2. CÂMERA FOTOGRÁFICA
Toda câmera fotográfica é fundamentalmente
uma câmara escura projetada segundo
características específicas que envolvem sua
óptica, mecânica e formato do negativo, para
apreender a energia luminosa de maneira
ordenada, formando em seu interior uma
imagem nítida. O olho humano possui
exatamente a mesma função, formando
imagens a partir luz e transmitido-as como
impulsos bio-elétricos para o cérebro.
3.
4. CÂMERA FOTOGRÁFICA
A câmera fotográfica consiste numa série de
mecanismos cujas funções são as de
concentrar a imagem refletida pelos objetos
a fotografar e permitir que a luz penetrando
numa câmera escura através de um
pequeno orificio, produza sobre a parede
oposta uma imagem refletida.
5. OBJETIVAS OU LENTES
É um conjunto de lentes que concentram os
raios de luz emanados pela objetiva na
câmera. Em sua forma mais simples
definimos como uma parte de vidro polido. A
objetiva é atingida pela luz que se dispersa a
partir do indivíduo e lhe faz convergir de
novo formando uma imagem.
7. VISORES
Elemento através do qual se pode ver
antecipadamente a perspectiva e o campo
visual que aparece na fotografia. Todas as
câmeras portáteis, precisam de algum tipo
de visor que permita enquadrar e compor
uma imagem.
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9. VISORES
As câmaras profissionais de estúdio, de grande
formato, possuem visores diretos, ou seja, a imagem
é visualizada através de um vidro despolido na parte
posterior da máquina. A imagem que penetra pela
objetiva é transmitida diretamente para o vidro
despolido, de maneira que a vemos invertida e do
tamanho do formato do fotograma do porte da
câmara.
Outros visores diretos (ou esportivos) são
encontrados nas câmaras automáticas
(amadoras), nas quais o visor é deslocado da
objetiva da máquina possuindo ângulo diferente de
abrangência visual, causando a paralaxe.
10. DIAFRAGMA
O diafragma fotográfico é o dispositivo que
regula a abertura de um sistema Ótico.
É composto por um conjunto de finas
lâminas justapostas que se localiza dentro
da objetiva, e que permitem a regulagem da
intensidade de luz que incidirá no material
foto-sensível.
11. DIAFRAGMA
O valor do diafragma se dá através de
números, conhecidos como números f ou "f-
stop", e seguem um padrão numérico universal.
Esta escala inicia-se em
1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45
etc, sendo que, quanto menor for o número
f, maior a quantidade que luz que ele permite
passar e, quanto maior o número f, menor a
quantidade de luz que passará¡ pelo diafragma.
12. DIAFRAGMA E A PROFUNDIDADE DE CAMPO
Os diferentes valores de abertura do
diafragma também geram diferentes efeitos
de profundidade de campo, e consequente
aparência de foco.
Diafragmas mais fechados tendem a
proporcionar maior "foco", enquanto
diafragmas mais abertos tendem a fazer o
oposto, tendo em vista que ele aumenta ou
diminui a profundidade de campo.
13. CLASSIFICAÇÃO DE LENTES
Objetivas normais:
Classificamos todas aquelas objetivas que vão desde os 35mm e
dos 50 a 55 milímetros, definem-se como objetivas normais.
Todas elas atingem um ângulo de visão de uns 45º. Caracteriza-
se pela pouca distorção e a naturalidade que oferece na
perspectiva, exceto na tomada fotográfica realizada de muito
próximo.
Estas objetivas por sua vez são muito luminosas. A imagem uma
vez que se encontra impressa no filme , aproxima muito do real.
Normalmente estas objetivas são as que levam incorporados as
nossas câmeras tradicionais reais. São muito aconselháveis para
captar aqueles momentos maravilhosos e tradicionais que
vivemos no dia a dia.
15. OBJETIVAS GRANDE ANGULARES
Estas objetivas são ideais para fotografar uma área muito
extensa de uma paisagem ou qualquer plano de grandes
extensões que se encontre adiante da objetiva.
O ângulo de visão que atinge esta objetiva é superior ao
dos 45º. Oferecem uma maior profundidade do campo.
Esta classe de objetivas, em ocasiões, podem criar uma
ilusão ótica chegando a distorcer o tamanho real e
verdadeiro dos objetos, fazendo ver que estes se
encontram bem mais longe do que não o estão.
