra no mercado.
A fabricação das baterias da
Johnson Controls é altamente
automatizada, garantindo
a padronização dos seus
componentes, chegando ao
consumidor um produto com
padrões internacionais de
qualidade.
• A principal função de uma bateria automotiva é fornecer energia
elétrica ao motor de partida e ao sistema de ignição do veículo.
• Alimentar todo o sistema elétrico do veículo quando o motor não
estiver em funcionamento.
• Auxiliar o alternador, na alimentação de todo o sistema elétrico do
veículo, por tempo determinado, se por algum motivo, o alternador
não conseguir fornecer a totalidade da corrente elétrica. Por
exemplo, em baixas rotações.
• Estabilizar a tensão do sistema elétrico como um todo.
A BATERIA E SEUS COMPONENTES
Função da Bateria no Veículo
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS4
TAMPA
PÓLO
POSITIVO
ENVELOPE
SEPARADOR
PLACA
POSITIVA
PLACA
NEGATIVA SISTEMA DE
FIXAÇÃO
CAIXA
INDICADOR
DE CARGA
PÓLO
NEGATIVO
ELETRÓLITO
(ácido sulfúrico)
GRADE
BLOCOS DE
PLACAS
CONEXÃO
A caixa de uma bateria é composta por vasos e tem função de
acomodar os blocos formados pelas placas. Normalmente uma
bateria automotiva é constituída por 6 vazos/elementos e cada um
apresenta 2,1 volts, que ligados em série totalizam 12,6 volts (no
caso da baterias totalmente carregadas).
A caixa das baterias da Johnson Controls é fabricada em
polipropileno injetado de alta resistência mecânica. Para garantir a
qualidade da caixa são realizados testes de alta tensão expondo a
caixa da bateria recém-fabricada, a uma tensão de 12mil volts.
A tampa tem a função de manter os vasos selados, impedindo a
saída de eletrólito do interior da bateria para o ambiente externo ou
a entrada de substâncias estranhas.
Caixa
Tampa
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 5
As tampas podem ser ainda de dois tipos: convencionais ou seladas.
Tampas Convencionais
As tampas convencionais apresentam rolhas com orifício para saída
de gases gerados no interior da bateria e permitem acesso ao
eletrólito.
Tampas Seladas
Contêm câmara de condensação com saída de gases direcionada
através de respiros canalizados, rolhas estanques não removíveis,
pastilhas antichamas e indicador do estado de carga.
As baterias da Johnson Controls têm processo de selagem da tampa
com a caixa por meio de termofusão e passam por testes com ar
comprimido que garantem máxima selagem.
A pastilha antichamas permite a saída dos gases produzidos durante
o uso, protegendo-a contra a entrada de faíscas que causam danos
como a explosão.
As baterias da Johnson Controls contêm duas pastilhas antichamas,
garantindo maior segurança ao produto.
O indicador de carga fica embutido na tampa e tem a função de
indicar o estado de carga em que a bateria se encontra.
Uma esfera que está dentro do indicador irá elevar-se de acordo
com a densidade do eletrólito, tornando visível no centro do indicador
um tom de cor, que poderá ser: verde, escuro ou claro, conforme o
estado de carga da bateria.
Indicador de Carga (Charge Eye)
Pastilhas Antichamas
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS6
O bloco de placas é formado pelo conjunto de placas positivas,
negativas e separadores que interligados por conexões fica
armazenado dentro dos vasos da bateria.
A composição de cada bloco produz 2,1volts em circuito aberto e
com plena carga, portanto, numa bateria de 6 vasos estes blocos
totalizam em média12,6 volts.
A formação dos blocos de placas das baterias da Johnson Controls
é totalmente automatizada, desde o envelopamento das placas,
agrupamento, até a solda das conexões.
A padronização deste processo rende melhor desempenho elétrico e
resistência mecânica ao produto.
Veja abaixo, separadamente, as características de cada componente
do bloco de placas.
As grades são feitas de liga de chumbo e possuem a função de
condução elétrica na bateria e suporte da massa ativa.
As grades das baterias da Johnson Controls são fabricadas com
liga de chumbo de alta pureza resultando numa grade mais
homogênea, diferencial que permite excelente condutividade elétrica
a uma bateria.
Na sua fabricação a grade recebe adição de cálcio e prata
em quantidades que realmente melhoram o rendimento elétrico,
a resistência às altas temperaturas do veículo e à corrosão,
promovendo menor taxa de auto-descarga e perda d´água
favorecendo a durabilidade do produto.
Bloco de Placas
Grade
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 7
A massa é o material ativo responsável por armazenar a energia na
bateria. Quanto maior a quantidade de massa, maior a quantidade
de energia que a bateria pode armazenar. O material ativo da placa
positiva é o dióxido de chumbo (PbO2
), e da placa negativa é o
chumbo puro esponjoso (Pb).
Chama-se placa o conjunto da grade mais a massa ativa.
As placas positivas e negativas têm composições diferentes e estão
intercaladas no bloco, separadas através de um material isolante
denominado “separador”.
A montagem das placas das baterias da Johnson Controls é realizada
por empaste automático trazendo inúmeros benefícios ao produto.
Devido a homogenidade da massa e a uniformidade da sua
disposição nas grades, o produto apresenta melhor regularidade no
desempenho elétrico e menor incidência de desagregação.
Os separadores têm a função de isolar as placas positivas das
negativas, impedindo o curto-circuito através do contato entre elas.
As baterias da Johnson Controls utilizam separadores de polietileno
de alto desempenho, tipo envelope, que oferecem maior resistência
mecânica às vibrações, menor resistência elétrica e maior proteção
a ações químicas do ácido.
Separadores
Massa Ativa
Placa
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS8
As conexões são responsáveis por interligar as placas de mesma
polaridade dentro de um mesmo bloco e de interligar cada bloco
com seu subseqüente, em série, formando as baterias de 12 volts.
Os pólos das baterias são responsáveis pela entrada e saída da
energia acumulada na bateria, através da carga e descarga. Os
pólos são de extrema importância, já que fazem o contato final
da bateria com o sistema elétrico do veículo.
O processo de fabricação das buchas dos pólos das baterias da
Johnson Controls resulta numa superfície mais lisa e homogênea,
com menos porosidade. Este processo impede a migração de ácido
sulfúrico para fora da bateria, evitando o azinhavre.
O eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico com densidade que
varia conforme a sua aplicação. A faixa de variação* da massa
específica (densidade) do eletrólito de baterias para aplicação em
clima tropical deve ser de 1.240 a 1.260 g/l e para aplicação em
clima frio deve ser de 1.270 a 1.290 g/l.
* Variação com temperatura de referência de 27°C em baterias completamente carregadas.
Conexões
Pólos Terminais
Eletrólito
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 9
A principal função da bateria é fornecer energia ao motor de
arranque e conseqüentemente fazer o motor principal do veículo
funcionar. Em baixas temperaturas, o sistema elétrico como um todo
requer maior energia nas partidas, ou seja, uma grande descarga
em ampères. O número CCA de uma bateria é a capacidade que ela
tem de fornecer uma determinada corrente de partida ao veículo, a
uma determinada temperatura, obedecendo a uma tensão final em
condição normalizada.
As baterias da Johnson Controls têm o maior arranque a frio do
mercado. Toda a linha é projetada com tecnologia para ser aprovada
pelos mais rigorosos testes de CCA exigidos pelas principais
montadoras do mundo (Norma SAE* e ABNT).
* A norma SAE mede a descarga em ampères que uma bateria totalmente carregada manterá, durante
30 segundos a uma temperatura de –18°C sem que a tensão entre os pólos caia abaixo de 7,2 volts.
CCA ou Corrente de Partida a Frio
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS10
• Instalar apenas baterias boas e plenamente carregadas (maior que
12,3 volts).
• Aplicar somente o tipo de bateria recomendado para o veículo.
• Ao instalar a bateria, conectar primeiro o terminal positivo e depois
o negativo.
• Verificar se há bom contato entre os terminais dos cabos e os pólos
da bateria (não colocar graxa ou outro produto diretamente nos
pólos da bateria).
• Verificar se os seguintes itens do sistema elétrico do veículo estão
em conformidade com as especificações: Motor de Partida,
Alternador, Regulador de Voltagem e Fuga de Corrente, conforme
procedimentos descritos neste manual.
• Antes de retirar ou instalar a bateria no veículo, leia o Manual do
Proprietário referente a cuidados e procedimentos específicos para
cada aplicação.
• Ao retirar a bateria usada, desligue todas as cargas possíveis
(lanternas, motor, rádio, etc.). A seguir, desconecte primeiro o cabo
negativo e depois o positivo.
• Ao instalar a bateria nova, verifique se não foram deixados objetos
na bandeja do veículo, como porcas, parafusos, etc.
• Coloque a bateria nova na bandeja e fixe-a corretamente.
• Conecte primeiro o cabo positivo ao pólo positivo da bateria
e depois o terminal negativo ao pólo negativo, fixando-os
firmemente.
