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EUGÉNIO DE ANDRADE
 Vida e Obra
Eugénio de Andrade foi um pseudónimo de José
Fontinhas. Este poeta português nasceu na freguesia
de Póvoa de atalaia, no Fundão, a 19 de Janeiro de
1923. Quando a sua mãe se separou do pai, com
apenas dez anos, mudou-se para Lisboa. (Frequentou
o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de
Castro)
Em 1943 mudou-se para Coimbra, onde
regressou depois de completar o serviço militar. Devido
ao seu futuro trabalho como funcionário público,
mudou-se para o Porto em 1950. Anos mais tarde, e
até à data da sua morte, fez diversas viagens, travando
amizades com algumas personalidades influentes da
época.
Durante a sua vida, sempre se distanciou da
vida social, literária ou mundana, fazendo então raras
aparições públicas.
EUGÉNIO DE ANDRADE
 Vida e Obra
Recebeu um sem número de distinções, entre as
quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos
Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa
de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia
da Associação Portuguesa de Escritores (1989)
e Prémio Camões (2001). A 8 de Julho de 1982 foi feito
Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da
Espada e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a
Grã-Cruz da Ordem do Mérito.
Faleceu a 13 de Junho de 2005, vítima de uma
doença neurológica prolongada.
Com a sua alma, deixou também várias obras,
não só em poesia: As palavras interditas (1951), Rente
ao dizer (1992), Os lugares do lume (1998), como em
prosa: Os afluentes do silêncio (1968), À sombra da
memória (1993), Aquela nuvem e as outras (1986). Foi
também tradutor de algumas obras.
EUGÉNIO DE ANDRADE
Ano Acontecimento
1923 Nasce no dia 19 de Janeiro no Fundão
1933
Muda-se para Lisboa com a mãe, devido à
separação dos pais, onde frequenta o Liceu Passos
Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro
1933
Dá-se início ao Estado Novo, regime político
autoritário, autocrata e corporativista que vigorou
em Portugal durante 41 anos.
1939 Estreia-se com a obra “Narciso”
1942 Escreve o livro “Versos Adolescente”
1943
Muda-se para Coimbra depois de ter completado o
serviço militar
1947
Torna-se funcionário público, exercendo as funções
de Inspector Administrativo do Ministério da
Saúde
1948 Escreve a obra “As mãos e os frutos”
1950
Muda-se para o Porto devido ao seu trabalho de
funcionário público
EUGÉNIO DE ANDRADE
Ano Acontecimento
1950 Publica a obra “Os amantes sem dinheiro”
1982
É feito Grande-Oficial da Ordem Militar de
Sant’lago da Espada
1986
Recebe o prémio da Associação Internacional de
Críticos Literários
1989
Recebe o grande prémio de Poesia da Associação
Portuguesa de Escritores
1992 Publica a obra “Rente ao dizer”
2003
A sua obra “Os sulcos da sede” foi distinguida com
o prémio de poesia do Pen Clube Português
2005
Morre no dia 13 de Junho no Porto, devido a uma
doença neurológica prolongada
“POEMA À MÃE”
No mais fundo de ti, 
eu sei que traí, mãe 
Tudo porque já não sou 
o retrato adormecido 
no fundo dos teus olhos. 
Tudo porque tu ignoras 
que há leitos onde o frio não se
demora 
e noites rumorosas de águas
matinais. 
Por isso, às vezes, as palavras
que te digo 
são duras, mãe, 
e o nosso amor é infeliz. 
Tudo porque perdi as rosas
brancas 
que apertava junto ao coração 
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as
rosas, 
talvez não enchesses as horas de
pesadelos. 
Mas tu esqueceste muita coisa; 
esqueceste que as minhas pernas
cresceram, 
que todo o meu corpo cresceu, 
e até o meu coração 
ficou enorme, mãe! 
Olha — queres ouvir-me? — 
às vezes ainda sou o menino 
que adormeceu nos teus olhos; 
ainda aperto contra o coração 
rosas tão brancas 
como as que tens na moldura; 
ainda oiço a tua voz: 
Era uma vez uma princesa 
no meio de um laranjal... 
Mas — tu sabes — a noite é
enorme, 
e todo o meu corpo cresceu. 
Eu saí da moldura, 
dei às aves os meus olhos a
beber, 
Não me esqueci de nada, mãe. 
Guardo a tua voz dentro de
mim. 
E deixo-te as rosas. 
Boa noite. Eu vou com as aves. 
ANÁLISE DO “POEMA À MÃE”
 Tema
O tema do poema é o amor materno e a relação entre
o sujeito poético e a sua mãe, aquilo porque passaram e as
recordações que guardam na sua memória.
