SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Colegiado Setorial de Memória e Patrimônio – SEDAC/RS
                             Relato de Reunião – 26 de julho de 2011

Local: Auditório do Sindilojas de Cachoeira do Sul, Rua Rua Saldanha Marinho, 1156.
Presentes: 1. Berenice Pinto da Costa (Instituto Cultural e Educacional Harmonia Gabrielense -
ICEHG), 2. Jenny Maria Garcia Chagas (ICEHG), 3. Luiza Horn Iotti (Universidade de Caxias do
Sul - UCS), 4. José Luiz de Pellegrin (Universidade Federal de Pelotas - UFPel), 5. José Francisco
Botelho (Defender/Bagé), 6. Luciane de Oliveira Almeida (Rede Jovem do Patrimônio Mundial -
REJUPAM), 7. Darlan de Mamann Marchi (REJUPAM), 8. Aline Medianeira Ramiro Vedoin
(Associação de Arquivistas do Rio Grande do Sul - AARS), 9. Maria Cristina Kneipp Fernandes
(Arquivo Público do Estado do RS - APERS), 10. Clarissa de Lourdes Sommer Alves (APERS), 11.
Telmo Padilha Cesar (Defender/Cachoeira do Sul), 12. Rubinei Silva Machado (Clube Cultural Fica
Ahí/Pelotas), 13. Mogar Pagana Xavier (Associação das Cidades Históricas), 14. Neiva Ester
Corrêa Köhler (Arquivo Histórico Municipal de Cachoeira do Sul), 15. Luciano Sabino Leães
(Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Alegrete - COMPAHCA), 16. Jonas da Silva
Guerra (COMPAHCA), 17. Kelly Christine Pedroso da Silva (COMPAHCA), 18. Eduardo Hahn
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul - IPHAE/RS).
Pautas:
1- Discussão e aprovação de Regimento Interno para o Colegiado Memória e Patrimônio;
2- Eleição do(a) Presidente, Vice-Presidente e Secretário(a) Geral;
3- Levantamento de temas importantes (3.1) a serem debatidos ao longo dos encontros do
Colegiado na construção de nosso Plano Setorial como contribuição ao Plano Estadual de Cultura,
com a proposição de cronograma de discussões (3.2).
Informe Geral: antes de passar à discussão das pautas Eduardo Hahn, coordenador do processo de
organização do Colegiado, informou sobre dificuldade de definição dos 15 representantes titulares e
seus suplentes, já que algumas das instituições apontadas para compor o Colegiado ainda não
indicaram seus representantes. Eduardo disse que trabalhará para que no próximo encontro do grupo
tenhamos publicada a portaria que oficializará a composição do Colegiado, além do seu regimento
interno. Além disto, Eduardo fez explanação geral sobre o papel do Colegiado e seus membros,
destacando nossa primeira função de produzir o texto setorial para o Plano Estadual de Cultura.
Sugeriu-se a leitura do Plano Nacional de Cultura (Lei 12343/2010 disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12343.htm) como subsídio para
nossas discussões.
1- Regimento: o grupo optou por fazer a discussão e aprovação do Regimento Interno do Colegiado
neste encontro (conforme pauta proposta) ainda que não tenhamos todos os representantes definidos
para não atrasar os trabalhos. Após leitura conjunta de uma minuta trazida por Eduardo, criada a
partir do Regimento do Colegiado de Dança do Conselho Nacional de Política Cultural, o grupo fez
algumas ponderações em relação à proposta apresentada:
a) manter tempo de mandato dos representantes do poder público igual ao dos representantes da
sociedade civil (02 anos);
b) seguir agendando as reuniões do Colegiado de forma descentralizada, de maneira a incluir e
valorizar as diferentes regiões do Estado, e não fixar local preferencial para os encontros;
c) Luciano Leães questionou a respeito da possibilidade de registrar-se em Regimento a necessidade
dos municípios destinarem recursos para o transporte dos representantes para que possam participar
das reuniões. O grupo concordou que esta é uma questão importante, mas que seria uma ingerência
nos municípios e que não é o papel do Regimento. Definiu-se que Eduardo providenciará ofício
destinado aos gestores públicos para informá-los e sensibilizá-los sobra a importância deste trabalho
e a necessidade de incentivo e apoio financeiro;
d) Luiza Iotti questionou sobre a possibilidade de registrar-se no Regimento o nome das instituições
que possuem representação no Colegiado, evitando modificações abruptas e interrupções na
continuidade do trabalho por indicações políticas, trocas na gestão pública, etc. Esclareceu-se que o
Colegiado não possui composição fechada nestas instituições, e que as representações mudarão a
cada 02 anos não mudando apenas o representante, mas possivelmente também as instituições que o
compõem, mas que a eleição dos novos representantes deve dar-se em processo democrático com
consulta à sociedade civil organizada e aos setores.
e) Salientou-se a importância de registrar o papel e as responsabilidades desempenhadas por
presidente, vice-presidente, secretário(a) geral e membros do Colegiado. Luciane Almeida e Darlan
Marchi apresentaram ao grupo modelo de atribuições retirada de outro Regimento, que foram lidas
em conjunto e aceitas.
f) Discutiu-se a importância de registrar os procedimentos para substituição dos representantes em
caso de faltas às reuniões. Definiu-se que na segunda falta o representante será notificado. Caso
