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VACINAS:
TIPOS, CARACTERÍSTICAS, DEFINIÇÕES
E APLICAÇÕES
RICARDO WAGNER DIAS PORTELA, DVM PhD
LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
UFBA
1- INTRODUÇÃO
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS
ANTÍGENOS CANDIDATOS A VACINA?
QUAIS PROPRIEDADES INERENTES A UMA
BOA VACINA?
O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA
DE VACINAR UM ANIMAL/PACIENTE?
VACINAS
Todo e qualquer imunógeno empregado para ativar
uma resposta imune específica a determinado
agente infeccioso e/ou toxina produzida por estes,
com o objetivo de mimetizar uma resposta imune
primária, e conseqüente desenvolvimento de
memória imunológica protetora e de longo termo.
VACINAS
Imunização Ativa – Indução de Resposta
Imunológica, com produção de células de memória e
imunidade de longo termo
Imunização Passiva – Inoculação de efetores de
resposta imunológica, sem a indução da formação
de memória, nem imunidade de longo termo
VACINAS
Meio mais eficaz para prevenir doenças infecciosas.
Dinâmica da infecção e resposta imune:
VACINAS
Características da Vacina
Antígeno Imunodominante – Molécula presente em uma solução
de antígenos que apresenta uma maior capacidade de induzir
produção de anticorpos e/ou levar a ativação de linfócitos
VACINAS
Características ideais em uma vacina:
-Estabilidade em solução
-Definição química
-Pureza
-Suscitar a produção de anticorpos e/ou ativação de linfócitos
-Suscitar o desenvolvimento de memória imunológica
-Fácil obtenção, com o menor custo possível
-Não conter contaminantes decorrentes do processo de produção e
purificação
VACINAS
como escolher um antígeno para vacina?
VACINAS
As boas características de uma vacina
VACINAS
Adjuvantes – Substâncias administradas juntamente com os
antígenos vacinais, que têm como função aumentar o potencial
imunogênico da vacina
VACINAS
ADJUVANTES
Ações dos Adjuvantes:
Aumentam a retenção do antígeno no local de inoculação
Aumentam a estabilidade do antígeno, evitando
degradação do antígeno no tecido.
Induzem quimiotaxia para o local de inoculação,
aumentando o contato do antígeno com o agente
infeccioso.
Fazem ativação seletiva de células do sistema imune.
VACINAS
ADJUVANTES
VACINAS
ADJUVANTES
Adjuvantes experimentais com perspectiva de uso:
Citocinas
CPG - OligoDesoxiNucleotideos
Lipossomos
Immunostimulating complexes (ISCOMs)
Polímeros com antígenos imunoestimulatorios
VACINAS
CARACTERÍSTICAS IDEAIS
- Frequência de Revacinações (Boosters)
Variável de acordo com o tipo de vacina e agente
Aumento de Memória Imunológica
Aumento de Anticorpos Circulantes (proteção imediata)
(doenças endêmicas)
Aumento de linfócitos de memória
ESPAÇO CURTO ENTRE VACINAÇÕES:
PREDISPOSIÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO
DE TOLERÂNCIA!
VACINAS
CARACTERÍSTICAS IDEAIS
- Vias de Inoculação:
Melhores vias: Subcutânea e Intramuscular
+ contato com células do Sistema Imune
Via Intradérmica: ótima ativação, mas difícil inoculação
não recomendada para alguns tipos
Vias Oral e Intravenosa: Ao invés de induzir ativação,
induzem tolerância
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Idade
-Gestação
-Status Alimentar
-Status imunológico
-Terapias concomitantes
-Doenças concomitantes
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Idade – Capacidade de proliferação celular – toda a resposta
imunológica é baseada na proliferação de linfócitos – menor
capacidade proliferativa celular no animal idoso
O ANIMAL IDOSO DEVE SER SUBMETIDO A UM EXAME
CLÍNICO CRITERIOSO ANTES DE SER VACINADO
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Gestação – a gestante é uma imunodeprimida em potencial,
produzindo diversos hormônios, como as prostaglandinas uterinas
que inibem a ativação dos linfócitos – aumento do risco de agentes
atenuados de passarem ao feto, e também causarem patologias.
