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Tema 3 – Descrição Bibliográfica




DESCRIÇÃO DE OUTRAS TIPOLOGIAS DE DOCUMENTOS
                         BREVE ABORDAGEM




Gestão de Bibliotecas Escolares       Isla Leiria   Página 30
Tema 3 – Descrição Bibliográfica


Introdução


A descrição de outras tipologias de documentos para além dos impressos, obedece, regra geral
à mesma estrutura, isto é, a descrição ISBD - oito zonas de descrição, respeitando, no entanto,
particularidades para cada uma das tipologias em questão. As Regras Portuguesas de
Catalogação (RPC), não abrangem este tipo de documentos, uma vez que o segundo volume
previsto com esta parte da descrição, nunca chegou a ser publicado pela Biblioteca Nacional.

Como já vimos, desde a sua criação, a ISBD foi sendo alargada a outros suportes que não o
impresso, surgindo várias edições, uma para cada tipologia de documento. A ISBD para a
generalidade dos outros recursos de informação, é a ISBD (Non Book Material -NBM), ou seja a
ISBD para Material Não Livro. Desta ISBD (NBM) existe uma tradução para português, realizada
por um grupo de profissionais, membros do Sistema Integrado de Informação Bibliográfica do
Centro (SIIB/Centro), que tem como face visível a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
(BGUC). A tradução tem sido comercializada pela própria BGUC, sendo um documento
orientador para as bibliotecas portuguesas, no que respeita ao material não livro.

Contudo, também já estudámos, que a IFLA, no âmbito das suas funções, publicou
recentemente (2007) a ISBD consolidada, uma atualização que concentra num único
documento, as orientações para a catalogação de todas as tipologias de documentos, evitando
a utilização sucessiva de diferentes instrumentos de trabalho por parte dos catalogadores. Esta
nova norma acaba de ser publicada em português, como já referimos na UC.

Considerando que:

- da parte da Biblioteca Nacional, não existe em português, qualquer norma específica para a
catalogação do material não livro;

- a tradução da ISBD (NBM) apesar de ser um bom auxiliar, contém já alguma desatualização
relativamente à evolução dos suportes;

- a ISBD consolidada (2012) acaba de ser publicada, na sua versão portuguesa e ainda não está
plenamente em uso no nosso país;

- foram publicadas (2008) as Regras de Catalogação (RC), pela Associação Portuguesa de
Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), instrumento que abarca todos os tipos de
recursos e que articula com as orientações internacionais,

entendemos utilizar esta última obra, como elemento de referência para o estudo do
tratamento técnico do material não livro.



       Gestão de Bibliotecas Escolares                   Isla Leiria                 Página 31
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

Apesar de não estarem disponibilizadas pela Biblioteca Nacional, a Agência Bibliográfica
Nacional, estas regras, em complemento com a ISBD Consolidada, constituem um bom
instrumento de trabalho, para a catalogação do material não livro. Segundo o responsável por
esta publicação, José Carlos Sottomayor, “As regras têm como referência as práticas
catalográficas nacionais, a adopção das actuais normas internacionalmente consagradas e
também as “Anglo-American Cataloguing Rules”.” Razões pelas quais, no actual contexto de
transição, consideramos serem um instrumento de trabalho a considerar. A par e passo
faremos a correspondência com a ISBD Consolidada, informação que surge na cor verde para
melhor identificação.

Dada a diversidade de suportes possíveis no material não livro, estas regras contêm capítulos
separados, por tipologia (D-2. a D-12.), o que facilita a sua consulta e utilização.

Apresentamos a seguir um conjunto de orientações que são uma adaptação da ISBD (NBM)
tradução portuguesa de 1990, da ISBD consolidada (2012) e das referidas Regras de
Catalogação (2008). No caso dos recursos electrónicos, recorremos também à Directiva para
uso do Unimarc no tratamento de documentos electrónicos, publicada pela Biblioteca Nacional
(2007).

As informações que vamos apresentar, não dispensam a consulta das normas, sobretudo
porque apenas nos concentrámos no destaque aos aspectos em que, relativamente ao caso
dos impressos, a catalogação de material não livro difere substancialmente do que estudaram
no ponto anterior deste tema.



              DESCRIÇÃO DE OUTRAS TIPOLOGIAS DE DOCUMENTOS

O tratamento técnico de recursos não impressos, obedece aos mesmos princípios a respeitar
para os impressos – descrição ISBD.

Neste ponto do tema, faremos uma abordagem muito sintética à catalogação de material não
livro, sem recurso a prática, uma vez que o tempo disponível para a UC não permite
aprofundamento do tema. Deste modo, como já referido, apresentamos, de forma não
exaustiva, aspetos que se destacam como diferentes, relativamente aos documentos
impressos que estudámos com maior profundidade, incidindo nos suportes de informação
mais correntes nas bibliotecas (registos sonoros, vídeo e eletrónicos).

A familiarização com as normas e com a terminologia própria da catalogação, constituem os
requisitos mínimos para que os estudantes, com dedicação e trabalho, possam vir a trabalhar
com instrumentos que permitem a descrição do designado material não livro.




       Gestão de Bibliotecas Escolares                  Isla Leiria                Página 32
Tema 3 – Descrição Bibliográfica


Fontes de Informação
VER: RC D-6.0.2.; D-7.0.2.; D-9.0.2.      ISBD (2012) A4, p.52 e seg.

Para a maior parte do material não livro a prescrição de fontes de informação é problemática,
devido à ausência de página de título ou equivalente, por exemplo.

Segundo a ISBD Consolidada (2012) para fontes de informação de recursos multimédia,
audiovisuais e recursos electrónicos, devemos considerar:

-Recursos multimédia e audiovisuais

Dado que muitos recursos áudio, vídeo, sonoros, multimédia… não têm uma fonte de
informação única para a descrição bibliográfica, “pode ser necessário seleccionar entre fontes
de informação tão díspares, tais como o conteúdo do próprio recurso (em que os dados podem
ser dados numa forma visual, auditiva ou ambas), uma etiqueta afixada no recurso, um
contentor ou um invólucro, ou qualquer outro material textual acompanhante, tal como um
manual.” (ISBD 2012)

As fontes de informação preferidas são:

    a) “Uma fonte que identifique colectivamente a obra ou obras contidas no recurso e
       esteja associada de forma permanente ao recurso, tal como os fotogramas do título de
       um filme ou a etiqueta num disco;
    b) uma fonte que identifique colectivamente a obra ou obras contidas no recurso e
       acompanhe o recurso, tal como um inserto descritivo publicado com um disco.” (ISBD
       2012)

Normalmente preferem-se as fontes escritas, relativamente às sonoras, mas se a informação
escrita é insuficiente, pode considerar-se mais adequada a fonte sonora.

- Recursos eletrónicos

Para estes recursos as fontes a considerar são:

“ a) uma fonte que identifique o recurso como um todo e é interna ao próprio recurso, tal
como um écrã de título, menu principal, informação sobre o programa, o cabeçalho do ficheiro
incluindo Assunto: linhas, página principal ou informação codificada (…);

 b) uma fonte que identifique o recurso como um todo e figura no suporte físico ou nas
etiquetas;

 c) um contentor publicado pelo editor, produtor ou distribuidor;



        Gestão de Bibliotecas Escolares                        Isla Leiria          Página 33
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

  d) documentação ou outro material acompanhante (por ex. uma carta do editor) que
identifique o recurso.” (ISBD 2012)



Língua e escrita da descrição
VER: RC D-6.0.5.; D-7.0.5.; D-9.0.5.              ISBD (2012) A.5, p.59 e seg.

Os dados das zonas 1,2,4 e 6 são registados tal qual se encontram na publicação, isto é na
língua do documento. Os das zonas 5,7 e 8, são registados na língua da agência bibliográfica,
com raras exceções, como é o caso da indicação do título original, na Zona 7, por exemplo.

_____________________________________________________________________________

Seguidamente, zona a zona, destacamos apenas os aspetos em que, para o material não livro
há diferença significativa, relativamente aos impressos.



