SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 146
1Modulo 2 - Perceção Visual
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 2
§  Alfabeto visual
§  Signo, marca, sinal
§  Ponto
§  Linha
§  Proporção
§  Superfície e textura
§  Cores
§  Luz, sombra, volume
§  Espaço
§  Perspectiva
§  Composição
ESTAS LINGUAGENS,
SÃO OS ELEMENTOS
BÁSICOS PARA A
COMUNICAÇÃO
VISUAL ACONTECER.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 3
    A evolução da linguagem escrita começou
com as imagens (pictografia), passou à
representação das unidades fonéticas (fonetismo)
e finalmente ao alfabeto.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 4
Cada passo foi, sem dúvida, um avanço em
direção a uma comunicação mais eficiente.
Mas o homem jamais limitou-se aos
desenhos simples do alfabeto.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 5
ž Pode-se afirmar que ele tem uma
propensão à informação visual. Algumas
das razões que a justificam são,
principalmente, a proximidade com a
experiência real e o caráter da informação.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 6
o  Não necessitamos ser visualmente cultos
para emitir ou entender mensagens
visuais. Estas capacidades são ligadas
ao homem involuntariamente.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 7
ž Todas as características da informação
visual justificam sua importante aplicação
na publicidade - comunicação que prima
pela velocidade.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 8
Como a comunicação moderna, ultra-
rápida, nos levou aos últimos limites da
linguagem, sentiu-se a necessidade de
recuperar as formas visuais da
comunicação, enfatizando os recursos
visuais, que podem expressar funções e
operações sem recorrer a letras ou
palavras.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 9
ž  Vale lembrar alguns princípios fundamentais:
a)  A sombra projetada é sempre mais intensa
que a sombra no próprio objeto.
b)  A luz direta produz uma sombra mais
contrastante do que a luz difusa.
c)  A sombra projetada sobre uma superfície
curva apresenta gradação.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 10
ž Espaço – a relação do observador com o espaço
é muito variável. Quando estamos a uma certa
distância de um objeto, temos uma idéia de
suas dimensões, quando nos aproximamos dele
essa idéia se transforma. A dimensão dos
objetos é proporcional à distância que estamos
em relação a eles.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 11
O pintor pode também criar a idéia de distância
utilizando as cores, ou seja, colocando cores
mais intensas em objetos mais próximos e uma
véu azulado que intensifica a idéia de
afastamento nos objetos de fundo.O efeito de
espaço pode ser definido também pelo
desenho com maior detalhamento dos objetos
mais próximos.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 12
ž Perspectiva – Uma imagem desenhada em
perspectiva não será jamais igual à
imagem captada pelos olhos, mas apenas
semelhante a imagem vista por um olho
só. Graças aos dois olhos é que
percebemos as 3 dimensões dos objetos,
os nossos dois olhos vêem a imagem de
um objeto de modo levemente diferente ,
o nossos cérebro é que as transforma e as
recompõe em uma figura tridimensional.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 13
ž Os elementos que chamamos de alfabeto
visual foram apresentados individualmente
e sozinhos parecem não significar muito
mas quando associados ganham vida.
ž Essa combinação de elementos é a
composição: escolhemos, selecionamos,
organizamos os componentes de nosso
trabalho de acordo com uma idéia inicial,
um projeto que busca resultado estético.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 14
ž Para usufruir de tudo que a arte proporciona,
tanto quanto produzimos como quando
apreciamos, desenvolvemos habilidades
relacionadas à observação, atenção, memória,
análise, síntese, orientação espacial, sentido
de dimensão, e aos pensamentos lógicos e
criativos que nos permitem perceber como os
elementos da linguagem artística foram
organizados
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 15
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 16
Modulo 2 - Perceção Visual 17
ž A arte coloca questões ao mundo, joga
perguntas para as quais não há resposta
pré-determinada. Cada indivíduo, reage aos
estímulos da arte de forma particular.
ž Essa leitura nada mais é que um exercício
de liberdade
SanchoMesquita
ž É A primeira unidade da imagem, tendo como
característica a simplicidade e
irredutibilidade (não pode ser reduzido), não
possuindo formato nem dimensão.
ž  O ponto constrói a imagem e funciona como
referência no espaço visual por ter um
grande poder de atração para a visão
humana.
Modulo 2 - Perceção Visual 18
Modulo 2 - Perceção Visual 19
ž Os pontos podem agir agrupados obtendo um
efeito visual expressivo
com formas ordenadas ou
aleatórias em que o olho
reúne os pontos numa
única imagem
Imagem formada por pontos.
Garcia Junior. 2006.
ž Quando agrupamos os pontos muito
próximos, numa sequência ordenada uns após
os outros e do mesmo tamanho, causam à
visão uma ilusão de direcionamento e
acabamos visualizando-os como uma linha.
ž As linhas podem ser classificadas como:
¡  geométricas;
¡  gráficas;
¡  físicas
Modulo 2 - Perceção Visual 20
SanchoMesquita
ž São abstratas e tem apenas uma dimensão, o
comprimento;
Modulo 2 - Perceção Visual 21
ž linhas desenhadas ou traçadas numa
superfície qualquer;
Modulo 2 - Perceção Visual 22
Linhas gráficas delineando um desenho
ž Podem ser observada, principalmente, nos
contornos dos objetos, naturais ou
construídos, criada de maneira abstrata na
forma de uma perceção visual ilusória e
imaginária como fios de lã, fios de energia,
fissuras nos, horizonte etc.
Modulo 2 - Perceção Visual 23
Linhas físicas imaginárias na natureza.
ž A linha gráfica pode indicar a trajetória de
um ou vários pontos de maneira contínua
variando quanto:
¡  à espessura, (fina ou grossa);
¡  à forma (reta, sinuosa, quebrada ou mista);
¡  ao traçado (cheia, tracejada, pontilhada, traço e
ponto, etc) e;
¡  à posição (horizontal, vertical ou inclinada).
Modulo 2 - Perceção Visual 24
ž Destas características destacamos a forma e
a posição que, dependendo da intenção de
quem a desenha, a linha pode estar
carregada de movimento e energia,
assumindo diversas apresentações para
expressar vários significados.
Modulo 2 - Perceção Visual 25
ž Reta: linha ilimitada nos dois sentidos (sem
começo ou fim) e possui uma única direção.
ž Semirreta: linha que parte de um ponto de
origem e é ilimitada apenas num sentido de
crescimento.
Modulo 2 - Perceção Visual 26
ž Retas paralelas: linhas retas que não se
cruzam e todos os seus pontos possuem a
mesma distância.
ž Retas perpendiculares: linhas retas que se
cruzam tem “aberturas” iguais formando um
“canto reto”
Modulo 2 - Perceção Visual 27
ž Ângulo: é a “abertura” formada por duas
linhas semirretas que partem de um mesmo
ponto.
ž Curva: linha que muda o seu sentido de
direção podendo ser sinuosa, quebrada ou
mista.
Modulo 2 - Perceção Visual 28
ž  A linha, assim, pode ser rigorosa e técnica, servindo como
elemento fundamental em projetos diagramáticos de
construção mecânica e de arquitetura, além de aparecer
em muitas outras representações visuais em grande escala
ou de alta precisão métrica.
ž  Seja ela usada com flexibilidade e experimentalmente (fig.
3.11), ou com precisão e medidas rigorosas (fig. 3.12), a
linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda
não pode ser visto, por existir apenas na imaginação.
Modulo 2 - Perceção Visual 29
SanchoMesquita
ž  A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes
visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem
três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo
equilátero. Cada uma das formas básicas (fig. 3.13) tem as
suas características específicas, e a cada uma atribui uma
grande quantidade de significados, alguns por associação,
outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através
de nossas próprias perceções psicológicas e fisiológicas.
Modulo 2 - Perceção Visual 30
SanchoMesquita
ž Geométricas: figuras ordenadas
perfeitamente (formas básicas, polígonos
etc), não tão facilmente reconhecidos na
natureza no seu estado mais puro;
Modulo 2 - Perceção Visual 31
As formas geométricas que
observamos no mundo real são
construídas pelo ser humano.
ž Orgânicas: formas ordenadas ou aleatórias
em estruturas não geométricas, observadas
principalmente na natureza, daí o seu nome
(asas de insetos, folhas de árvores, curso e
ramificações de um rio, etc).
Modulo 2 - Perceção Visual 32
As formas orgânicas são facilmente
observadas na natureza.
ž  As margens com que se usa a linha para representar um
esboço rápido ou um minucioso projeto mecânico
aparecem, na maior parte dos casos, em forma de
justaposição de tons.
ž  Vemos graças à presença ou à ausência relativa de luz, A
luz circunda as coisas, é refletida por superfícies
brilhantes, incide sobre objetos que têm, eles próprios,
claridade ou obscuridade relativa. As variações de luz ou
de tom são os meios pelos quais distinguimos oticamente a
complexidade da informação visual do ambiente.
Modulo 2 - Perceção Visual 33
SanchoMesquita
1
2
ž É a qualidade impressa numa superfície,
enriquecendo as impressões e sentidos que
teremos de determinada forma.
ž A textura pode ser classificada de duas
maneiras: quanto à sua natureza e quanto à
forma que ela se apresenta.
Modulo 2 - Perceção Visual 34
SanchoMesquita
1
ž  Textura tátil - é aquela que podemos tocar e
sentir fisicamente a sua característica peculiar
pelo tato, como, por exemplo, a aspereza de
uma lixa, a lisura de uma cerâmica polida;
ž  Textura ótica - é aquela existente apenas na
ilusão criada pelo olho humano, como, por
exemplo, a capa de um livro que reproduza a
imagem de uma parede rebocada ou as imagens
impressas num tecido que criam um padrão de
textura reconhecido pela visão, mas não sentido
pelo tato.
Modulo 2 - Perceção Visual 35
ž  Geométrica – a organização de formas geométricas num padrão
dentro de uma área ou superfície acaba dando a esta, a
característica de uma textura. Isto acontece por que agrupamos
elementos semelhantes visualmente muito próximos.
ž  Orgânica – a superfície possui uma aparência de algo natural,
iludindo o olho como se pudesse ser percebida pelo toque.
Modulo 2 - Perceção Visual 36
ž  Trabalha em conjunto com a linha e com a forma
para iludir o nosso olhar criando um efeito
tridimensional na imagem, que está numa
superfície bidimensional, uma folha de papel,
por exemplo.
ž  As três dimensões são: altura, comprimento e
profundidade.
ž  Junto com o elemento da dimensão
relacionaremos o conceito de plano, que é uma
área da imagem que possui duas dimensões
(comprimento e largura) e que, através de sua
sobreposição, podemos obter uma ilusão da
terceira dimensão (altura).
Modulo 2 - Perceção Visual 37
ž  A representação da
dimensão de profundidade
no espaço bidimensional
(altura e largura) vai
depender da capacidade
que o olho tem de se
iludir quanto ao modo de
perceber a imagem. A
linha funciona como o
contorno das formas
obtidas que, por sua vez,
são projetadas na
superfície plana
bidimensional de modo
que pareçam estar em
diferentes planos.
Modulo 2 - Perceção Visual 38
ž  A superfície do papel que vocês estão a ler possui
apenas duas dimensões (altura e largura), logo
como podemos representar objetos com volume
tendo três dimensões e termos a ilusão da
terceira dimensão – a profundidade?
ž  Usando os truques da Perspetiva para enganar a
visão. O desenho em perspetiva reproduz o
efeito que temos quando observamos o ambiente
físico – as imagens apresentam-se cada vez
menores à medida que aumenta a distância de
quem observa. A ilusão de perspetiva pode ser
causada de duas maneiras no desenho artístico:
Modulo 2 - Perceção Visual 39
ž Tem como referência a linha do horizonte e
um ou mais pontos de fuga localizados nesta
linha para causar o efeito de profundidade;
Modulo 2 - Perceção Visual 40
ž Usa diferentes tonalidades de cores,
graduando conforme a distância que se quer
representar – quanto mais próxima do
observador, a figura que está em 1º plano os
tons são mais fortes e quanto mais distante
do observador os tons são mais fracos.
Modulo 2 - Perceção Visual 41
ž Quando trabalhamos com os elementos
visuais numa área específica bidimensional,
devemos prestar atenção na relação entre os
tamanhos das imagens. Esta relação entre os
tamanhos é a escala, também conhecida
como proporção.
Modulo 2 - Perceção Visual 42
Escala: relação de tamanhos entre as formas
ž Quando observamos qualquer imagem
procuramos sempre organizá-la e entendê-
la visualmente quanto à sua forma,
dimensão, tamanho e outros elementos.
ž Também procuramos um sentido para a nossa
observação, isto é, a direção que
percebemos na imagem.
ž  Podemos fazer relação das direções
principais com as três formas básicas:
quadrado – horizontal e vertical; triângulo –
inclinada; o círculo – a curva.
Modulo 2 - Perceção Visual 43
Modulo 2 - Perceção Visual 44
ž Cada direção básica expressa um sentido
próprio:
¡  horizontal – êxtase, calma;
¡  vertical – prontidão, equilíbrio;
¡  inclinada – instabilidade, atividade;
¡  curva – continuidade, totalidade.
ž Ao percorremos a imagem com os olhos
durante a observação seguindo uma ou várias
direções (horizontal, vertical, inclinado e
curva), estamos a trabalhar também com o
elemento básico do movimento.