• Evite curto-circuito com ferramentas ou cabos entre o terminal
positivo da bateria e a lataria do veículo (terra).
A fixação deficiente prejudica a vida útil de uma bateria, pois as
vibrações impostas são maiores do que o normal. O atrito da
caixa da bateria com as superfícies de fixação provoca desgaste do
material, ocasionando quebras ou vazamentos e também danos às
placas no interior da bateria.
INSTALAÇÃO DA BATERIA NO VEÍCULO
Precauções
Checagem do Sistema de Fixação da Bateria
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 11
A bateria deve ser armazenada sobre estrados de madeira, para
evitar danos a sua caixa, na posição horizontal (nunca inclinada ou
deitada). Deve permanecer em lugar seco, sem incidência de raios
solares e temperatura entre 10°C e 35°C.
Para melhor conservação da bateria, siga o procedimento chamado
FIFO (First in First out), ou seja, a primeira bateria a entrar no estoque
deverá ser também a primeira a sair.
O empilhamento máximo permitido deve ser:
• Baterias leves (até 90 Ah)............................................5 baterias
• Baterias pesadas (acima de 90 Ah)..............................3 baterias
Verifique as condições de carga periodicamente, medindo a tensão
das baterias em estoque, principalmente as de baixa rotatividade.
As baterias com tensão menor que 12,3 V para densidade de clima
tropical (1250 g/l) e 12,65 V para densidade de clima frio (1280 g/l)
devem ser recarregadas seguindo os procedimentos descritos neste
manual.
ARMAZENAMENTO DE BATERIAS
Cuidados na Armazenagem de Baterias
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS12
Para sua segurança, ao manusear a bateria, certifique-se dos
cuidados a serem tomados.
Descrição dos símbolos de advertência:
O ácido sulfúrico é um líquido corrosivo que pode causar
queimaduras ou irritações na pele e nos olhos, podendo também
danificar roupas.
• Sempre empilhe as baterias de forma correta para evitar quedas.
• Use óculos de segurança ao manusear baterias.
• Lave sempre as mãos após manusear baterias.
NORMAS DE SEGURANÇA
ATENÇÃO! Ácido Sulfúrico
Cuidados
CORROSIVO: Ácido
Sulfúrico. Pode causar
cegueira e queimaduras
graves. Evite contato com
as roupas. Não virar.
MANTENHA FORA
DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
CONTATO COM OS OLHOS
OU PELE: Lave imediatamente
em água corrente. Se ingerido,
beba muita água e procure
socorro médico urgente.
Evite faíscas, chamas,
fumar próximo ou virar.
Pode causar explosão.
Leia as instruções no
Certificado de Garantia.
Preencha corretamente
todos os campos do
certificado de garantia.
PROTEJA OS OLHOS:
Gases explosivos podem
causar cegueira ou ferimentos.
RECICLAGEM OBRIGATÓRIA.
Devolva esta bateria ao
revendedor no ato da troca.
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 13
• Em contato com a pele ou olhos, lave imediatamente a área
afetada com água corrente.
• Em caso de ingestão, beba grande quantidade de água ou leite.
Em seguida beba leite de magnésia ou ovos batidos.
• Para todos os casos, procure um médico imediatamente.
• Em caso de derramamento de eletrólito (ácido sulfúrico), isole a
área e neutralize com uma solução de bicarbonato de sódio 10%
(1 litro de água + 100g de bicarbonato).
Os terminais da bateria podem sofrer curto-circuito provocado por
faíscas de objetos de metal ou cabos conectores.
• Nunca coloque ferramentas sem isolação sobre a bateria.
• Na recarga, nunca conecte o pólo positivo ao pólo negativo de
uma mesma bateria ou de uma mesma série.
• Certifique-se de que o carregador esteja desligado para conectar
ou desconectar a bateria.
• Certifique-se de conectar o cabo positivo do carregador ao
pólo positivo da bateria, e o cabo negativo ao pólo negativo,
respectivamente.
O gás (hidrogênio) liberado pela bateria quando está em recarga
é explosivo. Cigarros, chamas e faíscas próximas à bateria podem
causar explosão.
• Ao manusear a bateria, proteja os olhos e a face. Utilize óculos
de segurança.
• Sempre efetue recarga de baterias em local bem ventilado.
Ações de Emergência
Riscos de Curto-Circuito
Gases Explosivos
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS14
POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE
DEVOLVA SUA BATERIA USADA
Pensando na preservação do meio ambiente e na qualidade de
vida, a Johnson Controls investe em equipamentos e filtros, para
garantirqueseusprodutossejamproduzidossemagressãoaomeio
ambiente, e atua junto à rede de distribuição e comercialização
de baterias para que seja garantido o cumprimento da lei do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 257 de 30
de Junho de 1999.
Obrigações referentes à disposição das baterias
esgotadas ou inservíveis.
Diantedalegislaçãoespecífica,
o fabricante passou a ser
obrigado a proceder a coleta
das baterias de chumbo-ácido
esgotadasouinservíveis,como
intuito de dar uma destinação
ambiental adequada a esses
produtos. Constatado o
esgotamento da bateria, o
usuário deverá entregá-la em
qualquer estabelecimento em
queoprodutoécomercializado
ou, então, à rede de
assistência técnica autorizada
pelo fabricante, sendo
todos obrigados a aceitá-la,
independentemente de terem
ou não comercializado a
bateria em questão.
Assim, perante a legislação
atual, os comerciantes são
obrigados a recolher as
baterias com capacidade
de consumo esgotadas ou
inservíveis, além de aceitar
o seu recebimento através
da entrega por seus próprios
clientes, pelos consumidores
finais ou quaisquer outros
terceiros, com o propósito
único de encaminhá-las ao
fabricante.
É dever de todos contribuir
para o atendimento da
legislação vigente.
A Johnson Controls incentiva a reciclagem, oferecendo ao
mercado uma bateria com mais de 90% dos seus componentes
reciclados.
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 15
A política de garantia da Johnson Controls tem como objetivo definir
critérios justos e adequados para o atendimento das garantias dos
produtos comercializados através da nossa rede de distribuidores,
revendedores e montadoras.
Prazo e condições de garantia estão descritos no Certificado de
Garantia que acompanha o produto.
Em caso de troca no período de garantia, a segunda bateria
complementará o prazo de garantia da primeira, por um período
nunca inferior a 90 dias.
No prazo de garantia serão gratuitas tanto as reposições quanto a
instalação da bateria, desde que sejam atendidas todas as normas
de garantia.
Para o mercado de reposição é indispensável a apresentação
do Certificado de Garantia da Bateria preenchido corretamente
e sem rasuras, para que o cliente tenha direito à garantia
contratual.
Qualquer reclamação sobre garantia da bateria somente será
considerada mediante a apresentação deste Certificado, cuja
numeração deve coincidir com o código gravado na tampa da
bateria.
Para montadoras, é indispensável a apresentação do Manual de
Garantia do Proprietário e/ou nota fiscal de compra do veículo.
A garantia é válida somente quando aplicada em veículos
automotores, conforme especificação do fabricante.
•
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POLÍTICA DE GARANTIA
Prazo de Garantia
Forma de Garantia
Normas de Garantia
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS16
A substituição de baterias em garantia “NÃO” será autorizada
diante das seguintes condições:
Pólo com sinais de batidas, curto-circuito ou derretido por mau
contato.
Bateria simplesmente descarregada.
Caixa ou tampa com sinais de maus tratos (batida, furo, queda),
ou se o número gravado na tampa da bateria não coincidir com o
número do Certificado de Garantia.
Número do Certificado de Garantia rasurado ou modificado.
Certificado não preenchido, incorreto ou incompleto.
Data da venda/substituição rasurada ou modificada.
Bateria danificada por uso incorreto (solta no suporte, aplicação
incorreta, etc).
Bateria com sobrecarga (nível baixo de eletrólito ou charge-eye na
cor clara).
Baterias convencionais (com acesso ao eletrólito):
Bateria com eletrólito contaminado.
Se a bateria apresentar, após a recarga, eletrólito com alta
densidade devido à adição de ácido ou com baixa densidade
devido à substituição do eletrólito por água.
Bateria com placas sulfatadas em um ou mais elementos.
Bateria sem eletrólito ou quando o nível estiver abaixo das placas.
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Garantia Improcedente
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 17
Para proceder o atendimento de garantia, a bateria com problema
deverá ser testada de acordo com procedimento de análise da
bateria, seguindo os fluxogramas anexos no final desta apostila.
Em caso de danos provocados durante o transporte, o ônus será
de total responsabilidade da transportadora. Portanto, confira
a mercadoria no ato do recebimento e informe possíveis danos
imediatamente.
Na hora da venda, confira se a numeração do certificado
corresponde ao gravado na bateria.
Oriente os clientes sobre a importância de manter o Certificado de
Garantia junto aos demais documentos do veículo, para evitar o
extravio e conseqüente perda da garantia contratual.