   ZONA 1 – ZONA DO TÍTULO E DA MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
VER : RC D-6.1.; D-7.1.; D-9.1.          ISBD (2012) 1, p.79 e seg.



         Esta zona integra os seguintes elementos, com a respetiva pontuação prescrita:

                                            Elementos                                          Pontuação

          1º Título próprio

          2º Designação genérica de material                 Opcional                         #[]#
          Vide informação mais detalhada na especificação, em baixo, relativa à ISBD(2012).
          3º Título paralelo                                                                  #=#

          4º Informação de outro título                                                       #:#

          5º Menção de responsabilidade
             - primeira menção                                                                #/#
             - outras menções                                                                 #;#



Título próprio [Designação genérica de material] = Título paralelo : informação de outro título /
primeira menção de responsabilidade ; outras menções




        Gestão de Bibliotecas Escolares                                   Isla Leiria                      Página 34
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

  1-Título Próprio

VER: RC D-6.1.2.; D-7.1.2.; D-9.1.2.   ISBD (2012) 1.1 p.82 e seg.

Se o título próprio não for colhido na fonte principal de informação, indica-se em nota a fonte
de informação do título.

  2-Designação Genérica de Material

Atenção: Na ISBD consolidada (2012) – este elemento (Designação Genérica de Material) não existe. Foi
criada a Zona 0 (zero) onde se indica: 0.1 Forma de conteúdo e 02 Tipo de Meio. A informação seguinte
diz respeito às normas antes da ISBD Consolidada (2012). Na fase de transição em que nos
encontramos, as bibliotecas continuam a utilizar o sistema anterior, até porque os softwares de gestão
bibliográfica ainda não estão em conformidade com as alterações da nova ISBD Consolidada.

VER: RC D-6.1.3.; D-7.1.3.; D-9.1.3.

É o segundo elemento da descrição bibliográfica e é opcional, mas no caso do material não
livro há vantagem em registar esta informação. O seu objetivo é indicar de forma genérica o
tipo de material em que se apresenta o recurso catalogado. Regista-se imediatamente após o
título próprio e na língua da agência bibliográfica.

Existe uma lista de designações a utilizar, das quais destacamos, como mais correntes:

                           Material gráfico
                           Filme
                           Holograma
                           Microforma
                           Multimédia
                           Objeto
                           Projeção visual
                           Registo sonoro
                           Registo vídeo
                           Recurso eletrónico


Para efeitos de catalogação, o recurso eletrónico pode ser:

- de acesso local – quando existe um suporte físico que pode ser descrito e que necessita de
um computador ou um periférico associado para ser consultado;

- de acesso remoto- quando não existe um suporte físico que possa ser manipulado e o acesso
ao recurso só é possível através dum equipamento, regra geral um computador, com ligação a
uma rede, ou a um sistema de armazenamento de informação digital (disco rígido…).

Exemplos de designação genérica de material:

       Ópera do malandro [Registo sonoro]

        Gestão de Bibliotecas Escolares                        Isla Leiria                 Página 35
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

         O discurso do rei [Registo vídeo]

         Diciopédia 2004 [Recurso eletrónico]

         Infopédia [Recurso eletrónico]



        Se o documento a catalogar é composto por uma parte principal numa tipologia e outra
         parte, noutra tipologia de documento (ex: um vídeo acompanhado de uma brochura),
         devemos considerar para a designação genérica de material a primeira componente,
         isto é, a que corresponde à parte principal do recurso.

Ex. Examining documents [Projecção visual]

         - trata-se de slides, com guia para professores, livro de exercícios e questionários

        Se o documento é constituído por partes de diferentes categorias de material, não
         havendo nenhuma que é a principal, utiliza-se como designação genérica de material:
         “Multimédia” ou “Kit” por exemplo.
        Se o documento possui várias obras, sem um título coletivo, a designação genérica de
         material é dada após o primeiro título registado.

Ex. La mer [Registo sonoro] ; Khamma ; Rapsody for clarinet and orchestra / Claude Debussy



3-       Título Paralelo

VER: RC D-6.1.4.; D-7.1.4.; D-9.1.4. ISBD (2012) 1.2 p.98 e seg.



4-       Informação de Outro Título

VER: RC D-6.1.5.; D-7.1.5.; D-9.1.5. ISBD (2012) 1.3 p.103 e seg.



5-       Menção de Responsabilidade

VER: RC D-6.1.6.; D-7.1.6.; D-9.1.6.          ISBD (2012) 1.4 p.115 e seg.



A menção de responsabilidade pode dizer respeito a:

- escritores, compositores, coreógrafos, etc., cujo trabalho se manifesta no recurso a catalogar,
seja diretamente (ex. autor do texto, editor literário, compilador, tradutor, ilustrador,


         Gestão de Bibliotecas Escolares                                Isla Leiria             Página 36
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

compositor da música) ou indiretamente (ex. autor do texto no qual se baseia o guião do
filme);

- adaptadores de um trabalho já existente;

- responsáveis pela recolha de registos antropológicos, etnográficos…

- responsáveis pela direção duma obra interpretada;

- responsáveis individuais ou coletivos de qualquer das obras já enunciadas;

- produtor de registos de música popular;

- intérpretes.

Em princípio este tipo de responsabilidade, não se refere apenas a indivíduos ou coletividades
que têm um papel significativo na obra (criação, realização) mas também a entidades, cujo
papel é comparativamente menor (por ex. consultores de História), mas que constam na fonte
prescrita de informação.

Para registos vídeo ou recursos semelhantes com numerosas e complexas indicações de
responsabilidade, registam-se os nomes das companhias de produção e/ou dos produtores,
diretores/realizadores ou outros que tenham algum grau de responsabilidade global na obra.

Os indivíduos que têm responsabilidades específicas também podem ser registados, quando no
contexto de um determinado filme têm um papel criativo importante (ex. diretor de fotografia,
compositor da música…). As entidades com contribuições menores para a obra, unicamente
técnicas ou relacionadas apenas com uma parte específica, podem ser registadas em nota, ou
omitidas.

- No caso de registos sonoros, os nomes dos elementos individuais de um coletivo, podem ser
dados a seguir ao nome coletivo entre parênteses curvos:

Ex.

Quartet in F major [Registo sonoro] / Ravel ; Budapest String Quartet (J. Roismann and A.

Schneider, violins ; B. Kroyt, viola ; M. Schneider, cello)



Podem, em alternativa, ser registados na Zona 7, em nota, ou serem omitidos.

- Quando há mais que uma indicação de responsabilidade, ao fazer a descrição deve seguir-se a
ordem que sugere o relevo tipográfico, ou seguir a sequência que se apresenta na fonte
prescrita de informação. Se as informações não são retiradas da fonte prescrita, devem seguir
uma ordem lógica e são registadas entre parênteses retos.


       Gestão de Bibliotecas Escolares                        Isla Leiria            Página 37
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

- Em registos sonoros que têm mais que uma indicação de responsabilidade, a ordem a
considerar na descrição deve ser de acordo com as diferentes categorias de responsabilidade,
ou seja: compositor (es) da música; autor (es) do texto; intérpretes, na seguinte ordem: solista
(s)/ator(es)/declamador(es) coro, diretor do coro, orquestra, diretor de orquestra, diretor de
encenação.

- No caso da música erudita devem ser registados os intérpretes principais da música, como
solistas, orquestras e maestros. Se os intérpretes forem muitos, podem-se mencionar em nota
(Zona 7).

- No caso de registos vídeo, indicam-se menções de responsabilidade relativas a pessoas ou
coletividades com funções importantes na criação intelectual do conteúdo da obra (ex.
realizador, animador, produtor). Todas as outras menções de responsabilidade registam-se em
notas, incluindo os intérpretes.