falte pela terceira vez sem justificativa será excluído e o(a) novo(a) representante será eleito pelo
Plenário. As justificativas deverão ser submetidas à votação no Plenário, que poderá considerá-las
ou não para abono de faltas.
Ao final da análise definiu-se que Eduardo fará alterações na minuta conforme propostas do grupo,
procurando publicar Regimento até a próxima reunião.
2- Eleição: após breve discussão foram eleitos por aclamação: Presidente Eduardo Hanh (IPHAE);
Vice-presidente Berenice da Costa Pinto (ICEHG); Secretária Geral Clarissa de Lourdes Sommer
Alves (APERS).
3.1- Levantamento de temas: abriu-se para intervenções de apresentação de ideias e temas que os
presentes julgassem relevantes para serem debatidos no Colegiado. Registra-se aqui apenas a
síntese destas falas:
- Telmo Padilha: importante debatermos a Legislação. Defende a necessidade de regras legais que
dêem proteção às políticas propostas pelo grupo. Percebe oportunidade aberta com o processo de
construção do Plano Estadual de Cultura para sugerirmos ao governo do Estado mudanças na
legislação. Citou como exemplo de normatização a vinculação da participação em programas e
projetos de incentivos financeiros propostos pelo Estado ao respeito e cuidado com o patrimônio,
criação de inventários e levantamentos de bens patrimoniais, etc.
- Berenice Pinto: citou exemplo dos municípios que poderiam recorrer aos inventários de bens
patrimoniais para buscar proteção legal a seus patrimônios, mas a grande maioria deles não possui
inventário realizado.
- Eduardo Hahn: ressalta que infelizmente temos adotado forma de pensar o desenvolvimento a
partir da substituição ou destruição de patrimônios. É necessário mudar esta mentalidade. Uma
possibilidade para isto é a criação de ações efetivas para incentivo aos proprietários dos bens (como
abertura de financiamentos para que restaurem e cuidem de seu patrimônio), a vinculação da
proteção do patrimônio ao Plano Diretor das cidades, etc.
- Telmo Padilha: incentivo à formação/especialização de arquitetos na área de restauro e
conservação de bens patrimoniais.
- Mogar Xavier: traz a cidade de Pelotas como exemplo, em que o inventário de bens abriu espaço
para a captação de recursos. Ressalta a importância de vinculação com o Plano Diretor das cidades,
que precisa ser preservacionista/compatível com inventários de preservação.
- Jenny Chagas: ressalta que os próprios gestores nos municípios não são sensibilizados para a
importância da preservação do patrimônio.
- José Francisco: destaca a importância da intervenção do Ministério Público nos casos em que a
própria gestão pública é displicente com o patrimônio.
- Telmo Padilha: reforça a ideia trazendo o exemplo da atuação do Ministério Público no Estado de
Minas Gerais, em que agem de forma enérgica embargando obras que firam a segurança do
patrimônio. Comenta também a diferença entre nossa as leis de incentivo à Cultura em âmbito
Estadual e Federal e a importância de repensarmos e fortalecermos os incentivos através destas leis,
já que dependemos delas para realização de ações de preservação e valorização do patrimônio.
Neste sentido, afirma que quem acaba decidindo o que é patrimônio no Brasil é o mercado, quando
decide apoiar financeiramente ou não determinada ação ou projeto. Neste sentido questiona porque
não dar ao mercado o lucro que ele deseja, sendo para reverter em preservação do patrimônio,
aumentando os incentivos fiscais. Propõem algo como “105% de abatimento fiscal” antes mesmo de
pensarmos na criação de um fundo de recursos estaduais para a cultura ou patrimônio.
- Jenny Chagas: lembra que precisamos ampliar a discussão, já que patrimônio não é apenas aquilo
que é edificado ou material. Ressalta a importância de preservarmos a história oral e de outros
vestígios que auxiliam a preservar a história dos gaúchos, das estâncias, das grandes batalhas
ocorridas em nosso Estado.
- Luiza Iotti: lembra que não podemos perder o foco de levantar temas para organizar cronograma
de debates. Além disto, enfatiza que acha importante levarmos em consideração toda a produção
acadêmica a respeito do que significa ou compõem a identidade do gaúcho, pois há grande
diversidade.
- Berenice Pinto: comenta que a povoação do RS foi muito anterior a chegada de Portugueses e
Espanhóis, e que o patrimônio cultural produzido por indígenas de diversos grupos precisa ser
preservado, inclusive o patrimônio material, pois há diversos vestígios que precisam ser levantados,
assim como os produzidos pelos escravos.
- Rubinei Machado: primeiro ressalta que é importante lembrarmos que os negros não “eram
escravos”, mas “foram escravizados”. E salienta a importância do patrimônio imaterial para a
cultura afro-descendente. Cita como exemplo os clubes negros, questionando quem define o que é
patrimônio: se por um lado tombam “600 prédios” em 01 cidade, por outro se encontra uma grande
dificuldade e desconfiança da legitimidade do patrimônio cultural produzido por estes clubes.
Percebe diversos recursos que podem auxiliar na preservação dos patrimônios imateriais, como
