O documento discute vários tipos de lesões e disfunções musculoesqueléticas, incluindo lesões primárias e secundárias, agudas e crônicas, abertas e fechadas. Também aborda anomalias congênitas como escoliose, osteogênese imperfeita e torcicolo muscular congênito.
2. LESÃO
É o dano causado por trauma físico ou
químico, sofrido pelos tecidos do corpo.
O sistema musculoesquelético, como
qualquer sistema biológico, não é
estático. Está em um estado de
equilíbrio constante, que é denominado
homeostase.
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5. LESÃO PRIMÁRIA E
SECUNDÁRIA
Na lesão primária, a lesão é uma
conseqüência direta e imediata do
traumatismo. Uma fratura de crânio por
traumatismo contuso ou uma ruptura do
ligamento colateral medial do joelho em
virtude de um impacto lateral violento são
exemplos.
Na lesão secundária a manifestação ocorre
algum tempo após o traumatismo inicial.
Uma mulher, com entorse de tornozelo,
pode alterar sua marcha e colocar cargas
excessivas sobre articulações e tecidos
tanto ipsilaterais quanto contralaterais.
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6. Os tecidos corporais experimentam cargas
continuamente durante as atividades normais sem
qualquer lesão óbvia.
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7. A probabilidade de lesão aumenta quando as
cargas ultrapassam a gama fisiológica. Neste caso o
tecido experimenta uma sobrecarga.
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8. A lesão pode resultar quando uma única
sobrecarga ultrapassa a tolerância máxima do
tecido.
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9. A sobrecarga repetida corresponde ao uso
excessivo (overuse). Como por exemplos, a
tendinite e a síndrome do túnel do carpo, que são
classificadas como distúrbios por traumatismos
cumulativos ou síndrome de estresse repetitivo.
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10. MECANISMOS DE LESÕES
DIRETO A força se aplica no local
da lesão. Ex. contusão.
INDIRETO A força se aplica em
um local diferente do local da lesão.
Ex. entorse.
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13. LESÃO CRÔNICA E
AGUDA
As lesões podem resultar de um
único insulto (lesão aguda) ou de
cargas repetidas à longo prazo
(lesão crônica). Os insultos crônicos
persistentes dos tecidos podem
resultar progressivamente em
condições degenerativas que
preparam o “palco” para uma lesão
aguda.
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14. MICRO E MACROTRAUMA
A lesão crônica pode começar com
danos microscópicos das estruturas
dos tecidos tendinosos e ósseo. Se
não forem tratadas, as
microlacerações tendinosas
prenunciam a ruptura do tendão, e
o osso sofrerá uma fratura por
estresse.
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27. C ADÊ O EPI?
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28. TIPOS DE LESÕES
ABERTAS A pele está danificada. Possuem
comunicação com o meio externo. Ex.
escoriação e ferida.
Escoriação: lesão superficial (atinge somente a
epiderme)
Ferida: lesão mais profunda, atingindo epiderme
e derme (tecido celular subcutâneo).
FECHADAS A pele está integra. Não
possuem comunicação com o meio externo.
Ex. contusão.
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34. CORTANTE: bordas um pouco irregulares,
mais profunda no início da lesão.
Ex. corte com faca.
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35. CONTUSA: bordas e profundidade
irregulares,potencialmente contaminada.
Ex. pedrada.
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36. CORTO-CONTUSA: lesão mista, afeta
partes moles.
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37. PÉRFURO-CONTUSA: lesão mista,
também afeta partes moles.
Ex. perfuração por arma de fogo (PAF)
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38. FERIDA PENETRANTE: quando uma cavidade é
atingida.
Ex. facada ou PAF penetrando a cavidade peritonial ou
cavidade medular.
FERIDA TRANSFIXANTE: tem porta de entrada e
saída.
Ex. PAF
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40. LESÕES FECHADAS
CONTUSÃO: lesão fechada causada por
trauma direto em tecidos moles.
Presença de sinais flogísticos (dor,
calor, edema, rubor e impotência
funcional). E de acordo com a energia
do trauma, podemos encontrar
também equimose ou hematoma.