Exemplos, Zona 1:

As bodas de Fígaro [Registo sonoro] / Mozart

100 anos de poesia portuguesa século XIX [Registo sonoro] : do Romantismo ao Simbolismo /
recitadores Maria Helena d’Eça Leal e João Lagarto

Divertimento n.1, op. 32 [Registo sonoro] ; Concerto para violeta e orquestra / Joly Braga
Santos ; Orquestra Filarmónica de Budapeste ; maestro János Sándor ; viola Ana Bela Chaves

Live at Newport Jazz Festival [Registo sonoro] / Duke Ellington ; Duke Ellington Orchestra

Pedro e o lobo [Registo vídeo] / [produtor] Disney

Amor de perdição [Registo vídeo] / real. António Lopes Ribeiro ; música Jaime Silva Filho ; fot.
Octávio Bobone

Quando a menção de responsabilidade não surge na fonte prescrita de informação, mas sim
noutra parte do documento, é transcrita entre parênteses retos.



                                    Zona 2 - Zona da Edição
VER: RC D-6.2.; D-7.2.; D-9.2. ISBD (2012) 2 p.137 e seg.




        Gestão de Bibliotecas Escolares                     Isla Leiria                Página 38
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

                       Zona 3 – Zona do Tipo e extensão do Recurso
 Na ISBD (2012) os dados desta zona 3 encontram-se na p.151 e seg. Considerando a criação da Zona
Zero, esta Zona 3, segundo a ISBD Consolidada aplica-se apenas aos seguintes tipos particulares de
recursos: recursos cartográficos, recursos de música notada e publicações em série. Na fase actual, de
transição, continua a utilizar-se ainda o sistema anterior.

VER: RC D-6.3.; D-7.3.; D-9.3.



Esta zona é obrigatória para os documentos eletrónicos de acesso remoto, em substituição da
Zona 5.



             Elementos                                          Pontuação
             1º Designação do recurso
             2º Extensão do recurso   Opcional                  #()#


     1- Designação do recurso

VER: RC D-6.3.3.; D-7.3.3.; D-9.3.3.

Indica-se o tipo particular de recurso que constitui a obra, quer esteja ou não registado no
documento. Se a informação não constar do documento não se utilizam os parênteses retos.

Indicam-se a seguir os principais exemplos de designações do recurso. Nos casos em que se
tenha registado a designação genérica de material (Recurso eletrónico), dispensa-se a
utilização aqui da palavra “eletrónico”. Assim, pode registar-se apenas “Dados” em vez de
“Dados eletrónicos”.

. – Dados

. – Dados numéricos

. – Dados textuais

. – Dados de imagens

. – Dados textuais contínuos (jornais, revistas)

. – Programa utilitário

. – Programa de bases de dados

. – Programa CAD


        Gestão de Bibliotecas Escolares                      Isla Leiria                   Página 39
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

. – Programa de sistema operativo

. – Programa de texto

. – Programa para programação de linguagem informática

. – Dados e programa

. – Dados de imagens e programa

. – Jogo interactivo

. – Serviço de bases de dados bibliográficos em linha

Caso nenhum dos termos listados seja adequado ao recurso em questão, deve utilizar-se uma
expressão sucinta e apropriada.



     2- Extensão do Recurso (Opcional)

VER: RC D-6.3.4.; D-7.3.4.; D-9.3.4.

Se a informação relativa à extensão do recurso estiver disponível, pode registar-se, se for
considerada pertinente.

Por extensão do recurso considera-se o número de ficheiros que compõem os dados ou os
programas, ao que se podem acrescentar dados adicionais. O número de ficheiros é sempre
registado com números árabes.

Ex. . – Dados ( 3 ficheiros)

    . – Programa de gestão de biblioteca ( 19 ficheiros, 1,2 GB)



                  ZONA 4 – ZONA DA PUBLICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, ETC
VER: RC D-6.4.; D-7.4.; D-9.4. ISBD (2012) 4, p.167 e seg.

                     Elementos                                      Pontuação
                     1º     Lugar     da    publicação       e/ou
                     distribuição
                            - primeiro lugar
                            - outros lugares                        #;#

                     2º Nome do editor e/ou do distribuidor
                                                                    #:#
                     3º Menções da função de editor e/ou de


        Gestão de Bibliotecas Escolares                        Isla Leiria       Página 40
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

                     distribuidor
                     Opcional                                       #[]#

                     4º Data da edição e/ou da distribuição         ,#


                     5º Lugar da impressão                          #( : , )#
                                                     Opcional
                     6º Nome do impressor
                     7º Data da impressão




        1- Lugar da publicação e/ou distribuição

VER: RC D-6.4.3.; D-7.4.3.; D-9.4.3.

        2- Nome do editor e/ou do distribuidor

VER: RC D-6.4.4.; D-7.4.4.; D-9.4.4.

       4-Data da edição e/ou da distribuição

No caso dos registos sonoros, é comum não se encontrar a data de edição, existindo a data de
protecção: P

Esta data corresponde ao registo (“mãe”) que é feito da obra e que regra geral se utiliza como
data de edição.



                            ZONA 5 – ZONA DA DESCRIÇÃO FÍSICA
VER: RC D-6.5.; D-7.5.; D-9.5. ISBD (2012) 5 – Zona da Descrição Material, p.205 e seg.



No caso de documentos de acesso remoto, esta zona omite-se, dado que não há existência
física do item. Alternativamente devem ser indicadas as caraterísticas do documento
eletrónico na Zona 3.



             Elementos                                            Pontuação

             1º Designação específica de material e sua
             extensão
             2º Outras caraterísticas físicas           #:#

        Gestão de Bibliotecas Escolares                         Isla Leiria               Página 41
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

              3º Dimensões                                   #;#
              4º Material Acompanhante Opcional              #+#



. – Designação específica de material : outras caraterísticas físicas ; dimensões + material
acompanhante



      1-Designação específica de material e sua extensão

VER: RC D-6.5.2.; D-7.5.2.; D-9.5.2.

A designação específica de material refere-se à classe específica de material a que o recurso a
catalogar pertence. Regista-se na língua da agência bibliográfica e segundo uma listagem
fornecida na ISBD.

Algumas das designações mais comuns:

CD

DVD

CD-ROM

DVD-ROM

Cassete

Disco

Cartão para computador

Jogo

Puzzle

A - Regista-se em números árabes, antes da designação específica de material, o número de
unidades físicas que compõem o recurso.

Ex. 1 disco

     2 DVD

     2 CD-ROM

B - Regista-se entre parênteses curvos, um nome comercial ou uma indicação relativa ao
sistema técnico, quando a utilização do recurso está dependente dessa informação.


         Gestão de Bibliotecas Escolares                   Isla Leiria               Página 42
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

Ex. 1 cassete (VHS)

    2 cassetes (BETA)

C – A extensão do recurso que tenha como intrínseca, uma característica de tempo, deve ser
dada, entre parênteses curvos.

Ex. 1 cassete (VHS) (120 min.)

    1 CD (50 min.)

- Caso o recurso seja constituído por mais que uma unidade física (na mesma forma), tendo
cada uma a sua duração de tempo, registam-se as informações de tempo de cada uma das
unidades.

Ex. 2 DVD (120, 90 min.)

- Se o recurso tem mais que uma obra e se o tempo de duração de cada uma está indicado, é
registado em nota, na Zona 7, podendo estar articulado com uma nota de conteúdo.

D - Se o recurso é constituído por várias peças, separadas, regista-se o número de peças.

Ex. 1 jogo (26 peças)

    1 jogo (50 cartas, 30 fichas, 2 dados)

E – Se se trata de um recurso multimédia, registam-se os componentes uns a seguir aos outros,
colocando em primeiro lugar o que assume mais importância no recurso. Quando é impossível
determinar, utiliza-se a ordem alfabética dos componentes.

Ex. 1 DVD, 1 folheto, 5 rochas minerais, 1 poster

Em alternativa pode, por exemplo, registar-se apenas a designação genérica de material:
“Multimédia” ou “Kit”.

