1. São Paulo: Minha Cidade! 07
MUSEUMUSEU
PAULISTAPAULISTA
“Um povo sem memória,
é um povo sem passado e sem
futuro”
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(MUSEU DO IPIRANGA)
2. Em 1885 começava a construção de um imponente edifício que
seria o ”monumento” para celebrar a nossa independência, e
consequentemente a monarquia então vigente. Projetado pelo
italiano Tommaso Gaudêncio Bezzi, e construído pelo empreiteiro
Luigi Pucci, o edifício, ainda incompleto foi dado por terminado em
189l, já que ao governo republicano recém-assumido não
interessava exaltar o antigo regime. Pensou-se numa finalidade
para o grande edifício: seria uma escola ou faculdade, idéia logo
abandonada, já que o local por ser alto e descampado, era sujeito a
muita ventania, prejudicial portanto à saúde dos estudantes.
Resolveu-se então, que seria implantado no prédio, um museu de
história natural. Assumido pelo governo estadual em 92, no ano
seguinte recebia a denominação “Museu Paulista”, sendo
inaugurado em 7 de setembro de 1895. Em 1917, Affonso de
Escragnole de Taunay, assumindo sua direção, encarregou-se de
prepará-lo para as celebrações do 1º centenário da independência,
tornando-o um museu histórico, voltado principalmente para a
história paulista. Em 1963 o museu é incorporado à Universidade
de São Paulo – USP. Por fim, vale lembrar aqui que o museu é
popular e carinhosamente conhecido como “Museu do Ipiranga”.
5. NESTA VISTA AÉREA DOS
JARDINS, OBSERVE OS DOIS
DRAGÕES ABAIXO, SÍMBOLO DA
DINASTIA DOS BRAGANÇA
6. Olhando-se para o lado norte, após o espelho d’água,
vamos ver na baixada, junto às margens do riacho
Ipiranga, o monumento comemorativo à nossa
independência. Foi projetado para as celebrações do
1º centenário da independência, no exato lugar onde
o então príncipe-regente D. Pedro, teria dito a famosa
frase: “Independência ou Morte”. Seu projeto e
construção deve-se ao escultor italiano Ettore
Ximenes, e na verdade só foi inaugurado em 7 de
setembro de 1926. Em sua cripta, encontram-se os
restos mortais do imperador D.Pedro I, e da
imperatriz Da. Leopoldina
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11. A chamada “Casa do Grito”, situa-se pouco acima do monumento, à esquerda. A casa não é
da época da independência, mas quando o pintor Pedro Américo, veio ao local para fazer os
esboços para o seu quadro (c. 1880), ela estava ali há já algumas décadas, e então, para
efeitos de composição, ele resolveu incluí-la na pintura. Atualmente está restaurada, e ali
funciona um pequeno museu, pertencente à prefeitura de SP.
12. O belo jardim, enfeitado por fontes e espelhos d’água, à
maneira dos jardins de Versailles, foi projetado por Arsênio
Putemans, e inaugurado em 1920
18. Transposta a entrada principal, estamos no grande saguão,
decorado com colunas gregas, tendo à frente a magnífica escadaria
de mármore que nos leva ao andar superior. À esquerda
deparamos com a estátua do bandeirante Raposo Tavares, em
atitude de perscrutar os horizontes. Já à direita, a escultura do
bandeirante Fernão Dias Pais, o “caçador de esmeraldas”. Essas
duas esculturas, feitas pelo artista Luiz Brizzolara, representam aí,
dois ciclos do bandeirismo: o ciclo do apresamento e caça ao índio,
por Raposo Tavares, e o ciclo da procura de pedras preciosas, que
levaram ao alargamento de nossas fronteiras. Na galeria à
esquerda, a exposição “A Cidade se Transforma”, mostra os
serviços públicos de São Paulo entre 1890/1920 e ao fundo a
biblioteca. Na galeria à direita, a exposição “Imagens Recriam a
História”, com obras de Benedicto Calixto, Oscar Pereira da Silva,
Almeida Júnior, Henrique Bernardelli, J. Wasth Rodrigues e outros,
além da maquete “São Paulo em 1841”
21. BIBLIOTECA
Instalada já na inauguração do
Museu, tem seu perfil
especializado na área de
História, Em seu acervo
existem cerca de 26.000 livros,
2.300 títulos de periódicos, e
2.800 separatas. Integra o
Sistema de Bibliotecas da USP,
(SIBI-USP) estando disponível
pelo Dedalus - Banco de Dados
Bibliográficos da USP.
22. Nesta sala, fazendo parte da
exposição “Imagens Recriam a
História”, vemos ao fundo a tela
de Benedicto Calixto, “Fundação
de São Vicente”. É um óleo-
sobre-tela, medindo 192 x 385,
datado de 1900. Na parede
oposta, está a tela de Oscar
Pereira da Silva, “Fundação de
São Paulo”, um óleo-sobre-tela,
medindo 185 x 340, de 1909
IMAGENS RECRIANDO
A NOSSA HISTÓRIA
23. Na escadaria, onde a escultura de D. Pedro centraliza toda a
atenção, estão representadas as principais figuras da
expansão bandeirista para as diversas regiões brasileiras. Na
escada propriamente dita, ânforas de vidro contêm a água dos
principais rios formadores do território brasileiro. E no teto,
circundando a clarabóia, os retratos dos principais
personagens envolvidos com o processo da independência.
Ao final da escada, temos duas galerias, à esquerda, com a
exposição “Cotidiano e Sociedade” e à direita, “Universo do
Trabalho”. À frente através de duas grandes portas, chegamos
à parte mais importante do Museu: o Salão Nobre.
28. Este quadro, óleo-sobre-tela, denominado “Independência ou Morte”, foi encomendado ao
pintor Pedro Américo, ainda pelo imperador Pedro II, em meados da década de 1880, para
figurar no salão nobre do então “monumento do Ipiranga”, que se construía no sítio onde fora
proclamada a independência. O quadro foi finalizado em 1888, no atelier do artista, em Florença,
Itália, e retrata o momento em que o príncipe, cercado por sua guarda, arranca do braço as
divisas portuguesas, e sacando sua espada, pronuncia a célebre frase. Foi montado no salão,
às vésperas da inauguração, em 1894. Suas dimensões são 760 x 415 cm.