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41. M ÁCULAS H EMORRÁGICAS
Equimose: hemorragia de pequenos vasos,
tendo como consequência o aparecimento de
uma mácula (mancha) hemorrágica visível na
pele.
Hematoma: hemorragia com maior volume de
sangue abaixo da pele, com o aparecimento de
um abaulamento na mesma. Às vezes é
necessário drenagem, pois pode se tornar meio
de cultura de bactérias.
Petéquias: Se a quantidade de sangue é muito
pequena, mas as pequeninas manchas são em
grande número costuma-se chamá-las de
petéquias
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50. O STEOGÊNESE I MPERFEITA
Caracteriza-se por fragilidade óssea
resultante de um defeito primário na
matriz óssea, com alterações tanto
na qualidade quanto na quantidade
do colágeno.
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51. O STEOGÊNESE I MPERFEITA
Há cinco tipos de osteogênese imperfeita:
Tipo I - mais comum, com herança autossômica dominante, caracterizada
por fragilidade óssea leve a moderada, osteoporose, esclerótica azul,
estatura normal e deficiência auditiva. É subdividida em tipo A, se a
dentinogênese é normal, e B, se imperfeita;
Tipo II - mais grave e letal. Apresenta herança autossômica dominante,
esclera azul, face triangular, desproporção crânio-facial, membros curtos e
múltiplas fraturas;
Tipo III - forma progressiva grave, autossômica dominante,
caracterizando-se por osteopenia, múltiplas fraturas com deformidade óssea
e na coluna. As escleras apresentam uma coloração azul-pálido na infância e
tornam-se normais posteriormente;
Tipo IV - é raro, com herança autossômica, apresentando osteoporose,
fragilidade óssea e deformidade leve. A esclera tem coloração normal e o
comprometimento da audição é leve;
Tipo V - semelhante ao tipo IV, diferenciando-se apenas por formação de
calos ósseos exuberantes e calcificações na membrana interóssea do
antebraço. .
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52. O STEOGÊNESE I MPERFEITA
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53. T RATAMENTO
Tratamento medicamentoso: na
tentativa de se obter um aumento
na resistência óssea, porém sem ser
específica para resultados
absolutos.
Prevenção das fraturas
Fisioterapia e terapia ocupacional
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56. T RATAMENTO CONSERVADOR
Fisioterapia com 3 semanas de idade;
Alongamento ECOM
Fortalecimento ECOM contra-lateral
Alinhamento da cabeça
Adotar postura contra-lateral para
dormir
Orientações aos pais
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63. E SCOLIOSE
C URVA C OMPENSADA
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64. T ESTE A DAMS
G IBOSIDADE
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65. E SCOLIOSE I DIOPÁTICA
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66. E SCOLIOSE POR
N EUROFIBROMATOSE
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67. E SCOLIOSE A NTÁLGICA
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68. E SCOLIOSE POR A SSIMETRIA
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69. V ÉRTEBRAS
E RROS DE F ORMAÇÃO
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70. E SCOLIOSE C ONGÊNITA
Curva congênita de
ângulo agudo e
rígido, com o
tronco encurtado e
deformidades da
caixa torácica, com
corcova costal
proeminente.
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71. M ÉTODO DE COBB
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76. C IFOSE C ONGÊNITA
Deve-se a um
defeito de
segmentação da
coluna embrionária,
resultando em fusão
de corpos
vertebrais.
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77. D ORSO C URVO J UVENIL E
S CHEUERMANN
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127. C LASSIFICAÇÃO
a) Raquitismo carencial: deficiência de
vitamina D, cálcio e fosfato.
b) Raquitismo secundário a
tubulopatias renais.
c) Raquitismo associado a má absorção
gastrintestinal.
d) Raquitismo secundário a distúrbios
do metabolismo da vitamina D.