F – Quando um recurso tem um grande número de peças ou quando não se consegue
determinar exatamente o número, pode registar-se um número aproximado ou registar:
“várias peças”.

Ex. 1 puzzle (ca 1000 peças)

     1 conjunto de laboratório (várias peças)



     2- Outras caraterísticas físicas

VER: RC D-6.5.3.; D-7.5.3.; D-9.5.3.



        Gestão de Bibliotecas Escolares                   Isla Leiria                 Página 43
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

Este é o segundo elemento da Zona 5 e reporta-se ao registo de outras características físicas do
recurso. Sendo antecedido de #:#. Diz respeito normalmente a:

- caraterísticas específicas de projecção ou de som, ainda não registadas e importantes para a
utilização do recurso;

- caraterísticas relativas ao material de que é feito o recurso;

Ex. 1 globo : madeira

- caraterísticas relativas ao som, nos registos vídeo, por exemplo (sonoro “son.” ou não sonoro
“sil.”);

Ex. 1 DVD (148 min.) : son.

    1 DVD (120 min.) : sil.

- informação relacionada com a cor. Utiliza-se a abreviatura “color.” se o filme é a cores e “p.
& b. ” caso seja a preto e branco, por exemplo.

Ex. 1 DVD (120 min.) : color.

   1 cassete (VHS) (140 min.) : color., com sequências a p. & b.

   1 DVD (120 min.) : sil. p.&b.



    3- Dimensões

VER: RC D-6.5.4.; D-7.5.4.; D-9.5.4.

As dimensões dependem do tipo de recurso:

- se for um recurso bidimensional regista-se a altura X largura;

- se se trata de um recurso tridimensional, regista-se a altura X largura X profundidade, ou se
não for adequado, regista-se apenas a altura. Dimensões muito complexas, podem ser
omitidas ou registadas em nota;

- No caso de discos dá-se o diâmetro em centímetros.

Ex. 1 CD (50 min.) : 12 cm



    4- Material acompanhante

VER: RC D-6.5.5.; D-7.5.5.; D-9.5.5.


        Gestão de Bibliotecas Escolares                      Isla Leiria              Página 44
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

O quarto elemento é relativo a material acompanhante, isto é, uma parte fisicamente
separada do item e que não foi registada especificamente na zona da descrição física. Pode ser
um ou mais sistemas interdependentes ou ser uma parte menor do recurso.

Ex. 1 CD (67 min.) : 12 cm + 1 folheto

Podem acrescentar-se mais caraterísticas do material acompanhante:

Ex. 1 CD (67 min.) : 12 cm + 1 livrete ( 12 p. ; 12 cm)

   1 cassete (VHS) (50 min.) : 20 cm + 1 guia do professor (30 p. ; 20 cm)



As informações relativas a material acompanhante podem, em alternativa, ser tratadas:

    a) através da sua descrição separadamente;
    b) descrevendo o material acompanhante em notas – Zona 7;
    c) descrevendo o material acompanhante através duma descrição a vários níveis.



                                  ZONA 6 – ZONA DA COLEÇÃO
VER: RC D-6.6.; D-7.6.; D-9.6.   ISBD (2012) 6, Zona de Série…, p.239 e seg.



                                   ZONA 7 – ZONA DAS NOTAS
VER: RC D-6.7.; D-7.7.; D-9.7.          ISBD (2012) 7, p.251 e seg.



                 Notas Relativas à Zona 1 – Título e menção de responsabilidade

- Notas relativas à língua da obra e tradução ou adaptação:

-quando a obra é uma adaptação ou tradução, regista-se o título original em notas e pode
especificar-se:

Ex . . – Baseado no livro com o mesmo título de J.K. Rowling

Ex . . – Legendado em português

Ex . . – Dobrado em espanhol

Ex. . – Cantado em italiano



        Gestão de Bibliotecas Escolares                         Isla Leiria         Página 45
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

- Notas relativas à fonte do título próprio:

Ex. . – Título obtido na caixa



- Notas relativas à natureza, âmbito, forma artística ou finalidade do documento:

Ex. . – Comédia em dois atos

Ex. . – Documentário

Ex. . – Bailado

Ex. . – Ópera em três atos

Ex. . – Interpretado por coro de crianças

Ex. . – Jogo

Ex. . – Programa de processamento de texto

No caso de recursos eletrónicos deve registar-se uma nota com:

      a) os requisitos do sistema se existir esta informação disponível. Nesse caso inicia-se a
         nota com “Requisitos do sistema:” e a seguir indicam-se as características seguintes e
         por esta ordem:
      b)

  o nome e modelo do computador para o qual o recurso foi desenhado para ser consultado
  quantidade de memória requerida
  nome do sistema operativo
  requisitos do software
  o tipo e caraterísticas de qualquer periférico requerido ou recomendado
  o tipo de qualquer caraterística requerida ou recomendada de modificação do hardware


Exceto a primeira, cada caraterística deve ser antecedida de ponto e vírgula.



Ex.

. - Requisitos do sistema: Processador Pentium a 133 Mhz; 16 MB de memória RAM; Windows
95, 98, 2000, Me, XP ou Windows NT 4.0; leitor de CD ROM 4x; placa gráfica SVGA (265 cores a
640x480), placa de som (16 bit)

. - Requisitos do sistema: Windows e Mac; placa de som e colunas; monitor configurado para
800x600 preferencialmente

         Gestão de Bibliotecas Escolares                  Isla Leiria                Página 46
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

   c) o modo de acesso, deve ser obrigatoriamente registado para os casos de recursos
      disponíveis em acesso remoto. Inicia-se a nota com : “Modo de acesso:”.

Ex. . - Modo de acesso: World Wide Web : http://www.ifla.org

. - Modo de acesso: World Wide Web : http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/file/463/02_bibliotecarbe.pdf



   d) indicação da data em que se baseia a descrição. No caso dos recursos de acesso
      remoto, deve sempre indicar-se a data em que se visualizou o item para efectuar a sua
      descrição.

Ex. . - Descrição baseada na versão datada de 12 de novembro 2010



- Notas relativas a menções de responsabilidade:

- indicam-se por exemplo, no caso de vídeos, o elenco dum filme, ou outras responsabilidades
não referenciadas na zona 1:

Ex. . – Elenco : Angelina Jolie, Jeremy Irons, Tom Cruise

Ex. . – Narrador : Eládio Clímaco

Ex. . – Participantes : diretor de fotografia, Tonino Delli Colli ; música Ennio Morricone



- No caso de registos sonoros:

Ex. . – Juja, voz e autora ; Pedro, guitarra a solo, guitarra acústica ; Rui, baixo ; Bernardo,
bateria ; Pernes, guitarra ritmo

- No caso de recursos eletrónicos de acesso remoto, por exemplo:

Ex. . - Sítio da web desenhado por: Nova Imagem



                                 Notas Relativas à Zona 2 – Edição

Registam-se notas relativas à edição ou à história do item.

Ex. . – Nova versão do mesmo filme realizado em 1946

Ex. . – Originalmente publicado em 1973


       Gestão de Bibliotecas Escolares                      Isla Leiria                  Página 47
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

                      Notas Relativas à Zona 4 – Publicação, Distribuição

Ex. . – Gravações feitas entre 1961 e 1964

                           Notas Relativas à Zona 5 – Descrição Física

Registam-se por exemplo notas relativas a condições especiais de exibição:

Ex. . – Filme em três dimensões. Necessita de óculos especiais

                                 Notas relativas à zona 6 – Coleção

Ex. . – Originalmente publicado na coleção Clássicos Disney

                                 Notas relativas à zona 7 - Notas

- Relativas ao conteúdo:

Ex. . – Contém: Foi Deus ; Primavera ; Ai Mouraria ; Lisboa não sejas francesa ; Novo fado da
severa ; Lisboa antiga ; Nem ás paredes confesso ; Coimbra ; Fado Ilário ; Tudo isto é fado ;
Solidão (canção do mar) ; Barco negro ; Sabe-se lá ; Que Deus me perdoe ; Não é desgraça ser
pobre (fado menor do Porto) ; Uma casa portuguesa ; Fado Amália.

