Este documento apresenta conceitos fundamentais de engenharia elétrica e automação industrial, incluindo tipos de sensores e atuadores, variáveis de processo, sistemas de controle e tipos de motores elétricos.
3. C0nfigurações:
SPST: Single Pole SingleThrow
(Chave on/off de 1 estado)
SPDT: Single Pole DoubleThrow
(Chave on/off de 2 estados)
DPST: Double Pole SingleThrow
(Chave on/off de 2 pólos)
DPDT: Single Pole SingleThrow
(Chave on/off de 2 pólos e 2 estados)
4. Termos:
Pole – Número de partes móveis que se
conectam ou número de circuitos
individuais;
Throw – Número de estados da chave.
11. Exemplo de controle de processo:
Um processo inicia ligando um motor (R2), cinco segundos após uma peça
tocar uma chave de limite (LS1). O processo termina automaticamente
quando a peça terminada toca uma segunda chave de limite (LS2). Uma
chave de emergência (PB1) termina o processo a qualquer instante, quando
for acionada.
12. Sistema automático: o resultado é definido
previamente e o sistema se encarrega de atingi-lo sem
a intervenção de um controlador externo (usuário);
Sistema rígido: não há possibilidade de alteração do
processo depois da definição do sistema e de seus
componentes após início da operação;
Sistema flexível: é possível fazer alterações no sistema
e em seus componentes (como incluir entradas ou
saídas, por exemplo) após início da operação.
13. Processo: conjunto de operações
e/ou transformações realizadas
sobre um ou mais materiais, com a
finalidade de variar pelo menos
uma de suas propriedades físicas
ou químicas.
14. Processo de produção:
Seguir uma receita, usando utensílios
para transformar ingredientes básicos
num produto;
Para esta transformação é necessária
alguma forma de energia;
15. Ingredientes: matéria-prima de entrada ou insumos;
Pó de café;
Água.
Utensílios: equipamentos necessários à produção;
Cafeteira;
Coador;
Filtro de papel;
Jarra refratária.
16. Fonte de energia: calor usado na
transformação dos ingredientes;
Receita:
Determina a sequência de preparo, os
intervalos de tempo e a quantidade de
matéria-prima envolvida;
Mostra como fazer sempre um cafezinho
com as mesmas características ou bem
semelhantes (padronização do processo).
17.
18. Insumos: combinação dos fatores de produção
(matérias-primas, horas trabalhadas, energia
consumida, taxa de amortização, etc.) que
entram na produção de determinada
quantidade de bens ou serviços;
Matéria-prima: substância bruta principal e
essencial com que é fabricada alguma coisa;
Energia: propriedade de um sistema que lhe
permite realizar trabalho.
19. Produção em massa: sistema de produção de
um produto com variação mínima;
Exemplo: automóveis e eletrodomésticos.
Produção em lote: sistema de produção de uma
quantidade média de um produto que pode ser
repetido periodicamente;
Exemplo: livros e roupas.
20. Processo descontínuo: é aquele cuja operação
se dá em etapas;
Em primeiro lugar ocorre a alimentação do processo
com matéria-prima;
Depois ocorre algum tipo de reação;
Finalmente é feita a retirada do produto final.
21. Exemplo de processo descontínuo: etapas de
produção em indústrias químicas e de manufatura
com características de produção em massa
(seriada) ou em lotes.
22. Processo contínuo: É aquele em que existe uma
entrada contínua de matéria-prima, um
processamento e uma saída também contínua
do produto final.
23. Exemplo de processo contínuo: destilação de
álcool.
24. Exemplo de processo contínuo: destilação de álcool.
A saída de produto é constante (Álcool hidratado)
dependendo da quantidade de matéria-prima de entrada
(caldo de cana fermentado) e da energia fornecida ao
sistema (vapor de água supersaturado);
Um produto sobra nesse processo, o vinhoto. Parte dele é
reprocessado, isto é, volta ao topo da coluna. O que sobra
é usado como fertilizante nas plantações de cana-de-
açúcar.
25. São entidades matemáticas associadas a fenômenos
físicos/químicos, geralmente através de letras ( x, y, z, V, I, R, t, etc.);
Podem ser associadas a:
Pressão
Temperatura;
Posição;
Vazão;
Velocidade;
Nível;
pH;
Etc.
26. Variáveis analógicas (contínuas):
podem assumir infinitos valores
(dentro de uma faixa de valor máximo
e mínimo) durante um intervalo de
tempo.
27. Variáveis digitais (discretas): podem
assumir um número limitado de
valores durante um intervalo de
tempo.
28. Relacionada com as variáveis analógicas.
O conjunto formado pelo resistor variável e a bóia
(elemento sensor) informa continuamente ao indicador a
quantidade de combustível existente no tanque.
29. Relacionada com as variáveis digitais.
A medição descontínua normalmente é feita por sensores
do tipo chave com dois estados, ativo ou não ativo.