ž O movimento funciona como uma ação que
se realiza através da ilusão criada pelo olho
humano. Podemos observar uma imagem
estática num papel e parecer que ela se está
a mover. Isso acontece devido à maneira
como os elementos básicos são arranjados e
combinados entre si para criar a ilusão do
movimento.
Modulo 2 - Perceção Visual 45
Modulo 2 - Perceção Visual 46
ž As técnicas visuais foram ordenadas em
polaridades, não só para demonstrar e
acentuar a vasta gama de opções
operativas possíveis na concepção e na
interpretação de qualquer manifestação
visual, mas também para expressar a
enorme importância da técnica e do
conceito em todos os meios de expressão
visual.
Modulo 2 - Perceção Visual 47
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 48
ž  No processo de articulação visual, o contraste é uma força vital
para a criação de um todo coerente.
ž  Em todas as artes, o contraste é um poderoso instrumento de
expressão, o meio para intensificar o significado, e, portanto,
simplificar a comunicação.
ž  Embora a harmonia seja colocada como polaridade do contraste, é
preciso enfatizar que é necessário ter harmonia e contraste em uma
composição. A harmonia diminui a tensão entre os elementos,
fazendo com que eles combinem entre si. Isto nos dá a sensação de
tranquilidade e é visualmente agradável, facilitando o
entendimento da mensagem emitida pela composição.
ž  O contraste é o ponto de atenção desta composição e de sua
harmonia. Serve para tirar a monotonia de um projeto.
SanchoMesquita
ž  Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo
estabelecem a intensidade do contraste.
ž  Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em
partes iguais pode demonstrar um contraste tonal, uma vez que o
campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro.
No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a
maior área.
Modulo 2 - Perceção Visual 49
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 50
ž  “ O contraste é um fenômeno com o qual se podem diferenciar
cores atendendo à luminosidade, à cor de fundo sobre a qual se
projetam...”
ž  Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, o
contraste intensifica as diferenças entre ambas. O contraste aumenta
quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contacto,
chegando a seu máximo contraste quando uma cor está rodeada por
outra.
ž  O efeito de contraste é recíproco, já que afeta às duas cores que
intervêm. Todas as cores de uma composição sofrem a influência das
cores com as que entram em contato.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 51
Existem diferentes tipos de contrastes de cor:
ž  Contraste de Cor em si
ž  Contraste Claro-Escuro
ž  Contraste Quente-Frio
ž  Contraste de Cores Complementares
ž  Contraste Simultâneo
ž  Contraste Sucessivo
ž  Contraste de Qualidade
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 52
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 53
ž  Por meio de uma composição antagônica, ou seja, que tenha
opostos, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente
demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o
objetivo for atrair a atenção, a forma regular, simples será
dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas,
as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma.
ž  A função principal desta técnica é aguçar, por meio do efeito
dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito
êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que
envolvem uma manifestação visual.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 54
ž  É o produzido pelo uso de elementos a diferentes escalas das normais
ou de proporções irreais, conseguindo-se o contraste por negação da
percepção aprendida.
ž  A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a
proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função de
nossa experiência, esperamos ver. A ideia ou mensagem deve ser
lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e
específico para a manipulação de objetos. Por exemplo, ao
colocarmos a maçã maior e em primeiro plano, podemos estar dando
a sensação de destaque. Mas ao colocarmos este objeto desta forma
sem nenhuma intenção, o resultado trará desconforto visual e fará
com que sua composição perca a harmonia.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 55
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 56
ž  Escolha duas ideias conceituais opostas (amor-ódio, guerra-paz,
cidade-campo, organização-confusão).
ž  Num quadrado, faça uma colagem que represente o contraste
de ideias, utilizando técnicas visuais que reforcem o significado
através do material usado.
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 57
Conteúdo
Forma
Artista Publico
Modulo 2 - Perceção Visual 58
O Equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. A sua
importância fundamental, baseia-se no funcionamento da perceção
humana. È uma estratégia de design que equilibra dois “pesos”
SanchoMesquita
O equilíbrio, ou estabilidade, é a referência
mais forte e firme do homem.
Obtemos o equilíbrio de maneira mais fácil
na composição centralizada, ou na
composição simétrica.
ž A Instabilidade é o resultado da falta de
equilíbrio
Modulo 2 - Perceção Visual 59
SanchoMesquita
ž  A Simetria e a Assimetria são consequências do elemento
equilíbrio.
ž  A Simetria é o equilíbrio perfeito. É quando, ao dividirmos uma
obra verticalmente ao meio, encontramos, em ambos os lados,
uma repetição exatamente igual, como se as metades estivessem
espelhadas. A Assimetria nasce, portanto, da ausência desse
espelhamento.
Modulo 2 - Perceção Visual 60
SanchoMesquita
O cartaz do filme Dr.
Fantástico [Dr. Strangelove]
possui o espelhamento
que caracteriza a simetria.
O cartaz de Zabriskie Point é
totalmente assimétrico.
ž  A Regularidade existe quando há uma uniformidade não só dos
elementos, mas principalmente da disposição dos mesmos na
composição, dando uma ideia de certeza e invariabilidade.
ž  A Irregularidade preza pela falta de uniformidade, resultando
em composições inesperadas (Dondis, 2003).
Modulo 2 - Perceção Visual 61
SanchoMesquita
O cartaz do filme Trainspotting possui uma
uniformidade na disposição dos elementos, é
Regular. Já o cartaz de Vidas Amargas [East of
Eden] é Irregular.
ž  A ordem contribui para a síntese visual da simplicidade, uma
técnica visual que envolve a uniformidade da forma elementar,
livre de complicações ou elaborações secundárias. A sua
formulação visual oposta compreende uma complexidade visual
constituída por inúmeras unidades e forças elementares , e
resulta num difícil processo de organização do significado no
âmbito de um determinado padrão.
Modulo 2 - Perceção Visual 62
SanchoMesquita
O cartaz teaser do filme Os
Imperdoáveis [Unforgiven] preza
pela simplicidade, ao contrário do
cartaz polonês do filme Trem Mistério
[Mystery Train] de Andrzej Klimowski,
que é muito complexo e chega a ser
confuso quanto ao tema do
filme.
ž  As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as da
simplicidade-complexidade, e envolvem estratégias de design que
conservem o mesmo parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de
diversos elementos que se percebem visualmente. A junção de mais
unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista
e considerada com um único elemento. A fragmentação é a decomposição
dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se
relacionam entre si, mas conservam o seu carater individual.
Modulo 2 - Perceção Visual 63
SanchoMesquita
No cartaz de Caminhos Perigosos
[Mean Streets] os vários elementos
unem-se, formando uma Unidade.
No cartaz do filme De Repente Amor
[A Lot Like Love] cada elemento é
independente.
Modulo 2 - Perceção Visual 64
SanchoMesquita
Positivo e negativo
As figuras 2.62 e 2.63 demonstram que positivo e negativo não se referem
absolutamente à obscuridade, luminosidade ou imagem especular, como
acontece na descrição de filmes e reproduções fotográficas. Quer se trate
de um ponto escuro num campo luminoso, como na figura 2.62, ou de um
ponto branco sobre fundo escuro, como na figura 2.63, o ponto é a forma
positiva, e o quadrado é a forma negativa. Noutras palavras, o que domina
o olho na experiência visual seria visto como elemento positivo, como
elemento negativo consideraríamos tudo aquilo que se apresenta de
maneira mais passiva.
ž  A minimização e o exagero são os equivalentes intelectuais da
polaridade economia-profusão, e prestam-se a fins parecidos,
ainda que num contexto diferente.
¡  A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter
do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos.
¡  O exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante,
ampliando sua expressividade para muito além da verdade, na
tentativa de intensificar e amplificar.
Modulo 2 - Perceção Visual 65
SanchoMesquita
O cartaz teaser de Malcom X é
um exemplo de Minimização de
exposição de conteúdo, enquanto
o cartaz de Refém [Hostage],
caracteriza o Exagero.
ž  A previsibilidade sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem
ou plano extremamente convencional. Seja através da
experiência, da observação ou da razão, é preciso ser capaz de
prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual, e fazê-
lo com base num mínimo de informação.
ž  A espontaneidade por outro lado, caracteriza-se por uma falta
aparente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção,
impulsiva e livre
Modulo 2 - Perceção Visual 66
SanchoMesquita
O cartaz do filme Rambo III é
convencional, típico dos filmes de
ação, Previsível.
Já o cartaz do filme Pink Floyd -
The Wall, da banda Pink Floyd,
possui um resultado que aparenta
Espontaneidade.
ž  Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para
estabelecer uma distinção apurada, que fugisse a toda obviedade e
firmeza de propósito. Embora a sutileza sugira uma abordagem visual
delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para
que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas.
ž  A ousadia é, por sua própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve
ser utilizada pelo designer com audácia, segurança e confiança, uma vez
que seu objetivo é obter a máxima visibilidade
Modulo 2 - Perceção Visual 67
SanchoMesquita
O cartaz do filme Poltergeist: o
fenômeno [Poltergeist] ilustra a
técnica da Sutileza, enquanto que o
cartaz do filme Vem Dançar [Take the
Lead] apresenta a obviedade e a
audácia característica da Ousadia.
ž  A Exatidão utiliza-se da reprodução perfeita da realidade,
muitas vezes utilizando-se das ilusões óticas já
comentadas; enquanto a Distorção modifica esta
reprodução, de modo que ela se afaste da regularidade e
até mesmo da realidade, sendo útil para obter resultados
intensos (Dondis, 2003).
Modulo 2 - Perceção Visual 68
SanchoMesquita
O cartaz teaser de Touro Indomável
[Raging Bull] reproduz com
perfeição uma cena do filme; já o
cartaz de Chelsea Girls, filme de
Andy Warhol, é um resultado
intenso obtido através da
manipulação da realidade
(Distorção).
ž Essas técnicas se diferenciam pela ausência
(Plano), ou presença (Profundidade) de
perspetiva:
¡  O Plano é estritamente bidimensional, enquanto
que a Profundidade imita o tridimensionalíssimo
(Dondis, 2003).
Modulo 2 - Perceção Visual 69
O teaser de Pacto de Justiça [Open
Range], sem perspectiva, caracteriza
p Plano.
O cartaz de Os Intocáveis [The
Untouchables] possui Profundidade.
ž  Na Singularidade apenas um tema é focado na composição,
sem que outros estímulos interfiram neste protagonismo;
enquanto que na Justaposição vários estímulos são
utilizados e interagem entre si para transmitir uma
mensagem através de uma inespicificidade, sugerindo uma
comparação (Dondis, 2003).
Modulo 2 - Perceção Visual 70
O cartaz do filme O Veredicto
[The Verdict] foca apenas um
tema na composição
(Singularidade); enquanto o
cartaz de Fama [Fame] usa a
Justaposição para criar
interações entre vários temas
(música, dança, romance, etc).
Modulo 2 - Perceção Visual 71
SanchoMesquita
Perceção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é
uma de várias formas de perceção associadas aos sentidos. É o
produto final da visão consistindo na habilidade de detetar a luz e
interpretar (ver) as consequências do estímulo luminoso, do ponto
de vista estético e lógico.
Modulo 2 - Perceção Visual 72
SanchoMesquita
Teorias da perceção visual
O maior problema no estudo da perceção visual é, o que as pessoas
veem não é uma simples tradução do estímulo da retina (ou seja, a
imagem na retina). Assim, pessoas interessadas na perceção
têm tentado há muito tempo explicar o que o processamento visual
faz para criar o que realmente vemos.
Modulo 2 - Perceção Visual 73
SanchoMesquita
Tanto na máquina quanto no
olho, os raios luminosos
atravessam um meio
transparente e são dirigidos
para uma superfície sensível à
luz. Na máquina fotográfica, o
meio transparente é a lente e a
superfície sensível à luz é o
filme. No olho, a luz atravessa
a córnea, o humor aquoso e o
cristalino e se dirige para a
retina, que funciona como o
filme fotográfico em posição
invertida; a imagem formada
na retina também é invertida.
O Mecanismo da Visão
Modulo 2 - Perceção Visual 74
SanchoMesquita
O nervo ótico transmite o impulso
nervoso provocado pelos raios
luminosos ao cérebro, que o
interpreta e nos permite ver os
objetos nas posições em que
realmente se encontram.
O cérebro reúne em uma só
imagem os impulsos nervosos
provenientes dos dois olhos.
A capacidade do aparelho visual