Recomende ao seu cliente que faça revisões periódicas do sistema
elétrico do veículo.
1.
2.
3.
4.
5.
Importante
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS18
A sobrecarga é um efeito que ocorre quando se tem uma corrente
alta passando por um longo período de tempo pela bateria, seja
este período contínuo ou com interrupções.
As reações químicas têm uma velocidade. Ao aumentar a
corrente de carga em uma bateria, aumenta-se a velocidade das
reações químicas em função do aumento da temperatura. A um
determinado ponto, a energia excedente é transformada em calor.
As baterias automotivas apresentam uma alta resistência térmica,
porém, o calor gerado nas placas durante o processo de recarga
tem uma certa dificuldade em se dissipar, provocando o aumento
da temperatura interna da bateria.
A temperatura elevada leva à queima dos elementos químicos que
constituem a massa ativa (elementos que fazem parte da reação de
carga e descarga).
A elevação da temperatura, além de provocar um ataque
químico às grades, levando-as a corrosão, também as solicita
mecanicamente, ou seja, as entorta, provocando ainda a queima
dos separadores resultando na destruição da bateria.
A sobrecarga é causada por vários motivos. Um deles é o mau
funcionamento do regulador de tensão do veículo. O regulador
deve executar o gerenciamento da tensão (voltagem) que é enviada
pelo alternador para a bateria e o sistema elétrico do veículo.
A bateria tem, por sua vez, a função de armazenar a carga para
posterior consumo.
Em geral, a tensão admissível deve encontrar-se entre 13,5 V e
14,5 V. Toda vez que o limite de 14,5 V é ultrapassado tem-se o
início de um superaquecimento na bateria originando uma possível
sobrecarga.
Esta tensão varia conforme a temperatura no compartimento do
motor, como descrito a seguir.
SOBRECARGA
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 19
O regulador de tensão também executa outra importante ação:
toda vez que a temperatura no compartimento do motor aumentar,
o regulador de tensão deve realizar a compensação térmica
desse aumento da temperatura, diminuindo a tensão de carga e
conseqüentemente a corrente que está sendo enviada à bateria,
evitando que a temperatura máxima admissível seja ultrapassada
(50°C).
A utilização por longos períodos de tempo de componentes
elétrico/eletrônicos do veículo com o motor desligado também pode
provocar uma sobrecarga, uma vez que a bateria profundamente
descarregada passa a receber carga em alta corrente, até o limite
do alternador.
A repetição constante desta prática leva a bateria a uma condição de
sobrecarga, a qual denominamos: sobrecarga provocada por mau
uso.
As características mais freqüentes de uma bateria que sofreu
sobrecarga são:
bateria com caixa estufada;
rótulos queimados;
consumo elevado de água;
pigmentação marrom escuro nas rolhas e/ou eletrólito;
derramamento de eletrólito pelos respiros da bateria;
indicador de estado de carga na cor amarela ou em tom claro;
placas tortas e/ou trincadas;
encolhimento ou queima dos separadores.
As baterias da Johnson Controls são fabricadas com tecnologia JCI
de liga cálcio-prata que oferece melhor desempenho elétrico
e resistência à sobrecarga.
Devido a causa da sobrecarga estar associada a uma situação
externa (sistema elétrico defeituoso ou uso indevido) não é
considerado um defeito de fabricação e, portanto, não é coberto
pela garantia.
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TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS20
Analise visualmente as baterias, para detectar se existem danos
nas caixas, tampas ou pólos.
Baterias danificadas deverão ser separadas e não incluídas
no processo de recarga.
Posicione as baterias com um espaçamento mínimo
de 20 mm entre as mesmas.
Coloque no mesmo circuito somente baterias de mesma
capacidade e no mesmo estado de carga (Isso evitará que as
baterias pouco descarregadas sofram sobrecarga, quando ligadas
no mesmo circuito de uma bateria que necessite de maior tempo
de recarga).
A capacidade de uma bateria é um número expresso em Ah
(ampère hora) e está impresso na etiqueta da caixa da bateria.
Pode-se também obter esta característica no catálogo de
aplicação.
As baterias podem ser ligadas:
Em série
Ou seja, o pólo positivo de uma bateria deve estar ligado ao pólo
negativo da bateria vizinha, ficando sempre aberto o pólo positivo da
primeira e o pólo negativo da última bateria.
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Preparo do Circuito de Carga
Análise Prévia das Baterias
PROCEDIMENTO DE RECARGA
(figura somente como ilustração)
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 21
Em paralelo
Todos os pólos positivos devem estar interligados entre si, formando
um circuito e todos os pólos negativos também interligados entre si
formando outro circuito.
Todas as baterias para recarga deverão ter a sua densidade e/ou
tensão em abertas checadas, de modo que seja possível classificar
as baterias em grupos (estado de carga), para que estas sejam
colocadas em um mesmo circuito no processo de recarga.
Nunca conecte o pólo positivo ao pólo negativo de uma mesma
bateria ou da mesma série, pois ocasionará curto-circuito.
Verificar se as conexões (cachimbos) estão com bom contato,
aplicando uma pequena torção nos mesmos, pressionando-os
contra o pólo.
Durante o processo de recarga, deverão ser acompanhadas:
densidade (quando aplicada);
temperatura do eletrólito quando possível;
corrente / tensão;
tempo de recarga.
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Atenção
Acompanhamento de Carga
(figura somente como ilustração)
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS22
Os tempos de recarga variam de acordo com o estado de carga das
baterias. O estado de carga pode ser avaliado através da densidade
ou da tensão.
No caso de medir o estado de carga via tensão, é necessário retirar
a tensão de excitação da bateria através de um dos métodos a
seguir: aguardar aproximadamente 60 minutos com a bateria sem
ser carregada ou dar uma descarga de 200 A por 15 segundos na
bateria.
Após um destes procedimentos, ler a tensão em vazio da bateria.
As tensões de referência do estado de carga das baterias e tempos
correspondentes necessários para recarga serão descritos a seguir.
A temperatura das baterias durante o processo de recarga deverá
ser mantida no máximo até 50°C. Sempre que a temperatura exceder
50°C, desligue o carregador, voltando a ligá-lo quando todas as
baterias do circuito atingirem valor inferior a 45°C.
Neste método de carga, a corrente imposta à bateria deve ser
limitada a 25 A e a tensão a 16 V. Neste tipo de carga com tensão
constante, conforme a bateria vai carregando, a corrente irá
diminuindo.
Carga com Tensão Constante
Baterias Não Seladas
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 23
O tempo de recarga varia de acordo com o estado de carga da
bateria, conforme tabela abaixo:
A temperatura da bateria não deverá ultrapassar 50º C durante o
processo de recarga.
A bateria deve ser recarregada com uma corrente equivalente a 10%
do valor da capacidade nominal da bateria.
Exemplo: Bateria de 45 Ah
Corrente de Recarga: 45 x 0,1 = 4,5 A
(10% da capacidade nominal da bateria)
O tempo de recarga varia entre 6 e 15 horas, dependendo do estado
de carga da bateria. Bateria levemente descarregada necessita de
menor tempo de recarga, enquanto que uma bateria profundamente
descarregada necessita de um tempo maior.
Carga com Corrente Constante
Tensão da bateria em vazio (Volts) Tempo de recarga (Horas)
12,00 a 12,20 4,5
11,80 a 11,99 7,0
11,50 a 11,79 9,0
11,00 a 11,49 11,0
baterias profundamente descarregadas 15,0
Carga com Tensão Constante
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
15,0
16,0
00:00 05:00 10:00 15:00 20:00
Tempo (h)
Tensão(V)
0,00
4,00
8,00
12,00
16,00
20,00
24,00
28,00
Corrente(A)
TensãoCorrente
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS24
A tabela a seguir contém o tempo necessário de recarga,
com corrente constante de 10% da capacidade nominal:
A temperatura da bateria não deverá ultrapassar 50º C durante
o processo de recarga.
Colocar sempre a quantidade de carga necessária para a bateria.
Tempos prolongados de carga, principalmente com corrente
constante, podem levar a bateria a um estado de sobrecarga,
ocasionando perda de água, desnecessária no processo.
Evitar cargas rápidas sem controle de temperatura, corrente ou
tensão e tempo.
Normalmente, não é recomendada carga rápida para baterias
chumbo-ácido, devendo ser utilizada somente em situações de
emergência. Neste caso, recomendamos a recarga com corrente
constante de 30% da capacidade nominal, limitando a tensão ao
máximo de 16 Volts e a temperatura do ácido a 50°C. O tempo de
recarga deve ser:
•
•
Nota
Tensão da bateria em vazio (Volts) Densidade (g/cm³) Tempo de recarga (Horas)
11,80 a 12,20 1,130 a 1,200 1,5
11,00 a 11,79 1,000 a 1,120 2,0
V < 11,00 < = 1,000 3,0
Tensão da bateria em vazio (Volts) Tempo de recarga (Horas)
12,00 a 12,20 6 a 12
11,80 a 11,99 10 a 16
11,50 a 11,79 16 a 20
11,00 a 11,49 20 a 24
baterias profundamente descarregadas 24 a 30
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 25
Nunca recarregue baterias com indicador de carga incolor. Isso
pode causar explosão.