inventários e processos educativos.
- Darlan Marchi: observa que o Ministério Público pode ser incisivo e decidir questões, mas que em
outros casos pode ser muito duro, de forma que não contribua para a sensibilização dos gestores
públicos e da sociedade. Questiona como o Colegiado pode agir para intervir junto ao poder público
de forma que os municípios de adaptem. Além disto, destaca a importância de não separarmos o
patrimônio material do imaterial na discussão e na proposição de políticas; de pensarmos no
patrimônio como meio de garantir e proteger os Direitos Humanos, e que para isto precisamos
valorizar os patrimônios de comunidades que precisam de proteção, como indígenas e quilombolas;
e sugere que seja feito convite para a Secretaria de Planejamento para que participe de nossas
reuniões, já que a implementação das políticas dependerão em grande parta da destinação de
recursos que passam pelo Planejamento.
- Clarissa Sommer: comenta que precisamos ter dimensão da responsabilidade que é discutir
memória e patrimônio para um Estado tão diverso quanto o RS, e que precisamos lembrar que
temos uma bagagem histórica de discussões nesta área que nos faz pender para a ideia de que o
patrimônio edificado e “monumental” é mais significativo, o que não é verdade. Sendo o patrimônio
muito mais amplo, precisamos respeitar estas diferenças nas discussões dentro do Colegiado
(exemplo: importância do patrimônio documental) e saber que por mais instruídos e bem
intencionados que estejamos nunca seremos representantes de todos os segmentos produtores de
bens culturais que devam ser preservados, por isso a importância de garantirmos voz para
convidados de fora do Colegiado que possam auxiliar-nos a discutir, por exemplo, o patrimônio
quilombola. Salienta também que individualmente é contra a ampliação dos percentuais de
abatimento fiscal através das leis de incentivo, que acredita na necessidade de criação de fundos de
recursos, e que esta questão precisa ser bem debatida.
- Maria Cristina Fernandes: sublinha a importância de que sejam feitos inventários não apenas de
prédios ou monumentos, mas também do patrimônio documental.
- Luciane de Oliveira: anota a importância de levarmos em consideração a visão jovem sobre o
patrimônio, e que neste sentido a indicação da REJUPAM já é um acerto. Além disto, relembra que
há algum tempo já existe o livro de registros do patrimônio imaterial, que não fará tombamento já
que a cultura não é estática, mas sim registro com descrição pormenorizada do bem buscando
valorizá-lo/preservá-lo, e que podemos investir nesta iniciativa. Além disto, ressalta a importância
de propormos trabalhos junto às comunidades, afinal, aquilo que deve ser considerado patrimônio
tem muito a ver com a identidade que as comunidades têm com determinado bem cultural.
- José Francisco Botelho: concorda com a necessidade de tratarmos patrimônio material e imaterial
em unidade, pois um não existe sem o outro, mas lembra que há menos clareza em relação a como
preservar o imaterial, e que precisamos discutir bem isto. Ressalta a diversidade: não há fórmula
para preservar, até porque os patrimônios não seguem padrões e também não são estáticos e
precisamos estar atentos a estas características.
- José Luiz Pellegrin: comenta que a UFPel possui 100 projetos na área de patrimônio, que são
muito diversos entre si. Cita cursos, ações em museus, restauro, arqueologia, etc. A partir destas
experiências ressalta que é muito importante discutirmos como se faz a preservação e valorização
do patrimônio, e com que mecanismos, afinal, na área da Cultura temos muito boas ideias e poucas
práticas. Assim, cita algumas iniciativas: ações de extensão na comunidade, proposição e
construção de políticas públicas, concursos, editais de financiamento, premiações a projetos na área
de patrimônio, divulgação da produção de conhecimento na área, com o incentivo a traduções, por
exemplo.
- Telmo Padilha: concorda com o tamanho da responsabilidade e a complexidade de nossa tarefa,
afinal, teremos que tratar de patrimônio arqueológico, fonográfico, urbano, artístico, etc., muito
diversos entre si, mas afirma que temos um grupo com grande potencial e que temos tudo para
conseguir ótimos resultados.
3.2- Criação de cronograma de debates: a partir de todo o debate acima relatado Eduardo foi
anotando as ideias recorrentes e sistematizou-as. Com alguns ajustes debatidos no grupo criou-se a
seguinte proposta de cronograma de debates:
a) (Re)conhecimento: levantamento e debate sobre os diferentes tipos de patrimônios no RS, formas
de inventariá-los, etc. Data e Local: 17 de agosto de 2011, 9h, Caxias do Sul (UCS).
b) Proteção e Registro: legislação, formas de garantia da preservação, conexões com os planos
diretores das cidades, etc. Data e Local: 31 de agosto de 2011, 9h, Pelotas.
c) Valorização: formas de incentivos financeiros, profissionais, etc. Data e Local: Setembro (data a
definir), São Gabriel.
d) Educação: educação patrimonial, ações de extensão, sensibilização das comunidades, etc. Data e
Local: Setembro (data a definir), Santo Ângelo.