humano para perceber os relevos
deve-se ao fato de serem diferentes
as imagens que cada olho envia ao
cérebro. Com somente um dos
olhos, temos noção de apenas duas
dimensões dos objetos: largura e
altura. Com os dois olhos, passamos
a ter noção da terceira dimensão, a
profundidade.
Modulo 2 - Perceção Visual 75
SanchoMesquita
O mundo que percebemos é o
resultado da relação entre as
propriedades do objeto e a natureza
do indivíduo que observa.
A visão não é um registro mecânico
de elementos, mas sim a captação
de estruturas.
significativas para uma pessoa
(Teoria da Gestalt).
“Perceber e ver o que vemos”
Modulo 2 - Perceção Visual 76
SanchoMesquita
Processo de perceção visual
O processo de perceção baseia-se na
ação, na probabilidade e na
experiência. A imagem que vemos é
um estímulo processado e
interpretado pelo cérebro, o qual dá
significado a mesma.
A visão é uma forma de inferência
inconsciente: visão é uma questão de
derivar uma interpretação provável a
partir de dados incompletos.
Inferência requer assunções/
conclusões prévias
sobre o mundo.
Modulo 2 - Perceção Visual 77
SanchoMesquita
Luz e Imagem
Todo objeto iluminado por qualquer luz, reflete essa luz. Alguns
pontos refletem mais, e são brilhantes; outros menos, sendo
pontos escuros. Tanto o brilho como a cor do objeto dependem
do tipo de sua superfície.
São assumidos no processamento de informações visuais que a
luz vem de cima e que objetos são vistos de cima e não de baixo
Modulo 2 - Perceção Visual 78
SanchoMesquita
Imagem e Comunicação visual
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais
relacionados é denominada "comunicação visual". Na realidade,
ela é predadora de todas as linguagens escritas.
• As imagens paradas variam desde as representações mais
concretas às subjetivas e abstratas. Imagens paradas confiam
em formas e cores para reproduzir significados.
Foi também sugerido que os seres humanos usam uma forma de
"alfabeto visual" para interpretar e compreender imagens.
Modulo 2 - Perceção Visual 79
SanchoMesquita
Alfabetização Visual
Chamamos alfabetização visual à sensibilidade à forma como as
imagens são utilizadas e manipuladas para conter mensagens
precisas e reunirem informação.
Na sua forma mais básica, a alfabetização visual é a capacidade de
entender o que está sendo visto numa imagem, incluindo certas
convenções tais como perspetiva e profundidade
ž  Gestalt é uma teoria - uma escola de pensamento, que
estuda como os seres humanos percebem as coisas. Ela
anuncia que a nossa perceção não se dá por “pontos
isolados”, mas, sim, por uma visão de “todo”.
ž  Não vemos partes isoladas, mas relações. Isto é, uma parte
na dependência de outra parte. Para a nossa percepção,
que é resultado de uma sensação global, as partes são
inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas
mesmas, fora desse todo.
Modulo 2 - Perceção Visual 80
SanchoMesquita
ž GESTALT – A boa organização da forma.
¡  Equilíbrio X Instabilidade
¡  Tensão X Harmonia
¡  Nivelamento X Aguçamento
¡  Ângulo Inferior Esquerdo
¡  Peso visual
¡  Atração e agrupamento
¡  Positivo e Negativo
Modulo 2 - Perceção Visual 81
ž Tensão = Falta de estabilidade; Perturbação
do equilíbrio.
ž Harmonia = equilíbrio entre os elementos.
Modulo 2 - Perceção Visual 82
O raio do círculo cria uma tensão
na imagem pois saiu do centro da
figura. Gera movimento e tensão.
ž  A composição está centralizada, porém existe tensão e
aguçamento em virtude dos elementos decorativos do
fundo.
ž  O aguçamento ocorre quando de uma composição
harmônica ocorre uma surpresa inesperada.
Modulo 2 - Perceção Visual 83
ž  Harmonia é o oposto de Tensão.
ž  Nesta composição harmônica, feita a partir do quadrado
central existe ainda o Nivelamento, isto é, não oferece
nenhuma surpresa visual. Poderíamos dizer que é estático.
Modulo 2 - Perceção Visual 84
ž  O olho favorece o ângulo inferior esquerdo, devido a
tendência dos eixos vertical e horizontal; Influência do
modo ocidental de leitura;
ž  Existem valores, ou pesos, diferentes para ALTO-BAIXO e
DIREITA-ESQUERDA
Modulo 2 - Perceção Visual 85
Modulo 2 - Perceção Visual 86
ž  Agrupamento cujo critério é a semelhança ou
similaridade (exemplo: fotos).
ž  A desorientação se dá pela mudança inesperada
da direção, ou orientação.
Modulo 2 - Perceção Visual 87
ž  GESTALT - Vemos
primeiro o TODO e
depois as PARTES. Existe
uma força de atração
entre os elementos.
Agrupamento por
atração devido a
SIMILARIDADE dos
elementos.
Modulo 2 - Perceção Visual 88
ž O isolamento também contribui para agrupar
elementos
Modulo 2 - Perceção Visual 89
Modulo 2 - Perceção Visual 90
ž Conflito
ž Desordem
ž Ilegibilidade
ž Quebra da leitura
ž Excesso de imagens
Modulo 2 - Perceção Visual 91
Modulo 2 - Perceção Visual 92
SanchoMesquita
Principios da Unidade
Uma unidade pode ser unido num único elemento, que se encerra
em si mesmo, ou como parte de um todo.
Ainda, numa conceituação mais ampla, pode ser entendida como
o conjunto de mais de um elemento, configurando o "todo"
propriamente dito, ou seja, o próprio objeto.
As unidades formais, que configuram um todo, são percebidas,
geralmente, através de relações entre os elementos (ou
subunidades) que as constituem.
Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou
percebidas dentro de um todo por meio de diversos elementos
como: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos,
texturas e outros, isolados ou combinados entre si.
Modulo 2 - Perceção Visual 93
SanchoMesquita
Principios da Segregação
Segregação significa a capacidade perceptiva de separar, identificar,
evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou
em partes deste todo.
Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo
da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual (em
função das forças de um ou mais tipos de contrastes).
A segregação pode ser feita por diversos meios tais como: pelos
elementos de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras,
brilhos, texturas e outros.
Modulo 2 - Perceção Visual 94
SanchoMesquita
Capacidade percetiva de separar, identificar, evidenciar ou
destacar unidades formais em um todo compositivo ou partes
desse todo.
Principios da Segregação
Modulo 2 - Perceção Visual 95
SanchoMesquita
Principios da Unificação
A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança
dos estímulos produzidos pelo campo visual, pelo objeto.
A unificação se verifica quando os fatores de harmonia,
equilíbrio, ordenação visual e, sobretudo, a coerência da
linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão
presentes no objeto ou composição.
Importante salientar que, obviamente, a unificação também
se manifesta em graus de qualidade, ou seja, varia em função
de uma melhor ou pior organização formal.
Nesse caso poder-se-á atribuir índices qualificativos numa
dada leitura. Em tempo, dois princípios básicos concorrem
também fortemente para a unificação da organização formal,
que são as leis de proximidade e semelhança quando
presentes em partes ou no objeto como um todo conforme se
verá mais á frente.
Modulo 2 - Perceção Visual 96
SanchoMesquita
Principios da Unificação
Igualdade ou semelhança de estímulos. A unificação ocorre
quando há harmonia, equilíbrio, ordenação visual e coerência.
Modulo 2 - Perceção Visual 97
SanchoMesquita
SEMELHANÇA: Ou “similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia, que
define que os objetos similares tendem-se a agrupar.
A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura, por
intensidade, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de
condições.
Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar
relações ou agrupar elementos na composição de uma figura.
Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a perceção
visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em
elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano.
O princípio da Semelhança
Modulo 2 - Perceção Visual 98
SanchoMesquita
O princípio da Semelhança
Eventos semelhantes agruparam-se entre si:
O X O X O X O X O X O X O
O X O X O X O X O X O X O
O X O X O X O X O X O X O
Modulo 2 - Perceção Visual 99
SanchoMesquita
O princípio da Semelhança
Elementos similares são percebidos como um conjunto
Modulo 2 - Perceção Visual 100
SanchoMesquita
Elementos similares são percebidos como um conjunto
O princípio da Semelhança
Modulo 2 - Perceção Visual 101
SanchoMesquita
Gestalt
PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a
distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente,
elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a
ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem
distante de seus similares.
O princípio da proximidade basicamente diz que quando vários
itens estão próximos entre si, formam uma unidade visual única,
coesa, e não mais parcerão distintos.
E mais: esta relação que forma o “um” sugere que estes
elementos são relacionados, de alguma maneira.
O princípio da proximidade
Modulo 2 - Perceção Visual 102
SanchoMesquita
O princípio da proximidade
Elementos próximos são percebidos como um conjunto
Modulo 2 - Perceção Visual 103
SanchoMesquita
Gestalt
O princípio da proximidade
Elementos próximos são percebidos como um conjunto
Modulo 2 - Perceção Visual 104
SanchoMesquita
O princípio da Boa Continuidade é o acompanhamento de uns
elementos por outros, de modo que uma linha ou uma forma continuem
em uma direção ou maneira já conhecidas.
Boa Continuidade está relacionada à coincidência de direções, ou
alinhamento, das formas dispostas.
Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por
exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente. Isso
logicamente facilita a compreensão.
Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O
conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois
elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados.
O princípio da Boa Continuidade
Modulo 2 - Perceção Visual 105
SanchoMesquita
O princípio da Boa Continuidade
Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente,
sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.
Modulo 2 - Perceção Visual 106
SanchoMesquita
Gestalt
O cérebro procura constantemente conetar elementos para compor
figuras.
Identifica o simples ao complexo, em 1º lugar.
O princípio da boa continuidade (alinhamento)
Modulo 2 - Perceção Visual 107
SanchoMesquita
cada elemento constituinte de um layout deve ter uma conexão visual
com outro elemento.
Isso pode ser feito alinhando os elementos que precisam passar a ideia de
que são ligados.
Mesmo estando distantes um do outro, estes elementos, se corretamente
alinhados, transmitem a ideia de “relacionamento”.
O princípio da boa continuidade (alinhamento)
Modulo 2 - Perceção Visual 108
SanchoMesquita
Screen shots com exemplos
O princípio da boa continuidade (alinhamento)
Modulo 2 - Perceção Visual 109
SanchoMesquita
O princípio da Clausura ou fechado
CLAUSURA: Ou “fechado”,
o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma,
formando uma figura delimitada.
O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se
completássemos visualmente um objeto incompleto.
Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma
extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.
Modulo 2 - Perceção Visual 110
SanchoMesquita
Gestalt
O princípio da Clausura ou fechado
Elementos que estão encerrados ou fechados por uma linha são
considerados como pertencendo a um grupo.
Modulo 2 - Perceção Visual 111
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 112
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 113
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 114
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 115
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 116
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 117
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 118
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 119
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 120
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 121
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 122
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 123
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 124
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 125
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 126
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 127
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 128
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 129
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 130
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 131
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 132
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 133
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 134
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 135
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 136
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 137
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 138
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 139
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 140
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 141
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 142
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 143
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 144
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 145
SanchoMesquita
Modulo 2 - Perceção Visual 146
The end