-É RECOMENDÁVEL QUE O PROPRIETÁRIO VACINE SUAS
REPRODUTORAS PELO MENOS 15 DIAS ANTES DE
REALIZAR O CRUZAMENTO DOS ANIMAIS
RECOMENDÁVEL TAMBÉM PARA MACHOS – EVITAR
SPREAD DE DOENÇAS
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Status Alimentar – diversos sais minerais atuam como cofatores
importantes na proliferação celular, além do que são necessários
carboidratos, lipídeos e proteínas para comporem novas células e
intermediários produzidos pelos linfócitos
NUTRIÇÃO BALANCEADA E DE BOA QUALIDADE É
FUNDAMENTAL PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA IMUNOLÓGICO
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Status imunológico – diversas doenças genéticas em cães e gatos
levam à deficiência na função de linfócitos e macrófagos, dessa
forma induzindo um estado de imunodepressão
UM LEUCOGRAMA APRESENTANDO VALORES NORMAIS
NA CONTAGEM DE LEUCÓCITOS É RECOMENDÁVEL
ANTES DE VACINAR UM ANIMAL COM HISTÓRICO
CLÍNICO DE DOENÇAS OPORTUNISTAS
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Terapias concomitantes – Corticoesteróides, quimioterápicos,
alguns antibióticos e anti-helmínticos são agentes altamente
imunodepressores, principalmente em tratamentos de longa
duração.
ESCOLHA DE SOFIA:
O QUE É REPRESENTA MAIOR RISCO, A DOENÇA SENDO
TRATADA, OU A PATOLOGIA A SER EVITADA COM A
VACINAÇÃO?
ESPERAR PELO MENOS UM MÊS APÓS TERAPIA PARA
VACINAR
VACINAS
Características do Animal a ser Vacinado
Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia
-Doenças concomitantes – Altas infestações com ectoparasitas,
helmintos e fungos desviam a Resposta Imune para um perfil
diferente daquele exigido para a Resposta a Vacinas. Condições
alérgicas e auto-imunes também impedem uma eficácia total da
vacina.
DE NOVO, UM EXAME CLÍNICO MINUCIOSO É
IMPORTANTE ANTES DE QUALQUER VACINAÇÃO
Principais tipos de Vacinas
Vacina de microorganismo inativado ou morto
Vacina de microorganismo vivo atenuado
Vacina de microorganismo vivo modificado
Vacina de subunidades: Proteínas Nativas
Vacinas de Subunidades: Proteínas Recombinantes
Vacinas de subunidades: Peptídeos Sintéticos
Vacinas de DNA
Vacinas de Vetores Modificados
VACINAS DE MICROORGANISMOS
INATIVADOS
• Tipo de vacina que apresenta alto nível de segurança
• Microorganismos podem ser inativados por radiação, por
altas temperaturas, por gradientes de pH...
• Apesar de ser uma vacina segura, e eficaz em grande parte
das vezes, é uma vacina que induz uma resposta imune
limitada, devido ao organismo que o compõe não ter
capacidade de multiplicação, ficando exposto dessa forma
a uma parcela pequena de células do Sistema Imune.
VACINAS DE MICROORGANISMOS
INATIVADOS
• Problemas de segurança se o mo não for devidamente
inativado
• Induzem boa resposta imune humoral, baixa resposta
imune celular
• Baixo custo
• Vacina “fraca”, ou “fria”
VACINAS DE MICROORGANISMOS
INATIVADOS
Vantagens
• Não existe risco de
reversão da
patogenicidade
• Sem risco de
transmissão
Desvantagens
• Múltiplos reforços
• Composição pouco
conhecida
• O patógeno deve ser
cultivado in vitro
• Principalmente resposta
Humoral
• Adjuvantes
VACINAS MICROORGANISMOS
MORTOS OU INATIVADOS
 Raiva – Campanhas Públicas de Vacinação – Vírus Inativado
 Leptospira – Detalhes sorovares
 Bordetella pertussis
 Giardia lamblia
VACINAS DE MICROORGANISMOS
ATENUADOS
• Processo de atenuação do microorganismo
VACINAS DE MICROORGANISMOS
ATENUADOS
• Vacina com maior eficácia, devido ao fato do
microorganismo ainda possuir capacidade de multiplicação
(Vacina com x mo – Resposta imune a xn mos)
• Induz boa resposta imune celular e humoral
• Problemas de segurança em indivíduos imunodeprimidos,
mal nutridos, idosos, com administração de corticóides...