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128. A SPECTOS C LÍNICOS
Irritabilidade / apatia
Achatamento do crânio
Alargamento da porção cartilaginosa das suturas do crânio
Dentinogênese retardada ou defeituosa
Articulações costocondrais proeminentes (rosário raquítico)
pectus carinatum
Fraqueza muscular, Distensão abdominal, Frouxidão ligamentar
Encurvamento dos ossos longos
Cifoscoliose
Baixa estatura, secundária as deformidades ósseas
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129. I MPORTANTE !!
A vitamina D é fundamental para a absorção do
cálcio pelo seu organismo. Deve ser consumido
sempre em quantidades adequadas, evitando faltas
e excessos.
A quantidade de vitamina D que um adulto precisa
varia, de acordo com a idade, de 5mg a 10mg,
chegando a 15mg em idosos com mais de 70 anos.
A exposição ao sol é importante para a obtenção de
vitamina D, mas alguns alimentos também
representam uma fonte desta vitamina.
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130. F ONTES DE V ITAMINA D
Gema ovo Fígado
manteiga
cavala sardinha
arenque
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131. R AQUITISMO
NORMAL PATOLÓGICO
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132. A NTES E A PÓS T RATAMENTO
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135. R AQUITISMO N UTRICIONAL
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136. OSTEOMALÁCIA
A osteomalácia é o raquitismo no adulto. Ela ocorre
quando o paciente por um período na vida se
alimenta com um nível baixo de cálcio. Hoje,
felizmente, a patologia é rara. Ela foi freqüente
durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o
preso não tomava banhos de sol e a alimentação era
deficiente.
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137. E SCORBUTO
Deficiência de ácido levoexurônico (ácido ascórbico –
vitamina C).
Altera a formação de colágeno e a resistência dos
capilares que orientam a mineralização óssea.
O quadro clínico inclui: irritabilidade, parestesias,
hipotonia muscular principalmente dos membros
inferiores, obrigando o paciente a permanecer com as
articulações fletidas. Também encontra-se febre e
hemorragias das gengivas e do tecido subcutâneo
além de dor óssea e articular.
O tratamento é relativamente simples com ingesta de
vitamina C, principalmente porque doses maciças não
levam a intoxicação. Se o tratamento for instituído no
início, provavelmente não acarretará em seqüelas.
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138. F ONTES DE V ITAMINA C
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139. OSTEOPENIAS E
OSTEOPOROSE
É a perda de massa óssea provocada pelo decréscimo
rápido do estrogênio e progesterona, influenciando
diretamente na atividade osteoblástica normal.
Sabemos que com a chegada da menopausa nas mulheres,
os níveis hormonais decrescem rapidamente, em torno de
5 a 10 anos após sua instalação. Nos homens os níveis de
hormônios sexuais diminuem em faixa etária mais elevada,
em torno dos 65 anos, e esse fato é responsável pela
manutenção da massa óssea do sexo masculino.
Na osteoporose, a massa óssea diminui, apesar de a
estrutura permanecer aparentemente normal. Na
senilidade, todos os seres humanos são acometidos pela
perda de tecido ósseo (osteoporose primária). O termo
osteoporose secundária é utilizado para designar esse
processo quando ele inicia em faixa etária menor e
apresenta um fator predisponente.
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140. FATORES DE RISCO PARA A
OSTEOPOROSE
História familiar
Raça branca
Escoliose
Osteogênese imperfeita
Menopausa precoce
Alcoolismo
Tabagismo
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141. FATORES DE RISCO PARA A
OSTEOPOROSE
inatividade e sedentarismo
má nutrição
amenorréia induzida por excesso de
exercício
dieta com alta ingestão de fibras
dieta com alta ingestão de fosfatos
dieta com alta ingestão de proteínas
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142. O UTRAS I NFORMAÇÕES
QUADRO CLÍNICO
A doença é assintomática, a não ser que ocorra uma fratura
É muito importante avaliar a história para correlacionar com o
uso de medicamentos como: corticóides, anticonvulsivos,
medicação para tireóide, antiácidos e heparina.