•
Baterias com Indicador de Carga
INDICADOR
DE CARGA
VERDE PRETO INCOLOR
Estado de
carga
Acima de 65% Abaixo de 65%
Nível baixo de
eletrólito
Ação Bateria em
condições de
teste.
Verificar a
carga da
bateria antes
do teste. Se
necessário,
carregar. A
cor escura
não significa
que a bateria
apresenta
defeito.
Bateria sem
condição de
uso. Verifique o
sistema elétrico
do veículo.
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS26
Instale o equipamento de análise do sistema elétrico no veículo,
conforme indicado na figura abaixo. Zere o amperímetro do
equipamento de teste. Em seguida dê a partida no veículo e meça a
corrente de partida.
Caso esteja fora de especificação, procure por buchas ou rolamentos
gastos, mau contato na fiação ou na malha de terra e se as
escovas não estão desgastadas. Verifique também se a potência é a
especificada para o veículo. Caso observe algum destes problemas,
corrija-o e continue o teste.
O motor de partida é normalmente o
responsável pelo maior consumo de
energia no veículo. Ele determina algumas
características elétricas importantes da
bateria. Em outras palavras, a bateria de
cada veículo é dimensionada eletricamente
tendo como principal referência o motor de
partida.
ANÁLISE DO SISTEMA ELÉTRICO
Motor de Partida
Teste do Motor de Partida
Alicate
Amperímetro
E
F
G
D
+_
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 27
Ainda com o equipamento de análise do sistema elétrico instalado,
(conforme indicado na figura abaixo), eleve a rotação do motor para
uma rotação média (3.000 rpm aproximadamente). Compare a
corrente medida com o especificado na carcaça do alternador, cujo
valor medido não poderá ser inferior a 90% da corrente gravada no
alternador.
O alternador é o equipamento que transforma a
energia cinética em energia elétrica, através do
movimento de rotação do seu eixo. Esta energia
é utilizada para suprir a necessidade dos
equipamentos elétricos do veículo e recarregar a
bateria.
Alternador
Teste do Alternador
0
10
20
30
40
50
60
70
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200
RPM do MOTOR
GRÁFICO ALTERNADOR
I(A)
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS28
Se o valor estiver fora desta faixa, verifique:
se a correia que liga o motor ao gerador não está frouxa;
se as escovas não estão gastas;
se os rolamentos ou buchas não estão gastos;
se os diodos de retificação e de excitação estão em bom estado;
se não existe(m) mau(s) contato(s) entre os cabos e o gerador;
se não existe(m) mau(s) contato(s) entre a bateria e os cabos.
Com o motor ligado, aguarde até que a corrente esteja abaixo de
5A. Leia então a tensão indicada no aparelho de teste. Esta tensão,
deve estar entre 13,5 V e 14,5 V. Se o valor obtido no aparelho de
teste estiver fora desta faixa, o regulador deve ser trocado.
Nunca troque uma bateria com o veículo em funcionamento, pois
ao retirar a bateria do veículo, o alternador poderá enviar uma
carga de 180 V à ponte retificadora, podendo queimar os diodos de
retificação.
•
•
•
•
•
•
Regulador de Tensão
Alicate
Amperímetro
E
F
G
D
+_
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 29
Excesso de acessórios elétricos instalados no veículo prejudica o
seu equilíbrio elétrico, descarregando a bateria sem dar chance ao
alternador de repor sua carga.
Ligue o equipamento de teste nos pólos da bateria. Coloque o alicate
amperímetro “abraçando” todos os cabos elétricos que saem do pólo
positivo. Observe a polaridade do alicate amperímetro.
IMPORTANTE: O lado positivo do alicate deve sempre ficar ao lado
do pólo positivo da bateria e o lado negativo do alicate ao lado do
pólo negativo da bateria, e nunca ao contrário. Se não for possível
“abraçar” todos os cabos que saem do pólo positivo, conecte o
alicate amperímetro ao cabo que está preso ao pólo negativo da
bateria, conforme figura abaixo.
Deixe o motor em marcha lenta. Ligue todos os equipamentos
elétricos, menos o limpador de pára-brisas, o pisca-pisca e o pisca-
alerta. Observe o amperímetro do equipamento de análise do
sistema elétrico. Nestas condições a corrente deverá ser 0 (zero)
ou (+) positiva.
Teste do Equilíbrio Elétrico do Veículo
Equilíbrio Elétrico
Amperímetro
G AlternadorPMotor de
Partida
A
(+)
(-)
Consumidores Elétricos:
• Faróis
• Injeção Eletrônica
• Alarme
• Som
• Máquina de acionar vidros
etc
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS30
Caso a leitura seja negativa, significa que o alternador não está
conseguindo suprir os equipamentos nesta condição. Isto pode
ocorrer porque o motor está com a marcha lenta muito baixa,
ou pelo excesso de acessórios elétricos. Regule a marcha lenta do
motor segundo as especificações do veículo. Caso o problema
não desapareça, retire o excesso de equipamentos.
No veículo, mesmo quando desligado, existem alguns equipamentos
que permanecem em constante funcionamento. É o caso de
alarmes, memórias de rádio e injeção eletrônica ou da ignição,
computador de bordo, etc. Isto provoca o consumo de energia da
bateria. O consumo pode ainda ser provocado por uma falha na
parte elétrica do veículo, como a luz do porta-luvas ou porta-malas
acesa por problemas no interruptor. Este consumo em excesso, pode
descarregar a bateria em pouco tempo. Para evitar descargas na
bateria, verifique a fuga de corrente.
Consumo máximo por equipamento:
A fuga de corrente máxima para veículos leves são:
até 20 mA para baterias até 45 Ah
até 40 mA para baterias entre de 50 Ah à 70 Ah
até 70 mA para baterias entre de 75 Ah à 90 Ah
Fuga de Corrente ou Stand-by
Computador de Bordo 05 mA
Alarme 10 mA
Central de Levanta Vidros 05 mA
Central de Ignição 05 mA
Central de Injeção 05 mA
Relógio Digital 03 mA
Rádio com Sistema e Código 03 mA
Relógio Analógico 07 mA
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 31
A fuga de corrente máxima para caminhões e ônibus é de
aproximadamente 280 mA em função dos equipamentos instalados:
Consumo máximo por equipamento:
Até 280 mA para baterias entre 100 Ah à 200 Ah.
Para medir a fuga de corrente:
Ligue o amperímetro entre o pólo negativo e o cabo de terra do
veículo, com todos os consumidores elétricos desligados.
Nunca meça fuga de corrente utilizando uma lâmpada ligada em
série no circuito.
•
•
Tacógrafo 100 mA
Rastreador via Satélite 120 mA
Anjo da Guarda 40 mA
Catraca Eletrônica 20 mA
Esperamos que você tenha tido um excelente curso.
Continue atualizando seus conhecimentos com a
Johnson Controls e se tiver dúvidas, entre em contato
com nosso SAC pelo 0800-161644 ou encaminhe
para o email sacenertec@jci.com.
TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS32

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  • 2. PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES RESPEITO AO MEIO AMBIENTE RESPEITO AO MEIO AMBIENTE QUALIDADE DE MONTADORA As baterias da Johnson Controls são aprovadas pelas mais importantes normas de qualidade, brasileira, americana, japonesa e da união européia, e possui as certificações ISO 9001, ISO 14000 e a ISOTS 16949. As premiações são inúmeras: Autodata 2007 - Melhores do Setor Automotivo, Mais Diesel 2007 - Melhor em baterias pela Editora Novo Meio na categoria Frotista, Jornauto Mérito Reconhecido 2007 - Melhor fornecedor de baterias para transportes de cargas e passageiros pelo terceiro ano consecutivo, AGCO 2007 - Excelência em Qualidade, Entrega e Gerenciamento de Custos, Qualitas Awards 2007 - Oferecido pelo Grupo Fiat na categoria Elétrico, Excelência e Performance de Qualidade da Toyota, entre outros prêmios que fazem as baterias Johnson Controls as mais premiadas do Brasil. Prêmio Autodata 2007 Melhores do setor Automotivo. Prêmio AGCO 2007 Excelência em Qualidade, Entrega e Gerenciamento de Custo Qualitas Awards 2007 Oferecido pelo Grupo Fiat na categoria Elétrico. Prêmio Mais Diesel 2007 O melhor em baterias pela Editora Novo Meio na categoria Frotista. Jornauto Mérito Reconhecido 2007 Melhor fornecedor de baterias para transportes de cargas e passageiros pelo terceiro ano consecutivo. Excelência e Performance de Qualidade da Toyota. Melhor Fornecedor Fiat dos últimos 5 anos. Autop of Mind Marca mais lembrada pelo consumidor final da revista Novo Meio. Qualidade no fornecimento da série da Volkswagen. MANUAL DE TREINAMENTO BÁSICO - JOHNSON CONTROLS
  • 3.