 Assunto
O assunto do poema está muito ligado à figura
materna e ao crescimento do eu poético, que consigo trás a
necessidade de se distanciar da sua mãe protetora para
viver a sua vida com autonomia. Em resultado do passar do
tempo, o poeta sente que traiu a mãe, ao deixar de ser a
criança que ela protegia, mas apesar disso, realça que não
esqueceu a sua mãe e guarda no seu coração todas as
recordações de tempos da sua infância. Em suma, o poeta
quer transmitir que apesar de estar mais velho, e de já não
ser o menino que a mãe envolvia nos seus braços, não
deixará de amar aquela que será sempre a sua mãe.
ANÁLISE DO POEMA “À MÃE”
 Nível formal
Este poema é constituído por 13 estrofes, não
tendo todas o mesmo número de versos. Apesar
disso, predominam os tercetos (estrofes de três
versos), tendo também um monóstico, dois
dísticos, uma quadra e uma quintilha.
Neste poema não existe rima, sendo então
uma composição poética de versos soltos. No que
diz respeito à medida do poema, o número de
silabas métricas não é constante ao longo dos
versos.
ANÁLISE DO POEMA “À MÃE”
 Nível estético
O discurso utilizado pelo sujeito poético é meigo e
justificativo, na medida em que pretende mostrar à mãe que
não a vai abandonar. A linguagem utilizada é simples e de
fácil compreensão, apesar de conter muitas figuras de estilo.
O uso da personificação é frequente, por exemplo nos
versos “o retrato adormecido/no fundo dos teus olhos”, em que
o poeta pretende dizer que já não é o menino que estava nas
fotografias. No último verso, “Boa noite. Eu vou com as aves”,
o poeta usa um eufemismo, pois com esta expressão diz de
forma mais branda, que ele vai crescer e que se vai distanciar
um pouco. Existe também uma antítese, no verso “e noites
rumorosas de águas matinais”, pois são expressas ideias
antagónicas no mesmo verso.
É frequente também o uso da palavra “noite” em
substituição de “vida”, por exemplo “Mas – tu sabes – a noite é
enorme,/e todo o meu corpo cresceu”, ou no verso “eu saí da
moldura” quer dizer que cresceu. Usa-se então uma perífrase.
URGENTEMENTE
É urgente o amor 
É urgente um barco no mar 
É urgente destruir certas
palavras, 
ódio, solidão e crueldade, 
alguns lamentos, muitas
espadas. 
É urgente inventar alegria, 
multiplicar os beijos, as searas, 
é urgente descobrir rosas e rios 
e manhãs claras. 
Cai o silêncio nos ombros e a luz 
impura, até doer. 
É urgente o amor, é urgente 
permanecer. 
ANÁLISE DO POEMA
“URGENTEMENTE”
 Este poema tem como tema o incentivo, por parte
do sujeito poético, às pessoas, para que estas se
deixem guiar pelas coisas boas da vida, indo à
procura da felicidade e que deixem de praticar as
coisas más como a violência e a guerra, que
deixem de ser cruéis para passarem a semear o
amor.
 É urgente que se descubra a beleza, para que
vivamos num mundo melhor, eliminando as
coisas negativas e vivendo o amor.
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
Ano Acontecimento
19 de Maio de 1890 Nasce Mário de Sá-Carneiro em Lisboa
1892 Perde a sua mãe ficando aos cuidados dos seus avós
1902 Entra no mundo da poesia
1905/1906 Começa a traduzir poemas de Victor Hugo, Goethe e Schiller
1911 Entra na faculdade de Direito em Coimbra mas não conclui o
curso;
Viaja até Paris disposto a continuar os estudos;
1912 Publica “Amizade” e “Princípio”
1913/1914 Publica “Memórias de Paris”;
Vem várias vezes a Portugal;
Integra o grupo da revista literária Orpheu;
Publica “A confissão de Lúcio” e “Dispersão”;
1915 Publica “Céu em Fogo”;
Regressa a Paris
26 de Abril de 1916 Suicida-se num hotel em Paris
POEMA “FIM”
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
ANÁLISE DO POEMA “FIM”
 Mário de Sá Carneiro era um homem
melancólico, deprimido e pessimista, o que é
revelado através dos seus poemas. Neste poema
em particular, o eu-poético manifesta o desprezo
e desvalorização que sente em relação a si e à sua
vida. Na opinião do poeta, a sua vida não era
digna, e todos o que o rodeavam partilhavam da
mesma opinião.