VACINAS DE MICROORGANISMOS
ATENUADOS
• Problemas de segurança se não acontecer a devida
atenuação
• Baixo custo
• Rigor na manutenção da vacina
ATENÇÃO REDOBRADA COM A VALIDADE
VACINAS MICROORGANISMOS ATENUADOS
• Cinomose, Parvovirose
• Calicivirose, Rinotraqueíte
• Babesiose e Anaplasmose bovinas – não disponíveis no
Brasil
VACINAS DE MICROORGANISMOS
MODIFICADOS
• Vacina produzidas com microorganismos modificados
geneticamente, os quais sofrem deleção ou inativação
dos genes que codificam para fatores de virulência
• Boa resposta celular e humoral
• Vantagens e problemas inerentes a organismos
atenuados
VACINAS DE MICROORGANISMOS
MODIFICADOS
VACINAS DE MICROORGANISMOS
MODIFICADOS
• Cepas modificadas de Brucella para bovinos –
servindo não somente para deleção de fatores de
virulência, como também para a distinção entre
animais vacinados e infectados
• Promessa para Leishmania??
VACINAS DE SUBUNIDADES
• O desenvolvimento de uma vacina de subunidade começa
com a identificação do antígeno imunodominante de um
microorganismo – aquele que induz uma maior produção
de anticorpos e/ou maior ativação de Linf. T
• Direcionamento da resposta imunológica para o antígeno
de interesse vacinal
• Antígeno protetor X Antígeno de mimecrismo molecular
• Dois tipos: nativa e recombinante
VACINAS SUBUNIDADES
VACINAS DE SUBUNIDADES
PROTEÍNA NATIVA
• Purificada diretamente do microorganismo
• Meios de purificação: cromatografia, extração com
solventes orgânicos
• Alto custo devido a manutenção do microorganismo em
cultura em laboratório
• Problemas com a purificação – efeitos colaterais tais como
toxicidade, hipersensibilidades
• Bom indutor de resposta humoral, médio indutor de
resposta celular
VACINAS DE SUBUNIDADES
PROTEÍNA RECOMBINANTE
• Identificação do gene que codifica para a proteína imunodominante
• Amplificação do gene
• Inserção do gene em uma bactéria ou fungo
• Indução da produção da proteína pelo fungo ou bactéria
• Purificação da proteína
• Associação com adjuvante
VACINAS DE SUBUNIDADES
PROTEÍNA RECOMBINANTE
• Baixo custo em produção em larga escala
• Definição química
• Problemas de purificação
• Boa indução de resposta humoral, e celular
• Rigor com a estabilidade da vacina
VACINAS DE SUBUNIDADES
PROTEÍNA RECOMBINANTE
• Vacinas contra Leishmaniose canina – baseada em
moléculas identificadas no parasita que levam ao
desenvolvimento de resposta imunológica
• Promessa como nova geração para vacinas para febre
aftosa
• Pergunta: Vacinas de subunidade induzem boa resposta
humoral, mas pouca celular... Seria aplicável no caso de
Leishmania?
VACINAS DE SUBUNIDADES
PROTEÍNA RECOMBINANTE
Vantagens
• Composição conhecida
• Produção em larga
escala
• Sem risco de
patogenicidade
Desvantagens
• Resposta humoral
• Múltiplas doses
• Adjuvantes
VACINAS DE SUBUNIDADES
PEPTÍDEOS SINTÉTICOS
• Identificação no antígeno imunodominante de epitopos
B, epitopos para ancoragem em MHC Tipo I (CD8),
Tipo II (CD4) – Direcionamento da resposta para
celular ou humoral
• Montagem de peptídeos em laboratório – Síntese a
partir de solução de aminoácidos
• Baixo custo quando produzido em larga escala
VACINAS DE SUBUNIDADES
PEPTÍDEOS SINTÉTICOS
• Purificação e definição química
• Restrição à MHC – resultados variáveis em
diferentes populações
• Baixa estabilidade
VACINAS DE SUBUNIDADES
PEPTÍDEOS SINTÉTICOS
• Teníase e Oncocercose – não disponíveis no Brasil
ainda
• Promessa para ectoparasitos – vacina contra o
carrapato Rhipicephalus boophilus microplus em
fase de implantação de planta industrial
• Possibilidade de aplicação em Rhipicephalus
sanguineus ??
