O documento resume a história do Oriente Médio, começando pela localização geográfica e origens étnicas e religiosas das principais nacionalidades da região. Em seguida, descreve a genealogia bíblica das religiões monoteístas, o sionismo político, a criação do Estado de Israel e os principais conflitos árabe-israelenses.
7. SENDO ASSIM .........
DEUS
ADÃO --- EVA
|
CAIM – ABEL – SETE
|
NOÉ
|
CAM – SEM – JAFÉ
(povos semitas)
|
(AIA) AGAR – ABRAÃO – SARA (LEGITIMA)
Séc. XX (a.c.) Mesopotâmia
|
(ÁRABE) ISMAEL---------------------- ISAAC (HEBREU)
| |
(Arábia Saudita-Meca) MOHAMMED JESUS CRISTO (Galiléia-Palestina)
(ISLAMISMO) (CRISTIANISMO)
12. MESOPOTÂMIA (HEBREUS) 2000 a.c. (ABRAÃO)
!
CANAÃ (PALESTINA)
!
EGITO ( JOSÉ JACÓ ISAAC)
!
SINAI (MOISÉS) Pentateuco
SAUL (1029 a.c.) 12 tribos
!
DAVI (1000 a.c.) Jerusalém
!
SALOMÃO (966 – 926 a.c.)
1º. Templo (arca da aliança)
!
ROBOÃO (922 a.c.)
•Reino de Israel (10 tribos) * Reino de Judá (2 tribos)
!
Nabucodonosor (586 a.c.)
Destruição de Israel e Jerusalém
Escravos para Babilônia (1º. Êxodo)
!
Repatriação do Judeus a Israel (536 a.c.)
CIRO II da Pérsia
13. O SIONISMO POLÍTICO
• Em 1895, na França, um militar judeu
foi acusado de fornecer informações
secretas para os alemães. O capitão
Alfred Dreyfus foi julgado e
condenado após um julgamento que
se tornou célebre e mobilizou a
opinião pública mundial, já que a
ausência de provas que
comprovassem seu suposto crime
evidenciavam o caráter anti-judaico
do processo.
• Um jornalista húngaro de origem
judaica, Theodor Herzl, estava em Paris
cobrindo o Caso Dreyfuss para o jornal
Neue Freie Presse, quando percebeu
que as perseguições contra judeus só
teriam fim quando estes
reconquistassem sua autonomia
nacional. No mesmo ano, Herzl
publica em Viena o livro "O Estado
Judeu", onde expunha a sua
concepção de uma nação judaica.
14. Movimento Sionista
THEODOR HERZL
(BINYAMIN ZE’EV)
(1860-1904)
SIONISMO é um termo composto por
SION + ISMO. SION, ou Sião, é um
monte em Jerusalém, e ISMO significa
“modo de pensar”, ou seja, a palavra
indica uma visão-de-mundo ligada a
Sião, ou melhor, a Jerusalém e à Terra
de Israel. O Sionismo é, em sua
origem, o movimento nacionalista
para o estabelecimento de uma
nação judaica (Lar Judeu) no mesmo
local onde viveram os ancestrais do
povo judeu, que foi iniciado como um
movimento secular que re-criava as
aspirações religiosas dos judeus de
retorno a Jerusalém, e também como
reação ao virulento anti-semitismo
europeu, em especial na Rússia,
Polônia e França.
15. KIBUTZES & MOSHAVES
Um kibutz
(hebreu: "reunião"
ou "juntos“)
é uma
forma de
coletividade
comunitária
israelita.
20. Moshav é um tipo de comunidade rural em Israel,
parecido ao Kibutz, em que há várias fazendas
que produzem duma forma conjugal, mas com
mais individualidade ao cidadão em assuntos
privados.
21. O sionismo moderno aos poucos arrebatou e
convenceu a maioria dos judeus de todo o mundo.
Começaram as imigrações judaicas para a província
palestina, onde estes pioneiros adquiriam terras dos
árabes e estabeleciam colônias e fazendas coletivas
(Kibbutzim).
A escolha da causa sionista pelo território da então
província palestina derivava de todo o significado
cultural e histórico que a antiga Israel bíblica possuia
para o povo judeu.
Herzl e os sionistas
defendiam a criação de
um estado judaico em
todo o território
original de Israel, o que
incluiria hoje a atual
Jordânia, embora
propostas de cessão de
territórios na Patagônia,
no Chipre e em Uganda
tenham sido estudadas.
22. O MODERNO ESTADO DE ISRAEL
Após o término da Primeira Guerra
Mundial (1918) e a queda do Império
Turco-Otomano, a antiga província da
Palestina passou a ser administrada
pela Grã-Bretanha.