VINICIUS DE MORAES
VINICIUS DE MORAES
Ano Acontecimento
1913 Nasce no dia 19 de Outubro, no Rio
de Janeiro
1924 Ingressa no Colégio Santo Inácio
1930 Ingressa na Faculdade Nacional de
Direito
1933 São gravadas várias músicas da sua
autoria
1933 Gradua-se em Ciências Jurídicas e
Sociais
1933 Publica o seu primeiro livro de
poemas, “O Caminho para a
Distância”
1936 Obteve o emprego de censor de
cinematográfico
1936 Lança o livro “Ariana, a Mulher”
VINICIUS DE MORAES
Ano Acontecimento
1938 Ganha uma bolsa do Conselho
Britânico para estudar língua e
literatura inglesa na Universidade de
Oxford
1941 Regressa ao Brasil, onde trabalha no
jornal “A Manhã”
1946 Assume o primeiro posto diplomático
em Los Angeles
1954 Publica uma peça teatral da sua
autoria “Orfeu da Conceição
1957 Viaja para Montevidéu, onde
permanece 3 anos devido à sua
carreira diplomática
1962 Compõe com Tom Jobim a música “A
Garota de Ipanema”
1980 Falece no dia 9 de Julho com 67 anos
POEMA “TOMARA”
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara 
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem
se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
ANÁLISE DO POEMA “TOMARA”
 Neste poema, o sujeito poético escreve para
alguém que lhe é querido, e pede-lhe que não o
abandone, como já fizera no passado. O poeta,
devido ao seu medo da solidão, pede à pessoa que
o melhor é ficarem juntos, pois a vida vale mais a
pena se tiverem alguém ao seu lado, e que viver
na solidão não é um caminho para a felicidade.
WEBGRAFIA
 10/03/14:
 http://caisdaspalavras.blogspot.pt/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A9nio_de_Andrade
 http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_S
%C3%A1-Carneiro
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes
 12/03/14:
 http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v338.txt
 http://recreiodasletras.wordpress.com/2008/11/10/
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WEBGRAFIA
 http://pensador.uol.com.br/vinicius_de_morais_to
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 http://pt.scribd.com/doc/94231453/Poema-a-mae-
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 17/03/14:
 http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Urgente
mente-De-Eug%C3%A9nio-De-
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FIM
 "As palavras são a nossa condenação. Com
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Eugénio de Andrade

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Eugénio de Andrade, Mário de Sá Carneiro

  • 1.
  • 2. EUGÉNIO DE ANDRADE  Vida e Obra Eugénio de Andrade foi um pseudónimo de José Fontinhas. Este poeta português nasceu na freguesia de Póvoa de atalaia, no Fundão, a 19 de Janeiro de 1923. Quando a sua mãe se separou do pai, com apenas dez anos, mudou-se para Lisboa. (Frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro) Em 1943 mudou-se para Coimbra, onde regressou depois de completar o serviço militar. Devido ao seu futuro trabalho como funcionário público, mudou-se para o Porto em 1950. Anos mais tarde, e até à data da sua morte, fez diversas viagens, travando amizades com algumas personalidades influentes da época. Durante a sua vida, sempre se distanciou da vida social, literária ou mundana, fazendo então raras aparições públicas.
  • 3. EUGÉNIO DE ANDRADE  Vida e Obra Recebeu um sem número de distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001). A 8 de Julho de 1982 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito. Faleceu a 13 de Junho de 2005, vítima de uma doença neurológica prolongada. Com a sua alma, deixou também várias obras, não só em poesia: As palavras interditas (1951), Rente ao dizer (1992), Os lugares do lume (1998), como em prosa: Os afluentes do silêncio (1968), À sombra da memória (1993), Aquela nuvem e as outras (1986). Foi também tradutor de algumas obras.