Observação: definiu-se também pela criação de um fórum de debates virtual. Clarissa Sommer
deverá criar grupo de emails entre os membros do Colegiado (titulares e suplentes).




                                                 Relato redigido por Clarissa Sommer Alves, Secretária Geral
                                          Contatos: Fone (51)3288-9117 - Email clarissa-alves@sarh.rs.gov.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃOEstadodedireito
 
Ata 1ª Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013
Ata 1ª  Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013Ata 1ª  Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013
Ata 1ª Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013conselholgbt
 
Carta à nova administração Coordenadores
Carta à nova administração CoordenadoresCarta à nova administração Coordenadores
Carta à nova administração CoordenadoresSérgio Azevedo
 
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO J
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO JRELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO J
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO Jsaneamentocastelodopiaui
 
Sem ss sociojuridico-cfess
Sem ss sociojuridico-cfessSem ss sociojuridico-cfess
Sem ss sociojuridico-cfessAndréa Dalcin
 
Ata de reunião do conselho do Patrimônio Histórico
Ata de reunião do conselho do Patrimônio HistóricoAta de reunião do conselho do Patrimônio Histórico
Ata de reunião do conselho do Patrimônio Históricoedublogger
 
Banco do Tempo newsletter fev2014
Banco do Tempo newsletter fev2014Banco do Tempo newsletter fev2014
Banco do Tempo newsletter fev2014mddvtm
 
Carta circular 03 2013
Carta circular 03 2013Carta circular 03 2013
Carta circular 03 2013RECID-ACRE
 
20100114 acp sanear iasp
20100114 acp sanear iasp20100114 acp sanear iasp
20100114 acp sanear iaspchlima
 
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São PauloChico Macena
 

Was ist angesagt? (17)

20100226 Atividades Amaj 2009
20100226   Atividades Amaj 200920100226   Atividades Amaj 2009
20100226 Atividades Amaj 2009
 
ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 12 EDIÇÃO
 
Ata 1ª Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013
Ata 1ª  Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013Ata 1ª  Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013
Ata 1ª Reunião Ordinária realizada no dia 28/11/2013
 
Audiência discute conselho da cidade
Audiência discute conselho da cidadeAudiência discute conselho da cidade
Audiência discute conselho da cidade
 
Carta à nova administração Coordenadores
Carta à nova administração CoordenadoresCarta à nova administração Coordenadores
Carta à nova administração Coordenadores
 
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO J
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO JRELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO J
RELATÓRIO MENSAL SIMPLIFICADO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PRODUTO J
 
Diário Oficial de Guarujá
Diário Oficial de GuarujáDiário Oficial de Guarujá
Diário Oficial de Guarujá
 
Relatório j 4- 20.11.2013-19.12.2013
Relatório j  4- 20.11.2013-19.12.2013Relatório j  4- 20.11.2013-19.12.2013
Relatório j 4- 20.11.2013-19.12.2013
 
Sem ss sociojuridico-cfess
Sem ss sociojuridico-cfessSem ss sociojuridico-cfess
Sem ss sociojuridico-cfess
 
PAN Conselho Regional do Porto - Relatório 2º Trimestre
PAN Conselho Regional do Porto - Relatório 2º TrimestrePAN Conselho Regional do Porto - Relatório 2º Trimestre
PAN Conselho Regional do Porto - Relatório 2º Trimestre
 
Ata de reunião do conselho do Patrimônio Histórico
Ata de reunião do conselho do Patrimônio HistóricoAta de reunião do conselho do Patrimônio Histórico
Ata de reunião do conselho do Patrimônio Histórico
 
Banco do Tempo newsletter fev2014
Banco do Tempo newsletter fev2014Banco do Tempo newsletter fev2014
Banco do Tempo newsletter fev2014
 
04dejunho oexpresso
04dejunho oexpresso04dejunho oexpresso
04dejunho oexpresso
 
Carta circular 03 2013
Carta circular 03 2013Carta circular 03 2013
Carta circular 03 2013
 
20100114 acp sanear iasp
20100114 acp sanear iasp20100114 acp sanear iasp
20100114 acp sanear iasp
 
Relatório j 3- 20.10.2013-19.11.2013
Relatório j  3- 20.10.2013-19.11.2013Relatório j  3- 20.10.2013-19.11.2013
Relatório j 3- 20.10.2013-19.11.2013
 
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo450anos da Câmara Municipal de São Paulo
450anos da Câmara Municipal de São Paulo
 

Andere mochten auch

Consejos power point
Consejos power pointConsejos power point
Consejos power pointrikipr_12
 
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturales
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturalesOrientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturales
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturalesAna López
 
Album harumi
Album harumiAlbum harumi
Album harumiharukrys
 
Planos aula alimentos e nuttrientes
Planos aula   alimentos e nuttrientesPlanos aula   alimentos e nuttrientes
Planos aula alimentos e nuttrientesAlex Garcia
 
Marketing político
Marketing políticoMarketing político
Marketing políticoDiroa3
 
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!thehardyss
 
Montivero carina power point_sig_pdf
Montivero carina power point_sig_pdfMontivero carina power point_sig_pdf
Montivero carina power point_sig_pdfcarinamontiveroinv
 
Trabajo de ciudadaniia
Trabajo de ciudadaniiaTrabajo de ciudadaniia
Trabajo de ciudadaniiaJoseeMariiaa
 
Evolución de la escritura
Evolución de la escrituraEvolución de la escritura
Evolución de la escriturajflg09
 
No existen padres ni madres perfectos
No existen padres ni madres perfectosNo existen padres ni madres perfectos
No existen padres ni madres perfectosangely98
 
Relación entre los murales f
Relación entre los murales fRelación entre los murales f
Relación entre los murales fKarina Mondaca
 
Coordinación docente y trabajo colabor
Coordinación docente y trabajo colaborCoordinación docente y trabajo colabor
Coordinación docente y trabajo colaboropositores2011
 
Visita grupo redes
Visita grupo redesVisita grupo redes
Visita grupo redesnemabobe
 
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUAL
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUALEL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUAL
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUALSoraya Chavala
 
Visita cultural a Granada
Visita cultural a GranadaVisita cultural a Granada
Visita cultural a Granadapilarmm76
 
Web 2.0 elida alzamora
Web 2.0 elida alzamoraWeb 2.0 elida alzamora
Web 2.0 elida alzamoraealzamora
 

Andere mochten auch (20)

Consejos power point
Consejos power pointConsejos power point
Consejos power point
 
Jornal Verdade e Vida Dezembro 2011
Jornal Verdade e Vida Dezembro 2011Jornal Verdade e Vida Dezembro 2011
Jornal Verdade e Vida Dezembro 2011
 
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturales
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturalesOrientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturales
Orientación al mercado y renovación de espacios urbanos en destinos culturales
 
Album harumi
Album harumiAlbum harumi
Album harumi
 
La 1
 La 1 La 1
La 1
 
Planos aula alimentos e nuttrientes
Planos aula   alimentos e nuttrientesPlanos aula   alimentos e nuttrientes
Planos aula alimentos e nuttrientes
 
Marketing político
Marketing políticoMarketing político
Marketing político
 
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!
Violencia de genero(proyecto)cesar martinez 103!!!!
 
