O episódio descreve o idílio de Carlos com a Condessa de Gouvarinho, a volta de Ega a Lisboa, e o jantar na casa dos Gouvarinhos onde Carlos confidencia seus amores por Maria Eduarda a Ega. O episódio critica a incompetência dos governantes portugueses e a mediocridade de figuras da aristocracia.
1. EB 2,3/S de Vale de Cambra
2011/2012
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Análise dos Chás e do jantar na casa do Conde Gouvarinho
Capítu
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II
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Capítulo X
O idílio entre Carlos e a condessa de Gouvarinho durou três semanas na casa de uma tia da
condessa;
Ega encontra-se em Celorico e andava a escrever uma comédia que se deveria chamar o
Lodaçal;
Carlos continua a ver a mulher de Castro Gomes e decide pedir a Dâmaso que lha apresente;
Corridas no hipódromo de Belém;
Dâmaso informa Carlos que Castro Gomes partira para o Brasil;
Carlos recebe um bilhete de Maria Eduarda para no dia seguinte ir visitar uma pessoa de
família que se encontrava doente.
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Capítulo XII
Ega regressa a Lisboa e instala-se no Ramalhete;
No comboio, a condessa convidou Ega e Carlos a jantarem na segunda-feira;
Ega abandonou a comédia O Lodaçal por o afligir, por ser “feroz de mais…”. Além disso fazia-o
“remexer na podridão lisboeta.” e tenciona continuar as Memórias;
Dâmaso, em tom difamatório, informa Ega da relação amorosa de Carlos com Maria Eduarda;
Ega e Carlos vão jantar a casa dos Gouvarinhos, onde está Sousa Neto;
Carlos frequenta a casa de Maria Eduarda e aluga a Craft uma casa, nos Olivais, para aí alojar
Maria Eduarda;
Carlos confidencia os seus amores a Ega.
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Relação do episódio com o título
d’Os Maias
preponderância da figura de Carlos na
sociedade Lisboeta e apresentação das
suas paixões.
Relação do episódio com o
subtítulo d’Os Maias
crítica à incompetência dos governantes da
nação, nas áreas da administração e da
política.
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Objetivos deste espaço social
Observar e criticar:
a mediocridade mental
os valores o atraso de algumas figuras da
sociais intelectual alta burguesia e da
do país aristocracia.
4
6. nho
Conde Gouvari
Condessa Gouva
rinho
o reino;
Ministro e par d
etente;
Político incomp Adúltera;
Fútil; Sensual;
Vaidoso; Sousa Neto Provocadora;
Representante da administração pública;
Homem ignorante;
Ega
e Carlos;
Companheir o e confidente d
m Coimbra;
Boé mio estudantil e
Carlos da Maia fantasioso, de autor;
L iterato ousado, os seus planos
o a concretizar
nunca chegand a escrever –
Culto; ros que tencion Lodaçal
Os liv
um Átom o e a comédia O
Educado; As Memórias de
Diletante; projetos
não passam de
dos;
Gostos requinta
Aristocrata rico 5
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Temas discutidos/criticados
• A educação das mulheres: (…) Ega defende que “a mulher só devia ter duas prendas: cozinhar bem e
amar bem.”
• A falta de cultura dos homens que ocupam cargos políticos: Sousa Neto desconhece Proudhon (…)
• O deslumbramento pelo estrangeiro: Sousa Neto manifesta a sua curiosidade em relação aos países
estrangeiros, interrogando Carlos, o que revela o aprisionamento cultural de Sousa Neto, confinado às
terras portuguesas.
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HIPÁLAGE
“Ega protestou com calor.”
USO EXPRESSIVO DO ADJETIVO
“a boa titi, uma velha pequenina, chamada Miss
Jones”; “Castro Gomes não era um esposo a sério:
era um dandy, um fútil, um homem de sport e de
cocotes…”
USO EXPRESSIVO DO ADVÉRBIO
“Falou de ti constantemente, irresistivelmente,
imoderadamente!”
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USO DO GE
RÚNDIO
“(…) e uma o
u outra papou
e além”; “pas la vermelheja
mando para a ndo aqui
para o rio.” estrada, pasm
ando
USO DO DIMIN
UTIVO COM V
ALOR PEJORA
“Carlos cumprim TIVO
entou as duas
irmãs do Taveir
ambas corretam a, magrinhas, lo
ente vestidas, d irinhas,
e xadrezinho.”
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USO DE EMPRÉSTIMOS
Galicismos (palavras francesas) Anglicismos (palavras inglesas)
coupé; couté; cache-nez dead-beat; handicap; gentleman; foot-ball
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DISCURSO INDIRETO LIVRE
“Carlos encolheu os ombros. Como podia ela
acreditar no Dâmaso?”
MARCAS DE ORALIDADE
“Não seja piegas, homem!”; “Fez-me o efeito de
haver um cabrão mais na cidade.”
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Trabalho realizado por:
Sofia Moreira
Joana Oliveira
Patrícia Martins
11ºF
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