  • 4. EUGÉNIO DE ANDRADE Ano Acontecimento 1923 Nasce no dia 19 de Janeiro no Fundão 1933 Muda-se para Lisboa com a mãe, devido à separação dos pais, onde frequenta o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro 1933 Dá-se início ao Estado Novo, regime político autoritário, autocrata e corporativista que vigorou em Portugal durante 41 anos. 1939 Estreia-se com a obra “Narciso” 1942 Escreve o livro “Versos Adolescente” 1943 Muda-se para Coimbra depois de ter completado o serviço militar 1947 Torna-se funcionário público, exercendo as funções de Inspector Administrativo do Ministério da Saúde 1948 Escreve a obra “As mãos e os frutos” 1950 Muda-se para o Porto devido ao seu trabalho de funcionário público
  • 5. EUGÉNIO DE ANDRADE Ano Acontecimento 1950 Publica a obra “Os amantes sem dinheiro” 1982 É feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’lago da Espada 1986 Recebe o prémio da Associação Internacional de Críticos Literários 1989 Recebe o grande prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores 1992 Publica a obra “Rente ao dizer” 2003 A sua obra “Os sulcos da sede” foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube Português 2005 Morre no dia 13 de Junho no Porto, devido a uma doença neurológica prolongada
  • 6. “POEMA À MÃE” No mais fundo de ti,  eu sei que traí, mãe  Tudo porque já não sou  o retrato adormecido  no fundo dos teus olhos.  Tudo porque tu ignoras  que há leitos onde o frio não se demora  e noites rumorosas de águas matinais.  Por isso, às vezes, as palavras que te digo  são duras, mãe,  e o nosso amor é infeliz.  Tudo porque perdi as rosas brancas  que apertava junto ao coração  no retrato da moldura. Se soubesses como ainda amo as rosas,  talvez não enchesses as horas de pesadelos.  Mas tu esqueceste muita coisa;  esqueceste que as minhas pernas cresceram,  que todo o meu corpo cresceu,  e até o meu coração  ficou enorme, mãe!  Olha — queres ouvir-me? —  às vezes ainda sou o menino  que adormeceu nos teus olhos;  ainda aperto contra o coração  rosas tão brancas  como as que tens na moldura;  ainda oiço a tua voz:  Era uma vez uma princesa  no meio de um laranjal...  Mas — tu sabes — a noite é enorme,  e todo o meu corpo cresceu.  Eu saí da moldura,  dei às aves os meus olhos a beber,  Não me esqueci de nada, mãe.  Guardo a tua voz dentro de mim.  E deixo-te as rosas.  Boa noite. Eu vou com as aves. 
  • 7. ANÁLISE DO “POEMA À MÃE”  Tema O tema do poema é o amor materno e a relação entre o sujeito poético e a sua mãe, aquilo porque passaram e as recordações que guardam na sua memória.  Assunto O assunto do poema está muito ligado à figura materna e ao crescimento do eu poético, que consigo trás a necessidade de se distanciar da sua mãe protetora para viver a sua vida com autonomia. Em resultado do passar do tempo, o poeta sente que traiu a mãe, ao deixar de ser a criança que ela protegia, mas apesar disso, realça que não esqueceu a sua mãe e guarda no seu coração todas as recordações de tempos da sua infância. Em suma, o poeta quer transmitir que apesar de estar mais velho, e de já não ser o menino que a mãe envolvia nos seus braços, não deixará de amar aquela que será sempre a sua mãe.
  • 8. ANÁLISE DO POEMA “À MÃE”  Nível formal Este poema é constituído por 13 estrofes, não tendo todas o mesmo número de versos. Apesar disso, predominam os tercetos (estrofes de três versos), tendo também um monóstico, dois dísticos, uma quadra e uma quintilha. Neste poema não existe rima, sendo então uma composição poética de versos soltos. No que diz respeito à medida do poema, o número de silabas métricas não é constante ao longo dos versos.
  • 9. ANÁLISE DO POEMA “À MÃE”  Nível estético O discurso utilizado pelo sujeito poético é meigo e justificativo, na medida em que pretende mostrar à mãe que não a vai abandonar. A linguagem utilizada é simples e de fácil compreensão, apesar de conter muitas figuras de estilo. O uso da personificação é frequente, por exemplo nos versos “o retrato adormecido/no fundo dos teus olhos”, em que o poeta pretende dizer que já não é o menino que estava nas fotografias. No último verso, “Boa noite. Eu vou com as aves”, o poeta usa um eufemismo, pois com esta expressão diz de forma mais branda, que ele vai crescer e que se vai distanciar um pouco. Existe também uma antítese, no verso “e noites rumorosas de águas matinais”, pois são expressas ideias antagónicas no mesmo verso. É frequente também o uso da palavra “noite” em substituição de “vida”, por exemplo “Mas – tu sabes – a noite é enorme,/e todo o meu corpo cresceu”, ou no verso “eu saí da moldura” quer dizer que cresceu. Usa-se então uma perífrase.
  • 10. URGENTEMENTE É urgente o amor  É urgente um barco no mar  É urgente destruir certas palavras,  ódio, solidão e crueldade,  alguns lamentos, muitas espadas.  É urgente inventar alegria,  multiplicar os beijos, as searas,  é urgente descobrir rosas e rios  e manhãs claras.  Cai o silêncio nos ombros e a luz  impura, até doer.  É urgente o amor, é urgente  permanecer. 
