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SOLVENTES
ORGÂNICOS
Ana Paula W. Naumann
João V. Flores Baldo
Josiane Tobias
Tiago Nantes Barreto Silva
Viviane Dias Ortt
INTRODUÇÃO

 Solvente orgânico é a designação
  genérica dada a um grupo de
  substâncias químicas orgânicas, líquidas
  à temperatura ambiente, que
  apresentam maior ou menor grau de
  volatilidade e lipossolubilidade.
 É empregado como solubilizantes, dispersante
  ou diluente em diferentes processos
  ocupacionais.
 Podem ser empregados como substâncias
  puras ou na forma de misturas.
 Estão subdivididos em : Hidrocarbonetos
  alifáticos; aromáticos ou halogenados; álcoois;
  cetonas; éteres entre outros.
 O risco tóxico do uso de solventes
  orgânicos é bastante variável, em função
  de suas propriedades físico-químicas e
  de fatores diversos que podem alterar as
  fases de exposição, toxicocinética e
  toxicodinâmica dos mesmos.
FASE DE EXPOSIÇÃO

 Intensidade da exposição aos solventes
  orgânicos é influenciada por algumas
  características como lipossolubilidade,
  coeficiente de partição óleo/água e grau
  de ionização, que influenciam também a
  fase toxicocinética dos solventes.
FASE TOXICOCINÉTICA

 O comportamento toxicocinético dos
  solventes orgânicos.
 Alteração na absorção, distribuição,
  biotransformação e excreção dos
  solventes no organismo.
Absorção e Distribuição
dos solventes Pulmonar e
Cutânea
  Absorção Pulmonar: Podem ser inalados
   pelos trabalhadores expostos e
   consequentemente atingir ao alvéolos
   pulmonares entrando em contato com o
   sangue capilar.
  Absorção Cutânea: Solventes orgânicos
   penetrados através da pele.
Fatores que interferem
na absorção e
distribuição dos
solventes orgânicos
  Fatores ambientais: temperatura

  Fatores individuais: dieta e a ingestão de
   bebidas alcoólicas.

   O aumento da temperatura ambiental tende a
   aumentar a taxa de respiração do indivíduo,
   sua freqüência cardíaca e o fluxo sanguíneo
   para os tecidos.
Biotransformação e
Excreção
 A toxicidade dos solventes orgânicos está
  diretamente relacionada à sua
  biotransformação.
Vários fatores podem alterar estes processos
  metabólicos influenciando a toxicidade dos
  solventes:
 Fatores ambientais
 Fatores individuais
 Fatores genéticos
 Fatores fisiopatológicos
Aspectos Toxicológicos
de solventes orgânicos
específicos
  Benzeno: o benzeno é um líquido incolor,
   volátil,ponto de ebulição de
   80,1°C,inflamável,de elevada lipossolubilidade
   e praticamente insolúvel em água.
  O benzeno é absorvido por vias cutâneas e
   pulmonar.Irrita a pele e mucosas.Em sua ação
   tóxica aguda causa depressão no SNC.Pode
   causar edema pulmonar e hemorragias
   locais.O limite de exposição ocupacional do
   benzeno deve ser zero.
Tolueno

 Liquido incolor,volátil.A absorção ocorre
  principalmente pelo pulmão e também
  cutânea.Nas exposições
  agudas,crônicas atua sobre o SNC, afeta
  as atividades motoras do individuo.
 Os sintomas são euforias,tremores e
  fadiga.
Xileno
  Liquido incolor,insolúvel em água e bastante
   solúvel em álcool. Utilizado em industrias
   químicas de plásticos,fibras sintéticas e
   couro.Tem capacidade como agente de
   limpeza e desengorduraste.
  Pode sofrer absorção através das vias
   cutâneas e pulmonar.Apresenta ação irritante
   sobre a pele e mucosas, é hepatotoxico,pode
   desenvolver peroxidaçao lipidica.
Estireno

