Joan Miró i Ferrà foi um importante pintor e escultor surrealista catalão nascido em 1893 em Barcelona. Suas pinturas tentavam representar conceitos da natureza de forma poética e metafórica. Ele ganhou prêmios como a Bienal de Veneza em 1945 e o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim em 1949. Sua arte evoluiu do fauvismo e dadaísmo para o surrealismo após conhecer André Breton em Paris, representando suas visões de forma cada vez mais simplificada com pontos, linhas e símbolos
1. Maria Eduarda nº 18 9º3
Trabalho de E.V.
Joan Miró
Joan Miró i Ferrà nasceu em Barcelona a 20 de Abril de 1893.Foi um importante
escultor e pintor surrealista catalão e nas suas pinturas, tenta criar meios de expressão
metafórica e descobrir forma de representar conceitos da natureza num sentido
poético.
Em 1945 ganhou o prémio de gravura da Bienal de Veneza e quatro anos mais tarde,
ganhou o prémio Internacional de Fundação Guggnheim, pelo mural que realizou para
o edifício da UNESCO em Paris.
Quando era novo, frequentou uma escola comercial e trabalhou num escritório
durante dois anos até sofrer um esgotamento nervoso. Entrou depois na Escola de
Belas Artes da capital e na Academia de Gali. Depois de completar os estudos, visitou
Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas, o fauvismo e
dadaismo.
Conheceu André Breton, e as suas pinturas, O Carnaval de Arlequim e a Maternidade,
inauguraram uma linhagem que remete a uma fantasia naif. A sua primeira exposição
surrealista foi em 1925.
Viajou, também para a Holanda, onde pintou duas obras, Interiores Holandeses I e
Interiores Holandeses II. Mais tarde trabalhou em pinturas – mural e concebeu uma
outra obra, Números e constelações em amor com uma mulher.
Mais tarde inicia-se em cerâmica e escultura, onde utiliza materiais como a sucata.
No fim da sua vida, reduziu os elementos da sua linhagem artística a pontos, linhas,
alguns símbolos e reduziu a cor, tendo passado a usar mais vezes o branco e o preto,
tornando as suas obras ainda mais naif.
2. Obras de Joan Miró:
O Carnaval de Arlequim (1924)
Retratou as suas alucinações provocadas pela fome. Inaugurou uma linhagem cujos
símbolos remetem a uma fantasia das crianças, sem as profundezas das questões
surrealistas.
Maternidade (1924)