Pode registar-se o nome de todas as faixas de um registo sonoro, como neste exemplo.

                       Notas relativas à Zona 8 – Número Normalizado

- Relativas à disponibilidade:

Ex. . – Edição limitada para demonstração

- Relativas ao exemplar:

Ex. . – Este exemplar tem ilustração na capa, a aguarela

                                           Outras Notas:

- Resumo

Pode indicar-se um resumo da obra.

- Relativas ao público a que se destina (audiência):

Ex. . – Para maiores de 16 anos




       Gestão de Bibliotecas Escolares                      Isla Leiria            Página 48
Tema 3 – Descrição Bibliográfica

   ZONA 8 – NÚMERO NORMALIZADO (OU OUTRO) E MODALIDADE DE AQUISIÇÃO

VER: RC D-6.8.; D-7.8.; D-9.8.    ISBD (2012) 8, Zona do Identificador do Recurso e das Modalidades
de Aquisição, p.295 e seg.

Regista-se o ISBN, ISSN, ISMN … tal como para os recursos impressos.




        Gestão de Bibliotecas Escolares                    Isla Leiria                   Página 49

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  • 1. Tema 3 – Descrição Bibliográfica DESCRIÇÃO DE OUTRAS TIPOLOGIAS DE DOCUMENTOS BREVE ABORDAGEM Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 30
  • 2. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Introdução A descrição de outras tipologias de documentos para além dos impressos, obedece, regra geral à mesma estrutura, isto é, a descrição ISBD - oito zonas de descrição, respeitando, no entanto, particularidades para cada uma das tipologias em questão. As Regras Portuguesas de Catalogação (RPC), não abrangem este tipo de documentos, uma vez que o segundo volume previsto com esta parte da descrição, nunca chegou a ser publicado pela Biblioteca Nacional. Como já vimos, desde a sua criação, a ISBD foi sendo alargada a outros suportes que não o impresso, surgindo várias edições, uma para cada tipologia de documento. A ISBD para a generalidade dos outros recursos de informação, é a ISBD (Non Book Material -NBM), ou seja a ISBD para Material Não Livro. Desta ISBD (NBM) existe uma tradução para português, realizada por um grupo de profissionais, membros do Sistema Integrado de Informação Bibliográfica do Centro (SIIB/Centro), que tem como face visível a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC). A tradução tem sido comercializada pela própria BGUC, sendo um documento orientador para as bibliotecas portuguesas, no que respeita ao material não livro. Contudo, também já estudámos, que a IFLA, no âmbito das suas funções, publicou recentemente (2007) a ISBD consolidada, uma atualização que concentra num único documento, as orientações para a catalogação de todas as tipologias de documentos, evitando a utilização sucessiva de diferentes instrumentos de trabalho por parte dos catalogadores. Esta nova norma acaba de ser publicada em português, como já referimos na UC. Considerando que: - da parte da Biblioteca Nacional, não existe em português, qualquer norma específica para a catalogação do material não livro; - a tradução da ISBD (NBM) apesar de ser um bom auxiliar, contém já alguma desatualização relativamente à evolução dos suportes; - a ISBD consolidada (2012) acaba de ser publicada, na sua versão portuguesa e ainda não está plenamente em uso no nosso país; - foram publicadas (2008) as Regras de Catalogação (RC), pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), instrumento que abarca todos os tipos de recursos e que articula com as orientações internacionais, entendemos utilizar esta última obra, como elemento de referência para o estudo do tratamento técnico do material não livro. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 31
  • 3. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Apesar de não estarem disponibilizadas pela Biblioteca Nacional, a Agência Bibliográfica Nacional, estas regras, em complemento com a ISBD Consolidada, constituem um bom instrumento de trabalho, para a catalogação do material não livro. Segundo o responsável por esta publicação, José Carlos Sottomayor, “As regras têm como referência as práticas catalográficas nacionais, a adopção das actuais normas internacionalmente consagradas e também as “Anglo-American Cataloguing Rules”.” Razões pelas quais, no actual contexto de transição, consideramos serem um instrumento de trabalho a considerar. A par e passo faremos a correspondência com a ISBD Consolidada, informação que surge na cor verde para melhor identificação. Dada a diversidade de suportes possíveis no material não livro, estas regras contêm capítulos separados, por tipologia (D-2. a D-12.), o que facilita a sua consulta e utilização. Apresentamos a seguir um conjunto de orientações que são uma adaptação da ISBD (NBM) tradução portuguesa de 1990, da ISBD consolidada (2012) e das referidas Regras de Catalogação (2008). No caso dos recursos electrónicos, recorremos também à Directiva para uso do Unimarc no tratamento de documentos electrónicos, publicada pela Biblioteca Nacional (2007). As informações que vamos apresentar, não dispensam a consulta das normas, sobretudo porque apenas nos concentrámos no destaque aos aspectos em que, relativamente ao caso dos impressos, a catalogação de material não livro difere substancialmente do que estudaram no ponto anterior deste tema. DESCRIÇÃO DE OUTRAS TIPOLOGIAS DE DOCUMENTOS O tratamento técnico de recursos não impressos, obedece aos mesmos princípios a respeitar para os impressos – descrição ISBD. Neste ponto do tema, faremos uma abordagem muito sintética à catalogação de material não livro, sem recurso a prática, uma vez que o tempo disponível para a UC não permite aprofundamento do tema. Deste modo, como já referido, apresentamos, de forma não exaustiva, aspetos que se destacam como diferentes, relativamente aos documentos impressos que estudámos com maior profundidade, incidindo nos suportes de informação mais correntes nas bibliotecas (registos sonoros, vídeo e eletrónicos). A familiarização com as normas e com a terminologia própria da catalogação, constituem os requisitos mínimos para que os estudantes, com dedicação e trabalho, possam vir a trabalhar com instrumentos que permitem a descrição do designado material não livro. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 32
  • 4. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Fontes de Informação VER: RC D-6.0.2.; D-7.0.2.; D-9.0.2. ISBD (2012) A4, p.52 e seg. Para a maior parte do material não livro a prescrição de fontes de informação é problemática, devido à ausência de página de título ou equivalente, por exemplo. Segundo a ISBD Consolidada (2012) para fontes de informação de recursos multimédia, audiovisuais e recursos electrónicos, devemos considerar: -Recursos multimédia e audiovisuais Dado que muitos recursos áudio, vídeo, sonoros, multimédia… não têm uma fonte de informação única para a descrição bibliográfica, “pode ser necessário seleccionar entre fontes de informação tão díspares, tais como o conteúdo do próprio recurso (em que os dados podem ser dados numa forma visual, auditiva ou ambas), uma etiqueta afixada no recurso, um contentor ou um invólucro, ou qualquer outro material textual acompanhante, tal como um manual.” (ISBD 2012) As fontes de informação preferidas são: a) “Uma fonte que identifique colectivamente a obra ou obras contidas no recurso e esteja associada de forma permanente ao recurso, tal como os fotogramas do título de um filme ou a etiqueta num disco; b) uma fonte que identifique colectivamente a obra ou obras contidas no recurso e acompanhe o recurso, tal como um inserto descritivo publicado com um disco.” (ISBD 2012) Normalmente preferem-se as fontes escritas, relativamente às sonoras, mas se a informação escrita é insuficiente, pode considerar-se mais adequada a fonte sonora. - Recursos eletrónicos Para estes recursos as fontes a considerar são: “ a) uma fonte que identifique o recurso como um todo e é interna ao próprio recurso, tal como um écrã de título, menu principal, informação sobre o programa, o cabeçalho do ficheiro incluindo Assunto: linhas, página principal ou informação codificada (…); b) uma fonte que identifique o recurso como um todo e figura no suporte físico ou nas etiquetas; c) um contentor publicado pelo editor, produtor ou distribuidor; Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 33