  • 4.
  • 5. Johnson Controls - Divisão de Baterias América do Sul No Brasil Unidade Sorocaba - SP Área: 630.000 m² Capacidade instalada: 8.000.000 baterias/ano A EMPRESA MAIOR FABRICANTE MUNDIAL A Johnson Controls, líder mundial na produção de baterias, mantém no interior do Estado de São Paulo, na cidade de Sorocaba, a sua planta onde produz baterias automotivas e para motocicletas. Comainauguraçãodanovaunidadeparabateriasdemotocicleta,aJohnsonControlsamplia a sua capacidade de produção anual para 8 milhões de baterias, sendo 6 milhões de baterias automotivas e 2 milhões para motocicletas, consolidando assim a sua liderança no mercado. A nova fábrica, com 2800 m2 eleva a área construída da empresa para 37000m2 , em um terreno de 631 mil metros quadrados e onde trabalham mais de 1000 funcionários. No Brasil, a Johnson Controls atende as principais montadoras do país: Fiat, GM, Volkswagen, Peugeot, Citroen, Volvo, Scania, Toyota, CNH, entre outras, e exporta para países da América do Sul, Caribe, México e EUA. No mercado de reposição, a rede de distribuição está presente em todo o território nacional, atendendo mais de 120 mil pontos de venda. TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 1
  • 6. Introdução......................................................................................3 A Bateria e seus Componentes ........................................................4 Instalação da Bateria no Veículo....................................................11 Armazenamento de Baterias..........................................................12 Normas de Segurança ..................................................................13 Política de Meio Ambiente .............................................................15 Política de Garantia ......................................................................16 Sobrecarga ..................................................................................19 Procedimento de Recarga..............................................................21 Análise do Sistema Elétrico............................................................27 Para mais informações, ligue para: Johnson Controls Divisão de Baterias - América do Sul Av. Independência, 2757 Bairro Éden - Sorocaba - SP CEP 18087-101 ÍNDICE TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS2
  • 7. Este Manual tem por finalidade orientar sobre os procedimentos corretos para a melhor aplicação, estocagem e manutenção de baterias automotivas. Além da descrição dos principais procedimentos de testes em baterias e veículos, este manual também apresenta as condições para atendimento à garantia. Trata-se, portanto, de uma importante ferramenta de trabalho que busca, através da informação, a melhoria constante do profissional na comercialização das baterias automotivas fabricadas pela Johnson Controls. Bom treinamento! INTRODUÇÃO TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 3
  • 8. A bateria automotiva é um acumulador elétrico que acumula energia sob a forma química, e posteriormente a converte em energia elétrica. Para que esse processo funcione com eficiência, é muito importante conhecer a qualidade dos seus componentes e o seu processo de fabricação. Estes fatores são determinantes e diferenciam a qualidade entre uma bateria e outra no mercado. A fabricação das baterias da Johnson Controls é altamente automatizada, garantindo a padronização dos seus componentes, chegando ao consumidor um produto com padrões internacionais de qualidade. • A principal função de uma bateria automotiva é fornecer energia elétrica ao motor de partida e ao sistema de ignição do veículo. • Alimentar todo o sistema elétrico do veículo quando o motor não estiver em funcionamento. • Auxiliar o alternador, na alimentação de todo o sistema elétrico do veículo, por tempo determinado, se por algum motivo, o alternador não conseguir fornecer a totalidade da corrente elétrica. Por exemplo, em baixas rotações. • Estabilizar a tensão do sistema elétrico como um todo. A BATERIA E SEUS COMPONENTES Função da Bateria no Veículo TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS4
  • 9. TAMPA PÓLO POSITIVO ENVELOPE SEPARADOR PLACA POSITIVA PLACA NEGATIVA SISTEMA DE FIXAÇÃO CAIXA INDICADOR DE CARGA PÓLO NEGATIVO ELETRÓLITO (ácido sulfúrico) GRADE BLOCOS DE PLACAS CONEXÃO A caixa de uma bateria é composta por vasos e tem função de acomodar os blocos formados pelas placas. Normalmente uma bateria automotiva é constituída por 6 vazos/elementos e cada um apresenta 2,1 volts, que ligados em série totalizam 12,6 volts (no caso da baterias totalmente carregadas). A caixa das baterias da Johnson Controls é fabricada em polipropileno injetado de alta resistência mecânica. Para garantir a qualidade da caixa são realizados testes de alta tensão expondo a caixa da bateria recém-fabricada, a uma tensão de 12mil volts. A tampa tem a função de manter os vasos selados, impedindo a saída de eletrólito do interior da bateria para o ambiente externo ou a entrada de substâncias estranhas. Caixa Tampa TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 5
  • 10. As tampas podem ser ainda de dois tipos: convencionais ou seladas. Tampas Convencionais As tampas convencionais apresentam rolhas com orifício para saída de gases gerados no interior da bateria e permitem acesso ao eletrólito. Tampas Seladas Contêm câmara de condensação com saída de gases direcionada através de respiros canalizados, rolhas estanques não removíveis, pastilhas antichamas e indicador do estado de carga. As baterias da Johnson Controls têm processo de selagem da tampa com a caixa por meio de termofusão e passam por testes com ar comprimido que garantem máxima selagem. A pastilha antichamas permite a saída dos gases produzidos durante o uso, protegendo-a contra a entrada de faíscas que causam danos como a explosão. As baterias da Johnson Controls contêm duas pastilhas antichamas, garantindo maior segurança ao produto. O indicador de carga fica embutido na tampa e tem a função de indicar o estado de carga em que a bateria se encontra. Uma esfera que está dentro do indicador irá elevar-se de acordo com a densidade do eletrólito, tornando visível no centro do indicador um tom de cor, que poderá ser: verde, escuro ou claro, conforme o estado de carga da bateria. Indicador de Carga (Charge Eye) Pastilhas Antichamas TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS6
  • 11. O bloco de placas é formado pelo conjunto de placas positivas, negativas e separadores que interligados por conexões fica armazenado dentro dos vasos da bateria. A composição de cada bloco produz 2,1volts em circuito aberto e com plena carga, portanto, numa bateria de 6 vasos estes blocos totalizam em média12,6 volts. A formação dos blocos de placas das baterias da Johnson Controls é totalmente automatizada, desde o envelopamento das placas, agrupamento, até a solda das conexões. A padronização deste processo rende melhor desempenho elétrico e resistência mecânica ao produto. Veja abaixo, separadamente, as características de cada componente do bloco de placas. As grades são feitas de liga de chumbo e possuem a função de condução elétrica na bateria e suporte da massa ativa. As grades das baterias da Johnson Controls são fabricadas com liga de chumbo de alta pureza resultando numa grade mais homogênea, diferencial que permite excelente condutividade elétrica a uma bateria. Na sua fabricação a grade recebe adição de cálcio e prata em quantidades que realmente melhoram o rendimento elétrico, a resistência às altas temperaturas do veículo e à corrosão, promovendo menor taxa de auto-descarga e perda d´água favorecendo a durabilidade do produto. Bloco de Placas Grade TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 7
  • 12. A massa é o material ativo responsável por armazenar a energia na bateria. Quanto maior a quantidade de massa, maior a quantidade de energia que a bateria pode armazenar. O material ativo da placa positiva é o dióxido de chumbo (PbO2 ), e da placa negativa é o chumbo puro esponjoso (Pb). Chama-se placa o conjunto da grade mais a massa ativa. As placas positivas e negativas têm composições diferentes e estão intercaladas no bloco, separadas através de um material isolante denominado “separador”. A montagem das placas das baterias da Johnson Controls é realizada por empaste automático trazendo inúmeros benefícios ao produto. Devido a homogenidade da massa e a uniformidade da sua disposição nas grades, o produto apresenta melhor regularidade no desempenho elétrico e menor incidência de desagregação. Os separadores têm a função de isolar as placas positivas das negativas, impedindo o curto-circuito através do contato entre elas. As baterias da Johnson Controls utilizam separadores de polietileno de alto desempenho, tipo envelope, que oferecem maior resistência mecânica às vibrações, menor resistência elétrica e maior proteção a ações químicas do ácido. Separadores Massa Ativa Placa TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS8