VACINAS DE SUBUNIDADES
PEPTÍDEOS SINTÉTICOS
VACINAS DE DNA
• Identificação do gene que codifica para a proteína imunodominante
• Amplificação do gene por PCR
• Ligação desse gene a um plasmídeo
• Inoculação desse gene por gene gun
• Expressão da proteína nas células
• Apresentação por MHC Tipo I para Linfócitos T CD8
VACINAS DE DNA
VACINAS DE DNA
VACINAS DE DNA
• Conseguem induzir uma potente resposta imune celular
• Ideal para agentes intracelulares
• Estáveis em solução
• Baixo custo de produção
• Ainda experimentais
VACINAS DE VETORES MODIFICADOS
• Identificação do gene que codifica a proteína
imunodominante
• Amplificação do gene
• Inserção em um plasmídeo
• Recombinação em um vírus
• Crescimento do vírus
• Inoculação do vírus
VACINAS DE VETORES MODIFICADOS
VACINAS DE VETORES MODIFICADOS
• Induz excelente resposta celular, sendo uma
alternativa altamente promissora para parasitas
intracelulares
• Existem dúvidas quanto a possibilidade de
reversão de patogenicidade do vírus
• Ainda experimentais, mas com resultados prévios
promissores para Trypanossoma, Leishmania e
Plasmodium
VACINAS PARA TOXINAS
 Utilizada para a imunização contra agentes que
produzem exotoxinas importantes na patogenia da
infecção
 Induzem boa resposta humoral – bloqueiam a ação
das toxinas
 Baixa memória – revacinações constantes
 Baseadas em toxóides – toxinas inativadas
 Humanos: difteria, tétano
 Animais: clostridioses
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
NATURAL
• Anticorpos transplacentarios(IgG)
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IMUNIZAÇÃO PASSIVA
VACINAS PARA IMUNOTERAPIA
VACINAS ESTÁGIO-ESPECÍFICAS
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA
FALHAS VACINAIS
 Validade da Vacina – Qualidade da Vacina
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Vacinas: tipos, características e aplicações

  • 1. VACINAS: TIPOS, CARACTERÍSTICAS, DEFINIÇÕES E APLICAÇÕES RICARDO WAGNER DIAS PORTELA, DVM PhD LABORATÓRIO DE IMUNOLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UFBA
  • 2. 1- INTRODUÇÃO QUAIS AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS ANTÍGENOS CANDIDATOS A VACINA? QUAIS PROPRIEDADES INERENTES A UMA BOA VACINA? O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DE VACINAR UM ANIMAL/PACIENTE?
  • 3. VACINAS Todo e qualquer imunógeno empregado para ativar uma resposta imune específica a determinado agente infeccioso e/ou toxina produzida por estes, com o objetivo de mimetizar uma resposta imune primária, e conseqüente desenvolvimento de memória imunológica protetora e de longo termo.
  • 4. VACINAS Imunização Ativa – Indução de Resposta Imunológica, com produção de células de memória e imunidade de longo termo Imunização Passiva – Inoculação de efetores de resposta imunológica, sem a indução da formação de memória, nem imunidade de longo termo
  • 5. VACINAS Meio mais eficaz para prevenir doenças infecciosas.
  • 6. Dinâmica da infecção e resposta imune:
  • 7. VACINAS Características da Vacina Antígeno Imunodominante – Molécula presente em uma solução de antígenos que apresenta uma maior capacidade de induzir produção de anticorpos e/ou levar a ativação de linfócitos
  • 8. VACINAS Características ideais em uma vacina: -Estabilidade em solução -Definição química -Pureza -Suscitar a produção de anticorpos e/ou ativação de linfócitos -Suscitar o desenvolvimento de memória imunológica -Fácil obtenção, com o menor custo possível -Não conter contaminantes decorrentes do processo de produção e purificação
  • 9. VACINAS como escolher um antígeno para vacina?