LOCAIS COMUNS DE FRATURA
Fratura por compressão vertebral
Fratura do punho
Fratura do quadril/fêmur proximal
Fratura dos arcos costais, pelve e úmero
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148. O STEOPOROSE - P REVENÇÃO
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149. O STEÍTE DEFORMANTE
DOENÇA DE PAGET
A doença de Paget é uma alteração do processo
de remodelação do esqueleto, iniciada por um
aumento da reabsorção óssea mediada pelos
osteoclastos.
A deformidade e o aumento de volume dos ossos
pode causar compressão de estruturas nervosas
adjacentes, como por exemplo, os pares
cranianos causando diminuição da acuidade
auditiva. A compressão de raízes nervosas pelo
aumento de volume ósseo, pode ser a causa de
lombalgia ou lombociatalgia, por estenose do
canal vertebral ou do forame intervertebral.
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150. D ISTÚRBIOS I NFECCIOSOS E
INFLAMATÓRIOS DE O SSOS E
A RTICULAÇÕES
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151. OSTEOMIELITE
Infecção óssea
Aguda, sub-aguda ou
crônica
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152. Q UADRO CLÍNICO
Dor óssea (edema, calor, rubor)
Febre
Prostração
Anorexia
Impotência funcional
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153. TRATAMENTO
Identificação do agente
Antibioticoterapia
Antiinflamatórios
Repouso
Drenagem cirúrgica
Suporte nutricional
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158. A RTRITE SÉPTICA
É uma infecção de uma articulação
causada por bactérias piogênicas,
podendo levar a destruição da
cartilagem, subluxação e até a perda
da articulação.
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160. A RTRITE S ÉPTICA
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161. M AL DE POTT
Tuberculose vertebral
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162. A RTRITE REUMATÓIDE
A artrite reumatóide não é transmissível.
As causas da doença ainda não são
totalmente conhecidas. Porém, sabe-se
que o sistema imunológico exerce um
importante papel na inflamação e nos
danos das articulações. Na artrite
reumatóide, o sistema imunológico não
funciona corretamente e pode atacar as
próprias articulações e alguns órgãos do
corpo.
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163. A RTRITE GOTOSA
A gota é uma doença reumatológica, inflamatória
e metabólica, que cursa com hiperuricemia
(elevação dos níveis de ácido úrico no sangue) e
é resultante da deposição de cristais do ácido nos
tecidos e articulações.
A forma primária é de causa desconhecida e tem
algum componente genético (hereditário), sendo
a mais comum. Já a gota secundária desenvolve
em consequência de outra doença ou alguns
medicamentos.
A ingestão de bebida alcoólica e dieta rica em
proteínas e gorduras é também uma causa
comum de hiperuricemia, podendo causar a
gota.
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164. O STEOARTRITE - ARTROSE
Doença degenerativa, em geral
articular, que ocorre sobretudo em
pessoas idosas e do sexo feminino.
O elemento fundamentalmente
lesado é a cartilagem articular, que
apresenta fenotípica e
genotipicamente uma fragilidade, a
qual predispõe o processo artrósico.
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165. CLASSIFICAÇÃO
Primária. Quando o processo
degenerativo ocorre com o
envelhecimento ou com o uso excessivo
das articulações ou ainda pela
concomitância destas duas
eventualidades.
Secundária. Quando em decorrência de
uma patologia pré-existente, que ao
acometer a articulação ou a região peri-
articular predispõe a degeneração
articular. PROF. VAGNER SÁ - SAVAGNER@IG.COM.BR
166. S INAIS E SINTOMAS
Dor, às vezes, em repouso que se intensifica com movimentos e as
atividades físicas.
Dor à palpação, em determinados pontos, habitualmente nas
margens da articulação.
Rigidez, principalmente após um tempo de repouso ou
inatividade.
Perda de movimentos. Limitação funcional. Crepitação.
Sensação de insegurança ou de instabilidade e presença de falseio.
Aumento de volume com derrame articular.
Diminuição da função muscular.
P .V
ROF S - @ .
AGNER .