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Elementos linguagem visual
Elementos linguagem visual Elementos linguagem visual
Elementos linguagem visual melzynhabessa
 
Elementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da FormaElementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da FormaSara Veludo
 
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADE
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADECOMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADE
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADEKleiton Renzo
 
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das coresElementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das coresRaphael Lanzillotte
 
AULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visualAULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visualW.COM
 
1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das CoresAline Okumura
 
Sintaxe da Linguagem Visual - parte II
Sintaxe da Linguagem Visual - parte IISintaxe da Linguagem Visual - parte II
Sintaxe da Linguagem Visual - parte IICíntia Dal Bello
 
Elementos básicos do desenho
Elementos básicos do desenhoElementos básicos do desenho
Elementos básicos do desenhoSandro Bottene
 
Ilustração é...
Ilustração é...Ilustração é...
Ilustração é...anaritamor
 
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTE
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTELINGUAGEM VISUAL | CONTRASTE
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTEAndrea Dalforno
 
Teoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao designTeoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao designAntonio Alves
 
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.Mauricio Mallet Duprat
 

Was ist angesagt? (20)

Elementos linguagem visual
Elementos linguagem visual Elementos linguagem visual
Elementos linguagem visual
 
Elementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da FormaElementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da Forma
 
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADE
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADECOMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADE
COMPOSIÇÃO E PERCEPÇÃO - COMUNICAÇÃO VISUAL - 3º PERÍODO - PUBLICIDADE
 
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das coresElementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
 
Aula 02 linguagem visual
Aula 02   linguagem visualAula 02   linguagem visual
Aula 02 linguagem visual
 
AULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visualAULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visual
 
Percepção + Elementos Básicos - Ling. Visual
Percepção + Elementos Básicos - Ling. VisualPercepção + Elementos Básicos - Ling. Visual
Percepção + Elementos Básicos - Ling. Visual
 
A Cor
A Cor A Cor
A Cor
 
1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores
 
Cor evt
Cor evtCor evt
Cor evt
 
Percepção visual
Percepção visualPercepção visual
Percepção visual
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Percepção visual
Percepção visualPercepção visual
Percepção visual
 
Sintaxe da Linguagem Visual - parte II
Sintaxe da Linguagem Visual - parte IISintaxe da Linguagem Visual - parte II
Sintaxe da Linguagem Visual - parte II
 
Composição1
Composição1Composição1
Composição1
 
Elementos básicos do desenho
Elementos básicos do desenhoElementos básicos do desenho
Elementos básicos do desenho
 
Ilustração é...
Ilustração é...Ilustração é...
Ilustração é...
 
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTE
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTELINGUAGEM VISUAL | CONTRASTE
LINGUAGEM VISUAL | CONTRASTE
 
Teoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao designTeoria das cores aplicada ao design
Teoria das cores aplicada ao design
 
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
Teoria das Cores:: da harmônia a sobreposição transparente.
 

Andere mochten auch

Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Zacatecas TresPuntoCero
 
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)Geohistoria23
 
Análisis situacional integral de salud final
 Análisis situacional integral de salud final Análisis situacional integral de salud final
Análisis situacional integral de salud finalEstefanía Echeverría
 
JULIOPARI - Elaborando un Plan de Negocios
JULIOPARI - Elaborando un Plan de NegociosJULIOPARI - Elaborando un Plan de Negocios
JULIOPARI - Elaborando un Plan de NegociosJulio Pari
 
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demandaGeohistoria23
 
Como hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosComo hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosXPINNERPablo
 
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA... ..
 
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda..... ..
 
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3... ..
 
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA... ..
 
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA... ..
 
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2... ..
 
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1... ..
 
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2... ..
 
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI..... ..
 
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...Eric Tribut
 
Marco del buen desempeño docente
Marco del buen desempeño docenteMarco del buen desempeño docente
Marco del buen desempeño docente0013
 

Andere mochten auch (20)

Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
Primer Paquete Económico 2017 Zacatecas (2/9)
 
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)
1ºBACH ECONOMÍA Repaso temas 5 6-7 (gh23)
 
Análisis situacional integral de salud final
 Análisis situacional integral de salud final Análisis situacional integral de salud final
Análisis situacional integral de salud final
 
JULIOPARI - Elaborando un Plan de Negocios
JULIOPARI - Elaborando un Plan de NegociosJULIOPARI - Elaborando un Plan de Negocios
JULIOPARI - Elaborando un Plan de Negocios
 
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
1ºBACH Economía Tema 5 Oferta y demanda
 
Como hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negociosComo hacer un plan de negocios
Como hacer un plan de negocios
 
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Describing my kitchen. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
 
Cápsula 1. estudios de mercado
Cápsula 1. estudios de mercadoCápsula 1. estudios de mercado
Cápsula 1. estudios de mercado
 
Rodriguez alvarez
Rodriguez alvarezRodriguez alvarez
Rodriguez alvarez
 
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
2. describing cities and places. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 acitivda...
 
