SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
18 DE BRUMÁRIO - O GOLPE EM NOME DA BURGUESIA
Instabilidade
interna
Ataques
externos
Golpe 18 de
Brumário
Sucessivas revoltas
internas
• Grupos populares de
tendência jacobina.
• Ameaça às conquistas
econômicas da
burguesia.
Monarquias absolutistas
• Medo de que a
Revolução Francesa se
espalhasse pela Europa.
• Formação de várias
coligações para invadir
a França e restaurar a
monarquia absoluta.
• Áustria, Prússia, Rússia
e Inglaterra.
Napoleão Bonaparte
• Jovem general que
obteve inúmeras
vitórias para a França
no exterior.
• Elemento de prestígio
popular e ao mesmo
tempo forte o suficiente
para manter com mão
de ferro a estabilidade
exigida pela burguesia.
Revisando
Período Napoleônico (1799-1814)
• Fim das ameaças
externas.
• Reorganização
da economia.
• Estabilização das
revoltas internas.
• Reorganização
do sistema
administrativo.
Consulado
(1799-
1804)
• Expansão
territorial por
meio da
superioridade
militar francesa.
• Reserva do
comércio
mundial em
benefício dos
franceses.
Império
(1804-
1814)
Reequilíbrio
das finanças
por meio da
criação do
Banco
Francês.
Criação do
código civil
napoleônico.
Seguidas
vitórias contra
as coligações
antifrancesas.
Napoleão
reatou as
ligações com
a Igreja
Católica.
Estímulo ao
crescimento
da indústria
e da
agricultura.
Consulado (1799-1804):
Principais realizações
CÓDIGO CIVIL
NAPOLEÔNICO
(consagração dos ideais
burgueses)
1)Igualdade de
todos perante a
lei.
2) Estado Leigo
(subordinação
da Igreja ao
Estado).
3)Legitimação do
direito à
propriedade
privada
(inspiração do
Direito Romano) .
4)Proibição da
formação de
sindicatos e
greves.
5)Restabelecimento
da escravidão nas
colônias francesas.
SURGE O IMPERADOR
• Principal rival
mundial da França.
• Disputa pelos
mercados mundiais.
Inglaterra
• Medo da difusão da
revolução pela Europa.
• Temor em relação à
estabilidade política
conquistada pela França.
Monarquias
absolutas • Inglaterra, Áustria,
Prússia e Rússia.
• Todos unidos para
derrubar a França de
Napoleão.
As coligações
BLOQUEIO
CONTINENTAL
(1806)
Objetivo: Arruinar
economicamente a
Inglaterra...
e favorecer as
manufaturas
francesas.
Alexandre I
desobedece ao
Bloqueio
Continental.
• Napoleão envia
600 mil homens.
• Rússia (tática da
Terra arrasada).
Fome, frio e
guerrilha.
• O exército de
Napoleão bate
em retirada.
• Apenas 100 mil
soldados
sobreviveram à
campanha da
Rússia.
Napoleão é
derrotado pela 6ª
Coligação em 1814.
• Integrantes:
Inglaterra,
Áustria, Prússia e
Rússia.
• Assinatura do
Tratado de
FONTAINEBLEAU.
A campanha da Rússia e o início do declínio
• Objetivo: eliminar a influência do pensamento iluminista difundido na
Europa durante a expansão do império napoleônico.
RESTAURAÇÃO
• Áustria, Prússia , Rússia e Inglaterra.
• Restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas
"legítimas".
• Restauração do equilíbrio entre as grandes potências, evitando-se a
hegemonia de qualquer uma delas.
CONGRESSO DE VIENA (1814)
• Áustria, Prússia e Rússia.
• Objetivo: estabelecer o direito de intervenção em qualquer região europeia
em que se iniciasse um movimento liberal ou uma revolução burguesa.
• Frear os processos de independência no continente americano.
SANTA ALIANÇA (1815)
 O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes
potências européias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de
Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu
após a derrota da França napoleônica na primavera anterior, iniciar a colonização ,
restaurar os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão
Bonaparte e firmar uma aliança entre os burgueses.
 Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris (30 de