  • 13. As conexões são responsáveis por interligar as placas de mesma polaridade dentro de um mesmo bloco e de interligar cada bloco com seu subseqüente, em série, formando as baterias de 12 volts. Os pólos das baterias são responsáveis pela entrada e saída da energia acumulada na bateria, através da carga e descarga. Os pólos são de extrema importância, já que fazem o contato final da bateria com o sistema elétrico do veículo. O processo de fabricação das buchas dos pólos das baterias da Johnson Controls resulta numa superfície mais lisa e homogênea, com menos porosidade. Este processo impede a migração de ácido sulfúrico para fora da bateria, evitando o azinhavre. O eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico com densidade que varia conforme a sua aplicação. A faixa de variação* da massa específica (densidade) do eletrólito de baterias para aplicação em clima tropical deve ser de 1.240 a 1.260 g/l e para aplicação em clima frio deve ser de 1.270 a 1.290 g/l. * Variação com temperatura de referência de 27°C em baterias completamente carregadas. Conexões Pólos Terminais Eletrólito TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 9
  • 14. A principal função da bateria é fornecer energia ao motor de arranque e conseqüentemente fazer o motor principal do veículo funcionar. Em baixas temperaturas, o sistema elétrico como um todo requer maior energia nas partidas, ou seja, uma grande descarga em ampères. O número CCA de uma bateria é a capacidade que ela tem de fornecer uma determinada corrente de partida ao veículo, a uma determinada temperatura, obedecendo a uma tensão final em condição normalizada. As baterias da Johnson Controls têm o maior arranque a frio do mercado. Toda a linha é projetada com tecnologia para ser aprovada pelos mais rigorosos testes de CCA exigidos pelas principais montadoras do mundo (Norma SAE* e ABNT). * A norma SAE mede a descarga em ampères que uma bateria totalmente carregada manterá, durante 30 segundos a uma temperatura de –18°C sem que a tensão entre os pólos caia abaixo de 7,2 volts. CCA ou Corrente de Partida a Frio TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS10
  • 15. • Instalar apenas baterias boas e plenamente carregadas (maior que 12,3 volts). • Aplicar somente o tipo de bateria recomendado para o veículo. • Ao instalar a bateria, conectar primeiro o terminal positivo e depois o negativo. • Verificar se há bom contato entre os terminais dos cabos e os pólos da bateria (não colocar graxa ou outro produto diretamente nos pólos da bateria). • Verificar se os seguintes itens do sistema elétrico do veículo estão em conformidade com as especificações: Motor de Partida, Alternador, Regulador de Voltagem e Fuga de Corrente, conforme procedimentos descritos neste manual. • Antes de retirar ou instalar a bateria no veículo, leia o Manual do Proprietário referente a cuidados e procedimentos específicos para cada aplicação. • Ao retirar a bateria usada, desligue todas as cargas possíveis (lanternas, motor, rádio, etc.). A seguir, desconecte primeiro o cabo negativo e depois o positivo. • Ao instalar a bateria nova, verifique se não foram deixados objetos na bandeja do veículo, como porcas, parafusos, etc. • Coloque a bateria nova na bandeja e fixe-a corretamente. • Conecte primeiro o cabo positivo ao pólo positivo da bateria e depois o terminal negativo ao pólo negativo, fixando-os firmemente. • Evite curto-circuito com ferramentas ou cabos entre o terminal positivo da bateria e a lataria do veículo (terra). A fixação deficiente prejudica a vida útil de uma bateria, pois as vibrações impostas são maiores do que o normal. O atrito da caixa da bateria com as superfícies de fixação provoca desgaste do material, ocasionando quebras ou vazamentos e também danos às placas no interior da bateria. INSTALAÇÃO DA BATERIA NO VEÍCULO Precauções Checagem do Sistema de Fixação da Bateria TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 11
  • 16. A bateria deve ser armazenada sobre estrados de madeira, para evitar danos a sua caixa, na posição horizontal (nunca inclinada ou deitada). Deve permanecer em lugar seco, sem incidência de raios solares e temperatura entre 10°C e 35°C. Para melhor conservação da bateria, siga o procedimento chamado FIFO (First in First out), ou seja, a primeira bateria a entrar no estoque deverá ser também a primeira a sair. O empilhamento máximo permitido deve ser: • Baterias leves (até 90 Ah)............................................5 baterias • Baterias pesadas (acima de 90 Ah)..............................3 baterias Verifique as condições de carga periodicamente, medindo a tensão das baterias em estoque, principalmente as de baixa rotatividade. As baterias com tensão menor que 12,3 V para densidade de clima tropical (1250 g/l) e 12,65 V para densidade de clima frio (1280 g/l) devem ser recarregadas seguindo os procedimentos descritos neste manual. ARMAZENAMENTO DE BATERIAS Cuidados na Armazenagem de Baterias TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS12
  • 17. Para sua segurança, ao manusear a bateria, certifique-se dos cuidados a serem tomados. Descrição dos símbolos de advertência: O ácido sulfúrico é um líquido corrosivo que pode causar queimaduras ou irritações na pele e nos olhos, podendo também danificar roupas. • Sempre empilhe as baterias de forma correta para evitar quedas. • Use óculos de segurança ao manusear baterias. • Lave sempre as mãos após manusear baterias. NORMAS DE SEGURANÇA ATENÇÃO! Ácido Sulfúrico Cuidados CORROSIVO: Ácido Sulfúrico. Pode causar cegueira e queimaduras graves. Evite contato com as roupas. Não virar. MANTENHA FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. CONTATO COM OS OLHOS OU PELE: Lave imediatamente em água corrente. Se ingerido, beba muita água e procure socorro médico urgente. Evite faíscas, chamas, fumar próximo ou virar. Pode causar explosão. Leia as instruções no Certificado de Garantia. Preencha corretamente todos os campos do certificado de garantia. PROTEJA OS OLHOS: Gases explosivos podem causar cegueira ou ferimentos. RECICLAGEM OBRIGATÓRIA. Devolva esta bateria ao revendedor no ato da troca. TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 13
  • 18. • Em contato com a pele ou olhos, lave imediatamente a área afetada com água corrente. • Em caso de ingestão, beba grande quantidade de água ou leite. Em seguida beba leite de magnésia ou ovos batidos. • Para todos os casos, procure um médico imediatamente. • Em caso de derramamento de eletrólito (ácido sulfúrico), isole a área e neutralize com uma solução de bicarbonato de sódio 10% (1 litro de água + 100g de bicarbonato). Os terminais da bateria podem sofrer curto-circuito provocado por faíscas de objetos de metal ou cabos conectores. • Nunca coloque ferramentas sem isolação sobre a bateria. • Na recarga, nunca conecte o pólo positivo ao pólo negativo de uma mesma bateria ou de uma mesma série. • Certifique-se de que o carregador esteja desligado para conectar ou desconectar a bateria. • Certifique-se de conectar o cabo positivo do carregador ao pólo positivo da bateria, e o cabo negativo ao pólo negativo, respectivamente. O gás (hidrogênio) liberado pela bateria quando está em recarga é explosivo. Cigarros, chamas e faíscas próximas à bateria podem causar explosão. • Ao manusear a bateria, proteja os olhos e a face. Utilize óculos de segurança. • Sempre efetue recarga de baterias em local bem ventilado. Ações de Emergência Riscos de Curto-Circuito Gases Explosivos TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS14
  • 19. POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE DEVOLVA SUA BATERIA USADA Pensando na preservação do meio ambiente e na qualidade de vida, a Johnson Controls investe em equipamentos e filtros, para garantirqueseusprodutossejamproduzidossemagressãoaomeio ambiente, e atua junto à rede de distribuição e comercialização de baterias para que seja garantido o cumprimento da lei do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 257 de 30 de Junho de 1999. Obrigações referentes à disposição das baterias esgotadas ou inservíveis. Diantedalegislaçãoespecífica, o fabricante passou a ser obrigado a proceder a coleta das baterias de chumbo-ácido esgotadasouinservíveis,como intuito de dar uma destinação ambiental adequada a esses produtos. Constatado o esgotamento da bateria, o usuário deverá entregá-la em qualquer estabelecimento em queoprodutoécomercializado ou, então, à rede de assistência técnica autorizada pelo fabricante, sendo todos obrigados a aceitá-la, independentemente de terem ou não comercializado a bateria em questão. Assim, perante a legislação atual, os comerciantes são obrigados a recolher as baterias com capacidade de consumo esgotadas ou inservíveis, além de aceitar o seu recebimento através da entrega por seus próprios clientes, pelos consumidores finais ou quaisquer outros terceiros, com o propósito único de encaminhá-las ao fabricante. É dever de todos contribuir para o atendimento da legislação vigente. A Johnson Controls incentiva a reciclagem, oferecendo ao mercado uma bateria com mais de 90% dos seus componentes reciclados. TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 15