  Liquido incolor em temperatura
   ambiente.Pode ser absorvido pelas vias
   pulmonar e cutânea.
  É biotransformado no fígado através das
   enzimas microssômicas hepática.
  Irrita pele e mucosas e apresenta
   neurotoxicidade central periférica.
N-HEXANO

 É produzido durante o craqueamento
  catalítico ou térmico seguido de
  destilação fracionada do petróleo.
 Volátil, lipossolúvel, praticamente
  insolúvel em água.
 Empregado em indústrias de alimentos,
  como solventes de tintas, vernizes,
  adesivos e colas
 É o representante mais tóxico dentre os
  solventes alifáticos e atualmente
  representa um problema social no Brasil,
  devido aos “cheiradores de cola”.
 TOXICOCINÉTICA: É rapidamente
  absorvido pelo organismo através das
  vias cutânea, gastrintestinal e pulmonar.
 TOXICODINÂMICA: Possui ação irritante
  de mucosas e pele, além de potente
  neurotoxicidade periférica, caracterizada
  por neuropatia progressiva motora e
  sensomotora
 Sintomatologia: Intoxicações agudas-
  Após ingestão acidental aparecem
  náuseas, irritações gastrintestinal e
  efeitos característicos da depressão do
  sistema nervoso central
METANOL

 O metanol é o representante
  quimicamente mais simples dentre os
  solventes alcoólicos.
 Líquido claro, incolor, inflamável, volátil e
  de pequena lipossolubilidade.
 TOXICOCINÉTICA: O metanol pode ser
  rapidamente absorvido pelas vias oral,
  respiratória e cutânea.
 TOXICODINÂMICA: É um depressor
  moderado do SNC e produz, em
  exposições a longo prazo, alterações ao
  nível pulmonar.
 Sua principal ação tóxica ocorre a nível
  ocular, podendo resultar em cegueira.
SOLVENTES
CLORADOS
 Os efeitos tóxicos dos solventes clorados
  variam em função do número de átomos
  de cloro presentes na molécula do
  mesmo.
 Produzem depressão do SNC, ação
  hepatotóxica e nefrotóxica.
 O clorofórmio desenvolve ação tóxica
  sobre o miocárdio.
CLORETO DE
METILENO
 O cloreto de metileno ou diclorometano é um
  líquido incolor, não inflamável, volátil, odor
  semelhante ao éter, solúvel em água, álcool,
  éter e cetonas.
 TOXICOCINÉTICA: Pode ser absorvido pelas
  vias pulmonar e cutânea.
 TOXICODINÂMICA: Apresenta ação irritante
  sobre pele e mucosas. Possui ação
  depressora do SNC agindo também sobre
  fígado e rins.
PERCLORETILENO
(PER)
 Também denominado tetracloretileno, é um
  líquido incolor, volátil, lipossolúvel, miscível
  com etanol, éter e óleos.
 Utilizado em indústrias no desengraxamento
  de peças metálicas.
 TOXICOCINÉTICA: Pode ser absorvido pela
  pele intacta e pulmões.
 TOXICODINÂMICA: O PER é irritante de
  mucosas e pele. Apresenta ação nefrotóxica,
  hepatotóxica e depressora do SNC.
TETRACLORETO DE
CARBONO
 É um líquido claro, inodoro, incolor, insolúvel
  na água, muito solúvel no álcool e éter, com
  elevada lipossolubilidade e volatilidade.
 TOXICOCINÉTICA: A absorção deste solvente
  pode ocorrer através da via pulmonar ou
  cutânea.
 TOXICODINÂMICA: A exposição ocupacional
  pode levar a danos hepáticos, entre eles o
  desenvolvimento de intensa fibrose, devido
  produzir degeneração gordurosa do tecido
  hepático.
 Podem ocorrer icterícia, vômitos, diarréia,
  oligúria, proteinúria, cilindrúria e hematúria.
ANILINA
 É um líquido incolor que tende a escurecer
  quando exposto à luz, inflamável, lipossolúvel
  e moderadamente volátil.
 É utilizada em vários processos industrias
  inclusive na síntese farmacêutica da
  acetanilida e fenacetina.
 TOXICODINÂMICA: A principal ação tóxica da
  anilina corresponde à formação de
  metemoglobina que tem capacidade de oxidar
  o Fe2 presente no grupo heme da
  hemoglobina, tornando este pigmento incapaz
  de exercer sua principal função fisiológica que
  é o transporte de O2 .