Maio de 1814), no qual se estabeleciam as indenizações a pagar pela França aos países
vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo
reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final
do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão na batalha de
Waterloo em 18 de Junho de 1815.
Definição
O objetivo foi reorganizar as fronteiras européias, alteradas pelas conquistas de
Napoleão, e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime. Após o fim da época
napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em toda a Europa, os
países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia* e Reino Unido) sentiram a necessidade
de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, já
que momentos de instabilidade eram vividos e temia-se uma nova revolução.
*Prússia foi um antigo reino alemão
Objetivo
Medidas
A primeira medida de impacto tomada pelo congresso foi conceder o governo da
França para Luís XVIII, irmão do rei Luís XVI, que havia sido guilhotinado durante a
experiência revolucionária francesa. Além disso, o governo francês perdeu todos os
territórios conquistados pelos seus exércitos e foi obrigado a pagar uma pesada
indenização para as nações prejudicadas pelas invasões napoleônicas. Enquanto a
dívida não fosse quitada, os exércitos absolutistas europeus continuariam na França.
Com relação aos demais países afetados pela revolução, os principais dirigentes
absolutistas decidiram adotar o princípio de legitimidade. Segundo essa diretriz, todas
as dinastias que reinavam na Europa antes da Revolução Francesa teriam o governo e
seus territórios reintegrados. Contudo, aproveitando o prestígio político alcançado
pela vitória contra Napoleão, os representantes ingleses, russos, austríacos e
prussianos conquistaram o direito de dominar territórios fora da Europa. Tal medida
serviria como uma recompensa aos serviços prestados em defesa das monarquias
européias.
Outra medida envolvendo os esforços de Rússia, Prússia e Áustria foi a criação
da Santa Aliança, um pacto de natureza política e militar que visava defender as
medidas adotadas no Congresso de Viena. Nesse sentido, o exército formado a
partir desse acordo tinha como função combater levantes liberais e preservar a
autoridade dos governos europeus sobre as suas colônias.
Por conta dessa última diretriz, a Inglaterra não aderiu às forças da Santa
Aliança. Tal recusa se justificava no interesse britânico em manter relações
comerciais próximas com as nações americanas que tinham alçado sua
independência. Por fim, a Santa Aliança acabou não alcançando o êxito
esperado por causa dos vários levantes liberais que tomaram o Velho Mundo no
século XIX e a incapacidade de frear o processo emancipatório que tomava
conta do continente americano.
Medidas
 A Rússia anexou parte da Polônia, Finlândia e a Bessarábia;
 A Áustria anexou a região dos Bálcãs;
 A Inglaterra ficou com a estratégica Ilha de Malta, o Ceilão e a Colônia do Cabo, o que lhe garantiu o controle das rotas marítimas;
 O Império Otomano manteve o controle dos povos cristãos do Sudeste da Europa;
 A Suécia e a Noruega uniram-se;
 A Prússia ficou com parte da Saxônia, da Westfália, da Polônia e com as províncias do Reno;
 A Bélgica, industrializada, foi obrigada a unir-se aos Países Baixos, formando o Reino dos Países Baixos;
 Os Principados Alemães formaram a Confederação Alemã com 38 Estados, a Prússia e a Áustria participavam dessa Confederação;
 Restabelecimento dos Estados Pontifícios;
 A Espanha e Portugal não foram recompensados com ganhos territoriais, mas tiveram restauradas as suas antigas dinastias.
Consequências
Era Napoleônica e Congresso de Viena