  • 5. Tema 3 – Descrição Bibliográfica d) documentação ou outro material acompanhante (por ex. uma carta do editor) que identifique o recurso.” (ISBD 2012) Língua e escrita da descrição VER: RC D-6.0.5.; D-7.0.5.; D-9.0.5. ISBD (2012) A.5, p.59 e seg. Os dados das zonas 1,2,4 e 6 são registados tal qual se encontram na publicação, isto é na língua do documento. Os das zonas 5,7 e 8, são registados na língua da agência bibliográfica, com raras exceções, como é o caso da indicação do título original, na Zona 7, por exemplo. _____________________________________________________________________________ Seguidamente, zona a zona, destacamos apenas os aspetos em que, para o material não livro há diferença significativa, relativamente aos impressos. ZONA 1 – ZONA DO TÍTULO E DA MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE VER : RC D-6.1.; D-7.1.; D-9.1. ISBD (2012) 1, p.79 e seg. Esta zona integra os seguintes elementos, com a respetiva pontuação prescrita: Elementos Pontuação 1º Título próprio 2º Designação genérica de material Opcional #[]# Vide informação mais detalhada na especificação, em baixo, relativa à ISBD(2012). 3º Título paralelo #=# 4º Informação de outro título #:# 5º Menção de responsabilidade - primeira menção #/# - outras menções #;# Título próprio [Designação genérica de material] = Título paralelo : informação de outro título / primeira menção de responsabilidade ; outras menções Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 34
  • 6. Tema 3 – Descrição Bibliográfica 1-Título Próprio VER: RC D-6.1.2.; D-7.1.2.; D-9.1.2. ISBD (2012) 1.1 p.82 e seg. Se o título próprio não for colhido na fonte principal de informação, indica-se em nota a fonte de informação do título. 2-Designação Genérica de Material Atenção: Na ISBD consolidada (2012) – este elemento (Designação Genérica de Material) não existe. Foi criada a Zona 0 (zero) onde se indica: 0.1 Forma de conteúdo e 02 Tipo de Meio. A informação seguinte diz respeito às normas antes da ISBD Consolidada (2012). Na fase de transição em que nos encontramos, as bibliotecas continuam a utilizar o sistema anterior, até porque os softwares de gestão bibliográfica ainda não estão em conformidade com as alterações da nova ISBD Consolidada. VER: RC D-6.1.3.; D-7.1.3.; D-9.1.3. É o segundo elemento da descrição bibliográfica e é opcional, mas no caso do material não livro há vantagem em registar esta informação. O seu objetivo é indicar de forma genérica o tipo de material em que se apresenta o recurso catalogado. Regista-se imediatamente após o título próprio e na língua da agência bibliográfica. Existe uma lista de designações a utilizar, das quais destacamos, como mais correntes: Material gráfico Filme Holograma Microforma Multimédia Objeto Projeção visual Registo sonoro Registo vídeo Recurso eletrónico Para efeitos de catalogação, o recurso eletrónico pode ser: - de acesso local – quando existe um suporte físico que pode ser descrito e que necessita de um computador ou um periférico associado para ser consultado; - de acesso remoto- quando não existe um suporte físico que possa ser manipulado e o acesso ao recurso só é possível através dum equipamento, regra geral um computador, com ligação a uma rede, ou a um sistema de armazenamento de informação digital (disco rígido…). Exemplos de designação genérica de material: Ópera do malandro [Registo sonoro] Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 35
  • 7. Tema 3 – Descrição Bibliográfica O discurso do rei [Registo vídeo] Diciopédia 2004 [Recurso eletrónico] Infopédia [Recurso eletrónico]  Se o documento a catalogar é composto por uma parte principal numa tipologia e outra parte, noutra tipologia de documento (ex: um vídeo acompanhado de uma brochura), devemos considerar para a designação genérica de material a primeira componente, isto é, a que corresponde à parte principal do recurso. Ex. Examining documents [Projecção visual] - trata-se de slides, com guia para professores, livro de exercícios e questionários  Se o documento é constituído por partes de diferentes categorias de material, não havendo nenhuma que é a principal, utiliza-se como designação genérica de material: “Multimédia” ou “Kit” por exemplo.  Se o documento possui várias obras, sem um título coletivo, a designação genérica de material é dada após o primeiro título registado. Ex. La mer [Registo sonoro] ; Khamma ; Rapsody for clarinet and orchestra / Claude Debussy 3- Título Paralelo VER: RC D-6.1.4.; D-7.1.4.; D-9.1.4. ISBD (2012) 1.2 p.98 e seg. 4- Informação de Outro Título VER: RC D-6.1.5.; D-7.1.5.; D-9.1.5. ISBD (2012) 1.3 p.103 e seg. 5- Menção de Responsabilidade VER: RC D-6.1.6.; D-7.1.6.; D-9.1.6. ISBD (2012) 1.4 p.115 e seg. A menção de responsabilidade pode dizer respeito a: - escritores, compositores, coreógrafos, etc., cujo trabalho se manifesta no recurso a catalogar, seja diretamente (ex. autor do texto, editor literário, compilador, tradutor, ilustrador, Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 36
  • 8. Tema 3 – Descrição Bibliográfica compositor da música) ou indiretamente (ex. autor do texto no qual se baseia o guião do filme); - adaptadores de um trabalho já existente; - responsáveis pela recolha de registos antropológicos, etnográficos… - responsáveis pela direção duma obra interpretada; - responsáveis individuais ou coletivos de qualquer das obras já enunciadas; - produtor de registos de música popular; - intérpretes. Em princípio este tipo de responsabilidade, não se refere apenas a indivíduos ou coletividades que têm um papel significativo na obra (criação, realização) mas também a entidades, cujo papel é comparativamente menor (por ex. consultores de História), mas que constam na fonte prescrita de informação. Para registos vídeo ou recursos semelhantes com numerosas e complexas indicações de responsabilidade, registam-se os nomes das companhias de produção e/ou dos produtores, diretores/realizadores ou outros que tenham algum grau de responsabilidade global na obra. Os indivíduos que têm responsabilidades específicas também podem ser registados, quando no contexto de um determinado filme têm um papel criativo importante (ex. diretor de fotografia, compositor da música…). As entidades com contribuições menores para a obra, unicamente técnicas ou relacionadas apenas com uma parte específica, podem ser registadas em nota, ou omitidas. - No caso de registos sonoros, os nomes dos elementos individuais de um coletivo, podem ser dados a seguir ao nome coletivo entre parênteses curvos: Ex. Quartet in F major [Registo sonoro] / Ravel ; Budapest String Quartet (J. Roismann and A. Schneider, violins ; B. Kroyt, viola ; M. Schneider, cello) Podem, em alternativa, ser registados na Zona 7, em nota, ou serem omitidos. - Quando há mais que uma indicação de responsabilidade, ao fazer a descrição deve seguir-se a ordem que sugere o relevo tipográfico, ou seguir a sequência que se apresenta na fonte prescrita de informação. Se as informações não são retiradas da fonte prescrita, devem seguir uma ordem lógica e são registadas entre parênteses retos. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 37