Á SAVAGNER IG COM BR
167. O STEOARTRITE - ARTROSE
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176. D ISTÚRBIOS DAS E PÍFISES E DO
C RESCIMENTO E PIFISÁRIO
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177. OSTEOCONDROSES
Leg-Calvè-Perthes,
Scheurmann,
Sever,
Osgood-Schlatter e
Kienbock
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178. L EGG -P ERTHES -C ALVÈ
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179. L EGG -P ERTHES -C ALVÈ
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180. L EGG -P ERTHES -C ALVÈ
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181. L EGG -P ERTHES -C ALVÈ
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182. FASES LEGG - PERTHES - CALVÉ
Inicial ou necrose óssea. Pela perda da vascularização
da cabeça femoral, ocorre necrose (mortificação) em
parte ou em toda a cabeça femoral.
Fragmentação ou revascularização. Com a
revascularização da cabeça femoral tem início a
absorção do tecido necrosado, aparecendo áreas de
fragmentação.
Reossificação. Forma-se novo tecido ósseo.
Deformidade residual ou cura sem seqüelas. Fase
final.
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195. P RINCIPAIS N EOPLASIAS DOS
T ECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS
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196. OSTEOSSARCOMA
É um dos tumores ósseos mais malignos, atingindo adolescentes e
adultos jovens na faixa etária preferencial entre 10 e 20 anos.
Radiograficamente, são lesões predominantemente osteolíticas,
destrutivas, bordas indistintas, com lesão da cortical, ruptura do
periósteo e invasão de partes moles.
A localização mais comum do osteossarcoma é na metáfise
superior da tíbia e úmero e na metáfise inferior do fêmur e rádio,
com predomínio ao redor do joelho.
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198. CONDROSSARCOMA
É uma lesão que atinge o tecido cartilaginoso, região metafisária ou
diafisária, maligna, que ocorre primariamente no adulto e
raramente é encontrada na adolescência e na infância.
Radiograficamente, o condrossarcoma primário evidencia
espessamento de cortical, irregularidades e ondulações endostais e
o aparecimento de calcificações algodonosas.
Tratamento
O tratamento de escolha é cirúrgico com ressecção. As chances de
recidiva são grandes, razão pela qual as margens de ressecção
devem ser amplas.
Não responde à quimioterapia e à radioterapia.
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200. OSTEOCONDROMA
É o tumor benigno mais comum, aproximadamente 10% de todos
os tumores ósseos e 30% dos benignos. O osteocondroma é uma
exostose óssea, coberta por uma camada de cartilagem. A
localização é metafisária, principalmente ao redor do joelho,
metáfise proximal do úmero e do fêmur.
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202. ENTORSE: lesão aguda do ligamento,
causando perda temporária da
congruência articular, causado por
trauma indireto.
Grau I não há ruptura, apenas um
esgarçamento.
Grau II ruptura parcial.
Grau III ruptura total.
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203. M ECANISMOS DE E NTORSE
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204. LUXAÇÃO: perda definitiva ou permanente
da congruência articular, causado por
trauma indireto. A luxação exige uma
manobra de redução para restaurar
anatomicamente uma articulação através
de manobras técnicas utilizadas por
profissionais habilitados.
Redução incruenta: redução fechada.
Redução cruenta: redução aberta ou
cirúrgica.
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210. L UXAÇÃO O MBRO
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211. L UXAÇÃO A CRÔMIO -
C LAVICULAR
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212. L ESÕES M ÚSCULO -
E SQUELÉTICAS
DISTENSÃO: Indica que houve algum grau
de ruptura nas fibras musculares, na
junção músculo-tendão. Alongamento
excessivo, excesso de exercício, excesso
de uso do tecido mole, podem ser causas
de distensão; tende a ser menos grave
que uma entorse. Ocorre devido a
trauma leve ou traumas não usuais
repetidos de grau mínimo.
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214. RUPTURA OU LACERAÇÃO ENTRE
MÚSCULO E TENDÃO: Se a ruptura ou
laceração é parcial, ocorre dor na região
da fissura quando o músculo é alongado
ou quando se contrai contra resistência.