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
Janayna Lira
 
Apresentação Revolução Russa
Apresentação Revolução RussaApresentação Revolução Russa
Apresentação Revolução Russa
marcosfm32
 
Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)
Janayna Lira
 
Revolução russa slide
Revolução russa slideRevolução russa slide
Revolução russa slide
Isabel Aguiar
 
O período entreguerras
O período entreguerrasO período entreguerras
O período entreguerras
profnelton
 
PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917
josafaslima
 

Mais procurados (20)

A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.
 
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. MedeirosAs Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
 
Revolução Francesa - Daniel Silva
Revolução Francesa - Daniel SilvaRevolução Francesa - Daniel Silva
Revolução Francesa - Daniel Silva
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Brasil colônia completo
Brasil colônia   completoBrasil colônia   completo
Brasil colônia completo
 
A revolução inglesa
A revolução inglesaA revolução inglesa
A revolução inglesa
 
Revolução Americana
Revolução AmericanaRevolução Americana
Revolução Americana
 
Monarquias Nacionais
Monarquias NacionaisMonarquias Nacionais
Monarquias Nacionais
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitários
 
Apresentação Revolução Russa
Apresentação Revolução RussaApresentação Revolução Russa
Apresentação Revolução Russa
 
Independencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados UnidosIndependencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados Unidos
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)Independência dos eua (1776)
Independência dos eua (1776)
 
Revolução russa slide
Revolução russa slideRevolução russa slide
Revolução russa slide
 
O período entreguerras
O período entreguerrasO período entreguerras
O período entreguerras
 
PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
 

Destaque

Napoleão bonaparte e o congresso de viena
Napoleão bonaparte e o congresso de vienaNapoleão bonaparte e o congresso de viena
Napoleão bonaparte e o congresso de viena
profcacocardozo
 
Congresso de viena
Congresso de vienaCongresso de viena
Congresso de viena
devilblu
 
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReasO Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
josepedrosilva
 
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
Celine Bernardo
 
Esquema a revolução americana
Esquema a revolução americanaEsquema a revolução americana
Esquema a revolução americana
Eduardo Sousa
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
CRIATIVO
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesaTrabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesa
bbrunasantana
 
Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820
JoanaRitaSilva
 
3. a geografia dos movimentos revolucionários
3. a geografia dos movimentos revolucionários3. a geografia dos movimentos revolucionários
3. a geografia dos movimentos revolucionários
cattonia
 

Destaque (20)

Era Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de VienaEra Napoleônica e Congresso de Viena
Era Napoleônica e Congresso de Viena
 
HollywoodCEO Napoleão
HollywoodCEO NapoleãoHollywoodCEO Napoleão
HollywoodCEO Napoleão
 
A queda de napoleão e o congresso de viena
A queda de napoleão e o congresso de vienaA queda de napoleão e o congresso de viena
A queda de napoleão e o congresso de viena
 
Napoleão bonaparte e o congresso de viena
Napoleão bonaparte e o congresso de vienaNapoleão bonaparte e o congresso de viena
Napoleão bonaparte e o congresso de viena
 
Congresso de viena
Congresso de vienaCongresso de viena
Congresso de viena
 
Aula 4 Novo
Aula 4 NovoAula 4 Novo
Aula 4 Novo
 
SÉCULO XIX
SÉCULO XIXSÉCULO XIX
SÉCULO XIX
 
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReasO Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
 
A Era Napoleônica
A Era NapoleônicaA Era Napoleônica
A Era Napoleônica
 
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
Congresso de viena, santa aliança e revoluções de 1820
 
Império Português do Oriente
Império Português do OrienteImpério Português do Oriente
Império Português do Oriente
 
Esquema a revolução americana
Esquema a revolução americanaEsquema a revolução americana
Esquema a revolução americana
 
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
 
O triunfo das revoluções liberais
O triunfo das revoluções liberaisO triunfo das revoluções liberais
O triunfo das revoluções liberais
 
2ºteste
2ºteste2ºteste
2ºteste
 
Napoleão Bonaparte
Napoleão BonaparteNapoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
 
Guerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesaGuerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesa
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesaTrabalho revolução francesa
Trabalho revolução francesa
 
Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820Revolução liberal 1820
Revolução liberal 1820
 