Atendendo às solicitações do sionistas,
os ingleses promulgaram em 1917 a
Declaração Balfour, onde a Grã-
Bretanha se comprometia a ajudar a
construir um "lar judaico" na Palestina,
com a garantia de que este não
colocasse em causa os direitos políticos
e religiosos das populações não-
judaicas.
Com a reação violenta dos árabes a
partir da década de 1920, os ingleses
tentaram regredir na sua promessa,
implementando políticas de restrição à
imigração de judeus.
23. A ascensão do Nazismo
inicia uma perseguição
anti-judaica sem
precedentes. Os judeus
da Europa começam a
ser perseguidos e por fim
aprisionados e
massacrados, numa
grande tragédia
humana igualmente
vivida por outros povos
envolvidos na Segunda
Guerra Mundial. A morte
massiva dos judeus
denominou-se
Holocausto.
24.
25. A INDEPENDÊNCIA
Ao término da Segunda Guerra Mundial, o mundo tomou
conhecimento da dimensão do Holocausto e do massacre
de seis milhões de judeus pelos nazistas.
Com a Europa destruída e os sentimentos anti-semitas
ainda exaltados, uma enorme massa de milhões de
refugiados deixava a Europa para se unirem aos sionistas
na Palestina.
Mas a política de restrição à imigração judaica era
mantida pelo Mandato Britânico. Os grupos militantes
judaicos procuravam infiltrar clandestinamente o maior
número possível de refugiados judeus na Palestina,
enquanto retomavam os ataques contra alvos britânicos e
repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Com as
pressões se avolumando, a Grã-Bretanha decide abrir mão
da administração da Palestina e entrega a administração
da região à Organização das Nações Unidas (ONU).
26. O aumento dos conflitos entre
judeus, ingleses e árabes forçou a
reunião da Assembléia Geral da
ONU, realizada em 29 de
Novembro de 1947, presidida
pelo brasileiro Osvaldo Aranha e
que decidiu pela divisão da
Palestina Britânica em dois
estados, um judeu e outro árabe,
que deveriam formar uma união
econômica e aduaneira.
• A decisão foi bem recebida
pela maioria das lideranças
sionistas, embora tenha recebido
críticas de outras organizações,
por não permitir o
estabelecimento do estado
judeu em toda a Palestina. Mas a
Liga Árabe não aceitou o plano
de partilha. Eclodiu um conflito
armado entre judeus e árabes.
27. Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948,
algumas horas antes do término do
mandato britânico sobre a Palestina
(o horário do término do mandato foi
determinado pela ONU para as 0:00
do dia 15 de Maio) - David Ben Gurion
assinou a Declaração de
Independência do Estado de Israel.
15 de Maio
Guerra Árabe-Israelense de 1948,
também conhecida como
"guerra de independência"
Em janeiro de 1949, Israel realiza suas
primeiras eleições parlamentares e
aprova leis para assegurar o controle
educacional, além do direito de
retorno ao país para todos os judeus.
A economia floresce com o apoio
estrangeiro e remessas particulares.
28.
29. A invasão árabe à
Israel em 1948, é
considerada como a
primeira guerra entre
israelenses e árabes.
“Liga Árabe “
(líbano, Síria, Egito e
Jordânia) contra
David Ben Gurion
(Israel).
30.
31. A Guerra do Canal de Suez ou a
Campanha do Sinai, ocorreu
pela nacionalização do canal
pelo Egito (Pan-Arabismo).
GAMAL
ABDEL
NASSER
33. GRUPOS TERRORISTAS
• Al Qaeda
Seguidores de Bin Laden, acusado pela explosão de duas embaixadas
americanas na África oriental em 1998, matando 224 pessoas. Laden, a
exemplo de Saddam Hussein, também foi parceiro dos EUA no passado. Nos
anos 80, Bin Laden e outros guerrilheiros islâmicos do Afeganistão recebiam
apoio norte-americano no combate às tropas da União Soviética, que
sustentavam o regime comunista no país
• Hamas (Movimento da Resistência Islâmica)
Um dos principais grupos extremistas contrários à existência do Estado de
Israel e ao processo de paz entre árabes e israelenses. Foi criado em 1987 a
partir da Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense). A
organização promove ataques terroristas suicidas contra judeus.