  • 11. ANÁLISE DO POEMA “URGENTEMENTE”  Este poema tem como tema o incentivo, por parte do sujeito poético, às pessoas, para que estas se deixem guiar pelas coisas boas da vida, indo à procura da felicidade e que deixem de praticar as coisas más como a violência e a guerra, que deixem de ser cruéis para passarem a semear o amor.  É urgente que se descubra a beleza, para que vivamos num mundo melhor, eliminando as coisas negativas e vivendo o amor.
  • 13. MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO Ano Acontecimento 19 de Maio de 1890 Nasce Mário de Sá-Carneiro em Lisboa 1892 Perde a sua mãe ficando aos cuidados dos seus avós 1902 Entra no mundo da poesia 1905/1906 Começa a traduzir poemas de Victor Hugo, Goethe e Schiller 1911 Entra na faculdade de Direito em Coimbra mas não conclui o curso; Viaja até Paris disposto a continuar os estudos; 1912 Publica “Amizade” e “Princípio” 1913/1914 Publica “Memórias de Paris”; Vem várias vezes a Portugal; Integra o grupo da revista literária Orpheu; Publica “A confissão de Lúcio” e “Dispersão”; 1915 Publica “Céu em Fogo”; Regressa a Paris 26 de Abril de 1916 Suicida-se num hotel em Paris
  • 14. POEMA “FIM” Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza... A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.
  • 15. ANÁLISE DO POEMA “FIM”  Mário de Sá Carneiro era um homem melancólico, deprimido e pessimista, o que é revelado através dos seus poemas. Neste poema em particular, o eu-poético manifesta o desprezo e desvalorização que sente em relação a si e à sua vida. Na opinião do poeta, a sua vida não era digna, e todos o que o rodeavam partilhavam da mesma opinião.
  • 17. VINICIUS DE MORAES Ano Acontecimento 1913 Nasce no dia 19 de Outubro, no Rio de Janeiro 1924 Ingressa no Colégio Santo Inácio 1930 Ingressa na Faculdade Nacional de Direito 1933 São gravadas várias músicas da sua autoria 1933 Gradua-se em Ciências Jurídicas e Sociais 1933 Publica o seu primeiro livro de poemas, “O Caminho para a Distância” 1936 Obteve o emprego de censor de cinematográfico 1936 Lança o livro “Ariana, a Mulher”
  • 18. VINICIUS DE MORAES Ano Acontecimento 1938 Ganha uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford 1941 Regressa ao Brasil, onde trabalha no jornal “A Manhã” 1946 Assume o primeiro posto diplomático em Los Angeles 1954 Publica uma peça teatral da sua autoria “Orfeu da Conceição 1957 Viaja para Montevidéu, onde permanece 3 anos devido à sua carreira diplomática 1962 Compõe com Tom Jobim a música “A Garota de Ipanema” 1980 Falece no dia 9 de Julho com 67 anos
  • 19. POEMA “TOMARA” Tomara Que você volte depressa Que você não se despeça Nunca mais do meu carinho E chore, se arrependa E pense muito Que é melhor se sofrer junto Que viver feliz sozinho Tomara  Que a tristeza te convença Que a saudade não compensa E que a ausência não dá paz E o verdadeiro amor de quem se ama Tece a mesma antiga trama Que não se desfaz E a coisa mais divina Que há no mundo É viver cada segundo Como nunca mais...
  • 20. ANÁLISE DO POEMA “TOMARA”  Neste poema, o sujeito poético escreve para alguém que lhe é querido, e pede-lhe que não o abandone, como já fizera no passado. O poeta, devido ao seu medo da solidão, pede à pessoa que o melhor é ficarem juntos, pois a vida vale mais a pena se tiverem alguém ao seu lado, e que viver na solidão não é um caminho para a felicidade.
  • 21. WEBGRAFIA  10/03/14:  http://caisdaspalavras.blogspot.pt/  http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A9nio_de_Andrade  http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_S %C3%A1-Carneiro  http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes  12/03/14:  http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v338.txt  http://recreiodasletras.wordpress.com/2008/11/10/ para/
  • 22. WEBGRAFIA  http://pensador.uol.com.br/vinicius_de_morais_to mara/  http://pt.scribd.com/doc/94231453/Poema-a-mae- de-Eugenio-de-Andrade  17/03/14:  http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Urgente mente-De-Eug%C3%A9nio-De- Andrade/121188.html
  • 23. FIM  "As palavras são a nossa condenação. Com palavras se ama, com palavras se odeia. E, suprema irrisão, ama-se e odeia-se com as mesmas palavras!“ Eugénio de Andrade