No exemplo, é utilizada para segurança evitando o transbordamento ou
esvaziamento abaixo de determinada posição mínima.
30.
31. SP (Set Point) – é o valor desejado; ponto em que se deseja
manter a variável controlada, no caso ajustada para o nível
permanecer em torno de 50%;
PV (Process Variable) – é a variável de processo que está
sendo medida pelo elemento sensor presente no transmissor
de nível (LT) e transmitida para o controlador;
MV (Manipuled Variable) – é a variável manipulada, no caso o
sinal enviado pelo controlador (LIC) para o elemento final de
controle (LCV) que regula a quantidade de combustível que
entra no tanque. A este fluxo de fluido chamamos vazão.
32. Técnica: uso de um computador para comandar o caminho de
uma ferramenta cortante de um torno mecânico ou uma
máquina fresadora;
Resultado: alta precisão no produto final e alta repetibilidade
com um mesmo programa;
CNC:
Técnica que permite a operação automática de uma máquina
por meio de uma série de instruções codificadas que contêm
números, letras e outros símbolos;
Máquinas CNC podem ser facilmente reprogramadas para
atender a novos projetos e podem ser adaptadas a diferentes
situações de produção.
33.
34. Definição (NEMA - National Electrical Manufacturers
Association): aparelho eletrônico digital que utiliza
uma memória programável para armazenar
internamente instruções e para implementar funções
específicas, tais como lógica, seqüenciamento,
temporização, contagem e aritmética, controlando,
por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos
de máquinas ou processos;
Usados para controlar uma sucessão de eventos
(entradas e saídas);
35.
36.
37.
38.
39. Elementos que realizam a interação
entre o mecanismo controlador e a
variável (grandeza) monitorada;
Tipos:
Contínuos – efetuam medições contínuas de
variáveis (ex.: termopar);
Discretos – podem apresentar somente dois
padrões de resposta: atuados ou não (ex.:
chaves).
40. Auto alimentados – produzem um
sinal elétrico de saída sem a
necessidade de alimentação externa
(ex.: termopar);
Com alimentação externa – requerem
entrada de energia para gerar um
sinal de saída (ex.: sensores
capacitivos e indutivos).
41. Temperatura; Fluxo;
Pressão; Vibração e impacto;
Força; Viscosidade;
Velocidade e Ruído acústico;
aceleração; Radiação e ópticos;
Posição e Biosensores;
deslocamento; Sensores químicos;
Umidade; Nano sensores.
Nível;
Aula 1 - Introdução à Automação Industrial 41
42.
43. Elementos que produzem movimento
a partir de um comando recebido do
dispositivo controlador;
Convertem os sinais elétricos do
controlador em ações (movimentos);
Atuam diretamente no processo,
modificando as suas condições;
44. Empregados em sistemas onde se requer altas velocidades
nos movimentos, com pouco controle sobre o
posicionamento final, em aplicações onde o torque exigido é
relativamente baixo;
Tipos:
Lineares – Pistões de simples e dupla ação;
Rotativos – Motores pneumáticos;
Válvulas de controle pneumáticas – regulam a vazão de um
fluído (líquido, gás ou vapor) que escoa através de uma
tubulação, por meio do posicionamento relativo de um
obturador que obstrui a área livre de passagem do fluído.
45.
46. Utilizados principalmente em sistemas onde são requeridos
elevados torques, sobretudo no acionamento de máquinas
de grande porte e em robôs de alta velocidade de
posicionamento;
Comandados por eletro válvulas que monitoram os fluxos de
líquido do mecanismo, controlando os movimentos;
Características:
Alto torque desenvolvido;
Alta relação torque/peso;
Alta performance;
Baixa manutenção.
47.
48. Motor de passo:
Baixo torque com acionamento simples;
Baixa relação peso/potência;
Aplicação típica:
▪ Sistemas que operam e malha aberta, não
exigindo a presença de sensores ou
controladores mais elaborados;
▪ Controle de posicionamento mais preciso;
▪ Periféricos para informática.
49. Motor de Corrente Contínua:
Controle preciso de velocidade;
Acionamento e controle também são bastante
simples.
Motor de indução (CA):
Utilizado quando se deseja imprimir movimento a
um equipamento ou estrutura acoplados ao seu
eixo;
Bastante robusto e versátil.
50.
51. 1. GONZAGA, A., “Introdução à Automação
Industrial”, notas de aula, Departamento de
Engenharia Elétrica – USP, disponível em:
http://iris.sel.eesc.usp.br.
2. BALBINOT, A. & Brusamarello, V. J.,
“Instrumentação e Fundamentos de Medidas”,
Vol. 1, LTC, Rio de Janeiro, 2006.
3. BALBINOT, A. & Brusamarello, V. J.,
“Instrumentação e Fundamentos de Medidas”,
Vol. 2, LTC, Rio de Janeiro, 2006.