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Solventes org.

  • 1. SOLVENTES ORGÂNICOS Ana Paula W. Naumann João V. Flores Baldo Josiane Tobias Tiago Nantes Barreto Silva Viviane Dias Ortt
  • 2. INTRODUÇÃO  Solvente orgânico é a designação genérica dada a um grupo de substâncias químicas orgânicas, líquidas à temperatura ambiente, que apresentam maior ou menor grau de volatilidade e lipossolubilidade.
  • 3.  É empregado como solubilizantes, dispersante ou diluente em diferentes processos ocupacionais.  Podem ser empregados como substâncias puras ou na forma de misturas.  Estão subdivididos em : Hidrocarbonetos alifáticos; aromáticos ou halogenados; álcoois; cetonas; éteres entre outros.
  • 4.  O risco tóxico do uso de solventes orgânicos é bastante variável, em função de suas propriedades físico-químicas e de fatores diversos que podem alterar as fases de exposição, toxicocinética e toxicodinâmica dos mesmos.
  • 5. FASE DE EXPOSIÇÃO  Intensidade da exposição aos solventes orgânicos é influenciada por algumas características como lipossolubilidade, coeficiente de partição óleo/água e grau de ionização, que influenciam também a fase toxicocinética dos solventes.
  • 6. FASE TOXICOCINÉTICA  O comportamento toxicocinético dos solventes orgânicos.  Alteração na absorção, distribuição, biotransformação e excreção dos solventes no organismo.
  • 7. Absorção e Distribuição dos solventes Pulmonar e Cutânea  Absorção Pulmonar: Podem ser inalados pelos trabalhadores expostos e consequentemente atingir ao alvéolos pulmonares entrando em contato com o sangue capilar.  Absorção Cutânea: Solventes orgânicos penetrados através da pele.
  • 8. Fatores que interferem na absorção e distribuição dos solventes orgânicos  Fatores ambientais: temperatura  Fatores individuais: dieta e a ingestão de bebidas alcoólicas. O aumento da temperatura ambiental tende a aumentar a taxa de respiração do indivíduo, sua freqüência cardíaca e o fluxo sanguíneo para os tecidos.
  • 9. Biotransformação e Excreção  A toxicidade dos solventes orgânicos está diretamente relacionada à sua biotransformação. Vários fatores podem alterar estes processos metabólicos influenciando a toxicidade dos solventes:  Fatores ambientais  Fatores individuais  Fatores genéticos  Fatores fisiopatológicos
  • 10. Aspectos Toxicológicos de solventes orgânicos específicos  Benzeno: o benzeno é um líquido incolor, volátil,ponto de ebulição de 80,1°C,inflamável,de elevada lipossolubilidade e praticamente insolúvel em água.  O benzeno é absorvido por vias cutâneas e pulmonar.Irrita a pele e mucosas.Em sua ação tóxica aguda causa depressão no SNC.Pode causar edema pulmonar e hemorragias locais.O limite de exposição ocupacional do benzeno deve ser zero.
  • 11. Tolueno  Liquido incolor,volátil.A absorção ocorre principalmente pelo pulmão e também cutânea.Nas exposições agudas,crônicas atua sobre o SNC, afeta as atividades motoras do individuo.  Os sintomas são euforias,tremores e fadiga.
  • 12. Xileno  Liquido incolor,insolúvel em água e bastante solúvel em álcool. Utilizado em industrias químicas de plásticos,fibras sintéticas e couro.Tem capacidade como agente de limpeza e desengorduraste.  Pode sofrer absorção através das vias cutâneas e pulmonar.Apresenta ação irritante sobre a pele e mucosas, é hepatotoxico,pode desenvolver peroxidaçao lipidica.
  • 13. Estireno  Liquido incolor em temperatura ambiente.Pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutânea.  É biotransformado no fígado através das enzimas microssômicas hepática.  Irrita pele e mucosas e apresenta neurotoxicidade central periférica.