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
3.Evidence: Getting to Bogota.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.semana 4 actividad 3.
 
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
Evidence: Going to the restaurant . ENGLISH DOT WORKS 2. SENA.
 
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.
Evidence: I can’t believe it.ENGLISH DOT WORKS 2. semana 3 actividad 1.SENA.
 
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.
Evidence: Memorable moments.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 2 actividad 2.
 
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.
Evidence: Planning my trip. ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. semana 4 actividad 1.
 
Modulo7gestion
Modulo7gestionModulo7gestion
Modulo7gestion
 
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.
3. Your next holiday destination ACTIVIDAD 3 SEMANA 3 ENGLISH DOT WORKS 2.
 
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...
Evidence: What did I do yesterday?.ENGLISH DOT WORKS 2. SENA. SEMANA 2 ACTIVI...
 
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...
MANUAL DE MEJORAMIENTO OPERATIVO Y COMERCIAL EN ESTABLECIMIENTOS DE HOSPEDAJE...
 
Marco del buen desempeño docente
Marco del buen desempeño docenteMarco del buen desempeño docente
Marco del buen desempeño docente
 

Ähnlich wie Alfabeto Visual_Introdução ap Alfabeto Visual

OPC 02 LINGUAGEM VISUAL
OPC 02 LINGUAGEM VISUALOPC 02 LINGUAGEM VISUAL
OPC 02 LINGUAGEM VISUALOdair Tuono
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualIpsun
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualmelzynhabessa
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualmelzynhabessa
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuaisilcirene
 
Conteudos Módulo II
Conteudos Módulo IIConteudos Módulo II
Conteudos Módulo IICarina Lopes
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuaisKeyla Dias
 
Artes teoria desenho (1)
Artes teoria desenho (1)Artes teoria desenho (1)
Artes teoria desenho (1)Júlia Pereira
 
Linguagem bidimensional e tridimensional
Linguagem bidimensional e tridimensionalLinguagem bidimensional e tridimensional
Linguagem bidimensional e tridimensionalKadu Sp
 
Perspectiva, cor e textura
Perspectiva, cor e texturaPerspectiva, cor e textura
Perspectiva, cor e texturaAvatar Cuamba
 
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdf
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdflinguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdf
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdfssusera065a2
 
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavDesenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavAnacatgarrido
 

Ähnlich wie Alfabeto Visual_Introdução ap Alfabeto Visual (20)

Aula EE - composicao
Aula EE - composicaoAula EE - composicao
Aula EE - composicao
 
Aula EE-composicao
Aula EE-composicaoAula EE-composicao
Aula EE-composicao
 
OPC 02 LINGUAGEM VISUAL
OPC 02 LINGUAGEM VISUALOPC 02 LINGUAGEM VISUAL
OPC 02 LINGUAGEM VISUAL
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visual
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visual
 
Elementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visualElementos basicos da comunicacao visual
Elementos basicos da comunicacao visual
 
Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia JuniorElementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
Conteudos Módulo II
Conteudos Módulo IIConteudos Módulo II
Conteudos Módulo II
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Linhas
LinhasLinhas
Linhas
 
Artes teoria desenho (1)
Artes teoria desenho (1)Artes teoria desenho (1)
Artes teoria desenho (1)
 
A linguagem visual
A linguagem visualA linguagem visual
A linguagem visual
 
Apostila 6ºano
Apostila 6ºanoApostila 6ºano
Apostila 6ºano
 
Linguagem bidimensional e tridimensional
Linguagem bidimensional e tridimensionalLinguagem bidimensional e tridimensional
Linguagem bidimensional e tridimensional
 
Perspectiva, cor e textura
Perspectiva, cor e texturaPerspectiva, cor e textura
Perspectiva, cor e textura
 
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdf
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdflinguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdf
linguagembidimensionaletridimensional-150514163435-lva1-app6891 (1).pdf
 
Cpg Aula2
Cpg Aula2Cpg Aula2
Cpg Aula2
 
Comunicação Visual.pptx
Comunicação Visual.pptxComunicação Visual.pptx
Comunicação Visual.pptx
 
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgavDesenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
Desenho e Percepção Visual modulo 2 cgav
 

Kürzlich hochgeladen

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Kürzlich hochgeladen (20)