A visualização dos objetos mais próximos ao objetivo se
aparecem exageradamente maiores e mais
distantes, parecem transladados ou empurrados para
atrás e menores de como são realmente.
17. TELEOBJETIVAS
Esta classe de objetivas atingem uma distância focal superior
aos 60 milímetros, por este motivo recebem o nome de
teleobjetivas, podem ser de até 2000 milímetros. Podem cercar
um motivo por mais longínquo que este se encontre.
Têm um maior alcance, podemos acercar-nos ao motivo para o
enquadre. Seu ângulo de visão é mais estreito, só podemos
enquadrar uma pequena parte da tomada real que estamos
vendo, a teleobjetiva elimina os demais elementos sobrantes que
se encontram ao redor do centro de interesse.
Sua profundidade do campo é muito reduzida. A teleobjetiva nos
dá a impressão de que os elementos se encontram mais
próximos uns dos outros do que percebemos com os olhos. São
muito adequados para realizar fotografias de esportes e outras
competições.
19. TELEOBJETIVA
Na foto ao lado mostramos os efeitos
obtidos com o uso de uma tele e uma
abertura grande de diafragma. A imagem
foi obtida com uma câmera Nikon
F90X, lente 180 mm com uma abertura f4
e velocidade 1/250. Note que a menina
esta nítida em primeiro plano e o fundo de
flores está totalmente desfocado, criando
um efeito que além de realçar o modelo
introduz um componente plástico ao fundo
da imagem.
20. OBJETIVA ZOOM
Estas objetivas se distinguem das demais porque têm diversas
distâncias focais e são imprescindíveis para captar a ligeireza e
rapidez.
Esta classe de objetivas é uma das mais utilizadas para os
profissionais fora do estúdio.
As objetivas zoom, enumeram-se como: Teleobjetivas
zoom, grandes angulares zoom ou macros zoom.
Costumam ser maiores e pesados, mas por sua vez podem
chegar a substituir a várias das objetivas de distância focal fixa.
A maioria destes zooms, neste caso os compactos, carecem de
luminosidade, sua abertura compreende do f/4.5 ao/f 5.6. As
objetivas fixas são mais luminosas já que atingem uma abertura
de até f/2.
22. OBJETIVA OLHO DE PEIXE
Algumas destas objetivas distorcem a
perspectiva das linhas de uma
imagem, fazendo que se curvem para fora.
As de 35 mm têm uma focal 6 e 16 mm.
Algumas destas objetivas proporcionam uma
imagem retângular que cobre o
negativo, enquanto que outras só projetam um
círculo central no centro da película, realizando
uma cobertura completa de 180º sobre uma
imagem.
24. OBJETIVAS MACRO
Macro se define como a capacidade que tem uma
objetiva para enfocar a uma distância muito curta. Estes
zooms, caracterizam-se porque focalizam a distâncias
suficientemente curtas, reproduzindo os elementos ou
imagens focalizados a um terço ou quarto de seu
tamanho real.
Qualquer objetiva macro deve estar preparada para
realizar um enfoque sobre um objeto aos 50% de seu
tamanho real com uma ampliação do fator 0,5, no
mínimo.
A distância focal das objetivas macro se encontra entre
os 50 a 200 mm. São ideais para realizar fotografias de
perto da flores, insetos, etc.
26. FILTRO FOTOGRÁFICO
Os filtros, equilibram situações cromáticas, retém o
espectro luminoso e permitem a passagem só da luz de
sua mesma cor. A absorção da luz, em relação à
densidade do filtro se compensa com o aumento da
exposição.
Os filtros, são cristais com os que conseguimos
diferentes efeitos finais sobre a fotografia. Vão montados
na parte frontal da objetiva por meio de uma rosca
chamada rosca porta livros e, em algumas câmeras, com
encaixe a baioneta. Também existe um sistema que
utiliza um marco universal que se acopla por meio de
uma rosca ao objetivo. Leste é o sistema de Cokin.
Há filtros que modificam as cores, a luz, o enfoque da
fotografia, o contraste, ou incluem efeitos especiais sobre
a fotografia.
27. FILTROS
Os filtros podemos classificá-los :
* De contraste para Branco e Negro
* De correção para cor
* Polarizador
* De efeitos especiais