A leishmaniose é uma doença infecciosa grave causada por um parasita transmitido através da picada de mosquitos. Existem diferentes formas clínicas incluindo a leishmaniose visceral, que causa aumento do fígado e baço, e febre prolongada. O ciclo de transmissão envolve mosquitos flebotomíneos como vetores e cães como principais reservatórios.
2. LEISHMANIOSES
As leishmanioses são doenças infecciosas
graves que pode ocorrer no homem, assim
como, em alguns animais principalmente o cão.
É causada por um parasita chamado leishmania
e é transmitida através da picada do mosquito.
Formas clínicas:
→ Leishmaniose tegumentar
→ Leishmaniose visceral
6. Vetor
-Flebotomíneos (Diptera / Psychodidae / Phlebotominae)
- Tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha,
birigui, anjinho, entre outros.
-A espécie Lutzomyia longipalpis é considerada a principal espécie transmissora
da Leishmaniose Visceral no Brasil.
7. Características gerais dos flebotomíneos
•Insetos de pequeno porte (1 a 3 mm de comprimento)
• Corpo e pernas cobertos de cerdas
• Hábitos de vôo crepusculares ( 18:00 às 21:00)
• Asas em posição vertical durante o pouso
• Apenas as fêmeas alimentam-se de sangue (hematófagas).
Abrigos: Ambientes modificados pela ação humana, tais como: abrigos
de animais domésticos (canis, galinheiros, chiqueiros e currais).
8. Características gerais dos flebotomíneos
LARVA
-Desenvolvimento: 20 – 30 dias.
-Alimentação: Matéria orgânica.
PUPA
-Resistentes à variação de umidade.
- Duração de uma a duas semanas.
O desenvolvimento do ovo ao inseto
adulto decorre um período de,
aproximadamente, 30 a 40 dias de acordo
com a temperatura.
Em áreas urbanas, o cão é considerado a
principal reservatório da Leishmania.
A longevidade das fêmeas é estimada a
uma média de 20 dias.
11. SINTOMAS DA DOENÇA NO CÃO
-Emagrecimento;
- Vômitos
- Prostração;
- Apatia;
- Febre irregular;
- Queda de pêlos;
- Aumento exagerado das unhas; ( ONICOGRIFOSE)
- Feridas persistentes, que não cicatrizam;
- Dilatação do fígado e do baço.
12. Sintomas da Doença no Homem
• Leishmaniose Visceral: Hepatoesplenomegalia
(aumento fígado e baço), febre de duração igual ou maior
do que 14 dias e tosse seca.
• Leishmaniose tegumentar: As lesões podem
ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem
ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam
aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo
granuloso, geralmente indolor.
• Tratamento: GLUCANTIME IM OU EV OU
ANFOTERICINA-B.
13. MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO
- INQUÉRITO SOROLÓGICO CANINO
- ATENDIMENTO A DENÚNCIAS.
- RECOLHIMENTO DE CÃES POSITIVOS
- BORRIFAÇÃO DE IMÓVEIS.
- CAMPANHA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.
16. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• MANEJO AMBIENTAL
Uso de repelentes.
Utilização de mosquiteiros de tela fina, dentro do possível, a
colocação de telas de proteção nas janelas.
Limpeza dos ambientes, com a retirada de matéria orgânica de
qualquer tipo: folhas, troncos apodrecidos, frutos caídos, fezes de
animais.
Depois da limpeza, ensacar e retirar do local.
Fazer capina de mato rasteiro e aparar os gramados.
17. • Manejo Ambiental
Podar as árvores e os arbustos para diminuir o sombreamento
excessivo de jardins e quintais e a umidade excessiva do solo.
Embalar e armazenar o lixo corretamente. Não jogá-lo em lotes vagos
e barrancos.
Evitar produzir e armazenar adubo orgânico (esterco , folhas, restos de
vegetais) em área urbana.
Caso a pessoa precise usar adubo orgânico em hortas, pomares ou
jardins, deve cobri-lo com uma camada de terra ou cal.
Limpar os lotes vagos com capina, poda e retirada de entulhos e lixo.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
18. •para o cão
Usar coleira impregnada com inseticida ou produtos
repelentes de ação prolongada.
Evitar tosas no período de aumento da densidade do
mosquito palha - setembro a abril.
Os banhos não podem ser muito freqüentes.
Evitar os passeios com o cão no final da tarde e início da
noite.
Colocar telas do tipo malha fina no canil ou na casinha do cão
para dormir.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO