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Leishmaniose Visceral
LEISHMANIOSES
As leishmanioses são doenças infecciosas
graves que pode ocorrer no homem, assim
como, em alguns animais principalmente o cão.
É causada por um parasita chamado leishmania
e é transmitida através da picada do mosquito.
Formas clínicas:
→ Leishmaniose tegumentar
→ Leishmaniose visceral
→ Leishmaniose
tegumentar
→ Leishmaniose visceral
Distribuição geográfica das Leishmanioses
Vetor
-Flebotomíneos (Diptera / Psychodidae / Phlebotominae)
- Tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha,
birigui, anjinho, entre outros.
-A espécie Lutzomyia longipalpis é considerada a principal espécie transmissora
da Leishmaniose Visceral no Brasil.
Características gerais dos flebotomíneos
•Insetos de pequeno porte (1 a 3 mm de comprimento)
• Corpo e pernas cobertos de cerdas
• Hábitos de vôo crepusculares ( 18:00 às 21:00)
• Asas em posição vertical durante o pouso
• Apenas as fêmeas alimentam-se de sangue (hematófagas).
Abrigos: Ambientes modificados pela ação humana, tais como: abrigos
de animais domésticos (canis, galinheiros, chiqueiros e currais).
Características gerais dos flebotomíneos
LARVA
-Desenvolvimento: 20 – 30 dias.
-Alimentação: Matéria orgânica.
PUPA
-Resistentes à variação de umidade.
- Duração de uma a duas semanas.
 O desenvolvimento do ovo ao inseto
adulto decorre um período de,
aproximadamente, 30 a 40 dias de acordo
com a temperatura.
 Em áreas urbanas, o cão é considerado a
principal reservatório da Leishmania.
 A longevidade das fêmeas é estimada a
uma média de 20 dias.
O CICLO
SINTOMAS DA DOENÇA NO CÃO
-Emagrecimento;
- Vômitos
- Prostração;
- Apatia;
- Febre irregular;
- Queda de pêlos;
- Aumento exagerado das unhas; ( ONICOGRIFOSE)
- Feridas persistentes, que não cicatrizam;
- Dilatação do fígado e do baço.
Sintomas da Doença no Homem
• Leishmaniose Visceral: Hepatoesplenomegalia
(aumento fígado e baço), febre de duração igual ou maior
do que 14 dias e tosse seca.
• Leishmaniose tegumentar: As lesões podem
ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem
ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam
aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo
granuloso, geralmente indolor.
• Tratamento: GLUCANTIME IM OU EV OU
ANFOTERICINA-B.
MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO
- INQUÉRITO SOROLÓGICO CANINO
- ATENDIMENTO A DENÚNCIAS.
- RECOLHIMENTO DE CÃES POSITIVOS
- BORRIFAÇÃO DE IMÓVEIS.
- CAMPANHA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.
MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO
NUMERO DE COLETAS E POSITIVOS
FONTE :SMSA 2013
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• MANEJO AMBIENTAL
Uso de repelentes.
Utilização de mosquiteiros de tela fina, dentro do possível, a
colocação de telas de proteção nas janelas.
Limpeza dos ambientes, com a retirada de matéria orgânica de
qualquer tipo: folhas, troncos apodrecidos, frutos caídos, fezes de
animais.
Depois da limpeza, ensacar e retirar do local.
Fazer capina de mato rasteiro e aparar os gramados.
• Manejo Ambiental
Podar as árvores e os arbustos para diminuir o sombreamento
excessivo de jardins e quintais e a umidade excessiva do solo.
Embalar e armazenar o lixo corretamente. Não jogá-lo em lotes vagos
e barrancos.
Evitar produzir e armazenar adubo orgânico (esterco , folhas, restos de
vegetais) em área urbana.
Caso a pessoa precise usar adubo orgânico em hortas, pomares ou
jardins, deve cobri-lo com uma camada de terra ou cal.
Limpar os lotes vagos com capina, poda e retirada de entulhos e lixo.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
•para o cão
Usar coleira impregnada com inseticida ou produtos
repelentes de ação prolongada.
Evitar tosas no período de aumento da densidade do
mosquito palha - setembro a abril.
Os banhos não podem ser muito freqüentes.
Evitar os passeios com o cão no final da tarde e início da
noite.