  • 20. A política de garantia da Johnson Controls tem como objetivo definir critérios justos e adequados para o atendimento das garantias dos produtos comercializados através da nossa rede de distribuidores, revendedores e montadoras. Prazo e condições de garantia estão descritos no Certificado de Garantia que acompanha o produto. Em caso de troca no período de garantia, a segunda bateria complementará o prazo de garantia da primeira, por um período nunca inferior a 90 dias. No prazo de garantia serão gratuitas tanto as reposições quanto a instalação da bateria, desde que sejam atendidas todas as normas de garantia. Para o mercado de reposição é indispensável a apresentação do Certificado de Garantia da Bateria preenchido corretamente e sem rasuras, para que o cliente tenha direito à garantia contratual. Qualquer reclamação sobre garantia da bateria somente será considerada mediante a apresentação deste Certificado, cuja numeração deve coincidir com o código gravado na tampa da bateria. Para montadoras, é indispensável a apresentação do Manual de Garantia do Proprietário e/ou nota fiscal de compra do veículo. A garantia é válida somente quando aplicada em veículos automotores, conforme especificação do fabricante. • • • POLÍTICA DE GARANTIA Prazo de Garantia Forma de Garantia Normas de Garantia TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS16
  • 21. A substituição de baterias em garantia “NÃO” será autorizada diante das seguintes condições: Pólo com sinais de batidas, curto-circuito ou derretido por mau contato. Bateria simplesmente descarregada. Caixa ou tampa com sinais de maus tratos (batida, furo, queda), ou se o número gravado na tampa da bateria não coincidir com o número do Certificado de Garantia. Número do Certificado de Garantia rasurado ou modificado. Certificado não preenchido, incorreto ou incompleto. Data da venda/substituição rasurada ou modificada. Bateria danificada por uso incorreto (solta no suporte, aplicação incorreta, etc). Bateria com sobrecarga (nível baixo de eletrólito ou charge-eye na cor clara). Baterias convencionais (com acesso ao eletrólito): Bateria com eletrólito contaminado. Se a bateria apresentar, após a recarga, eletrólito com alta densidade devido à adição de ácido ou com baixa densidade devido à substituição do eletrólito por água. Bateria com placas sulfatadas em um ou mais elementos. Bateria sem eletrólito ou quando o nível estiver abaixo das placas. • • • • • • • • • • • • Garantia Improcedente TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 17
  • 22. Para proceder o atendimento de garantia, a bateria com problema deverá ser testada de acordo com procedimento de análise da bateria, seguindo os fluxogramas anexos no final desta apostila. Em caso de danos provocados durante o transporte, o ônus será de total responsabilidade da transportadora. Portanto, confira a mercadoria no ato do recebimento e informe possíveis danos imediatamente. Na hora da venda, confira se a numeração do certificado corresponde ao gravado na bateria. Oriente os clientes sobre a importância de manter o Certificado de Garantia junto aos demais documentos do veículo, para evitar o extravio e conseqüente perda da garantia contratual. Recomende ao seu cliente que faça revisões periódicas do sistema elétrico do veículo. 1. 2. 3. 4. 5. Importante TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS18
  • 23. A sobrecarga é um efeito que ocorre quando se tem uma corrente alta passando por um longo período de tempo pela bateria, seja este período contínuo ou com interrupções. As reações químicas têm uma velocidade. Ao aumentar a corrente de carga em uma bateria, aumenta-se a velocidade das reações químicas em função do aumento da temperatura. A um determinado ponto, a energia excedente é transformada em calor. As baterias automotivas apresentam uma alta resistência térmica, porém, o calor gerado nas placas durante o processo de recarga tem uma certa dificuldade em se dissipar, provocando o aumento da temperatura interna da bateria. A temperatura elevada leva à queima dos elementos químicos que constituem a massa ativa (elementos que fazem parte da reação de carga e descarga). A elevação da temperatura, além de provocar um ataque químico às grades, levando-as a corrosão, também as solicita mecanicamente, ou seja, as entorta, provocando ainda a queima dos separadores resultando na destruição da bateria. A sobrecarga é causada por vários motivos. Um deles é o mau funcionamento do regulador de tensão do veículo. O regulador deve executar o gerenciamento da tensão (voltagem) que é enviada pelo alternador para a bateria e o sistema elétrico do veículo. A bateria tem, por sua vez, a função de armazenar a carga para posterior consumo. Em geral, a tensão admissível deve encontrar-se entre 13,5 V e 14,5 V. Toda vez que o limite de 14,5 V é ultrapassado tem-se o início de um superaquecimento na bateria originando uma possível sobrecarga. Esta tensão varia conforme a temperatura no compartimento do motor, como descrito a seguir. SOBRECARGA TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 19
  • 24. O regulador de tensão também executa outra importante ação: toda vez que a temperatura no compartimento do motor aumentar, o regulador de tensão deve realizar a compensação térmica desse aumento da temperatura, diminuindo a tensão de carga e conseqüentemente a corrente que está sendo enviada à bateria, evitando que a temperatura máxima admissível seja ultrapassada (50°C). A utilização por longos períodos de tempo de componentes elétrico/eletrônicos do veículo com o motor desligado também pode provocar uma sobrecarga, uma vez que a bateria profundamente descarregada passa a receber carga em alta corrente, até o limite do alternador. A repetição constante desta prática leva a bateria a uma condição de sobrecarga, a qual denominamos: sobrecarga provocada por mau uso. As características mais freqüentes de uma bateria que sofreu sobrecarga são: bateria com caixa estufada; rótulos queimados; consumo elevado de água; pigmentação marrom escuro nas rolhas e/ou eletrólito; derramamento de eletrólito pelos respiros da bateria; indicador de estado de carga na cor amarela ou em tom claro; placas tortas e/ou trincadas; encolhimento ou queima dos separadores. As baterias da Johnson Controls são fabricadas com tecnologia JCI de liga cálcio-prata que oferece melhor desempenho elétrico e resistência à sobrecarga. Devido a causa da sobrecarga estar associada a uma situação externa (sistema elétrico defeituoso ou uso indevido) não é considerado um defeito de fabricação e, portanto, não é coberto pela garantia. • • • • • • • • TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS20
  • 25. Analise visualmente as baterias, para detectar se existem danos nas caixas, tampas ou pólos. Baterias danificadas deverão ser separadas e não incluídas no processo de recarga. Posicione as baterias com um espaçamento mínimo de 20 mm entre as mesmas. Coloque no mesmo circuito somente baterias de mesma capacidade e no mesmo estado de carga (Isso evitará que as baterias pouco descarregadas sofram sobrecarga, quando ligadas no mesmo circuito de uma bateria que necessite de maior tempo de recarga). A capacidade de uma bateria é um número expresso em Ah (ampère hora) e está impresso na etiqueta da caixa da bateria. Pode-se também obter esta característica no catálogo de aplicação. As baterias podem ser ligadas: Em série Ou seja, o pólo positivo de uma bateria deve estar ligado ao pólo negativo da bateria vizinha, ficando sempre aberto o pólo positivo da primeira e o pólo negativo da última bateria. • • • • • Preparo do Circuito de Carga Análise Prévia das Baterias PROCEDIMENTO DE RECARGA (figura somente como ilustração) TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 21
  • 26. Em paralelo Todos os pólos positivos devem estar interligados entre si, formando um circuito e todos os pólos negativos também interligados entre si formando outro circuito. Todas as baterias para recarga deverão ter a sua densidade e/ou tensão em abertas checadas, de modo que seja possível classificar as baterias em grupos (estado de carga), para que estas sejam colocadas em um mesmo circuito no processo de recarga. Nunca conecte o pólo positivo ao pólo negativo de uma mesma bateria ou da mesma série, pois ocasionará curto-circuito. Verificar se as conexões (cachimbos) estão com bom contato, aplicando uma pequena torção nos mesmos, pressionando-os contra o pólo. Durante o processo de recarga, deverão ser acompanhadas: densidade (quando aplicada); temperatura do eletrólito quando possível; corrente / tensão; tempo de recarga. • • • • • • Atenção Acompanhamento de Carga (figura somente como ilustração) TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS22
  • 27. Os tempos de recarga variam de acordo com o estado de carga das baterias. O estado de carga pode ser avaliado através da densidade ou da tensão. No caso de medir o estado de carga via tensão, é necessário retirar a tensão de excitação da bateria através de um dos métodos a seguir: aguardar aproximadamente 60 minutos com a bateria sem ser carregada ou dar uma descarga de 200 A por 15 segundos na bateria. Após um destes procedimentos, ler a tensão em vazio da bateria. As tensões de referência do estado de carga das baterias e tempos correspondentes necessários para recarga serão descritos a seguir. A temperatura das baterias durante o processo de recarga deverá ser mantida no máximo até 50°C. Sempre que a temperatura exceder 50°C, desligue o carregador, voltando a ligá-lo quando todas as baterias do circuito atingirem valor inferior a 45°C. Neste método de carga, a corrente imposta à bateria deve ser limitada a 25 A e a tensão a 16 V. Neste tipo de carga com tensão constante, conforme a bateria vai carregando, a corrente irá diminuindo. Carga com Tensão Constante Baterias Não Seladas TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 23