• Jihad Islâmico
Formada por jovens palestinos no Egito em 1980, a organização é apontada
como responsável pela morte de 18 soldados em um ponto de ônibus em Beit
Lid em 1995. Organizações de caráter religioso buscam expulsar palestinos e
impedir negociações de paz entre a OLP e Israel
• Fatah ou Al-Fatah); é um acrónimo reverso do nome Árabe Harakat al-
Tahrir al-Watani al-Filastini literalmente: "Movimento de Libertação
Nacional da Palestina"), é uma organização política e militar, fundada em
1964 pelo engenheiro Yasser Arafat e Khalil al-Wazir (Abu Jihad), juntamente
com a criação da OLP.
Os membros desse grupo defendiam a luta armada para expulsar Israel dos
territórios ocupados. A Fatah ocupou o Conselho Revolucionário da OLP,
atuando como seu braço armado. Atualmente possui o presidente da
Palestina, Mahmoud Abbas.
34. Na Guerra do Seis Dias os
árabes irão perder:
a Península do Sinai;
a Faixa de Gaza;
as Colinas de Golã;
a Cisjordânia.
Levy Eshkol
35. Setembro Negro
Em setembro de 1970, as forças militares
de Hussein começaram a eliminar a
presença armada da guerrilha
palestina. A partir daí aconteceram
uma série de conflitos entre o exército
real e os palestinos. O saldo de mortos
chegou a mais de 10 mil, no episódio
que ficou conhecido como
“Setembro Negro”.
Vários governantes árabes criticaram a
atitude do rei Hussein e a paz foi
restabelecida com a assinatura de um
acordo no Cairo. Desde então, a
guerrilha passou para a clandestinidade
e muitos palestinos abandonaram a
Jordânia.
36. Na Guerra do Yom Kippur os egípcios
e sírios lançam um ataque surpresa
contra Israel, que revida em uma
velocidade que surpreende os árabes,
conduzindo-os à derrota.
1ª. CRISE DO PETRÓLEO
U$3,40 U$11,70
40. A Guerra Irã-Iraque provocará várias crises: o
segundo choque do petróleo, escândalos
políticos pela venda ilegal de armas pelos EUA,
são alguns reflexos.
2ª. CRISE DO PETRÓLEO U$ 49,00 BARRIL
41.
42. A INVASÃO SOVIÉTICA ao
Afeganistão contribuiu
para o término do
mundo bipolar, devido
aos custos econômicos e
políticos e permitiu a
ascensão dos talebans
ao poder.
47. GUERRA DO GOLFO (KUWAIT -1991)
02/AGO/1990:
SADDAM INVADE O KUWAIT
28/AGO/1990:
SADDAM ANEXA O KUWAIT
15/JAN/1991 :
DATA LIMITE DA ONU P/ IRAQUE
17/JAN/1991:
ATAQUE EUA E COALISÃO
24/JAN/1991 :
“TEMPESTADE NO DESERTO”
28/JAN/1991:
CESSAR FOGO
48. A Guerra do Golfo, também denominada de
Tempestade no Deserto, foi motivada pelo
expansionismo iraquiano e pela necessidade dos
EUA do petróleo kuwaitano.
3ª. CRISE DO PETRÓLEO U$64,00 BARRIL
66. A TOMADA DO AFEGANISTÃO (07/OUT/2001)
E IRAQUE (20/MAR/2003) “O EIXO DO MAL”
67.
68.
69.
70. 1950: Jerusalém é proclamada a capital, mas não é
reconhecida pela comunidade internacional
1956: Guerra do Suez – a Campanha do Sinai –
Israel, França e Inglaterra mandam tropas para essa
região, pois o Egito nacionaliza o canal
1967: Guerra dos Seis Dias, Israel ocupa Jerusalém
Oriental, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, a
Cisjordânia e as Colinas de Golã
1948: criação do Estado de Israel em 14 de
maio
1948: 1ª guerra contra Israel em 15 de maio
1973: Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Síria e
Egito lançam um ataque surpresa contra Israel
1978: assinado o Acordo de Camp David que
devolve o Sinai ao Egito
PRINCIPAISFATOSDOORIENTEMÉDIO
71. 1979: a URSS invade o AfeganistãoPRINCIPAISFATOSDOORIENTE
MÉDIO 1980: início da Guerra Irã-Iraque
1982: termina a retirada de Israel do Sinai
1982: Israel invade o sul Líbano para combater as
bases terroristas palestinas
1985: termina a retirada de Israel do Líbano
1987: começa a intifada (revolta dos jovens
palestinos)1988: termina a Guerra Irã-Iraque
1989: termina a invasão soviética no
Afeganistão1990: o Iraque invade o Kuwait
1991: Guerra do Golfo
1993: Acordo de Oslo I para devolução parcial da
Faixa de Gaza e da Cisjordânia é assinado nos EUA
1995: Acordo de Oslo II aumenta o controle palestino
na Cisjordânia