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

Alfabeto Visual_Introdução ap Alfabeto Visual

  • 1. 1Modulo 2 - Perceção Visual SanchoMesquita
  • 2. Modulo 2 - Perceção Visual 2 §  Alfabeto visual §  Signo, marca, sinal §  Ponto §  Linha §  Proporção §  Superfície e textura §  Cores §  Luz, sombra, volume §  Espaço §  Perspectiva §  Composição ESTAS LINGUAGENS, SÃO OS ELEMENTOS BÁSICOS PARA A COMUNICAÇÃO VISUAL ACONTECER. SanchoMesquita
  • 3. Modulo 2 - Perceção Visual 3     A evolução da linguagem escrita começou com as imagens (pictografia), passou à representação das unidades fonéticas (fonetismo) e finalmente ao alfabeto. SanchoMesquita
  • 4. Modulo 2 - Perceção Visual 4 Cada passo foi, sem dúvida, um avanço em direção a uma comunicação mais eficiente. Mas o homem jamais limitou-se aos desenhos simples do alfabeto. SanchoMesquita
  • 5. Modulo 2 - Perceção Visual 5 ž Pode-se afirmar que ele tem uma propensão à informação visual. Algumas das razões que a justificam são, principalmente, a proximidade com a experiência real e o caráter da informação. SanchoMesquita
  • 6. Modulo 2 - Perceção Visual 6 o  Não necessitamos ser visualmente cultos para emitir ou entender mensagens visuais. Estas capacidades são ligadas ao homem involuntariamente. SanchoMesquita
  • 7. Modulo 2 - Perceção Visual 7 ž Todas as características da informação visual justificam sua importante aplicação na publicidade - comunicação que prima pela velocidade. SanchoMesquita
  • 8. Modulo 2 - Perceção Visual 8 Como a comunicação moderna, ultra- rápida, nos levou aos últimos limites da linguagem, sentiu-se a necessidade de recuperar as formas visuais da comunicação, enfatizando os recursos visuais, que podem expressar funções e operações sem recorrer a letras ou palavras. SanchoMesquita
  • 9. Modulo 2 - Perceção Visual 9 ž  Vale lembrar alguns princípios fundamentais: a)  A sombra projetada é sempre mais intensa que a sombra no próprio objeto. b)  A luz direta produz uma sombra mais contrastante do que a luz difusa. c)  A sombra projetada sobre uma superfície curva apresenta gradação. SanchoMesquita
  • 10. Modulo 2 - Perceção Visual 10 ž Espaço – a relação do observador com o espaço é muito variável. Quando estamos a uma certa distância de um objeto, temos uma idéia de suas dimensões, quando nos aproximamos dele essa idéia se transforma. A dimensão dos objetos é proporcional à distância que estamos em relação a eles. SanchoMesquita
  • 11. Modulo 2 - Perceção Visual 11 O pintor pode também criar a idéia de distância utilizando as cores, ou seja, colocando cores mais intensas em objetos mais próximos e uma véu azulado que intensifica a idéia de afastamento nos objetos de fundo.O efeito de espaço pode ser definido também pelo desenho com maior detalhamento dos objetos mais próximos. SanchoMesquita
  • 12. Modulo 2 - Perceção Visual 12 ž Perspectiva – Uma imagem desenhada em perspectiva não será jamais igual à imagem captada pelos olhos, mas apenas semelhante a imagem vista por um olho só. Graças aos dois olhos é que percebemos as 3 dimensões dos objetos, os nossos dois olhos vêem a imagem de um objeto de modo levemente diferente , o nossos cérebro é que as transforma e as recompõe em uma figura tridimensional. SanchoMesquita
  • 13. Modulo 2 - Perceção Visual 13 ž Os elementos que chamamos de alfabeto visual foram apresentados individualmente e sozinhos parecem não significar muito mas quando associados ganham vida. ž Essa combinação de elementos é a composição: escolhemos, selecionamos, organizamos os componentes de nosso trabalho de acordo com uma idéia inicial, um projeto que busca resultado estético. SanchoMesquita
  • 14. Modulo 2 - Perceção Visual 14 ž Para usufruir de tudo que a arte proporciona, tanto quanto produzimos como quando apreciamos, desenvolvemos habilidades relacionadas à observação, atenção, memória, análise, síntese, orientação espacial, sentido de dimensão, e aos pensamentos lógicos e criativos que nos permitem perceber como os elementos da linguagem artística foram organizados SanchoMesquita
  • 15. Modulo 2 - Perceção Visual 15 SanchoMesquita
  • 16. Modulo 2 - Perceção Visual 16
  • 17. Modulo 2 - Perceção Visual 17 ž A arte coloca questões ao mundo, joga perguntas para as quais não há resposta pré-determinada. Cada indivíduo, reage aos estímulos da arte de forma particular. ž Essa leitura nada mais é que um exercício de liberdade SanchoMesquita
  • 18. ž É A primeira unidade da imagem, tendo como característica a simplicidade e irredutibilidade (não pode ser reduzido), não possuindo formato nem dimensão. ž  O ponto constrói a imagem e funciona como referência no espaço visual por ter um grande poder de atração para a visão humana. Modulo 2 - Perceção Visual 18
  • 19. Modulo 2 - Perceção Visual 19 ž Os pontos podem agir agrupados obtendo um efeito visual expressivo com formas ordenadas ou aleatórias em que o olho reúne os pontos numa única imagem Imagem formada por pontos. Garcia Junior. 2006.
  • 20. ž Quando agrupamos os pontos muito próximos, numa sequência ordenada uns após os outros e do mesmo tamanho, causam à visão uma ilusão de direcionamento e acabamos visualizando-os como uma linha. ž As linhas podem ser classificadas como: ¡  geométricas; ¡  gráficas; ¡  físicas Modulo 2 - Perceção Visual 20 SanchoMesquita
  • 21. ž São abstratas e tem apenas uma dimensão, o comprimento; Modulo 2 - Perceção Visual 21
  • 22. ž linhas desenhadas ou traçadas numa superfície qualquer; Modulo 2 - Perceção Visual 22 Linhas gráficas delineando um desenho
  • 23. ž Podem ser observada, principalmente, nos contornos dos objetos, naturais ou construídos, criada de maneira abstrata na forma de uma perceção visual ilusória e imaginária como fios de lã, fios de energia, fissuras nos, horizonte etc. Modulo 2 - Perceção Visual 23 Linhas físicas imaginárias na natureza.
  • 24. ž A linha gráfica pode indicar a trajetória de um ou vários pontos de maneira contínua variando quanto: ¡  à espessura, (fina ou grossa); ¡  à forma (reta, sinuosa, quebrada ou mista); ¡  ao traçado (cheia, tracejada, pontilhada, traço e ponto, etc) e; ¡  à posição (horizontal, vertical ou inclinada). Modulo 2 - Perceção Visual 24
  • 25. ž Destas características destacamos a forma e a posição que, dependendo da intenção de quem a desenha, a linha pode estar carregada de movimento e energia, assumindo diversas apresentações para expressar vários significados. Modulo 2 - Perceção Visual 25
  • 26. ž Reta: linha ilimitada nos dois sentidos (sem começo ou fim) e possui uma única direção. ž Semirreta: linha que parte de um ponto de origem e é ilimitada apenas num sentido de crescimento. Modulo 2 - Perceção Visual 26
  • 27. ž Retas paralelas: linhas retas que não se cruzam e todos os seus pontos possuem a mesma distância. ž Retas perpendiculares: linhas retas que se cruzam tem “aberturas” iguais formando um “canto reto” Modulo 2 - Perceção Visual 27
  • 28. ž Ângulo: é a “abertura” formada por duas linhas semirretas que partem de um mesmo ponto. ž Curva: linha que muda o seu sentido de direção podendo ser sinuosa, quebrada ou mista. Modulo 2 - Perceção Visual 28
  • 29. ž  A linha, assim, pode ser rigorosa e técnica, servindo como elemento fundamental em projetos diagramáticos de construção mecânica e de arquitetura, além de aparecer em muitas outras representações visuais em grande escala ou de alta precisão métrica. ž  Seja ela usada com flexibilidade e experimentalmente (fig. 3.11), ou com precisão e medidas rigorosas (fig. 3.12), a linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não pode ser visto, por existir apenas na imaginação. Modulo 2 - Perceção Visual 29 SanchoMesquita
  • 30. ž  A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Cada uma das formas básicas (fig. 3.13) tem as suas características específicas, e a cada uma atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias perceções psicológicas e fisiológicas. Modulo 2 - Perceção Visual 30 SanchoMesquita
  • 31. ž Geométricas: figuras ordenadas perfeitamente (formas básicas, polígonos etc), não tão facilmente reconhecidos na natureza no seu estado mais puro; Modulo 2 - Perceção Visual 31 As formas geométricas que observamos no mundo real são construídas pelo ser humano.
  • 32. ž Orgânicas: formas ordenadas ou aleatórias em estruturas não geométricas, observadas principalmente na natureza, daí o seu nome (asas de insetos, folhas de árvores, curso e ramificações de um rio, etc). Modulo 2 - Perceção Visual 32 As formas orgânicas são facilmente observadas na natureza.
  • 33. ž  As margens com que se usa a linha para representar um esboço rápido ou um minucioso projeto mecânico aparecem, na maior parte dos casos, em forma de justaposição de tons. ž  Vemos graças à presença ou à ausência relativa de luz, A luz circunda as coisas, é refletida por superfícies brilhantes, incide sobre objetos que têm, eles próprios, claridade ou obscuridade relativa. As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais distinguimos oticamente a complexidade da informação visual do ambiente. Modulo 2 - Perceção Visual 33 SanchoMesquita 1 2
  • 34. ž É a qualidade impressa numa superfície, enriquecendo as impressões e sentidos que teremos de determinada forma. ž A textura pode ser classificada de duas maneiras: quanto à sua natureza e quanto à forma que ela se apresenta. Modulo 2 - Perceção Visual 34 SanchoMesquita 1
  • 35. ž  Textura tátil - é aquela que podemos tocar e sentir fisicamente a sua característica peculiar pelo tato, como, por exemplo, a aspereza de uma lixa, a lisura de uma cerâmica polida; ž  Textura ótica - é aquela existente apenas na ilusão criada pelo olho humano, como, por exemplo, a capa de um livro que reproduza a imagem de uma parede rebocada ou as imagens impressas num tecido que criam um padrão de textura reconhecido pela visão, mas não sentido pelo tato. Modulo 2 - Perceção Visual 35
  • 36. ž  Geométrica – a organização de formas geométricas num padrão dentro de uma área ou superfície acaba dando a esta, a característica de uma textura. Isto acontece por que agrupamos elementos semelhantes visualmente muito próximos. ž  Orgânica – a superfície possui uma aparência de algo natural, iludindo o olho como se pudesse ser percebida pelo toque. Modulo 2 - Perceção Visual 36
  • 37. ž  Trabalha em conjunto com a linha e com a forma para iludir o nosso olhar criando um efeito tridimensional na imagem, que está numa superfície bidimensional, uma folha de papel, por exemplo. ž  As três dimensões são: altura, comprimento e profundidade. ž  Junto com o elemento da dimensão relacionaremos o conceito de plano, que é uma área da imagem que possui duas dimensões (comprimento e largura) e que, através de sua sobreposição, podemos obter uma ilusão da terceira dimensão (altura). Modulo 2 - Perceção Visual 37
  • 38. ž  A representação da dimensão de profundidade no espaço bidimensional (altura e largura) vai depender da capacidade que o olho tem de se iludir quanto ao modo de perceber a imagem. A linha funciona como o contorno das formas obtidas que, por sua vez, são projetadas na superfície plana bidimensional de modo que pareçam estar em diferentes planos. Modulo 2 - Perceção Visual 38
  • 39. ž  A superfície do papel que vocês estão a ler possui apenas duas dimensões (altura e largura), logo como podemos representar objetos com volume tendo três dimensões e termos a ilusão da terceira dimensão – a profundidade? ž  Usando os truques da Perspetiva para enganar a visão. O desenho em perspetiva reproduz o efeito que temos quando observamos o ambiente físico – as imagens apresentam-se cada vez menores à medida que aumenta a distância de quem observa. A ilusão de perspetiva pode ser causada de duas maneiras no desenho artístico: Modulo 2 - Perceção Visual 39
  • 40. ž Tem como referência a linha do horizonte e um ou mais pontos de fuga localizados nesta linha para causar o efeito de profundidade; Modulo 2 - Perceção Visual 40
  • 41. ž Usa diferentes tonalidades de cores, graduando conforme a distância que se quer representar – quanto mais próxima do observador, a figura que está em 1º plano os tons são mais fortes e quanto mais distante do observador os tons são mais fracos. Modulo 2 - Perceção Visual 41
  • 42. ž Quando trabalhamos com os elementos visuais numa área específica bidimensional, devemos prestar atenção na relação entre os tamanhos das imagens. Esta relação entre os tamanhos é a escala, também conhecida como proporção. Modulo 2 - Perceção Visual 42 Escala: relação de tamanhos entre as formas