Se a ruptura ou laceração é completa, o
músculo não traciona o local lesionado,
de modo que alongamento ou contração
do músculo não causa dor.
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217. TENOSINOVITE: É uma inflamação da
bainha sinovial que cobre um tendão.
TENDINITE: É a inflamação de um tendão;
pode ocorrer a formação de cicatriz ou
deposição de cálcio em um tendão.
TENOVAGINITE: É uma inflamação com
espessamento da bainha tendínea.
TENDINOSE: É uma degeneração do tendão
devido a microtraumas repetitivos.
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218. D E QUERVAIN
Tendinite do abdutor longo e
extensor curto do polegar.
Teste Finkelstein
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221. D EDO EM GATILHO
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222. C ISTO SINOVIAL
Tratamento conservador: 1) punção; 2)
transfixação e infiltração com corticóide; 3)
destruição por pressão.
Tratamento cirúrgico: 1) ressecção simples do
cisto sinovial; 2) ressecção do cisto sinovial e a
sutura do pedículo quando for artrosinovial -
local de origem; 3) sinovectomia parcial, com a
ressecção do cisto e da sinovial.
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223. E NTESITE - EPICONDILITE
Processo inflamatório que atinge os
pontos de origem e inserção dos
tendões. As entesites e as
epicondilites freqüentemente são
determinadas por movimentos
repetitivos de tração. Elas também
estão relacionadas a processos
reumáticos.
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224. BURSITES
Processo inflamatório que acomete
a bolsa sinovial de algumas
articulações e provoca dor e
impotência funcional. Dentre elas,
destacam-se a bursite subacromial,
a bursite subcutânea do olécrano, a
bursite patelar (rotuliana) e a
bursite trocantérica.
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230. CLASSIFICAÇÃO
Traumatismo direto:
Fraturas por impacto: ocorre quando uma força é
aplicada em uma pequena área. A maior parte da
energia é absorvida pelo osso, havendo pouca lesão
de partes moles. Ex. chute e golpe com cassetete.
Fraturas por esmagamento: apresentam extensa lesão
de partes moles. O osso fica extensamente
fragmentado ou fraturado transversalmente.
Fraturas penetrantes (PAF): as feridas de alta
velocidade dos rifles e fuzis, levam a extensas lesões
de partes moles e fragmentos do osso.
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231. Traumatismo indireto:
Fraturas por angulação: produz uma linha de fratura
transversa com presença ou não de um fragmento
triangular no seu lado côncavo.
Fraturas por tração ou tensão: produz uma linha de
fratura transversal. Ex. patela, olécrano, maléolo tibial.
Fraturas rotacionais: produz uma linha de fratura
espiral que faz uma rotação completa no osso.
Fraturas por compressão: a diáfise dura de um osso
longo é impulsionada para dentro da extremidade
esponjosa, dando origem a fratura em forma de T ou V.
Ex. extremidade inferior de úmero ou fêmur.
Fraturas devido a angulação, rotação e compressão
axial: produz uma linha de tração oblíqua.
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232. Q UANTO AO ESTADO DO OSSO
Traumática: o osso estava em condições de
normalidade estrutural.
Patológica: o osso estava previamente
afetado por uma patologia. Ex.
osteoporose, osteomielite, tumor.
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233. Q UANTO AO CONTATO COM
O MEIO EXTERNO
Fechada: não há contato.
Aberta: há contato.
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234. Q UANTO AO NÚMERO DE
FRAGMENTOS
Simples / Cominutiva
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235. Q UANTO À LOCALIZAÇÃO
Ossos longos: epífise, diáfise e metáfise
Ossos curtos e irregulares: citar o acidente
anatômico envolvido. Ex. fratura do colo do
escafóide.
Fraturas com nomes especiais: ex. fratura de
Colles, Bennett, etc.