Montivero carina power point_sig_pdf
Montivero carina power point_sig_pdfMontivero carina power point_sig_pdf
Montivero carina power point_sig_pdf
 
Trabajo de ciudadaniia
Trabajo de ciudadaniiaTrabajo de ciudadaniia
Trabajo de ciudadaniia
 
Navidad
NavidadNavidad
Navidad
 
Evolución de la escritura
Evolución de la escrituraEvolución de la escritura
Evolución de la escritura
 
No existen padres ni madres perfectos
No existen padres ni madres perfectosNo existen padres ni madres perfectos
No existen padres ni madres perfectos
 
Relación entre los murales f
Relación entre los murales fRelación entre los murales f
Relación entre los murales f
 
Coordinación docente y trabajo colabor
Coordinación docente y trabajo colaborCoordinación docente y trabajo colabor
Coordinación docente y trabajo colabor
 
Visita grupo redes
Visita grupo redesVisita grupo redes
Visita grupo redes
 
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUAL
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUALEL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUAL
EL IMPERIO AUSTRÍACO:LA MONARQUÍA DUAL
 
Visita cultural a Granada
Visita cultural a GranadaVisita cultural a Granada
Visita cultural a Granada
 
Web 2.0 elida alzamora
Web 2.0 elida alzamoraWeb 2.0 elida alzamora
Web 2.0 elida alzamora
 
PROYECTO VIDA
PROYECTO VIDAPROYECTO VIDA
PROYECTO VIDA
 

Ähnlich wie Colegiado Setorial discute temas para Plano Estadual de Cultura

ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃOEstadodedireito
 
clipping 05 a 11 setembro 2011
clipping 05 a 11 setembro 2011clipping 05 a 11 setembro 2011
clipping 05 a 11 setembro 2011Florespi
 
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃOEstadodedireito
 
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...Cultura e Mercado
 
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...Universidade Estadual de Londrina
 
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cress
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cressLivrosite seminariocontrolesocial cfess-cress
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cressJosie Rabelo
 
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do Contestado
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do ContestadoMemórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do Contestado
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do ContestadoMinistério Público de Santa Catarina
 
Sete mitos mais um sobre a participação
Sete mitos mais um sobre a participaçãoSete mitos mais um sobre a participação
Sete mitos mais um sobre a participaçãoJosé Carlos Mota
 
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...Renato Fonseca
 
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impresso
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impressoIpea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impresso
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impressoJosé Ripardo
 
Análise crítica do lazer em coxim – ctg
Análise crítica do lazer em coxim – ctgAnálise crítica do lazer em coxim – ctg
Análise crítica do lazer em coxim – ctgLeticia Santos
 
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCO
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCOZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCO
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCOBinô Zwetsch
 
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃOEstadodedireito
 
Subsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaoSubsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaomarlucesantana
 
Subsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaoSubsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaomauxa
 

Ähnlich wie Colegiado Setorial discute temas para Plano Estadual de Cultura (20)

ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 14 EDIÇÃO
 
O direito à água como política pública na américa latina
O direito à água como política pública na américa latinaO direito à água como política pública na américa latina
O direito à água como política pública na américa latina
 
Cfes ssubsidios sociojuridico2014
Cfes ssubsidios sociojuridico2014Cfes ssubsidios sociojuridico2014
Cfes ssubsidios sociojuridico2014
 
Patrimonio historico
Patrimonio historicoPatrimonio historico
Patrimonio historico
 
Livro Direitos Humanos Século XXI
Livro  Direitos Humanos Século XXILivro  Direitos Humanos Século XXI
Livro Direitos Humanos Século XXI
 
clipping 05 a 11 setembro 2011
clipping 05 a 11 setembro 2011clipping 05 a 11 setembro 2011
clipping 05 a 11 setembro 2011
 
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 7 EDIÇÃO
 
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...
Projetos Culturais - Elaboração, planejamento e gestão (Daniele Torres) - Red...
 
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...
Arquivista.org conarq-subsídios para-a_implantação_de_uma_política_municipal_...
 
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cress
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cressLivrosite seminariocontrolesocial cfess-cress
Livrosite seminariocontrolesocial cfess-cress
 
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do Contestado
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do ContestadoMemórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do Contestado
Memórias General Vieira da Rosa - Participação na Guerra do Contestado
 
Sete mitos mais um sobre a participação
Sete mitos mais um sobre a participaçãoSete mitos mais um sobre a participação
Sete mitos mais um sobre a participação
 
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...
Patrimônio Cultural, sistemas e ações articuladas. Arruda, Renato F.- dissert...
 