  • 43. ž Quando observamos qualquer imagem procuramos sempre organizá-la e entendê- la visualmente quanto à sua forma, dimensão, tamanho e outros elementos. ž Também procuramos um sentido para a nossa observação, isto é, a direção que percebemos na imagem. ž  Podemos fazer relação das direções principais com as três formas básicas: quadrado – horizontal e vertical; triângulo – inclinada; o círculo – a curva. Modulo 2 - Perceção Visual 43
  • 44. Modulo 2 - Perceção Visual 44 ž Cada direção básica expressa um sentido próprio: ¡  horizontal – êxtase, calma; ¡  vertical – prontidão, equilíbrio; ¡  inclinada – instabilidade, atividade; ¡  curva – continuidade, totalidade.
  • 45. ž Ao percorremos a imagem com os olhos durante a observação seguindo uma ou várias direções (horizontal, vertical, inclinado e curva), estamos a trabalhar também com o elemento básico do movimento. ž O movimento funciona como uma ação que se realiza através da ilusão criada pelo olho humano. Podemos observar uma imagem estática num papel e parecer que ela se está a mover. Isso acontece devido à maneira como os elementos básicos são arranjados e combinados entre si para criar a ilusão do movimento. Modulo 2 - Perceção Visual 45
  • 46. Modulo 2 - Perceção Visual 46
  • 47. ž As técnicas visuais foram ordenadas em polaridades, não só para demonstrar e acentuar a vasta gama de opções operativas possíveis na concepção e na interpretação de qualquer manifestação visual, mas também para expressar a enorme importância da técnica e do conceito em todos os meios de expressão visual. Modulo 2 - Perceção Visual 47 SanchoMesquita
  • 48. Modulo 2 - Perceção Visual 48 ž  No processo de articulação visual, o contraste é uma força vital para a criação de um todo coerente. ž  Em todas as artes, o contraste é um poderoso instrumento de expressão, o meio para intensificar o significado, e, portanto, simplificar a comunicação. ž  Embora a harmonia seja colocada como polaridade do contraste, é preciso enfatizar que é necessário ter harmonia e contraste em uma composição. A harmonia diminui a tensão entre os elementos, fazendo com que eles combinem entre si. Isto nos dá a sensação de tranquilidade e é visualmente agradável, facilitando o entendimento da mensagem emitida pela composição. ž  O contraste é o ponto de atenção desta composição e de sua harmonia. Serve para tirar a monotonia de um projeto. SanchoMesquita
  • 49. ž  Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste. ž  Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em partes iguais pode demonstrar um contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro. No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a maior área. Modulo 2 - Perceção Visual 49 SanchoMesquita
  • 50. Modulo 2 - Perceção Visual 50 ž  “ O contraste é um fenômeno com o qual se podem diferenciar cores atendendo à luminosidade, à cor de fundo sobre a qual se projetam...” ž  Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, o contraste intensifica as diferenças entre ambas. O contraste aumenta quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contacto, chegando a seu máximo contraste quando uma cor está rodeada por outra. ž  O efeito de contraste é recíproco, já que afeta às duas cores que intervêm. Todas as cores de uma composição sofrem a influência das cores com as que entram em contato. SanchoMesquita
  • 51. Modulo 2 - Perceção Visual 51 Existem diferentes tipos de contrastes de cor: ž  Contraste de Cor em si ž  Contraste Claro-Escuro ž  Contraste Quente-Frio ž  Contraste de Cores Complementares ž  Contraste Simultâneo ž  Contraste Sucessivo ž  Contraste de Qualidade SanchoMesquita
  • 52. Modulo 2 - Perceção Visual 52 SanchoMesquita
  • 53. Modulo 2 - Perceção Visual 53 ž  Por meio de uma composição antagônica, ou seja, que tenha opostos, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção, a forma regular, simples será dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma. ž  A função principal desta técnica é aguçar, por meio do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual. SanchoMesquita
  • 54. Modulo 2 - Perceção Visual 54 ž  É o produzido pelo uso de elementos a diferentes escalas das normais ou de proporções irreais, conseguindo-se o contraste por negação da percepção aprendida. ž  A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver. A ideia ou mensagem deve ser lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e específico para a manipulação de objetos. Por exemplo, ao colocarmos a maçã maior e em primeiro plano, podemos estar dando a sensação de destaque. Mas ao colocarmos este objeto desta forma sem nenhuma intenção, o resultado trará desconforto visual e fará com que sua composição perca a harmonia. SanchoMesquita
  • 55. Modulo 2 - Perceção Visual 55 SanchoMesquita
  • 56. Modulo 2 - Perceção Visual 56 ž  Escolha duas ideias conceituais opostas (amor-ódio, guerra-paz, cidade-campo, organização-confusão). ž  Num quadrado, faça uma colagem que represente o contraste de ideias, utilizando técnicas visuais que reforcem o significado através do material usado. SanchoMesquita
  • 57. Modulo 2 - Perceção Visual 57 Conteúdo Forma Artista Publico
  • 58. Modulo 2 - Perceção Visual 58 O Equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. A sua importância fundamental, baseia-se no funcionamento da perceção humana. È uma estratégia de design que equilibra dois “pesos” SanchoMesquita O equilíbrio, ou estabilidade, é a referência mais forte e firme do homem. Obtemos o equilíbrio de maneira mais fácil na composição centralizada, ou na composição simétrica.
  • 59. ž A Instabilidade é o resultado da falta de equilíbrio Modulo 2 - Perceção Visual 59 SanchoMesquita
  • 60. ž  A Simetria e a Assimetria são consequências do elemento equilíbrio. ž  A Simetria é o equilíbrio perfeito. É quando, ao dividirmos uma obra verticalmente ao meio, encontramos, em ambos os lados, uma repetição exatamente igual, como se as metades estivessem espelhadas. A Assimetria nasce, portanto, da ausência desse espelhamento. Modulo 2 - Perceção Visual 60 SanchoMesquita O cartaz do filme Dr. Fantástico [Dr. Strangelove] possui o espelhamento que caracteriza a simetria. O cartaz de Zabriskie Point é totalmente assimétrico.
  • 61. ž  A Regularidade existe quando há uma uniformidade não só dos elementos, mas principalmente da disposição dos mesmos na composição, dando uma ideia de certeza e invariabilidade. ž  A Irregularidade preza pela falta de uniformidade, resultando em composições inesperadas (Dondis, 2003). Modulo 2 - Perceção Visual 61 SanchoMesquita O cartaz do filme Trainspotting possui uma uniformidade na disposição dos elementos, é Regular. Já o cartaz de Vidas Amargas [East of Eden] é Irregular.
  • 62. ž  A ordem contribui para a síntese visual da simplicidade, uma técnica visual que envolve a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias. A sua formulação visual oposta compreende uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares , e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão. Modulo 2 - Perceção Visual 62 SanchoMesquita O cartaz teaser do filme Os Imperdoáveis [Unforgiven] preza pela simplicidade, ao contrário do cartaz polonês do filme Trem Mistério [Mystery Train] de Andrzej Klimowski, que é muito complexo e chega a ser confuso quanto ao tema do filme.
  • 63. ž  As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as da simplicidade-complexidade, e envolvem estratégias de design que conservem o mesmo parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de diversos elementos que se percebem visualmente. A junção de mais unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada com um único elemento. A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si, mas conservam o seu carater individual. Modulo 2 - Perceção Visual 63 SanchoMesquita No cartaz de Caminhos Perigosos [Mean Streets] os vários elementos unem-se, formando uma Unidade. No cartaz do filme De Repente Amor [A Lot Like Love] cada elemento é independente.
  • 64. Modulo 2 - Perceção Visual 64 SanchoMesquita Positivo e negativo As figuras 2.62 e 2.63 demonstram que positivo e negativo não se referem absolutamente à obscuridade, luminosidade ou imagem especular, como acontece na descrição de filmes e reproduções fotográficas. Quer se trate de um ponto escuro num campo luminoso, como na figura 2.62, ou de um ponto branco sobre fundo escuro, como na figura 2.63, o ponto é a forma positiva, e o quadrado é a forma negativa. Noutras palavras, o que domina o olho na experiência visual seria visto como elemento positivo, como elemento negativo consideraríamos tudo aquilo que se apresenta de maneira mais passiva.
  • 65. ž  A minimização e o exagero são os equivalentes intelectuais da polaridade economia-profusão, e prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. ¡  A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. ¡  O exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, na tentativa de intensificar e amplificar. Modulo 2 - Perceção Visual 65 SanchoMesquita O cartaz teaser de Malcom X é um exemplo de Minimização de exposição de conteúdo, enquanto o cartaz de Refém [Hostage], caracteriza o Exagero.
  • 66. ž  A previsibilidade sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, é preciso ser capaz de prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual, e fazê- lo com base num mínimo de informação. ž  A espontaneidade por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre Modulo 2 - Perceção Visual 66 SanchoMesquita O cartaz do filme Rambo III é convencional, típico dos filmes de ação, Previsível. Já o cartaz do filme Pink Floyd - The Wall, da banda Pink Floyd, possui um resultado que aparenta Espontaneidade.
  • 67. ž  Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para estabelecer uma distinção apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propósito. Embora a sutileza sugira uma abordagem visual delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas. ž  A ousadia é, por sua própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve ser utilizada pelo designer com audácia, segurança e confiança, uma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade Modulo 2 - Perceção Visual 67 SanchoMesquita O cartaz do filme Poltergeist: o fenômeno [Poltergeist] ilustra a técnica da Sutileza, enquanto que o cartaz do filme Vem Dançar [Take the Lead] apresenta a obviedade e a audácia característica da Ousadia.
  • 68. ž  A Exatidão utiliza-se da reprodução perfeita da realidade, muitas vezes utilizando-se das ilusões óticas já comentadas; enquanto a Distorção modifica esta reprodução, de modo que ela se afaste da regularidade e até mesmo da realidade, sendo útil para obter resultados intensos (Dondis, 2003). Modulo 2 - Perceção Visual 68 SanchoMesquita O cartaz teaser de Touro Indomável [Raging Bull] reproduz com perfeição uma cena do filme; já o cartaz de Chelsea Girls, filme de Andy Warhol, é um resultado intenso obtido através da manipulação da realidade (Distorção).
  • 69. ž Essas técnicas se diferenciam pela ausência (Plano), ou presença (Profundidade) de perspetiva: ¡  O Plano é estritamente bidimensional, enquanto que a Profundidade imita o tridimensionalíssimo (Dondis, 2003). Modulo 2 - Perceção Visual 69 O teaser de Pacto de Justiça [Open Range], sem perspectiva, caracteriza p Plano. O cartaz de Os Intocáveis [The Untouchables] possui Profundidade.
  • 70. ž  Na Singularidade apenas um tema é focado na composição, sem que outros estímulos interfiram neste protagonismo; enquanto que na Justaposição vários estímulos são utilizados e interagem entre si para transmitir uma mensagem através de uma inespicificidade, sugerindo uma comparação (Dondis, 2003). Modulo 2 - Perceção Visual 70 O cartaz do filme O Veredicto [The Verdict] foca apenas um tema na composição (Singularidade); enquanto o cartaz de Fama [Fame] usa a Justaposição para criar interações entre vários temas (música, dança, romance, etc).
  • 71. Modulo 2 - Perceção Visual 71 SanchoMesquita Perceção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de perceção associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade de detetar a luz e interpretar (ver) as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.
  • 72. Modulo 2 - Perceção Visual 72 SanchoMesquita Teorias da perceção visual O maior problema no estudo da perceção visual é, o que as pessoas veem não é uma simples tradução do estímulo da retina (ou seja, a imagem na retina). Assim, pessoas interessadas na perceção têm tentado há muito tempo explicar o que o processamento visual faz para criar o que realmente vemos.