  • 28. O tempo de recarga varia de acordo com o estado de carga da bateria, conforme tabela abaixo: A temperatura da bateria não deverá ultrapassar 50º C durante o processo de recarga. A bateria deve ser recarregada com uma corrente equivalente a 10% do valor da capacidade nominal da bateria. Exemplo: Bateria de 45 Ah Corrente de Recarga: 45 x 0,1 = 4,5 A (10% da capacidade nominal da bateria) O tempo de recarga varia entre 6 e 15 horas, dependendo do estado de carga da bateria. Bateria levemente descarregada necessita de menor tempo de recarga, enquanto que uma bateria profundamente descarregada necessita de um tempo maior. Carga com Corrente Constante Tensão da bateria em vazio (Volts) Tempo de recarga (Horas) 12,00 a 12,20 4,5 11,80 a 11,99 7,0 11,50 a 11,79 9,0 11,00 a 11,49 11,0 baterias profundamente descarregadas 15,0 Carga com Tensão Constante 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 00:00 05:00 10:00 15:00 20:00 Tempo (h) Tensão(V) 0,00 4,00 8,00 12,00 16,00 20,00 24,00 28,00 Corrente(A) TensãoCorrente TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS24
  • 29. A tabela a seguir contém o tempo necessário de recarga, com corrente constante de 10% da capacidade nominal: A temperatura da bateria não deverá ultrapassar 50º C durante o processo de recarga. Colocar sempre a quantidade de carga necessária para a bateria. Tempos prolongados de carga, principalmente com corrente constante, podem levar a bateria a um estado de sobrecarga, ocasionando perda de água, desnecessária no processo. Evitar cargas rápidas sem controle de temperatura, corrente ou tensão e tempo. Normalmente, não é recomendada carga rápida para baterias chumbo-ácido, devendo ser utilizada somente em situações de emergência. Neste caso, recomendamos a recarga com corrente constante de 30% da capacidade nominal, limitando a tensão ao máximo de 16 Volts e a temperatura do ácido a 50°C. O tempo de recarga deve ser: • • Nota Tensão da bateria em vazio (Volts) Densidade (g/cm³) Tempo de recarga (Horas) 11,80 a 12,20 1,130 a 1,200 1,5 11,00 a 11,79 1,000 a 1,120 2,0 V < 11,00 < = 1,000 3,0 Tensão da bateria em vazio (Volts) Tempo de recarga (Horas) 12,00 a 12,20 6 a 12 11,80 a 11,99 10 a 16 11,50 a 11,79 16 a 20 11,00 a 11,49 20 a 24 baterias profundamente descarregadas 24 a 30 TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 25
  • 30. Nunca recarregue baterias com indicador de carga incolor. Isso pode causar explosão. • Baterias com Indicador de Carga INDICADOR DE CARGA VERDE PRETO INCOLOR Estado de carga Acima de 65% Abaixo de 65% Nível baixo de eletrólito Ação Bateria em condições de teste. Verificar a carga da bateria antes do teste. Se necessário, carregar. A cor escura não significa que a bateria apresenta defeito. Bateria sem condição de uso. Verifique o sistema elétrico do veículo. TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS26
  • 31. Instale o equipamento de análise do sistema elétrico no veículo, conforme indicado na figura abaixo. Zere o amperímetro do equipamento de teste. Em seguida dê a partida no veículo e meça a corrente de partida. Caso esteja fora de especificação, procure por buchas ou rolamentos gastos, mau contato na fiação ou na malha de terra e se as escovas não estão desgastadas. Verifique também se a potência é a especificada para o veículo. Caso observe algum destes problemas, corrija-o e continue o teste. O motor de partida é normalmente o responsável pelo maior consumo de energia no veículo. Ele determina algumas características elétricas importantes da bateria. Em outras palavras, a bateria de cada veículo é dimensionada eletricamente tendo como principal referência o motor de partida. ANÁLISE DO SISTEMA ELÉTRICO Motor de Partida Teste do Motor de Partida Alicate Amperímetro E F G D +_ TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 27
  • 32. Ainda com o equipamento de análise do sistema elétrico instalado, (conforme indicado na figura abaixo), eleve a rotação do motor para uma rotação média (3.000 rpm aproximadamente). Compare a corrente medida com o especificado na carcaça do alternador, cujo valor medido não poderá ser inferior a 90% da corrente gravada no alternador. O alternador é o equipamento que transforma a energia cinética em energia elétrica, através do movimento de rotação do seu eixo. Esta energia é utilizada para suprir a necessidade dos equipamentos elétricos do veículo e recarregar a bateria. Alternador Teste do Alternador 0 10 20 30 40 50 60 70 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 RPM do MOTOR GRÁFICO ALTERNADOR I(A) TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS28
  • 33. Se o valor estiver fora desta faixa, verifique: se a correia que liga o motor ao gerador não está frouxa; se as escovas não estão gastas; se os rolamentos ou buchas não estão gastos; se os diodos de retificação e de excitação estão em bom estado; se não existe(m) mau(s) contato(s) entre os cabos e o gerador; se não existe(m) mau(s) contato(s) entre a bateria e os cabos. Com o motor ligado, aguarde até que a corrente esteja abaixo de 5A. Leia então a tensão indicada no aparelho de teste. Esta tensão, deve estar entre 13,5 V e 14,5 V. Se o valor obtido no aparelho de teste estiver fora desta faixa, o regulador deve ser trocado. Nunca troque uma bateria com o veículo em funcionamento, pois ao retirar a bateria do veículo, o alternador poderá enviar uma carga de 180 V à ponte retificadora, podendo queimar os diodos de retificação. • • • • • • Regulador de Tensão Alicate Amperímetro E F G D +_ TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 29
  • 34. Excesso de acessórios elétricos instalados no veículo prejudica o seu equilíbrio elétrico, descarregando a bateria sem dar chance ao alternador de repor sua carga. Ligue o equipamento de teste nos pólos da bateria. Coloque o alicate amperímetro “abraçando” todos os cabos elétricos que saem do pólo positivo. Observe a polaridade do alicate amperímetro. IMPORTANTE: O lado positivo do alicate deve sempre ficar ao lado do pólo positivo da bateria e o lado negativo do alicate ao lado do pólo negativo da bateria, e nunca ao contrário. Se não for possível “abraçar” todos os cabos que saem do pólo positivo, conecte o alicate amperímetro ao cabo que está preso ao pólo negativo da bateria, conforme figura abaixo. Deixe o motor em marcha lenta. Ligue todos os equipamentos elétricos, menos o limpador de pára-brisas, o pisca-pisca e o pisca- alerta. Observe o amperímetro do equipamento de análise do sistema elétrico. Nestas condições a corrente deverá ser 0 (zero) ou (+) positiva. Teste do Equilíbrio Elétrico do Veículo Equilíbrio Elétrico Amperímetro G AlternadorPMotor de Partida A (+) (-) Consumidores Elétricos: • Faróis • Injeção Eletrônica • Alarme • Som • Máquina de acionar vidros etc TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS30
  • 35. Caso a leitura seja negativa, significa que o alternador não está conseguindo suprir os equipamentos nesta condição. Isto pode ocorrer porque o motor está com a marcha lenta muito baixa, ou pelo excesso de acessórios elétricos. Regule a marcha lenta do motor segundo as especificações do veículo. Caso o problema não desapareça, retire o excesso de equipamentos. No veículo, mesmo quando desligado, existem alguns equipamentos que permanecem em constante funcionamento. É o caso de alarmes, memórias de rádio e injeção eletrônica ou da ignição, computador de bordo, etc. Isto provoca o consumo de energia da bateria. O consumo pode ainda ser provocado por uma falha na parte elétrica do veículo, como a luz do porta-luvas ou porta-malas acesa por problemas no interruptor. Este consumo em excesso, pode descarregar a bateria em pouco tempo. Para evitar descargas na bateria, verifique a fuga de corrente. Consumo máximo por equipamento: A fuga de corrente máxima para veículos leves são: até 20 mA para baterias até 45 Ah até 40 mA para baterias entre de 50 Ah à 70 Ah até 70 mA para baterias entre de 75 Ah à 90 Ah Fuga de Corrente ou Stand-by Computador de Bordo 05 mA Alarme 10 mA Central de Levanta Vidros 05 mA Central de Ignição 05 mA Central de Injeção 05 mA Relógio Digital 03 mA Rádio com Sistema e Código 03 mA Relógio Analógico 07 mA TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS 31
  • 36. A fuga de corrente máxima para caminhões e ônibus é de aproximadamente 280 mA em função dos equipamentos instalados: Consumo máximo por equipamento: Até 280 mA para baterias entre 100 Ah à 200 Ah. Para medir a fuga de corrente: Ligue o amperímetro entre o pólo negativo e o cabo de terra do veículo, com todos os consumidores elétricos desligados. Nunca meça fuga de corrente utilizando uma lâmpada ligada em série no circuito. • • Tacógrafo 100 mA Rastreador via Satélite 120 mA Anjo da Guarda 40 mA Catraca Eletrônica 20 mA Esperamos que você tenha tido um excelente curso. Continue atualizando seus conhecimentos com a Johnson Controls e se tiver dúvidas, entre em contato com nosso SAC pelo 0800-161644 ou encaminhe para o email sacenertec@jci.com. TREINAMENTO TÉCNICO EM BATERIAS AUTOMOTIVAS32