2. O conceito de mapa deriva do termo latim mappa. Trata-se de uma
representação gráfica e métrica de uma porção territorial sobre uma superfície
bidimensional, geralmente plana, embora também possa ser esférica como é o
caso dos globos terrestres.
Os mapas nos trazem informações importantes em
relação ao espaço onde vivemos. Como exemplo,
temos as coordenadas geográficas, que são os
pontos onde as latitudes se cruzam com as
longitudes, indicando um ponto exato no planeta.
3. A = 40ºN 80ºO
B = 20ºS 40ºO
C = 60ºN 40º L
Agora, pense um pouco... Quais são as
coordenadas geográficas dos pontos D e E?
Aguarde para ver as respostas...
D = 20ºN 20ºL E = 40ºN 100ºL
4. O meridiano Inicial é considerado ponto de referência na
determinação dos fusos horários.
A Terra é uma circunferência perfeita, medindo 360°.
Durante 24 horas o planeta realiza o movimento de Rotação e
ilumina a cada uma hora, uma faixa de 15º.
O espaço de 15° ou uma hora é chamado de fuso horário.
A Rotação se faz no sentido de oeste para leste: à oeste as horas
atrasam-se e à leste as horas adiantam-se.
Por ser uma esfera, os raios solares não atingem
o nosso planeta simultaneamente. Graças à rotação da Terra,
o sol incide sobre diferentes longitudes a cada momento. Por
isso temos os diferentes fusos horários.
6. Após algumas mudanças, atualmente o Brasil possui 4 fusos horários. O
primeiro (onde se localiza a ilha de Fernando de Noronha) está há duas
horas a menos do fuso inicial. O horário oficial do Brasil é o horário de
Brasília (em verde no mapa).
7. PLANISFÉRIO
GLOBO TERRESTRE
(REPRESENTANDO UMA
ESFERA)
Nosso planeta é uma
esfera, portanto, é
impossível
representá-lo em uma
área plana sem que
ocorram algumas
distorções. Por isso,
todo e qualquer
planisfério
apresentará algum
tipo de erro. As
diversas projeções
cartográficas
minimizam alguns
desses erros, mas é
impossível eliminá-los
completamente!
Veja a seguir os principais tipos
de projeções cartográficas!
8. CILÍNDRICA: O plano da projeção é um cilindro envolvendo a esfera terrestre. Depois de
realizada a projeção dos paralelos e meridianos do globo para o cilindro, este é aberto ao
longo de um meridiano, tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o mapa.
CÔNICA: a superfície terrestre é representada sobre um cone imaginário envolvendo a
esfera terrestre. Os paralelos formam círculos concêntricos e os meridianos são linhas retas
convergentes para os polos. Nessa projeção, as distorções aumentam conforme se afastam
do paralelo de contato com o cone.
PLANA OU AZIMUTAL: a superfície é representada sobre um plano tangente à esfera
terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos retos, que se irradiam do
polo. As deformações aumentam com o distanciamento do ponto de tangência. É utilizada
principalmente, para representar as regiões polares e países na posição central.
9. Entre as projeções cilíndricas, as duas mais conhecidas são:
A projeção de Mercator é a mais antiga, tendo sido
criada no século XVI, quando se iniciou o processo de
expansão mercantil europeu.
Reflete, portanto, uma ideologia eurocentrista – para a
Europa convergiam os espaços da produção e circulação
desde o século XVI até a II Guerra Mundial.
Mercator fez uma projeção cilíndrica na qual as formas
dos continentes são mantidas, mas os tamanhos relativos
estão distorcidos. Por exemplo, no mapa ao lado, temos a
impressão de que a Groenlândia é maior do que a
América do Sul, o que não é verdade.
Ideologicamente é uma projeção geopolítica de países
subdesenvolvidos, ou seja, os países e continentes são
representados relativamente com seu tamanho real,
expondo uma idéia de igualdade internacional.
Na projeção de Peters, as distâncias e as formas das
superfícies foram distorcidas, a fim de enfatizar os
tamanhos das áreas representadas cartograficamente.
Os países e continentes situados em baixas latitudes
ficam alongados no sentido N-S, enquanto os situados
em altas latitudes ficam como que esgarçados no
sentido L-O.
10. Os mapas são representações planas e reduzidas da
superfície terrestre ou de parte dela. A escala cartográfica
indica a relação entre a dimensão do objeto representado
e sua medida real.
A escala cartográfica pode ser indicada de forma GRÁFICA
ou de forma NUMÉRICA.
Esta é uma escala gráfica. Este gráfico indica que cada
centímetro no mapa equivale a 50 quilômetros na realidade.
Portanto, se a distância entre dois lugares nesse mapa for de
8 cm, logo, a distância real entre esses dois pontos será de
400 km (50 x 8 = 400).
11. Temos aqui um outro tipo de
escala: a escala numérica. No
mapa A a escala é de 1 por
170 milhões (1:170.000.000).
Isso significa que, nesse
mapa, 1 cm equivale a 170
milhões de centímetros na
realidade.
Entretanto, as grandes
distâncias não são medidas
em centímetros, mas em
quilômetros. 170 milhões de
centímetros equivalem a
1.700 km. Então, neste caso,
um centímetro é igual a
1.700 km.
No mapa A temos uma escala PEQUENA (pois o mapa
foi reduzido 170.000.000 de vezes, portanto, observa-
se poucos detalhes nele).
No mapa C temos uma escala GRANDE (pois o mapa
foi reduzido 60.000.000 de vezes, portanto, observa-
se mais detalhes nele).
12. Você sabe o que é uma
ANAMORFOSE? É um mapa que não tem como
objetivo mostrar suas reais dimensões territoriais. Em
uma anamorfose os tamanhos dos países / continentes
variam de acordo com o fenômeno que se pretende
mostrar. Veja a seguir uma anamorfose de pobreza
crônica mundial.
Observamos que a pobreza crônica é
muito grande na África e grande parte
da Ásia. Na América do Norte, Europa
e Oceania é pequena.
13. A ANAMORFOSE ABAIXO APRESENTA A CONCENTRAÇÃO DA POPULAÇÃO
MUNDIAL ENTRE OS ANOS DE 1950 E 2100.