  • 9. Tema 3 – Descrição Bibliográfica - Em registos sonoros que têm mais que uma indicação de responsabilidade, a ordem a considerar na descrição deve ser de acordo com as diferentes categorias de responsabilidade, ou seja: compositor (es) da música; autor (es) do texto; intérpretes, na seguinte ordem: solista (s)/ator(es)/declamador(es) coro, diretor do coro, orquestra, diretor de orquestra, diretor de encenação. - No caso da música erudita devem ser registados os intérpretes principais da música, como solistas, orquestras e maestros. Se os intérpretes forem muitos, podem-se mencionar em nota (Zona 7). - No caso de registos vídeo, indicam-se menções de responsabilidade relativas a pessoas ou coletividades com funções importantes na criação intelectual do conteúdo da obra (ex. realizador, animador, produtor). Todas as outras menções de responsabilidade registam-se em notas, incluindo os intérpretes. Exemplos, Zona 1: As bodas de Fígaro [Registo sonoro] / Mozart 100 anos de poesia portuguesa século XIX [Registo sonoro] : do Romantismo ao Simbolismo / recitadores Maria Helena d’Eça Leal e João Lagarto Divertimento n.1, op. 32 [Registo sonoro] ; Concerto para violeta e orquestra / Joly Braga Santos ; Orquestra Filarmónica de Budapeste ; maestro János Sándor ; viola Ana Bela Chaves Live at Newport Jazz Festival [Registo sonoro] / Duke Ellington ; Duke Ellington Orchestra Pedro e o lobo [Registo vídeo] / [produtor] Disney Amor de perdição [Registo vídeo] / real. António Lopes Ribeiro ; música Jaime Silva Filho ; fot. Octávio Bobone Quando a menção de responsabilidade não surge na fonte prescrita de informação, mas sim noutra parte do documento, é transcrita entre parênteses retos. Zona 2 - Zona da Edição VER: RC D-6.2.; D-7.2.; D-9.2. ISBD (2012) 2 p.137 e seg. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 38
  • 10. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Zona 3 – Zona do Tipo e extensão do Recurso Na ISBD (2012) os dados desta zona 3 encontram-se na p.151 e seg. Considerando a criação da Zona Zero, esta Zona 3, segundo a ISBD Consolidada aplica-se apenas aos seguintes tipos particulares de recursos: recursos cartográficos, recursos de música notada e publicações em série. Na fase actual, de transição, continua a utilizar-se ainda o sistema anterior. VER: RC D-6.3.; D-7.3.; D-9.3. Esta zona é obrigatória para os documentos eletrónicos de acesso remoto, em substituição da Zona 5. Elementos Pontuação 1º Designação do recurso 2º Extensão do recurso Opcional #()# 1- Designação do recurso VER: RC D-6.3.3.; D-7.3.3.; D-9.3.3. Indica-se o tipo particular de recurso que constitui a obra, quer esteja ou não registado no documento. Se a informação não constar do documento não se utilizam os parênteses retos. Indicam-se a seguir os principais exemplos de designações do recurso. Nos casos em que se tenha registado a designação genérica de material (Recurso eletrónico), dispensa-se a utilização aqui da palavra “eletrónico”. Assim, pode registar-se apenas “Dados” em vez de “Dados eletrónicos”. . – Dados . – Dados numéricos . – Dados textuais . – Dados de imagens . – Dados textuais contínuos (jornais, revistas) . – Programa utilitário . – Programa de bases de dados . – Programa CAD Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 39
  • 11. Tema 3 – Descrição Bibliográfica . – Programa de sistema operativo . – Programa de texto . – Programa para programação de linguagem informática . – Dados e programa . – Dados de imagens e programa . – Jogo interactivo . – Serviço de bases de dados bibliográficos em linha Caso nenhum dos termos listados seja adequado ao recurso em questão, deve utilizar-se uma expressão sucinta e apropriada. 2- Extensão do Recurso (Opcional) VER: RC D-6.3.4.; D-7.3.4.; D-9.3.4. Se a informação relativa à extensão do recurso estiver disponível, pode registar-se, se for considerada pertinente. Por extensão do recurso considera-se o número de ficheiros que compõem os dados ou os programas, ao que se podem acrescentar dados adicionais. O número de ficheiros é sempre registado com números árabes. Ex. . – Dados ( 3 ficheiros) . – Programa de gestão de biblioteca ( 19 ficheiros, 1,2 GB) ZONA 4 – ZONA DA PUBLICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, ETC VER: RC D-6.4.; D-7.4.; D-9.4. ISBD (2012) 4, p.167 e seg. Elementos Pontuação 1º Lugar da publicação e/ou distribuição - primeiro lugar - outros lugares #;# 2º Nome do editor e/ou do distribuidor #:# 3º Menções da função de editor e/ou de Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 40
  • 12. Tema 3 – Descrição Bibliográfica distribuidor Opcional #[]# 4º Data da edição e/ou da distribuição ,# 5º Lugar da impressão #( : , )# Opcional 6º Nome do impressor 7º Data da impressão 1- Lugar da publicação e/ou distribuição VER: RC D-6.4.3.; D-7.4.3.; D-9.4.3. 2- Nome do editor e/ou do distribuidor VER: RC D-6.4.4.; D-7.4.4.; D-9.4.4. 4-Data da edição e/ou da distribuição No caso dos registos sonoros, é comum não se encontrar a data de edição, existindo a data de protecção: P Esta data corresponde ao registo (“mãe”) que é feito da obra e que regra geral se utiliza como data de edição. ZONA 5 – ZONA DA DESCRIÇÃO FÍSICA VER: RC D-6.5.; D-7.5.; D-9.5. ISBD (2012) 5 – Zona da Descrição Material, p.205 e seg. No caso de documentos de acesso remoto, esta zona omite-se, dado que não há existência física do item. Alternativamente devem ser indicadas as caraterísticas do documento eletrónico na Zona 3. Elementos Pontuação 1º Designação específica de material e sua extensão 2º Outras caraterísticas físicas #:# Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 41
  • 13. Tema 3 – Descrição Bibliográfica 3º Dimensões #;# 4º Material Acompanhante Opcional #+# . – Designação específica de material : outras caraterísticas físicas ; dimensões + material acompanhante 1-Designação específica de material e sua extensão VER: RC D-6.5.2.; D-7.5.2.; D-9.5.2. A designação específica de material refere-se à classe específica de material a que o recurso a catalogar pertence. Regista-se na língua da agência bibliográfica e segundo uma listagem fornecida na ISBD. Algumas das designações mais comuns: CD DVD CD-ROM DVD-ROM Cassete Disco Cartão para computador Jogo Puzzle A - Regista-se em números árabes, antes da designação específica de material, o número de unidades físicas que compõem o recurso. Ex. 1 disco 2 DVD 2 CD-ROM B - Regista-se entre parênteses curvos, um nome comercial ou uma indicação relativa ao sistema técnico, quando a utilização do recurso está dependente dessa informação. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 42
  • 14. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Ex. 1 cassete (VHS) 2 cassetes (BETA) C – A extensão do recurso que tenha como intrínseca, uma característica de tempo, deve ser dada, entre parênteses curvos. Ex. 1 cassete (VHS) (120 min.) 1 CD (50 min.) - Caso o recurso seja constituído por mais que uma unidade física (na mesma forma), tendo cada uma a sua duração de tempo, registam-se as informações de tempo de cada uma das unidades. Ex. 2 DVD (120, 90 min.) - Se o recurso tem mais que uma obra e se o tempo de duração de cada uma está indicado, é registado em nota, na Zona 7, podendo estar articulado com uma nota de conteúdo. D - Se o recurso é constituído por várias peças, separadas, regista-se o número de peças. Ex. 1 jogo (26 peças) 1 jogo (50 cartas, 30 fichas, 2 dados) E – Se se trata de um recurso multimédia, registam-se os componentes uns a seguir aos outros, colocando em primeiro lugar o que assume mais importância no recurso. Quando é impossível determinar, utiliza-se a ordem alfabética dos componentes. Ex. 1 DVD, 1 folheto, 5 rochas minerais, 1 poster Em alternativa pode, por exemplo, registar-se apenas a designação genérica de material: “Multimédia” ou “Kit”. F – Quando um recurso tem um grande número de peças ou quando não se consegue determinar exatamente o número, pode registar-se um número aproximado ou registar: “várias peças”. Ex. 1 puzzle (ca 1000 peças) 1 conjunto de laboratório (várias peças) 2- Outras caraterísticas físicas VER: RC D-6.5.3.; D-7.5.3.; D-9.5.3. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 43