  • 11. VACINAS Adjuvantes – Substâncias administradas juntamente com os antígenos vacinais, que têm como função aumentar o potencial imunogênico da vacina
  • 12. VACINAS ADJUVANTES Ações dos Adjuvantes: Aumentam a retenção do antígeno no local de inoculação Aumentam a estabilidade do antígeno, evitando degradação do antígeno no tecido. Induzem quimiotaxia para o local de inoculação, aumentando o contato do antígeno com o agente infeccioso. Fazem ativação seletiva de células do sistema imune.
  • 14. VACINAS ADJUVANTES Adjuvantes experimentais com perspectiva de uso: Citocinas CPG - OligoDesoxiNucleotideos Lipossomos Immunostimulating complexes (ISCOMs) Polímeros com antígenos imunoestimulatorios
  • 15. VACINAS CARACTERÍSTICAS IDEAIS - Frequência de Revacinações (Boosters) Variável de acordo com o tipo de vacina e agente Aumento de Memória Imunológica Aumento de Anticorpos Circulantes (proteção imediata) (doenças endêmicas) Aumento de linfócitos de memória ESPAÇO CURTO ENTRE VACINAÇÕES: PREDISPOSIÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DE TOLERÂNCIA!
  • 16. VACINAS CARACTERÍSTICAS IDEAIS - Vias de Inoculação: Melhores vias: Subcutânea e Intramuscular + contato com células do Sistema Imune Via Intradérmica: ótima ativação, mas difícil inoculação não recomendada para alguns tipos Vias Oral e Intravenosa: Ao invés de induzir ativação, induzem tolerância
  • 17. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Idade -Gestação -Status Alimentar -Status imunológico -Terapias concomitantes -Doenças concomitantes
  • 18. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Idade – Capacidade de proliferação celular – toda a resposta imunológica é baseada na proliferação de linfócitos – menor capacidade proliferativa celular no animal idoso O ANIMAL IDOSO DEVE SER SUBMETIDO A UM EXAME CLÍNICO CRITERIOSO ANTES DE SER VACINADO
  • 19. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Gestação – a gestante é uma imunodeprimida em potencial, produzindo diversos hormônios, como as prostaglandinas uterinas que inibem a ativação dos linfócitos – aumento do risco de agentes atenuados de passarem ao feto, e também causarem patologias. -É RECOMENDÁVEL QUE O PROPRIETÁRIO VACINE SUAS REPRODUTORAS PELO MENOS 15 DIAS ANTES DE REALIZAR O CRUZAMENTO DOS ANIMAIS RECOMENDÁVEL TAMBÉM PARA MACHOS – EVITAR SPREAD DE DOENÇAS
  • 20. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Status Alimentar – diversos sais minerais atuam como cofatores importantes na proliferação celular, além do que são necessários carboidratos, lipídeos e proteínas para comporem novas células e intermediários produzidos pelos linfócitos NUTRIÇÃO BALANCEADA E DE BOA QUALIDADE É FUNDAMENTAL PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
  • 21. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Status imunológico – diversas doenças genéticas em cães e gatos levam à deficiência na função de linfócitos e macrófagos, dessa forma induzindo um estado de imunodepressão UM LEUCOGRAMA APRESENTANDO VALORES NORMAIS NA CONTAGEM DE LEUCÓCITOS É RECOMENDÁVEL ANTES DE VACINAR UM ANIMAL COM HISTÓRICO CLÍNICO DE DOENÇAS OPORTUNISTAS
  • 22. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Terapias concomitantes – Corticoesteróides, quimioterápicos, alguns antibióticos e anti-helmínticos são agentes altamente imunodepressores, principalmente em tratamentos de longa duração. ESCOLHA DE SOFIA: O QUE É REPRESENTA MAIOR RISCO, A DOENÇA SENDO TRATADA, OU A PATOLOGIA A SER EVITADA COM A VACINAÇÃO? ESPERAR PELO MENOS UM MÊS APÓS TERAPIA PARA VACINAR
  • 23. VACINAS Características do Animal a ser Vacinado Características do indivíduo vacinado que influenciam na eficácia -Doenças concomitantes – Altas infestações com ectoparasitas, helmintos e fungos desviam a Resposta Imune para um perfil diferente daquele exigido para a Resposta a Vacinas. Condições alérgicas e auto-imunes também impedem uma eficácia total da vacina. DE NOVO, UM EXAME CLÍNICO MINUCIOSO É IMPORTANTE ANTES DE QUALQUER VACINAÇÃO
  • 24. Principais tipos de Vacinas Vacina de microorganismo inativado ou morto Vacina de microorganismo vivo atenuado Vacina de microorganismo vivo modificado Vacina de subunidades: Proteínas Nativas Vacinas de Subunidades: Proteínas Recombinantes Vacinas de subunidades: Peptídeos Sintéticos Vacinas de DNA Vacinas de Vetores Modificados
  • 25. VACINAS DE MICROORGANISMOS INATIVADOS • Tipo de vacina que apresenta alto nível de segurança • Microorganismos podem ser inativados por radiação, por altas temperaturas, por gradientes de pH... • Apesar de ser uma vacina segura, e eficaz em grande parte das vezes, é uma vacina que induz uma resposta imune limitada, devido ao organismo que o compõe não ter capacidade de multiplicação, ficando exposto dessa forma a uma parcela pequena de células do Sistema Imune.
