3. Rotas de Administração
• Em outras palavras: primeiro sítio de contato
entre o antígeno e o sistema imune do
hospedeiro
• Ponto de entrada do antígeno no organismo
da pessoa a ser vacinada
4. Rotas de Administração
• Levando-se em consideração esse aspecto,
deve-se priorizar então sítios e vias de
administração que:
• Induzam um contato máximo entre o antígeno
e o sistema imune (APCs principalmente)
• Ativem a forma correta de imunidade
5. Do que depende a escolha?
• Tipo de antígeno utilizado
• Tipo de adjuvante
• Compartimento do Sistema Imune a ser
estimulado
• Características da pessoa/animal a ser
vacinado
• Espécie a ser vacinada
6. “CERTOs” de administração de vacinas
• Paciente CERTO
• Vacina e diluentes CERTOS
• Tempo CERTOS
• Incluindo administração na idade correta, intervalo
correto, e principalmente validade correta
• DOSE CERTA
• Rota, agulha e técnica CERTAS
• Sítio de inoculação CERTO
7. Administração de Vacinas
•Preparação
•Técnica de administração
•Escolha certa de seringa
•Sítio de inoculação
Essas são considerações
importantes porque todos
podem afetar a
imunogenicidade e o
risco de reações locais.
8. Reconstituição de Vacina
•Cada vacina deve ser reconstituída no momento da aplicação para que:
-Evitar erros
-Manter eficácia e estabilidade
•Reconstituição de vacinas liofilizadas:
-Somente usar o diluente apropriado ou fornecido e dentro da validade
-Não misturar vacinas, ou fazê-lo somente sob prescrição
-O diluente deve ser adicionado lentamente para evitar formação de grumos e permitir boa
homogeneização
•Antes da administração:
- Checar se a cor ou a composição da vacina está como especificado
- Checar se a vacina é mesmo a correta, e se a dose é a correta para o paciente
- Checar a data de validade
9. Immunisation Department, Centre for Infections
TAMANHO DA AGULHA
Para administração intramuscular, a agulha precisa ser longa, para ter certeza
de que foi injetada no músculo
Na ausência de uma agulha correta, usar uma de 25mm
16mm – para recém-nascidos ou crianças pequenas
Adultos com grande massa muscular – 38mm
10. SÍTIO DE INOCULAÇÃO
Evitar nervos e vasos sanguíneos
Glúteos: Não deve ser utilizado, devido a :
-risco de danos ao nervo ciático
-injetar a vacina em tecido gorduroso denso ao invés do músculo
A inoculação de vacinas no tecido adiposo dos glúteos já
demonstrou reduzir a imunogenicidade das vacinas de Hepatite B
e raiva.
11. ANTES DA INOCULAÇÃO…..
Vacinadores devem estar certos que:
• Se há ou não contra-indicações específicas
• Obter consentimento do vacinado
• A pessoa a ser vacinada está completamente informada acerca
da vacina e do processo vacinal
• A pessoa a ser vacinada está ciente das possíveis reações
adversas e como tratá-las
12. Normalmente vidro / Algumas vezes plásticos especiais
não adsorvíveis
Cada frasco deve ter a dose e a data de validade
Sem rótulo, SEM administração
13.
14. Importância de realizar a via de
administração de vacina correta
• Promover a melhor resposta imune celular e
humoral possível
• Reduzir a possibilidade de reação colateral
adversa
15. Administração subcutânea
• Administração no tecido logo abaixo da derme
e acima da camada muscular
• Sítios de inoculação mais comuns: região
superior lateral do braço (humanos);
carnívoros, bovinos, equinos – região superior
anterior da nuca
21. Sítios para administração
intramuscular
• O local depende da idade da pessoa a ser
vacinada, e do tônus muscular individual
• Para crianças mais velhas e adultos, usar o
músculo deltóide
• Ideal para vacinas de DNA
26. VIA INTRADÉRMICA
• Talvez a mais eficiente por permitir um
contato amplo com células dendríticas
• Mas também é a de mais difícil inoculação
• Ângulo certo, local certo, ausência de
adjuvantes que predisponham a
fotossensibilização...
• Em desuso...
27. Escarificação
• Meio de inoculação muito específico para
determinados agentes – Small pox!
• Não utilizado em larga escala – dificuldade de
inoculação
• Possível opção para vacinas contra sarnas
28. VIA INTRANASAL
• Ideal para ativação de um compartimento
específico da imunidade de mucosa
• Problema: DOSE – administração correta!
• Muito utilizado em veterinária para infecções
pulmonares e do trato respiratório superior
• O caso de Bordetella bronchiseptica
29. VIA ORAL
• Não utilizada pelo potencial que existe de
causar TOLERÂNCIA, ao invés de ativação do
sistema imune
• Casos específicos: vacinas atenuadas nas quais
há absorção antes de entrar em contato com o
sistema imune de mucosa do TGI
• E patógenos do TGI? Como fazer?
30. Controle de Higiene
• Usar desinfetantes a base de álcool
• Importante: esperar secar o álcool antes de
inocular!!
• Luvas: utilizadas se:
Houver risco de contato com sangue ou
outros fluidos corporais
Houver lesões na mão
Política do local de vacinação
31. Biossegurança
• Nunca colocar a capa de volta na agulha,
reaproveitá-la ou cortá-la
• Desprezar a agulha em recipiente próprio para
material cortante
• Usar equipamentos livres de agulha sempre
que for possível - BCG
32. Erros de Administração de Vacinas
• Administração da formulação de vacina
ERRADA
• Diluente ou reconstituintes ERRADOS
• Via de administração ERRADOS
33. Erros de Administração de Vacinas
• Rota errada de administração
–IM dada SC
Repetir se for raiva ou hepatite B
–SC dada IM
Não repetir
–Oral ou intranasal dadas IM or SC (!)
Sempre repetir
34. Como prevenir erros de
administração?
•Todos os erros de vacinação são erros
humanos, e portanto, são preveníveis
• Seja certo de que o pessoal envolvido é
bem treinado e supervisionado
• Prover educação para correta imunização
35. Alguns detalhes...
• Não é necessário trocar agulhas entre o processo
de reconstituição da vacina e administração, a
não ser que essa seja contaminada por contato
com outra superfície, ou sofra curvaturas
• NUNCA misturar vacinas em somente um
inóculo!!!
• Se for aplicar duas vacinas diferentes em um
mesmo sítio de inoculação, verificar antes a
compatibilidade, e espaçar em no mínimo 4cm