2. O MERCADO.
O mercado imobiliário está muito favorável para quem deseja comprar a casa em 2010. Especialistas dizem que o melhor a fazer
é comprar rápido, porque depois os preços podem subir. As atuais condições de financiamentos facilitam a compra.
A projeção do volume de recursos para o financiamento imobiliário em 2010 é de R$ 69 bilhões - um recorde. Além disso, os
juros nunca foram tão baixos e devido à concorrência entre os bancos, podem baixar ainda mais.
Existe também uma relação causa-efeito no atual boom imobiliário brasileiro, sustentado essencialmente pela grande oferta
de crédito - ainda que seja necessário o justo reconhecimento do bom momento econômico vivido pelo país, com consequente
aumento da renda das famílias. Os reflexos do crescimento econômico, entretanto, são relativamente pequenos: o que de fato
“sacode” o mercado é o dinheiro “fácil” oferecido pelos bancos. O crescimento de vendas de lançamentos é impressionante e
em algumas regiões o ritmo de construção é alucinado, a ponto de faltar mão de obra ou insumos (ou os dois).
3. No primeiro trimestre do ano, o setor de materiais de
construção teve crescimento de 12,5% sobre o mesmo
período do ano passado. "A tendência é que o ano de 2010
seja o melhor ano da história do setor, com crescimento de
10% sobre o ano de 2009.” declara Cláudio Conz, presidente
da Anamaco*.
FATORES QUE IMPULSIONAM O SETOR:
• Programa Minha Casa, Minha Vida 2: programa que
deve construir 2 milhões de moradias até 2014 e
contribuirá para um crescimento ainda maior da cadeia
produtiva da construção.
• Redução do IPI: a redução do imposto sobre produtos
industrializados para alguns materiais de construção
programada para junho de 2010 teve prorrogação por mais
6 meses e passa a vigorar até dezembro de 2010.
• Eventos Esportivos: a Copa de 2014 e Olimpíadas de
2016, que acontecerão no Brasil, também são grandes
incentivos para o setor. O orçamento estimado para
adequação de infra-estrutura da Copa do Mundo de 2014
ultrapassa a cifra dos R$ 100 bilhões.
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - O SETOR.
*Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção Nacional .
4. +
+
+
+
O MERCADO - FATORES MACROECONÔMICOS.
DEMOGRAFIA.
O crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem de
jovens em relação ao total da população, a tendência de
envelhecimento da população, o declínio do número de habitantes
por domicílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria são
elementos combinados que suportam um elevado potencial de
demanda por imóveis residenciais no Brasil nos próximos dez anos.
INFLAÇÃO.
Aumentos nas taxas de inflação afetam o mercado imobiliário na
medida em que reduzem a atividade econômica, o consumo e o
investimento. Além disso, a evolução relativa dos índices de
inflação indexam os custos de construção e os recebimentos
futuros na venda à prazo das unidades, respectivamente, afetam a
rentabilidade da atividade de incorporação imobiliária.
5. +
+
POLÍTICA IMOBILIÁRIA.
O setor imobiliário é altamente dependente da disponibilidade
de crédito no mercado e a política de crédito do Governo
Federal afeta significativamente a disponibilidade de recursos
para o financiamento imobiliário influenciando, portanto, o
fornecimento e a demanda por propriedades. O mercado de
crédito imobiliário no Brasil é fortemente regulado e os recursos
para financiamento do setor são oriundos, principalmente, do
FGTS e dos depósitos em caderneta de poupança.
Além de regulamentar o crédito imobiliário, em março de 2009,
o governo lançou o programa “Minha Casa, Minha Vida”. Este
programa investirá 34 milhões de reais que serão empregados
na construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda
de até 10 salários mínimos. Em parceria com estados,
municípios e iniciativa privada, o programa vem impulsionando
a economia, gerando empregos e trazendo reflexos positivos
para toda a sociedade. Enquanto muitos países diminuíram os
investimentos por conta da crise financeira internacional, o
Brasil gerou novas oportunidades de desenvolvimento para que
a roda da economia continuasse a girar.
6. O MERCADO IMOBILIÁRIO DA BAHIA.
O mercado imobiliário no Brasil vive a melhor fase. Na
Bahia estima-se que em 2010 o setor cresça 30% em
relação ao ano passado. “A meta é vender mais de 15
mil unidades. Estamos com uma boa expectativa de
vendas, a economia se recuperou da crise econômica e
todos estão com uma visão muito otimista para este
ano” aponta o presidente da Associação dos Dirigentes
das Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia, Nilson
Sarti.
De janeiro a abril deste ano, a Bahia contabilizou o
lançamento de 4.493 unidades imobiliárias. As vendas,
por sua vez, chegaram à marca dos 4.273. Os dados são
da Pesquisa Imobiliária da Associação de Dirigentes de
Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia, ADEMI-BA.
Nesse mesmo período, a maioria dos baianos optou
por imóveis de dois quartos. Foram 2.352 unidades
comercializadas com este perfil, o que representa
55,04% do total de unidades compradas.