  • 26. VACINAS DE MICROORGANISMOS INATIVADOS • Problemas de segurança se o mo não for devidamente inativado • Induzem boa resposta imune humoral, baixa resposta imune celular • Baixo custo • Vacina “fraca”, ou “fria”
  • 27. VACINAS DE MICROORGANISMOS INATIVADOS Vantagens • Não existe risco de reversão da patogenicidade • Sem risco de transmissão Desvantagens • Múltiplos reforços • Composição pouco conhecida • O patógeno deve ser cultivado in vitro • Principalmente resposta Humoral • Adjuvantes
  • 28. VACINAS MICROORGANISMOS MORTOS OU INATIVADOS  Raiva – Campanhas Públicas de Vacinação – Vírus Inativado  Leptospira – Detalhes sorovares  Bordetella pertussis  Giardia lamblia
  • 29. VACINAS DE MICROORGANISMOS ATENUADOS • Processo de atenuação do microorganismo
  • 30. VACINAS DE MICROORGANISMOS ATENUADOS • Vacina com maior eficácia, devido ao fato do microorganismo ainda possuir capacidade de multiplicação (Vacina com x mo – Resposta imune a xn mos) • Induz boa resposta imune celular e humoral • Problemas de segurança em indivíduos imunodeprimidos, mal nutridos, idosos, com administração de corticóides...
  • 31. VACINAS DE MICROORGANISMOS ATENUADOS • Problemas de segurança se não acontecer a devida atenuação • Baixo custo • Rigor na manutenção da vacina ATENÇÃO REDOBRADA COM A VALIDADE
  • 32. VACINAS MICROORGANISMOS ATENUADOS • Cinomose, Parvovirose • Calicivirose, Rinotraqueíte • Babesiose e Anaplasmose bovinas – não disponíveis no Brasil
  • 33. VACINAS DE MICROORGANISMOS MODIFICADOS • Vacina produzidas com microorganismos modificados geneticamente, os quais sofrem deleção ou inativação dos genes que codificam para fatores de virulência • Boa resposta celular e humoral • Vantagens e problemas inerentes a organismos atenuados
  • 35. VACINAS DE MICROORGANISMOS MODIFICADOS • Cepas modificadas de Brucella para bovinos – servindo não somente para deleção de fatores de virulência, como também para a distinção entre animais vacinados e infectados • Promessa para Leishmania??
  • 36. VACINAS DE SUBUNIDADES • O desenvolvimento de uma vacina de subunidade começa com a identificação do antígeno imunodominante de um microorganismo – aquele que induz uma maior produção de anticorpos e/ou maior ativação de Linf. T • Direcionamento da resposta imunológica para o antígeno de interesse vacinal • Antígeno protetor X Antígeno de mimecrismo molecular • Dois tipos: nativa e recombinante
  • 38. VACINAS DE SUBUNIDADES PROTEÍNA NATIVA • Purificada diretamente do microorganismo • Meios de purificação: cromatografia, extração com solventes orgânicos • Alto custo devido a manutenção do microorganismo em cultura em laboratório • Problemas com a purificação – efeitos colaterais tais como toxicidade, hipersensibilidades • Bom indutor de resposta humoral, médio indutor de resposta celular
  • 39. VACINAS DE SUBUNIDADES PROTEÍNA RECOMBINANTE • Identificação do gene que codifica para a proteína imunodominante • Amplificação do gene • Inserção do gene em uma bactéria ou fungo • Indução da produção da proteína pelo fungo ou bactéria • Purificação da proteína • Associação com adjuvante
  • 40. VACINAS DE SUBUNIDADES PROTEÍNA RECOMBINANTE • Baixo custo em produção em larga escala • Definição química • Problemas de purificação • Boa indução de resposta humoral, e celular • Rigor com a estabilidade da vacina
  • 41. VACINAS DE SUBUNIDADES PROTEÍNA RECOMBINANTE • Vacinas contra Leishmaniose canina – baseada em moléculas identificadas no parasita que levam ao desenvolvimento de resposta imunológica • Promessa como nova geração para vacinas para febre aftosa • Pergunta: Vacinas de subunidade induzem boa resposta humoral, mas pouca celular... Seria aplicável no caso de Leishmania?