  • 73. Modulo 2 - Perceção Visual 73 SanchoMesquita Tanto na máquina quanto no olho, os raios luminosos atravessam um meio transparente e são dirigidos para uma superfície sensível à luz. Na máquina fotográfica, o meio transparente é a lente e a superfície sensível à luz é o filme. No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O Mecanismo da Visão
  • 74. Modulo 2 - Perceção Visual 74 SanchoMesquita O nervo ótico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram. O cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao fato de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro. Com somente um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objetos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade.
  • 75. Modulo 2 - Perceção Visual 75 SanchoMesquita O mundo que percebemos é o resultado da relação entre as propriedades do objeto e a natureza do indivíduo que observa. A visão não é um registro mecânico de elementos, mas sim a captação de estruturas. significativas para uma pessoa (Teoria da Gestalt). “Perceber e ver o que vemos”
  • 76. Modulo 2 - Perceção Visual 76 SanchoMesquita Processo de perceção visual O processo de perceção baseia-se na ação, na probabilidade e na experiência. A imagem que vemos é um estímulo processado e interpretado pelo cérebro, o qual dá significado a mesma. A visão é uma forma de inferência inconsciente: visão é uma questão de derivar uma interpretação provável a partir de dados incompletos. Inferência requer assunções/ conclusões prévias sobre o mundo.
  • 77. Modulo 2 - Perceção Visual 77 SanchoMesquita Luz e Imagem Todo objeto iluminado por qualquer luz, reflete essa luz. Alguns pontos refletem mais, e são brilhantes; outros menos, sendo pontos escuros. Tanto o brilho como a cor do objeto dependem do tipo de sua superfície. São assumidos no processamento de informações visuais que a luz vem de cima e que objetos são vistos de cima e não de baixo
  • 78. Modulo 2 - Perceção Visual 78 SanchoMesquita Imagem e Comunicação visual A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada "comunicação visual". Na realidade, ela é predadora de todas as linguagens escritas. • As imagens paradas variam desde as representações mais concretas às subjetivas e abstratas. Imagens paradas confiam em formas e cores para reproduzir significados. Foi também sugerido que os seres humanos usam uma forma de "alfabeto visual" para interpretar e compreender imagens.
  • 79. Modulo 2 - Perceção Visual 79 SanchoMesquita Alfabetização Visual Chamamos alfabetização visual à sensibilidade à forma como as imagens são utilizadas e manipuladas para conter mensagens precisas e reunirem informação. Na sua forma mais básica, a alfabetização visual é a capacidade de entender o que está sendo visto numa imagem, incluindo certas convenções tais como perspetiva e profundidade
  • 80. ž  Gestalt é uma teoria - uma escola de pensamento, que estuda como os seres humanos percebem as coisas. Ela anuncia que a nossa perceção não se dá por “pontos isolados”, mas, sim, por uma visão de “todo”. ž  Não vemos partes isoladas, mas relações. Isto é, uma parte na dependência de outra parte. Para a nossa percepção, que é resultado de uma sensação global, as partes são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas mesmas, fora desse todo. Modulo 2 - Perceção Visual 80 SanchoMesquita
  • 81. ž GESTALT – A boa organização da forma. ¡  Equilíbrio X Instabilidade ¡  Tensão X Harmonia ¡  Nivelamento X Aguçamento ¡  Ângulo Inferior Esquerdo ¡  Peso visual ¡  Atração e agrupamento ¡  Positivo e Negativo Modulo 2 - Perceção Visual 81
  • 82. ž Tensão = Falta de estabilidade; Perturbação do equilíbrio. ž Harmonia = equilíbrio entre os elementos. Modulo 2 - Perceção Visual 82 O raio do círculo cria uma tensão na imagem pois saiu do centro da figura. Gera movimento e tensão.
  • 83. ž  A composição está centralizada, porém existe tensão e aguçamento em virtude dos elementos decorativos do fundo. ž  O aguçamento ocorre quando de uma composição harmônica ocorre uma surpresa inesperada. Modulo 2 - Perceção Visual 83
  • 84. ž  Harmonia é o oposto de Tensão. ž  Nesta composição harmônica, feita a partir do quadrado central existe ainda o Nivelamento, isto é, não oferece nenhuma surpresa visual. Poderíamos dizer que é estático. Modulo 2 - Perceção Visual 84
  • 85. ž  O olho favorece o ângulo inferior esquerdo, devido a tendência dos eixos vertical e horizontal; Influência do modo ocidental de leitura; ž  Existem valores, ou pesos, diferentes para ALTO-BAIXO e DIREITA-ESQUERDA Modulo 2 - Perceção Visual 85
  • 86. Modulo 2 - Perceção Visual 86
  • 87. ž  Agrupamento cujo critério é a semelhança ou similaridade (exemplo: fotos). ž  A desorientação se dá pela mudança inesperada da direção, ou orientação. Modulo 2 - Perceção Visual 87
  • 88. ž  GESTALT - Vemos primeiro o TODO e depois as PARTES. Existe uma força de atração entre os elementos. Agrupamento por atração devido a SIMILARIDADE dos elementos. Modulo 2 - Perceção Visual 88
  • 89. ž O isolamento também contribui para agrupar elementos Modulo 2 - Perceção Visual 89
  • 90. Modulo 2 - Perceção Visual 90
  • 92. Modulo 2 - Perceção Visual 92 SanchoMesquita Principios da Unidade Uma unidade pode ser unido num único elemento, que se encerra em si mesmo, ou como parte de um todo. Ainda, numa conceituação mais ampla, pode ser entendida como o conjunto de mais de um elemento, configurando o "todo" propriamente dito, ou seja, o próprio objeto. As unidades formais, que configuram um todo, são percebidas, geralmente, através de relações entre os elementos (ou subunidades) que as constituem. Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou percebidas dentro de um todo por meio de diversos elementos como: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros, isolados ou combinados entre si.
  • 93. Modulo 2 - Perceção Visual 93 SanchoMesquita Principios da Segregação Segregação significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo. Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual (em função das forças de um ou mais tipos de contrastes). A segregação pode ser feita por diversos meios tais como: pelos elementos de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros.
  • 94. Modulo 2 - Perceção Visual 94 SanchoMesquita Capacidade percetiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou partes desse todo. Principios da Segregação
  • 95. Modulo 2 - Perceção Visual 95 SanchoMesquita Principios da Unificação A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual, pelo objeto. A unificação se verifica quando os fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação visual e, sobretudo, a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão presentes no objeto ou composição. Importante salientar que, obviamente, a unificação também se manifesta em graus de qualidade, ou seja, varia em função de uma melhor ou pior organização formal. Nesse caso poder-se-á atribuir índices qualificativos numa dada leitura. Em tempo, dois princípios básicos concorrem também fortemente para a unificação da organização formal, que são as leis de proximidade e semelhança quando presentes em partes ou no objeto como um todo conforme se verá mais á frente.
  • 96. Modulo 2 - Perceção Visual 96 SanchoMesquita Principios da Unificação Igualdade ou semelhança de estímulos. A unificação ocorre quando há harmonia, equilíbrio, ordenação visual e coerência.
  • 97. Modulo 2 - Perceção Visual 97 SanchoMesquita SEMELHANÇA: Ou “similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia, que define que os objetos similares tendem-se a agrupar. A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura, por intensidade, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a perceção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano. O princípio da Semelhança
  • 98. Modulo 2 - Perceção Visual 98 SanchoMesquita O princípio da Semelhança Eventos semelhantes agruparam-se entre si: O X O X O X O X O X O X O O X O X O X O X O X O X O O X O X O X O X O X O X O
  • 99. Modulo 2 - Perceção Visual 99 SanchoMesquita O princípio da Semelhança Elementos similares são percebidos como um conjunto
  • 100. Modulo 2 - Perceção Visual 100 SanchoMesquita Elementos similares são percebidos como um conjunto O princípio da Semelhança
  • 101. Modulo 2 - Perceção Visual 101 SanchoMesquita Gestalt PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares. O princípio da proximidade basicamente diz que quando vários itens estão próximos entre si, formam uma unidade visual única, coesa, e não mais parcerão distintos. E mais: esta relação que forma o “um” sugere que estes elementos são relacionados, de alguma maneira. O princípio da proximidade
  • 102. Modulo 2 - Perceção Visual 102 SanchoMesquita O princípio da proximidade Elementos próximos são percebidos como um conjunto
  • 103. Modulo 2 - Perceção Visual 103 SanchoMesquita Gestalt O princípio da proximidade Elementos próximos são percebidos como um conjunto
  • 104. Modulo 2 - Perceção Visual 104 SanchoMesquita O princípio da Boa Continuidade é o acompanhamento de uns elementos por outros, de modo que uma linha ou uma forma continuem em uma direção ou maneira já conhecidas. Boa Continuidade está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas. Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente. Isso logicamente facilita a compreensão. Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados. O princípio da Boa Continuidade
  • 105. Modulo 2 - Perceção Visual 105 SanchoMesquita O princípio da Boa Continuidade Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.
  • 106. Modulo 2 - Perceção Visual 106 SanchoMesquita Gestalt O cérebro procura constantemente conetar elementos para compor figuras. Identifica o simples ao complexo, em 1º lugar. O princípio da boa continuidade (alinhamento)
  • 107. Modulo 2 - Perceção Visual 107 SanchoMesquita cada elemento constituinte de um layout deve ter uma conexão visual com outro elemento. Isso pode ser feito alinhando os elementos que precisam passar a ideia de que são ligados. Mesmo estando distantes um do outro, estes elementos, se corretamente alinhados, transmitem a ideia de “relacionamento”. O princípio da boa continuidade (alinhamento)
  • 108. Modulo 2 - Perceção Visual 108 SanchoMesquita Screen shots com exemplos O princípio da boa continuidade (alinhamento)
  • 109. Modulo 2 - Perceção Visual 109 SanchoMesquita O princípio da Clausura ou fechado CLAUSURA: Ou “fechado”, o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.
  • 110. Modulo 2 - Perceção Visual 110 SanchoMesquita Gestalt O princípio da Clausura ou fechado Elementos que estão encerrados ou fechados por uma linha são considerados como pertencendo a um grupo.
  • 111. Modulo 2 - Perceção Visual 111 SanchoMesquita
  • 112. Modulo 2 - Perceção Visual 112 SanchoMesquita
  • 113. Modulo 2 - Perceção Visual 113 SanchoMesquita
  • 114. Modulo 2 - Perceção Visual 114 SanchoMesquita
  • 115. Modulo 2 - Perceção Visual 115 SanchoMesquita
  • 116. Modulo 2 - Perceção Visual 116 SanchoMesquita
  • 117. Modulo 2 - Perceção Visual 117 SanchoMesquita
  • 118. Modulo 2 - Perceção Visual 118 SanchoMesquita
  • 119. Modulo 2 - Perceção Visual 119 SanchoMesquita
  • 120. Modulo 2 - Perceção Visual 120 SanchoMesquita
  • 121. Modulo 2 - Perceção Visual 121 SanchoMesquita
  • 122. Modulo 2 - Perceção Visual 122 SanchoMesquita
  • 123. Modulo 2 - Perceção Visual 123 SanchoMesquita
  • 124. Modulo 2 - Perceção Visual 124 SanchoMesquita
  • 125. Modulo 2 - Perceção Visual 125 SanchoMesquita
  • 126. Modulo 2 - Perceção Visual 126 SanchoMesquita
  • 127. Modulo 2 - Perceção Visual 127 SanchoMesquita
  • 128. Modulo 2 - Perceção Visual 128 SanchoMesquita
  • 129. Modulo 2 - Perceção Visual 129 SanchoMesquita
  • 130. Modulo 2 - Perceção Visual 130 SanchoMesquita
  • 131. Modulo 2 - Perceção Visual 131 SanchoMesquita
  • 132. Modulo 2 - Perceção Visual 132 SanchoMesquita
  • 133. Modulo 2 - Perceção Visual 133 SanchoMesquita
  • 134. Modulo 2 - Perceção Visual 134 SanchoMesquita
  • 135. Modulo 2 - Perceção Visual 135 SanchoMesquita
  • 136. Modulo 2 - Perceção Visual 136 SanchoMesquita
  • 137. Modulo 2 - Perceção Visual 137 SanchoMesquita
  • 138. Modulo 2 - Perceção Visual 138 SanchoMesquita
  • 139. Modulo 2 - Perceção Visual 139 SanchoMesquita
  • 140. Modulo 2 - Perceção Visual 140 SanchoMesquita
  • 141. Modulo 2 - Perceção Visual 141 SanchoMesquita
  • 142. Modulo 2 - Perceção Visual 142 SanchoMesquita
  • 143. Modulo 2 - Perceção Visual 143 SanchoMesquita
  • 144. Modulo 2 - Perceção Visual 144 SanchoMesquita
  • 145. Modulo 2 - Perceção Visual 145 SanchoMesquita
  • 146. Modulo 2 - Perceção Visual 146 The end