  • 14. N-HEXANO  É produzido durante o craqueamento catalítico ou térmico seguido de destilação fracionada do petróleo.  Volátil, lipossolúvel, praticamente insolúvel em água.  Empregado em indústrias de alimentos, como solventes de tintas, vernizes, adesivos e colas
  • 15.  É o representante mais tóxico dentre os solventes alifáticos e atualmente representa um problema social no Brasil, devido aos “cheiradores de cola”.  TOXICOCINÉTICA: É rapidamente absorvido pelo organismo através das vias cutânea, gastrintestinal e pulmonar.  TOXICODINÂMICA: Possui ação irritante de mucosas e pele, além de potente neurotoxicidade periférica, caracterizada por neuropatia progressiva motora e sensomotora
  • 16.  Sintomatologia: Intoxicações agudas- Após ingestão acidental aparecem náuseas, irritações gastrintestinal e efeitos característicos da depressão do sistema nervoso central
  • 17. METANOL  O metanol é o representante quimicamente mais simples dentre os solventes alcoólicos.  Líquido claro, incolor, inflamável, volátil e de pequena lipossolubilidade.  TOXICOCINÉTICA: O metanol pode ser rapidamente absorvido pelas vias oral, respiratória e cutânea.
  • 18.  TOXICODINÂMICA: É um depressor moderado do SNC e produz, em exposições a longo prazo, alterações ao nível pulmonar.  Sua principal ação tóxica ocorre a nível ocular, podendo resultar em cegueira.
  • 19. SOLVENTES CLORADOS  Os efeitos tóxicos dos solventes clorados variam em função do número de átomos de cloro presentes na molécula do mesmo.  Produzem depressão do SNC, ação hepatotóxica e nefrotóxica.  O clorofórmio desenvolve ação tóxica sobre o miocárdio.
  • 20. CLORETO DE METILENO  O cloreto de metileno ou diclorometano é um líquido incolor, não inflamável, volátil, odor semelhante ao éter, solúvel em água, álcool, éter e cetonas.  TOXICOCINÉTICA: Pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutânea.  TOXICODINÂMICA: Apresenta ação irritante sobre pele e mucosas. Possui ação depressora do SNC agindo também sobre fígado e rins.
  • 21. PERCLORETILENO (PER)  Também denominado tetracloretileno, é um líquido incolor, volátil, lipossolúvel, miscível com etanol, éter e óleos.  Utilizado em indústrias no desengraxamento de peças metálicas.  TOXICOCINÉTICA: Pode ser absorvido pela pele intacta e pulmões.  TOXICODINÂMICA: O PER é irritante de mucosas e pele. Apresenta ação nefrotóxica, hepatotóxica e depressora do SNC.
  • 22. TETRACLORETO DE CARBONO  É um líquido claro, inodoro, incolor, insolúvel na água, muito solúvel no álcool e éter, com elevada lipossolubilidade e volatilidade.  TOXICOCINÉTICA: A absorção deste solvente pode ocorrer através da via pulmonar ou cutânea.  TOXICODINÂMICA: A exposição ocupacional pode levar a danos hepáticos, entre eles o desenvolvimento de intensa fibrose, devido produzir degeneração gordurosa do tecido hepático.  Podem ocorrer icterícia, vômitos, diarréia, oligúria, proteinúria, cilindrúria e hematúria.
  • 23. ANILINA  É um líquido incolor que tende a escurecer quando exposto à luz, inflamável, lipossolúvel e moderadamente volátil.  É utilizada em vários processos industrias inclusive na síntese farmacêutica da acetanilida e fenacetina.  TOXICODINÂMICA: A principal ação tóxica da anilina corresponde à formação de metemoglobina que tem capacidade de oxidar o Fe2 presente no grupo heme da hemoglobina, tornando este pigmento incapaz de exercer sua principal função fisiológica que é o transporte de O2 .