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236. Q UANTO À DIREÇÃO DO TRAÇO DE
FRATURA
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239. FRATURA OBSTÉTRICA
CLAVÍCULA
DIAGNÓSTICO:
história (parto complicado - uso de fórceps, vácuo,
etc.)
tumefação discreta
crepitação à palpação
radiografia simples em ap
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240. FRATURA DA CLAVÍCULA
LOCAIS MAIS FREQUENTES:
a) segmento distal – próximo ao ligamento
coracoacromial – 15 a 20%
b) segmento intermediário – 75 a 80 %
c) segmento proximal – 5%
POSICIONAMENTO DOS FRAGMENTOS NA
FRATURA INTERMEDIÁRIA:
a) fragmento distal sofre depressão
b) fragmento proximal sofre elevação
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241. TRATAMENTO
ORTOPÉDICO
bandagem de velpeau (ataduras elásticas) de 1 a 2 semanas.
obs.: verificar se há comprometimento do plexo braquial através
do teste de moro.
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287. L ESÕES LIGAMENTARES NO
JOELHO
Lesões isoladas do LCM
podem ser tratadas sem
cirurgia.
Brace de suporte e
mobilização imediata.
O retorno aos esporte em
média será de 3 a 6 meses.
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288. Tendões flexores (mm. grácil e
semitendíneo) já suturados e
preparados em 4 feixes.
Parafuso transverso absorvível de
fixação femural - Cross-pin.
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289. Tendões dos músculos grácil e
semitendíneo - confecção do
enxerto de tendões flexores.
Tendões flexores já retirados. Ainda
serão submetidos a limpeza e sutura
para confecção do enxerto
quádruplo.
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290. Parafuso transverso de titânio -
Transfix. Note que seu
posicionamento é perpendicular ao
do enxerto.
Parafuso de interferência absorvível
para fixação tibial - Extra-lock.
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291. Posicionamento do parafuso no
túnel tibial. Note que após
traçãomanual, o parafuso é
implantado paralelo ao tendão.
Imagem que mostra feridas
cirúrgicas sob síntese com
mononylon. Note que não há mais
incisão cirúrgica mediana anterior.
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292. L ESÕES NOS M ENISCOS
Lesões comuns
Dor, falseio e travamento
do joelho em flexão.
Tratamento com técnicas
de prevenção dos
meniscos.
Cirurgia em último caso.
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293. L ESÕES NOS M ENISCOS
Risco de efusão e
hemartrose.
Correção cirúrgica com
artroscopia.
Fisioterapia pré e pós-
cirurgia.
Tempo de retorno médio
para as lesões: 4 semanas.
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294. Momento em que, após a
manipulação intra-articular por
vídeo do menisco lesado (tipo alça
de balde), estamos realizando a
exérese do fragmento lesado.
Todo o procedimento é realizado
com visualização pelo vídeo.
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295. Note o grande fragmento retirada,
que estava dobrada sobre si mesmo,
travando de forma importante o
joelho do paciente, tornando
impossível sua extensão completa.
Imagem final do procedimento.
Note o discreto edema residual e os
portais sintetizados com apenas um
ponto (0,5 cm).
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297. TRATAMENTO
Conservador. Opção para o menisco discóide de
tamanho normal e fixo, e consta basicamente de
reforço e alongamento dos estabilizadores dinâmicos
do joelho.
A persistência de sintomas leva à degeneração
secundária da articulação com artrose havendo
indicação de cirurgia.
Cirúrgico. Ressecção do menisco por via artroscópica
ou por artrotomia convencional. A ressecção do
menisco pode ser:
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317. REFERÊNCIAS
Ruaro AF. Ortopedia e traumatologia: temas fundamentais e reabilitação.
Ed. Elenco, Umuarama – Paraná, 2004.
Cohen M et al. Tratado de ortopedia. SBOT/ROCA, 2007.
GREENER, W. NETTER. Ortopedia. 1ª ed - Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
HEBERT, S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª ed - Porto
Alegre: Artmed, 2009.
NETTER, FRANK H. Netter ortopedia. Rio de Janeiro: Elsevier: 2006.
ROBBINS. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
SALTER, R., B. Distúrbios e Lesões do Sistema Musculoesquelético. 3ª ed -
Rio de Janeiro. Medsi, 2001.
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