  • 15. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Este é o segundo elemento da Zona 5 e reporta-se ao registo de outras características físicas do recurso. Sendo antecedido de #:#. Diz respeito normalmente a: - caraterísticas específicas de projecção ou de som, ainda não registadas e importantes para a utilização do recurso; - caraterísticas relativas ao material de que é feito o recurso; Ex. 1 globo : madeira - caraterísticas relativas ao som, nos registos vídeo, por exemplo (sonoro “son.” ou não sonoro “sil.”); Ex. 1 DVD (148 min.) : son. 1 DVD (120 min.) : sil. - informação relacionada com a cor. Utiliza-se a abreviatura “color.” se o filme é a cores e “p. & b. ” caso seja a preto e branco, por exemplo. Ex. 1 DVD (120 min.) : color. 1 cassete (VHS) (140 min.) : color., com sequências a p. & b. 1 DVD (120 min.) : sil. p.&b. 3- Dimensões VER: RC D-6.5.4.; D-7.5.4.; D-9.5.4. As dimensões dependem do tipo de recurso: - se for um recurso bidimensional regista-se a altura X largura; - se se trata de um recurso tridimensional, regista-se a altura X largura X profundidade, ou se não for adequado, regista-se apenas a altura. Dimensões muito complexas, podem ser omitidas ou registadas em nota; - No caso de discos dá-se o diâmetro em centímetros. Ex. 1 CD (50 min.) : 12 cm 4- Material acompanhante VER: RC D-6.5.5.; D-7.5.5.; D-9.5.5. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 44
  • 16. Tema 3 – Descrição Bibliográfica O quarto elemento é relativo a material acompanhante, isto é, uma parte fisicamente separada do item e que não foi registada especificamente na zona da descrição física. Pode ser um ou mais sistemas interdependentes ou ser uma parte menor do recurso. Ex. 1 CD (67 min.) : 12 cm + 1 folheto Podem acrescentar-se mais caraterísticas do material acompanhante: Ex. 1 CD (67 min.) : 12 cm + 1 livrete ( 12 p. ; 12 cm) 1 cassete (VHS) (50 min.) : 20 cm + 1 guia do professor (30 p. ; 20 cm) As informações relativas a material acompanhante podem, em alternativa, ser tratadas: a) através da sua descrição separadamente; b) descrevendo o material acompanhante em notas – Zona 7; c) descrevendo o material acompanhante através duma descrição a vários níveis. ZONA 6 – ZONA DA COLEÇÃO VER: RC D-6.6.; D-7.6.; D-9.6. ISBD (2012) 6, Zona de Série…, p.239 e seg. ZONA 7 – ZONA DAS NOTAS VER: RC D-6.7.; D-7.7.; D-9.7. ISBD (2012) 7, p.251 e seg. Notas Relativas à Zona 1 – Título e menção de responsabilidade - Notas relativas à língua da obra e tradução ou adaptação: -quando a obra é uma adaptação ou tradução, regista-se o título original em notas e pode especificar-se: Ex . . – Baseado no livro com o mesmo título de J.K. Rowling Ex . . – Legendado em português Ex . . – Dobrado em espanhol Ex. . – Cantado em italiano Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 45
  • 17. Tema 3 – Descrição Bibliográfica - Notas relativas à fonte do título próprio: Ex. . – Título obtido na caixa - Notas relativas à natureza, âmbito, forma artística ou finalidade do documento: Ex. . – Comédia em dois atos Ex. . – Documentário Ex. . – Bailado Ex. . – Ópera em três atos Ex. . – Interpretado por coro de crianças Ex. . – Jogo Ex. . – Programa de processamento de texto No caso de recursos eletrónicos deve registar-se uma nota com: a) os requisitos do sistema se existir esta informação disponível. Nesse caso inicia-se a nota com “Requisitos do sistema:” e a seguir indicam-se as características seguintes e por esta ordem: b) o nome e modelo do computador para o qual o recurso foi desenhado para ser consultado quantidade de memória requerida nome do sistema operativo requisitos do software o tipo e caraterísticas de qualquer periférico requerido ou recomendado o tipo de qualquer caraterística requerida ou recomendada de modificação do hardware Exceto a primeira, cada caraterística deve ser antecedida de ponto e vírgula. Ex. . - Requisitos do sistema: Processador Pentium a 133 Mhz; 16 MB de memória RAM; Windows 95, 98, 2000, Me, XP ou Windows NT 4.0; leitor de CD ROM 4x; placa gráfica SVGA (265 cores a 640x480), placa de som (16 bit) . - Requisitos do sistema: Windows e Mac; placa de som e colunas; monitor configurado para 800x600 preferencialmente Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 46
  • 18. Tema 3 – Descrição Bibliográfica c) o modo de acesso, deve ser obrigatoriamente registado para os casos de recursos disponíveis em acesso remoto. Inicia-se a nota com : “Modo de acesso:”. Ex. . - Modo de acesso: World Wide Web : http://www.ifla.org . - Modo de acesso: World Wide Web : http://www.rbe.min- edu.pt/np4/file/463/02_bibliotecarbe.pdf d) indicação da data em que se baseia a descrição. No caso dos recursos de acesso remoto, deve sempre indicar-se a data em que se visualizou o item para efectuar a sua descrição. Ex. . - Descrição baseada na versão datada de 12 de novembro 2010 - Notas relativas a menções de responsabilidade: - indicam-se por exemplo, no caso de vídeos, o elenco dum filme, ou outras responsabilidades não referenciadas na zona 1: Ex. . – Elenco : Angelina Jolie, Jeremy Irons, Tom Cruise Ex. . – Narrador : Eládio Clímaco Ex. . – Participantes : diretor de fotografia, Tonino Delli Colli ; música Ennio Morricone - No caso de registos sonoros: Ex. . – Juja, voz e autora ; Pedro, guitarra a solo, guitarra acústica ; Rui, baixo ; Bernardo, bateria ; Pernes, guitarra ritmo - No caso de recursos eletrónicos de acesso remoto, por exemplo: Ex. . - Sítio da web desenhado por: Nova Imagem Notas Relativas à Zona 2 – Edição Registam-se notas relativas à edição ou à história do item. Ex. . – Nova versão do mesmo filme realizado em 1946 Ex. . – Originalmente publicado em 1973 Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 47
  • 19. Tema 3 – Descrição Bibliográfica Notas Relativas à Zona 4 – Publicação, Distribuição Ex. . – Gravações feitas entre 1961 e 1964 Notas Relativas à Zona 5 – Descrição Física Registam-se por exemplo notas relativas a condições especiais de exibição: Ex. . – Filme em três dimensões. Necessita de óculos especiais Notas relativas à zona 6 – Coleção Ex. . – Originalmente publicado na coleção Clássicos Disney Notas relativas à zona 7 - Notas - Relativas ao conteúdo: Ex. . – Contém: Foi Deus ; Primavera ; Ai Mouraria ; Lisboa não sejas francesa ; Novo fado da severa ; Lisboa antiga ; Nem ás paredes confesso ; Coimbra ; Fado Ilário ; Tudo isto é fado ; Solidão (canção do mar) ; Barco negro ; Sabe-se lá ; Que Deus me perdoe ; Não é desgraça ser pobre (fado menor do Porto) ; Uma casa portuguesa ; Fado Amália. Pode registar-se o nome de todas as faixas de um registo sonoro, como neste exemplo. Notas relativas à Zona 8 – Número Normalizado - Relativas à disponibilidade: Ex. . – Edição limitada para demonstração - Relativas ao exemplar: Ex. . – Este exemplar tem ilustração na capa, a aguarela Outras Notas: - Resumo Pode indicar-se um resumo da obra. - Relativas ao público a que se destina (audiência): Ex. . – Para maiores de 16 anos Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 48
  • 20. Tema 3 – Descrição Bibliográfica ZONA 8 – NÚMERO NORMALIZADO (OU OUTRO) E MODALIDADE DE AQUISIÇÃO VER: RC D-6.8.; D-7.8.; D-9.8. ISBD (2012) 8, Zona do Identificador do Recurso e das Modalidades de Aquisição, p.295 e seg. Regista-se o ISBN, ISSN, ISMN … tal como para os recursos impressos. Gestão de Bibliotecas Escolares Isla Leiria Página 49