Colocar telas do tipo malha fina no canil ou na casinha do cão
para dormir.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Obrigado !
gerczob@pbh.com.br

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Controle da Leishmaniose

  • 2. LEISHMANIOSES As leishmanioses são doenças infecciosas graves que pode ocorrer no homem, assim como, em alguns animais principalmente o cão. É causada por um parasita chamado leishmania e é transmitida através da picada do mosquito. Formas clínicas: → Leishmaniose tegumentar → Leishmaniose visceral
  • 6. Vetor -Flebotomíneos (Diptera / Psychodidae / Phlebotominae) - Tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros. -A espécie Lutzomyia longipalpis é considerada a principal espécie transmissora da Leishmaniose Visceral no Brasil.
  • 7. Características gerais dos flebotomíneos •Insetos de pequeno porte (1 a 3 mm de comprimento) • Corpo e pernas cobertos de cerdas • Hábitos de vôo crepusculares ( 18:00 às 21:00) • Asas em posição vertical durante o pouso • Apenas as fêmeas alimentam-se de sangue (hematófagas). Abrigos: Ambientes modificados pela ação humana, tais como: abrigos de animais domésticos (canis, galinheiros, chiqueiros e currais).
  • 8. Características gerais dos flebotomíneos LARVA -Desenvolvimento: 20 – 30 dias. -Alimentação: Matéria orgânica. PUPA -Resistentes à variação de umidade. - Duração de uma a duas semanas.  O desenvolvimento do ovo ao inseto adulto decorre um período de, aproximadamente, 30 a 40 dias de acordo com a temperatura.  Em áreas urbanas, o cão é considerado a principal reservatório da Leishmania.  A longevidade das fêmeas é estimada a uma média de 20 dias.
  • 10.
  • 11. SINTOMAS DA DOENÇA NO CÃO -Emagrecimento; - Vômitos - Prostração; - Apatia; - Febre irregular; - Queda de pêlos; - Aumento exagerado das unhas; ( ONICOGRIFOSE) - Feridas persistentes, que não cicatrizam; - Dilatação do fígado e do baço.
  • 12. Sintomas da Doença no Homem • Leishmaniose Visceral: Hepatoesplenomegalia (aumento fígado e baço), febre de duração igual ou maior do que 14 dias e tosse seca. • Leishmaniose tegumentar: As lesões podem ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. • Tratamento: GLUCANTIME IM OU EV OU ANFOTERICINA-B.
  • 13. MEDIDAS DE CONTROLE - GERCZO - INQUÉRITO SOROLÓGICO CANINO - ATENDIMENTO A DENÚNCIAS. - RECOLHIMENTO DE CÃES POSITIVOS - BORRIFAÇÃO DE IMÓVEIS. - CAMPANHA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.
  • 15. NUMERO DE COLETAS E POSITIVOS FONTE :SMSA 2013
  • 16. MEDIDAS DE PREVENÇÃO • MANEJO AMBIENTAL Uso de repelentes. Utilização de mosquiteiros de tela fina, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas. Limpeza dos ambientes, com a retirada de matéria orgânica de qualquer tipo: folhas, troncos apodrecidos, frutos caídos, fezes de animais. Depois da limpeza, ensacar e retirar do local. Fazer capina de mato rasteiro e aparar os gramados.
  • 17. • Manejo Ambiental Podar as árvores e os arbustos para diminuir o sombreamento excessivo de jardins e quintais e a umidade excessiva do solo. Embalar e armazenar o lixo corretamente. Não jogá-lo em lotes vagos e barrancos. Evitar produzir e armazenar adubo orgânico (esterco , folhas, restos de vegetais) em área urbana. Caso a pessoa precise usar adubo orgânico em hortas, pomares ou jardins, deve cobri-lo com uma camada de terra ou cal. Limpar os lotes vagos com capina, poda e retirada de entulhos e lixo. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
  • 18. •para o cão Usar coleira impregnada com inseticida ou produtos repelentes de ação prolongada. Evitar tosas no período de aumento da densidade do mosquito palha - setembro a abril. Os banhos não podem ser muito freqüentes. Evitar os passeios com o cão no final da tarde e início da noite. Colocar telas do tipo malha fina no canil ou na casinha do cão para dormir. MEDIDAS DE PREVENÇÃO