3. a geografia dos movimentos revolucionários
3. a geografia dos movimentos revolucionários3. a geografia dos movimentos revolucionários
3. a geografia dos movimentos revolucionários
 

Semelhante a Era Napoleônica e Congresso de Viena

2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
Gustavo Cuin
 
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus DesdobramentosCap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
Laguat
 
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
Gustavo Cuin
 
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
CarlosNazar1
 
A era napoleônica 2013
A era napoleônica   2013A era napoleônica   2013
A era napoleônica 2013
historiando
 
A era napoleônica 2012
A era napoleônica   2012A era napoleônica   2012
A era napoleônica 2012
historiando
 
Era napoleônica primavera dos povos
Era napoleônica   primavera dos povosEra napoleônica   primavera dos povos
Era napoleônica primavera dos povos
Osmar Oliver
 
Imperialismo e Unificação Italiana e Alemã
Imperialismo e Unificação Italiana e AlemãImperialismo e Unificação Italiana e Alemã
Imperialismo e Unificação Italiana e Alemã
Francisco Neto
 

Semelhante a Era Napoleônica e Congresso de Viena (20)

www.CentroApoio.com - História - O Império Napoleônico - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - O Império Napoleônico - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - História - O Império Napoleônico - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - O Império Napoleônico - Vídeo Aula
 
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos
 
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus DesdobramentosCap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
Cap. 2 Era Napoleonica E Seus Desdobramentos
 
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
2º ano capítulo 2 a era napoleonica e seus desdobramentos(1)
 
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
 
A era napoleônica 2013
A era napoleônica   2013A era napoleônica   2013
A era napoleônica 2013
 
A era napoleônica 2012
A era napoleônica   2012A era napoleônica   2012
A era napoleônica 2012
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
Era napoleônica
Era napoleônica Era napoleônica
Era napoleônica
 
Revolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° bRevolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° b
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
Questões sobre a rev francesa
Questões sobre a rev francesaQuestões sobre a rev francesa
Questões sobre a rev francesa
 
Era napoleônica primavera dos povos
Era napoleônica   primavera dos povosEra napoleônica   primavera dos povos
Era napoleônica primavera dos povos
 
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparteEuropa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
Europa antes-e-depois-de-napoleão-bonaparte
 
A era napoleônica 2014
A era napoleônica   2014A era napoleônica   2014
A era napoleônica 2014
 
Imperialismo e Unificação Italiana e Alemã
Imperialismo e Unificação Italiana e AlemãImperialismo e Unificação Italiana e Alemã
Imperialismo e Unificação Italiana e Alemã
 
www.AulasEnsinoMedio.com.br - História - Império Napoleônico
www.AulasEnsinoMedio.com.br - História -  Império Napoleônicowww.AulasEnsinoMedio.com.br - História -  Império Napoleônico
www.AulasEnsinoMedio.com.br - História - Império Napoleônico
 
Periodo napoleonico
Periodo napoleonicoPeriodo napoleonico
Periodo napoleonico
 
Revolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era NapoleônicaRevolução francesa e Era Napoleônica
Revolução francesa e Era Napoleônica
 

Mais de seixasmarianas

Mais de seixasmarianas (20)

Aula regimes totalitários
Aula regimes totalitáriosAula regimes totalitários
Aula regimes totalitários
 
Discussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do BrasilDiscussão Iconográfica da Independência do Brasil
Discussão Iconográfica da Independência do Brasil
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
 
Origens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizaçõesOrigens do homo sapiens e primeiras civilizações
Origens do homo sapiens e primeiras civilizações
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Grécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações BásicasGrécia e Roma - Informações Básicas
Grécia e Roma - Informações Básicas
 
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidadePrimeiras civilizações   sociedades africanas da antiguidade
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidade
 
Aula II Guerra Mundial
Aula II Guerra MundialAula II Guerra Mundial
Aula II Guerra Mundial
 
Formação das Cidades Coloniais
Formação das Cidades ColoniaisFormação das Cidades Coloniais
Formação das Cidades Coloniais
 
Independência e Independências
Independência e IndependênciasIndependência e Independências
Independência e Independências
 
A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)A Era Vargas (1930 1945)
A Era Vargas (1930 1945)
 
Aula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasilAula família real portuguesa no brasil
Aula família real portuguesa no brasil
 
A Crise da República Velha
A Crise da República VelhaA Crise da República Velha
A Crise da República Velha
 
Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922Semana de arte moderna 1922
Semana de arte moderna 1922
 
I Guerra Mundial - aula 1
I Guerra Mundial -  aula 1I Guerra Mundial -  aula 1
I Guerra Mundial - aula 1
 
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIVCrise do Feudalismo - Séc. XIV
Crise do Feudalismo - Séc. XIV
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo ÁrabeA Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
A Formação do Islamismo e do Mundo Árabe
 
Aula Revolta da Chibata
Aula Revolta da ChibataAula Revolta da Chibata
Aula Revolta da Chibata
 
Revolta da Vacina
Revolta da VacinaRevolta da Vacina
Revolta da Vacina
 

Último

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Último (20)

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 

Era Napoleônica e Congresso de Viena

  • 1. 18 DE BRUMÁRIO - O GOLPE EM NOME DA BURGUESIA Instabilidade interna Ataques externos Golpe 18 de Brumário Sucessivas revoltas internas • Grupos populares de tendência jacobina. • Ameaça às conquistas econômicas da burguesia. Monarquias absolutistas • Medo de que a Revolução Francesa se espalhasse pela Europa. • Formação de várias coligações para invadir a França e restaurar a monarquia absoluta. • Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra. Napoleão Bonaparte • Jovem general que obteve inúmeras vitórias para a França no exterior. • Elemento de prestígio popular e ao mesmo tempo forte o suficiente para manter com mão de ferro a estabilidade exigida pela burguesia. Revisando
  • 2. Período Napoleônico (1799-1814) • Fim das ameaças externas. • Reorganização da economia. • Estabilização das revoltas internas. • Reorganização do sistema administrativo. Consulado (1799- 1804) • Expansão territorial por meio da superioridade militar francesa. • Reserva do comércio mundial em benefício dos franceses. Império (1804- 1814)
  • 3. Reequilíbrio das finanças por meio da criação do Banco Francês. Criação do código civil napoleônico. Seguidas vitórias contra as coligações antifrancesas. Napoleão reatou as ligações com a Igreja Católica. Estímulo ao crescimento da indústria e da agricultura. Consulado (1799-1804): Principais realizações
  • 4. CÓDIGO CIVIL NAPOLEÔNICO (consagração dos ideais burgueses) 1)Igualdade de todos perante a lei. 2) Estado Leigo (subordinação da Igreja ao Estado). 3)Legitimação do direito à propriedade privada (inspiração do Direito Romano) . 4)Proibição da formação de sindicatos e greves. 5)Restabelecimento da escravidão nas colônias francesas.
  • 6. • Principal rival mundial da França. • Disputa pelos mercados mundiais. Inglaterra • Medo da difusão da revolução pela Europa. • Temor em relação à estabilidade política conquistada pela França. Monarquias absolutas • Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia. • Todos unidos para derrubar a França de Napoleão. As coligações
  • 8. Alexandre I desobedece ao Bloqueio Continental. • Napoleão envia 600 mil homens. • Rússia (tática da Terra arrasada). Fome, frio e guerrilha. • O exército de Napoleão bate em retirada. • Apenas 100 mil soldados sobreviveram à campanha da Rússia. Napoleão é derrotado pela 6ª Coligação em 1814. • Integrantes: Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia. • Assinatura do Tratado de FONTAINEBLEAU. A campanha da Rússia e o início do declínio