  • 42. VACINAS DE SUBUNIDADES PROTEÍNA RECOMBINANTE Vantagens • Composição conhecida • Produção em larga escala • Sem risco de patogenicidade Desvantagens • Resposta humoral • Múltiplas doses • Adjuvantes
  • 43. VACINAS DE SUBUNIDADES PEPTÍDEOS SINTÉTICOS • Identificação no antígeno imunodominante de epitopos B, epitopos para ancoragem em MHC Tipo I (CD8), Tipo II (CD4) – Direcionamento da resposta para celular ou humoral • Montagem de peptídeos em laboratório – Síntese a partir de solução de aminoácidos • Baixo custo quando produzido em larga escala
  • 44. VACINAS DE SUBUNIDADES PEPTÍDEOS SINTÉTICOS • Purificação e definição química • Restrição à MHC – resultados variáveis em diferentes populações • Baixa estabilidade
  • 45. VACINAS DE SUBUNIDADES PEPTÍDEOS SINTÉTICOS • Teníase e Oncocercose – não disponíveis no Brasil ainda • Promessa para ectoparasitos – vacina contra o carrapato Rhipicephalus boophilus microplus em fase de implantação de planta industrial • Possibilidade de aplicação em Rhipicephalus sanguineus ??
  • 47. VACINAS DE DNA • Identificação do gene que codifica para a proteína imunodominante • Amplificação do gene por PCR • Ligação desse gene a um plasmídeo • Inoculação desse gene por gene gun • Expressão da proteína nas células • Apresentação por MHC Tipo I para Linfócitos T CD8
  • 50. VACINAS DE DNA • Conseguem induzir uma potente resposta imune celular • Ideal para agentes intracelulares • Estáveis em solução • Baixo custo de produção • Ainda experimentais
  • 51. VACINAS DE VETORES MODIFICADOS • Identificação do gene que codifica a proteína imunodominante • Amplificação do gene • Inserção em um plasmídeo • Recombinação em um vírus • Crescimento do vírus • Inoculação do vírus
  • 52.
  • 53. VACINAS DE VETORES MODIFICADOS
  • 54. VACINAS DE VETORES MODIFICADOS • Induz excelente resposta celular, sendo uma alternativa altamente promissora para parasitas intracelulares • Existem dúvidas quanto a possibilidade de reversão de patogenicidade do vírus • Ainda experimentais, mas com resultados prévios promissores para Trypanossoma, Leishmania e Plasmodium
  • 55. VACINAS PARA TOXINAS  Utilizada para a imunização contra agentes que produzem exotoxinas importantes na patogenia da infecção  Induzem boa resposta humoral – bloqueiam a ação das toxinas  Baixa memória – revacinações constantes  Baseadas em toxóides – toxinas inativadas  Humanos: difteria, tétano  Animais: clostridioses
  • 56. IMUNIZAÇÃO PASSIVA NATURAL • Anticorpos transplacentarios(IgG) • Anticorpos no colostro(IgA) ARTIFICIAL • Transferência de anticorpos
  • 57. IMUNIZAÇÃO PASSIVA Vantagens •Proteção imediata Desvantagens •Curto período de proteção •Doença do soro •Risco de AIDS e hepatite •Graft versus Host disease (GVH) ( células)
  • 61. PRINCIPAIS MOTIVOS PARA FALHAS VACINAIS  Validade da Vacina – Qualidade da Vacina  Má conservação  Qualidades Inerentes ao Animal  Via de Inoculação errada  Frequência de revacinação longa ou curta demais