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impresso
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impressoIpea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impresso
Ipea mapa da_defensoria_publica_no_brasil_impresso
 
Análise crítica do lazer em coxim – ctg
Análise crítica do lazer em coxim – ctgAnálise crítica do lazer em coxim – ctg
Análise crítica do lazer em coxim – ctg
 
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCO
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCOZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCO
ZWESTCH - Modelo de ata Pop Rua - P6 Consultoria SDH UNESCO
 
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃOESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃO
ESTADO DE DIREITO - 13 EDIÇÃO
 
Subsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaoSubsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacao
 
Subsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacaoSubsidios servico-social-na-educacao
Subsidios servico-social-na-educacao
 
Observatório social de itajaí: Há seis anos educando para a cidadania fiscal
Observatório social de itajaí: Há seis anos educando para a cidadania fiscalObservatório social de itajaí: Há seis anos educando para a cidadania fiscal
Observatório social de itajaí: Há seis anos educando para a cidadania fiscal
 

Kürzlich hochgeladen

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Kürzlich hochgeladen (20)

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

Colegiado Setorial discute temas para Plano Estadual de Cultura

  • 1. Colegiado Setorial de Memória e Patrimônio – SEDAC/RS Relato de Reunião – 26 de julho de 2011 Local: Auditório do Sindilojas de Cachoeira do Sul, Rua Rua Saldanha Marinho, 1156. Presentes: 1. Berenice Pinto da Costa (Instituto Cultural e Educacional Harmonia Gabrielense - ICEHG), 2. Jenny Maria Garcia Chagas (ICEHG), 3. Luiza Horn Iotti (Universidade de Caxias do Sul - UCS), 4. José Luiz de Pellegrin (Universidade Federal de Pelotas - UFPel), 5. José Francisco Botelho (Defender/Bagé), 6. Luciane de Oliveira Almeida (Rede Jovem do Patrimônio Mundial - REJUPAM), 7. Darlan de Mamann Marchi (REJUPAM), 8. Aline Medianeira Ramiro Vedoin (Associação de Arquivistas do Rio Grande do Sul - AARS), 9. Maria Cristina Kneipp Fernandes (Arquivo Público do Estado do RS - APERS), 10. Clarissa de Lourdes Sommer Alves (APERS), 11. Telmo Padilha Cesar (Defender/Cachoeira do Sul), 12. Rubinei Silva Machado (Clube Cultural Fica Ahí/Pelotas), 13. Mogar Pagana Xavier (Associação das Cidades Históricas), 14. Neiva Ester Corrêa Köhler (Arquivo Histórico Municipal de Cachoeira do Sul), 15. Luciano Sabino Leães (Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Alegrete - COMPAHCA), 16. Jonas da Silva Guerra (COMPAHCA), 17. Kelly Christine Pedroso da Silva (COMPAHCA), 18. Eduardo Hahn (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul - IPHAE/RS). Pautas: 1- Discussão e aprovação de Regimento Interno para o Colegiado Memória e Patrimônio; 2- Eleição do(a) Presidente, Vice-Presidente e Secretário(a) Geral; 3- Levantamento de temas importantes (3.1) a serem debatidos ao longo dos encontros do Colegiado na construção de nosso Plano Setorial como contribuição ao Plano Estadual de Cultura, com a proposição de cronograma de discussões (3.2). Informe Geral: antes de passar à discussão das pautas Eduardo Hahn, coordenador do processo de organização do Colegiado, informou sobre dificuldade de definição dos 15 representantes titulares e seus suplentes, já que algumas das instituições apontadas para compor o Colegiado ainda não indicaram seus representantes. Eduardo disse que trabalhará para que no próximo encontro do grupo tenhamos publicada a portaria que oficializará a composição do Colegiado, além do seu regimento interno. Além disto, Eduardo fez explanação geral sobre o papel do Colegiado e seus membros, destacando nossa primeira função de produzir o texto setorial para o Plano Estadual de Cultura. Sugeriu-se a leitura do Plano Nacional de Cultura (Lei 12343/2010 disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12343.htm) como subsídio para nossas discussões. 1- Regimento: o grupo optou por fazer a discussão e aprovação do Regimento Interno do Colegiado neste encontro (conforme pauta proposta) ainda que não tenhamos todos os representantes definidos para não atrasar os trabalhos. Após leitura conjunta de uma minuta trazida por Eduardo, criada a partir do Regimento do Colegiado de Dança do Conselho Nacional de Política Cultural, o grupo fez algumas ponderações em relação à proposta apresentada: a) manter tempo de mandato dos representantes do poder público igual ao dos representantes da sociedade civil (02 anos); b) seguir agendando as reuniões do Colegiado de forma descentralizada, de maneira a incluir e valorizar as diferentes regiões do Estado, e não fixar local preferencial para os encontros; c) Luciano Leães questionou a respeito da possibilidade de registrar-se em Regimento a necessidade dos municípios destinarem recursos para o transporte dos representantes para que possam participar das reuniões. O grupo concordou que esta é uma questão importante, mas que seria uma ingerência nos municípios e que não é o papel do Regimento. Definiu-se que Eduardo providenciará ofício destinado aos gestores públicos para informá-los e sensibilizá-los sobra a importância deste trabalho e a necessidade de incentivo e apoio financeiro; d) Luiza Iotti questionou sobre a possibilidade de registrar-se no Regimento o nome das instituições que possuem representação no Colegiado, evitando modificações abruptas e interrupções na