7. LOCALIZAÇÃO.
No dado período analisado (janeiro a abril de 2010),
percebeu-se uma procura maior na região do Litoral
Norte, como Lauro de Freitas, Buraquinho, Vilas do
Atlântico, Abrantes, Barra do Jacuípe, Itacimirim,
Camaçari, Genipapu e Guarajuba, representando
26,77% dos imóveis comercializados.
Em seguida, com 23,23%, entre os bairros mais
procurados estão Alphaville, Boca do Rio, Nova Boca
do Rio, Imbuí, Jaguaribe, Paralela, Patamares e
Pituaçu.
GASTOS.
Quando o assunto é valor, o quadro não mudou muito
nestes últimos dois anos: a maioria dos baianos (42%)
continua gastando entre R$ 150 mil e R$ 250 mil na hora
de comprar um imóvel. Em 2009, os que investiram
entre R$ 50 mil e R$ 100 mil foram 24% dos
consumidores, 5% a mais do que em 2008.
Em 2010, a expectativa é alcançar recorde de vendas e
negócios, superando 327 unidades comercializadas em
2009, quando foram contabilizados um total de R$ 476
milhões em negócios gerados.
8. OS SOTEROPOLITANOS E O MERCADO IMOBILIÁRIO.
Na Grande Salvador, 181.000 pessoas pretendem comprar ou trocar de imóvel nos próximos 12 meses ou estão
procurando imóvel no momento.
49,0
51,0
Homens Mulheres
SEXO
36,0
20,0
35,0
8,0
AB C1 C2 DE
CLASSE SOCIAL
16,0
27,0
15,0
36,0
5,0
10-17 18 -24 25 -34 35 -49 50 e +
IDADE
Fonte: Ipsos/ EGM – Jan/10 a Mar/10
9. Fonte: Ipsos/ EGM – Jan/10 a Mar/10
10% recebem até um salário mínimo. 48% tem interesse em arquitetura e construção.
21% recebem entre 1 e 3 salários mínimos. 44% estão procurando imóvel para compra no momento.
15% recebem entre 3 e 5 salários mínimos.
2% recebem entre 5 e 7 salários mínimos. 94% moram com a família.
3% recebem entre 7 e 10 salários mínimos.
11% recebem acima de 10 salários mínimos.
67% já possuem imóvel próprio.
Renda Familiar, interesses e posses.
OS SOTEROPOLITANOS E O MERCADO IMOBILIÁRIO.
51% são mulheres. 16% tem entre 10 e 17 anos. 54% são solteiros.
36% são das classes AB. 27% tem entre 18 e 24 anos. 45% são casados.
20% são da classe C1. 15% tem entre 25 e 34 anos. 30% são chefes de família.
35% são da classe C2. 36% tem entre 35 e 49 anos.
8% são das classe DE. 5% tem acima de 50 anos.
Quem são?
10. A CLASSE C SOTEROPOLITANA E O MERCADO IMOBILIÁRIO.
Classe C: decididos, controlados e “família”.
• Na Grande Salvador, 101 mil pessoas da classe C
pretendem comprar apartamento nos próximos 12 meses.
• 64% pertencem a classe C2, 51% são homens, 46% tem
entre 25 e 49 anos e 36% são chefe de família.
• 29% estão procurando imóvel no momento e 67% já tem
imóvel próprio.
• A classe C possui, em sua maioria, lares “ninhos cheios”:
92% tem crianças no lar e 57% são lares
compostos por pré-adolescentes e adolescentes.
• No consumo de mídia, são os que mais acreditam na força
do meio TV : 81% concordam que a TV tem força influente
na opinião pública.
• 51% decidem o que comprar antes de ir às compras e 43%
cuidam bem do dinheiro.
Fonte: Ipsos/ EGM – Jan/10 a Mar/10
11. OS SOLTEIROS E O MERCADO IMOBILIÁRIO.
• Na Grande Salvador, 97 mil solteiros pretendem comprar
imóvel nos próximos 12 meses.
• 53% são homens, 51% pertencem às classes AB, 46% tem
entre 18 e 34 anos e 92% ainda moram com a família.
• 72% tem interesse em orçamento pessoal e 45% se sentem
bem em serem reconhecidos como bem-sucedidos.
• 34% estão procurando apartamento no momento.
Solteiros: bem sucedidos , consumistas e organizados.
Fonte: Ipsos/ EGM – Jan/10 a Mar/10
12. CONSUMO DE MÍDIA.
Fonte: Ipsos/ EGM – Jan/10 a Mar/10
Consumo da programação da TV Aratu.
26% assistem TV Aratu pela manhã.
43% assistem TV Aratu no horário de almoço.
38% assistem TV Aratu pela tarde.
47% assistem TV Aratu pela noite/fim de noite.
99% assistem TV Aberta
75% são telespectadores da TV Aratu
Consumo do meio TV.
44% declararam serem mais
influenciados pelo meio TV.
Gêneros mais assistidos: noticiários,
humorísticos, shows variados, programas
de auditório, documentários, telenovelas e
filmes estrangeiros dublados.
76% concordam que o meio TV tem força
influente na formação da opinião pública.