1) O documento discute os princípios do sensoriamento remoto, incluindo a definição, princípios físicos e comportamento espectral dos alvos.
2) Também aborda princípios de cartografia como modelos de representação da superfície, sistemas de coordenadas e projeções cartográficas.
3) Por fim, apresenta uma visão geral de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), com ênfase no mapeamento de informações a partir de imagens de sensoriamento remoto.
2. Contextualização
Conjunto de técnicas/tecnologias que tem como função coletar, processar,
analisar e oferecer informações com referência geográfica.
Exemplos: Sistemas de informações geográficas, sensoriamento remoto e o
sistema de posicionamento global.
Geotecnologias
5. Organização
• Princípios de Sensoriamento Remoto
– Definição
– Princípios físicos
– Comportamento espectral dos alvos
• Princípios de Cartografia
– Modelo de representação da superfície
– Sistema de coordenadas
– Projeções cartográficas
• Sistema de Informações Geográficas (SIG)
– Visão geral de um SIG
– Introdução ao SPRING
– Atividade prática no SPRING
7. Definição
Sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas que possibilita a
obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre
(objetos, áreas, fenômenos), através do registro da interação da
radiação eletromagnética com a superfície, realizado por sensores
distantes, ou remotos.
sensoriamento remoto com sensor óptico-eletrônicos
objeto de estudo
radiação eletromagnética sensor
8. Princípios Físicos
Radiação eletromagnética (REM)
• constituída por ondas que se auto-propagam pelo espaço com velocidade de
aproximadamente 3 x 108 m/s.
• compõe-se de um campo elétrico e um magnético, que oscilam
perpendicularmente um ao outro e à direção da propagação de energia.
• é classificada de acordo com a frequência da onda (f=1/T) ou pelo comprimento
de onda (λ=c/f).
10. Princípios Físicos
Janelas de observação no sensoriamento remoto:
• Visível ( azul, verde e vermelho)
• Infravermelho próximo
• Infravermelho médio / Termal
• Infravermelho distante
O2
O3
H20
CO2
11. Princípios Físicos
Sensor TM (LANDSAT 5)
Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 6 Banda 7
azul verde vermelho IV próximo IV médio IV termal IV médio
0.45 - 0.52 0.52 - 0.60 0.63 - 0.69 0.76 - 0.90 1.55 - 1.75 10.40 - 12.50 2.08 - 2.35
19. Comportamento Espectral dos Alvos
assinatura espectral
Reflectância é a proporção entre o fluxo de radiação eletromagnética incidente numa
superfície e o fluxo que é refletido.
22. Modelo de representação da superfície
Projeção cartográfica3.
1. Forma real
A definição de posições sobre a superfície
terrestre requer que a Terra possa ser
tratada matematicamente.
Superfície
de referência
2.
23. Modelo de representação da superfície
Elipsoide de Revolução: modelo matemático mais simples,
definido pelos cientistas como superfície de referência para
representar cartograficamente o planeta Terra.
equador
24. Modelo de representação da superfície
Em geral, cada país ou grupo de países adota um elipsoide como
referência. O datum define a forma, tamanho e posição relativa
ao elipsoide.
Datum horizontal ou planimétrico
25. Datum utilizado no Brasil
Modelo de representação da superfície
Datum
Raio equatorial
a
Achatamento
f = (a-b)/a
WGS 84 6378137 m 1/298,257
SAD69 6378160 m 1/298,25
Córrego Alegre 6378788 m 1/297
SIRGAS2000 6378137 m 1/298,257222101
SAD: South America Datum
SIRGAS: Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
26. Sistemas de coordenadas
Sistemas de coordenadas geocêntrico terrestre
Sistema cartesiano tridimensional com origem no centro da Terra
(modelo esférico)
27. Sistemas de coordenadas
Sistemas de coordenadas geodésicas (geográficas)
As coordenadas são definidas sobre a superfície do elipsoide.
Paralelo de origem ou referência: Equador 0°
Meridiano de origem ou referência: Greenwich 0°
28. Sistemas de coordenadas
Sistemas de coordenadas geodésicas (geográficas)
As coordenadas são definidas sobre a superfície do elipsoide.
• Paralelos variam de 0 a 90 (norte ou positivo, sul ou negativo)
• Meridianos variam de 0 a 180 (leste ou positivo, oeste ou negativo)
29. Sistemas de coordenadas
Sistemas de coordenadas planas
Representação da superfície terrestre num plano, onde a
posição geográfica define-se por dois números: projeção sobre o
eixo x e projeção sobre o eixo y.
32. Projeções cartográficas
Projeção cônica
• Eixo do cone coincide com o eixo de rotação da Terra.
• Meridianos são retas que convergem para um ponto (vértice do cone)
• Paralelos são circunferências concêntricas a esse ponto.
33. Projeções cartográficas
Projeção cilíndrica
A projeção de Mercator é uma das mais antigas e importantes, pois conserva a
forma dos continentes, direções e os ângulos verdadeiros.
Mercator
34. Projeção UTM
• O mapeamento sistemático no Brasil é definido na projeção UTM
• Projeção de Mercator com cilindro na posição transversa e a
projeção é do tipo conforme.
35. Projeção UTM
• A Terra é dividida em 60 fusos, de 6° de longitude.
36. Projeção UTM
• Cada fuso apresenta um único sistema plano de coordenadas,
com valores que se repetem em todos os fusos. Cada fuso
possui o seu meridiano central que define a longitude de
origem.
37. Projeção UTM
• Devido à sua extensão longitudinal, o território brasileiro possui por oito
fusos UTM: do fuso 18, situado no extremo oeste, ao fuso 25, situado no
extremo leste do território.
39. Visão Geral de um SIG
Geoprocessamento é o processamento informatizado de
dados georreferenciados.
40. Visão Geral de um SIG
O SIG é um sistema computacional composto por
software, usuário, hardware, dados e metodologia (ou
técnicas) de análise, que permite o uso integrado de
dados georreferenciados com uma finalidade específica.
41. Visão Geral de um SIG
O SIG apresenta-se como uma ferramenta essencial na
criação, manipulação, armazenamento, visualização e
análise de informações referenciadas geograficamente,
SIG: localização geográfica é utilizada como fator de
análise integração para a análise das informações.
43. Visão Geral de um SIG
Interface
Entrada e Integração
Dados
Visualização
Plotagem
Gerência Dados
Espaciais
Consulta e Análise
Espacial
BANCO DE DADOS
GEOGRÁFICOS
Estrutura de um Sistema de Informações Geográficas
Banco de dados não-convencional onde cada dado tratado possui atributos
descritivos e uma representação geométrica no espaço geográfico.
44. Visão Geral de um SIG
Representações computacionais do espaço geográfico
Superfícies / Grades Regulares
Dados de Área- Polígonos
Eventos / Amostras
Redes e Dados de Fluxo
X,Y,Z
X,Y,Z X,Y,Z
X,Y,Z
X,Y,Z
45. Visão Geral de um SIG
O Sensoriamento Remoto é uma das principais fontes de
informação de um SIG.
Mapear alguma coisa a partir de uma imagem