  • 2. continuidade do trabalho por indicações políticas, trocas na gestão pública, etc. Esclareceu-se que o Colegiado não possui composição fechada nestas instituições, e que as representações mudarão a cada 02 anos não mudando apenas o representante, mas possivelmente também as instituições que o compõem, mas que a eleição dos novos representantes deve dar-se em processo democrático com consulta à sociedade civil organizada e aos setores. e) Salientou-se a importância de registrar o papel e as responsabilidades desempenhadas por presidente, vice-presidente, secretário(a) geral e membros do Colegiado. Luciane Almeida e Darlan Marchi apresentaram ao grupo modelo de atribuições retirada de outro Regimento, que foram lidas em conjunto e aceitas. f) Discutiu-se a importância de registrar os procedimentos para substituição dos representantes em caso de faltas às reuniões. Definiu-se que na segunda falta o representante será notificado. Caso falte pela terceira vez sem justificativa será excluído e o(a) novo(a) representante será eleito pelo Plenário. As justificativas deverão ser submetidas à votação no Plenário, que poderá considerá-las ou não para abono de faltas. Ao final da análise definiu-se que Eduardo fará alterações na minuta conforme propostas do grupo, procurando publicar Regimento até a próxima reunião. 2- Eleição: após breve discussão foram eleitos por aclamação: Presidente Eduardo Hanh (IPHAE); Vice-presidente Berenice da Costa Pinto (ICEHG); Secretária Geral Clarissa de Lourdes Sommer Alves (APERS). 3.1- Levantamento de temas: abriu-se para intervenções de apresentação de ideias e temas que os presentes julgassem relevantes para serem debatidos no Colegiado. Registra-se aqui apenas a síntese destas falas: - Telmo Padilha: importante debatermos a Legislação. Defende a necessidade de regras legais que dêem proteção às políticas propostas pelo grupo. Percebe oportunidade aberta com o processo de construção do Plano Estadual de Cultura para sugerirmos ao governo do Estado mudanças na legislação. Citou como exemplo de normatização a vinculação da participação em programas e projetos de incentivos financeiros propostos pelo Estado ao respeito e cuidado com o patrimônio, criação de inventários e levantamentos de bens patrimoniais, etc. - Berenice Pinto: citou exemplo dos municípios que poderiam recorrer aos inventários de bens patrimoniais para buscar proteção legal a seus patrimônios, mas a grande maioria deles não possui inventário realizado. - Eduardo Hahn: ressalta que infelizmente temos adotado forma de pensar o desenvolvimento a partir da substituição ou destruição de patrimônios. É necessário mudar esta mentalidade. Uma possibilidade para isto é a criação de ações efetivas para incentivo aos proprietários dos bens (como abertura de financiamentos para que restaurem e cuidem de seu patrimônio), a vinculação da proteção do patrimônio ao Plano Diretor das cidades, etc. - Telmo Padilha: incentivo à formação/especialização de arquitetos na área de restauro e conservação de bens patrimoniais. - Mogar Xavier: traz a cidade de Pelotas como exemplo, em que o inventário de bens abriu espaço para a captação de recursos. Ressalta a importância de vinculação com o Plano Diretor das cidades, que precisa ser preservacionista/compatível com inventários de preservação. - Jenny Chagas: ressalta que os próprios gestores nos municípios não são sensibilizados para a importância da preservação do patrimônio. - José Francisco: destaca a importância da intervenção do Ministério Público nos casos em que a própria gestão pública é displicente com o patrimônio. - Telmo Padilha: reforça a ideia trazendo o exemplo da atuação do Ministério Público no Estado de Minas Gerais, em que agem de forma enérgica embargando obras que firam a segurança do patrimônio. Comenta também a diferença entre nossa as leis de incentivo à Cultura em âmbito Estadual e Federal e a importância de repensarmos e fortalecermos os incentivos através destas leis, já que dependemos delas para realização de ações de preservação e valorização do patrimônio. Neste sentido, afirma que quem acaba decidindo o que é patrimônio no Brasil é o mercado, quando
  • 3. decide apoiar financeiramente ou não determinada ação ou projeto. Neste sentido questiona porque não dar ao mercado o lucro que ele deseja, sendo para reverter em preservação do patrimônio, aumentando os incentivos fiscais. Propõem algo como “105% de abatimento fiscal” antes mesmo de pensarmos na criação de um fundo de recursos estaduais para a cultura ou patrimônio. - Jenny Chagas: lembra que precisamos ampliar a discussão, já que patrimônio não é apenas aquilo que é edificado ou material. Ressalta a importância de preservarmos a história oral e de outros vestígios que auxiliam a preservar a história dos gaúchos, das estâncias, das grandes batalhas ocorridas em nosso Estado. - Luiza Iotti: lembra que não podemos perder o foco de levantar temas para organizar cronograma de debates. Além disto, enfatiza que acha importante levarmos em consideração toda a produção acadêmica a respeito do que significa ou compõem a identidade do gaúcho, pois há grande diversidade. - Berenice Pinto: comenta que a povoação do RS foi muito anterior a chegada de Portugueses e Espanhóis, e que o patrimônio cultural produzido por indígenas de diversos grupos precisa ser preservado, inclusive o patrimônio material, pois há diversos vestígios que precisam ser levantados, assim como os produzidos pelos escravos. - Rubinei Machado: primeiro ressalta que é importante lembrarmos que os negros não “eram escravos”, mas “foram escravizados”. E salienta a importância do patrimônio imaterial para a cultura afro-descendente. Cita como exemplo os clubes negros, questionando quem define