  • 9. • Objetivo: eliminar a influência do pensamento iluminista difundido na Europa durante a expansão do império napoleônico. RESTAURAÇÃO • Áustria, Prússia , Rússia e Inglaterra. • Restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas "legítimas". • Restauração do equilíbrio entre as grandes potências, evitando-se a hegemonia de qualquer uma delas. CONGRESSO DE VIENA (1814) • Áustria, Prússia e Rússia. • Objetivo: estabelecer o direito de intervenção em qualquer região europeia em que se iniciasse um movimento liberal ou uma revolução burguesa. • Frear os processos de independência no continente americano. SANTA ALIANÇA (1815)
  • 10.
  • 11.  O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências européias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior, iniciar a colonização , restaurar os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte e firmar uma aliança entre os burgueses.  Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris (30 de Maio de 1814), no qual se estabeleciam as indenizações a pagar pela França aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão na batalha de Waterloo em 18 de Junho de 1815. Definição
  • 12. O objetivo foi reorganizar as fronteiras européias, alteradas pelas conquistas de Napoleão, e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime. Após o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em toda a Europa, os países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia* e Reino Unido) sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, já que momentos de instabilidade eram vividos e temia-se uma nova revolução. *Prússia foi um antigo reino alemão Objetivo
  • 13. Medidas A primeira medida de impacto tomada pelo congresso foi conceder o governo da França para Luís XVIII, irmão do rei Luís XVI, que havia sido guilhotinado durante a experiência revolucionária francesa. Além disso, o governo francês perdeu todos os territórios conquistados pelos seus exércitos e foi obrigado a pagar uma pesada indenização para as nações prejudicadas pelas invasões napoleônicas. Enquanto a dívida não fosse quitada, os exércitos absolutistas europeus continuariam na França. Com relação aos demais países afetados pela revolução, os principais dirigentes absolutistas decidiram adotar o princípio de legitimidade. Segundo essa diretriz, todas as dinastias que reinavam na Europa antes da Revolução Francesa teriam o governo e seus territórios reintegrados. Contudo, aproveitando o prestígio político alcançado pela vitória contra Napoleão, os representantes ingleses, russos, austríacos e prussianos conquistaram o direito de dominar territórios fora da Europa. Tal medida serviria como uma recompensa aos serviços prestados em defesa das monarquias européias.
  • 14. Outra medida envolvendo os esforços de Rússia, Prússia e Áustria foi a criação da Santa Aliança, um pacto de natureza política e militar que visava defender as medidas adotadas no Congresso de Viena. Nesse sentido, o exército formado a partir desse acordo tinha como função combater levantes liberais e preservar a autoridade dos governos europeus sobre as suas colônias. Por conta dessa última diretriz, a Inglaterra não aderiu às forças da Santa Aliança. Tal recusa se justificava no interesse britânico em manter relações comerciais próximas com as nações americanas que tinham alçado sua independência. Por fim, a Santa Aliança acabou não alcançando o êxito esperado por causa dos vários levantes liberais que tomaram o Velho Mundo no século XIX e a incapacidade de frear o processo emancipatório que tomava conta do continente americano. Medidas
  • 15.  A Rússia anexou parte da Polônia, Finlândia e a Bessarábia;  A Áustria anexou a região dos Bálcãs;  A Inglaterra ficou com a estratégica Ilha de Malta, o Ceilão e a Colônia do Cabo, o que lhe garantiu o controle das rotas marítimas;  O Império Otomano manteve o controle dos povos cristãos do Sudeste da Europa;  A Suécia e a Noruega uniram-se;  A Prússia ficou com parte da Saxônia, da Westfália, da Polônia e com as províncias do Reno;  A Bélgica, industrializada, foi obrigada a unir-se aos Países Baixos, formando o Reino dos Países Baixos;  Os Principados Alemães formaram a Confederação Alemã com 38 Estados, a Prússia e a Áustria participavam dessa Confederação;  Restabelecimento dos Estados Pontifícios;  A Espanha e Portugal não foram recompensados com ganhos territoriais, mas tiveram restauradas as suas antigas dinastias. Consequências