o que é patrimônio: se por um lado tombam “600 prédios” em 01 cidade, por outro se encontra uma grande dificuldade e desconfiança da legitimidade do patrimônio cultural produzido por estes clubes. Percebe diversos recursos que podem auxiliar na preservação dos patrimônios imateriais, como inventários e processos educativos. - Darlan Marchi: observa que o Ministério Público pode ser incisivo e decidir questões, mas que em outros casos pode ser muito duro, de forma que não contribua para a sensibilização dos gestores públicos e da sociedade. Questiona como o Colegiado pode agir para intervir junto ao poder público de forma que os municípios de adaptem. Além disto, destaca a importância de não separarmos o patrimônio material do imaterial na discussão e na proposição de políticas; de pensarmos no patrimônio como meio de garantir e proteger os Direitos Humanos, e que para isto precisamos valorizar os patrimônios de comunidades que precisam de proteção, como indígenas e quilombolas; e sugere que seja feito convite para a Secretaria de Planejamento para que participe de nossas reuniões, já que a implementação das políticas dependerão em grande parta da destinação de recursos que passam pelo Planejamento. - Clarissa Sommer: comenta que precisamos ter dimensão da responsabilidade que é discutir memória e patrimônio para um Estado tão diverso quanto o RS, e que precisamos lembrar que temos uma bagagem histórica de discussões nesta área que nos faz pender para a ideia de que o patrimônio edificado e “monumental” é mais significativo, o que não é verdade. Sendo o patrimônio muito mais amplo, precisamos respeitar estas diferenças nas discussões dentro do Colegiado (exemplo: importância do patrimônio documental) e saber que por mais instruídos e bem intencionados que estejamos nunca seremos representantes de todos os segmentos produtores de bens culturais que devam ser preservados, por isso a importância de garantirmos voz para convidados de fora do Colegiado que possam auxiliar-nos a discutir, por exemplo, o patrimônio quilombola. Salienta também que individualmente é contra a ampliação dos percentuais de abatimento fiscal através das leis de incentivo, que acredita na necessidade de criação de fundos de recursos, e que esta questão precisa ser bem debatida. - Maria Cristina Fernandes: sublinha a importância de que sejam feitos inventários não apenas de prédios ou monumentos, mas também do patrimônio documental. - Luciane de Oliveira: anota a importância de levarmos em consideração a visão jovem sobre o patrimônio, e que neste sentido a indicação da REJUPAM já é um acerto. Além disto, relembra que há algum tempo já existe o livro de registros do patrimônio imaterial, que não fará tombamento já que a cultura não é estática, mas sim registro com descrição pormenorizada do bem buscando valorizá-lo/preservá-lo, e que podemos investir nesta iniciativa. Além disto, ressalta a importância
  • 4. de propormos trabalhos junto às comunidades, afinal, aquilo que deve ser considerado patrimônio tem muito a ver com a identidade que as comunidades têm com determinado bem cultural. - José Francisco Botelho: concorda com a necessidade de tratarmos patrimônio material e imaterial em unidade, pois um não existe sem o outro, mas lembra que há menos clareza em relação a como preservar o imaterial, e que precisamos discutir bem isto. Ressalta a diversidade: não há fórmula para preservar, até porque os patrimônios não seguem padrões e também não são estáticos e precisamos estar atentos a estas características. - José Luiz Pellegrin: comenta que a UFPel possui 100 projetos na área de patrimônio, que são muito diversos entre si. Cita cursos, ações em museus, restauro, arqueologia, etc. A partir destas experiências ressalta que é muito importante discutirmos como se faz a preservação e valorização do patrimônio, e com que mecanismos, afinal, na área da Cultura temos muito boas ideias e poucas práticas. Assim, cita algumas iniciativas: ações de extensão na comunidade, proposição e construção de políticas públicas, concursos, editais de financiamento, premiações a projetos na área de patrimônio, divulgação da produção de conhecimento na área, com o incentivo a traduções, por exemplo. - Telmo Padilha: concorda com o tamanho da responsabilidade e a complexidade de nossa tarefa, afinal, teremos que tratar de patrimônio arqueológico, fonográfico, urbano, artístico, etc., muito diversos entre si, mas afirma que temos um grupo com grande potencial e que temos tudo para conseguir ótimos resultados. 3.2- Criação de cronograma de debates: a partir de todo o debate acima relatado Eduardo foi anotando as ideias recorrentes e sistematizou-as. Com alguns ajustes debatidos no grupo criou-se a seguinte proposta de cronograma de debates: a) (Re)conhecimento: levantamento e debate sobre os diferentes tipos de patrimônios no RS, formas de inventariá-los, etc. Data e Local: 17 de agosto de 2011, 9h, Caxias do Sul (UCS). b) Proteção e Registro: legislação, formas de garantia da preservação, conexões com os planos diretores das cidades, etc. Data e Local: 31 de agosto de 2011, 9h, Pelotas. c) Valorização: formas de incentivos financeiros, profissionais, etc. Data e Local: Setembro (data a definir), São Gabriel. d) Educação: educação patrimonial, ações de extensão, sensibilização das comunidades, etc. Data e Local: Setembro (data a definir), Santo Ângelo. Observação: definiu-se também pela criação de um fórum de debates virtual. Clarissa Sommer deverá criar grupo de emails entre os membros do Colegiado (titulares e suplentes). Relato redigido por Clarissa Sommer Alves, Secretária Geral Contatos: Fone (51)3288-9117 - Email clarissa-alves@sarh.rs.gov.br