SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
DENGUE
CASOS CLÍNICOS
Professor Francisco Robson da Costa Lima
Caso clínico 1
    Identificação – F. G. M., feminino, 24 anos,


    do lar, branca, residente no Bairro Nova
    Estação, município A.
    História da doença atual – procurou o

    serviço médico da Unidade Básica de Saúde
    (UBS) em 17/12/2000 com história de febre
    não aferida há dois dias, cefaléia, mialgia,
    náuseas, vômitos e prostração. No dia do
    atendimento notou vermelhidão no corpo.
Caso clínico 1
    Exame físico – Geral: bom estado

    geral, temperatura axilar de 37,5ºC, PA 120x75
    mmHg, eupnéica, anictérica. Pele: exantema
    morbiliforme, sobretudo em face e troncos.
    Segmento cefálico: gânglios submandibulares
    pouco aumentados, de consistência fibro-
    elástica, indolores.Tórax: murmúrio vesicular
    simétrico, ausência de ruídos adventícios à
    ausculta pulmonar; bulhas
    rítmicas, normofonéticas, sem sopro à ausculta
    cardíaca. Abdome: normotenso, indolor, sem
    visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e
    normais. Neurológico: sem alterações.
Questões Caso Clínico 1
1. Quais são as hipóteses diagnósticas que
  você faria para este caso?
2. Há alguma informação adicional da história
  clínica que você considera relevante e que
  não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
Caso clínico 2
    Identificação – J. J. M., feminino, 34 anos, do

    lar, parda, residente no bairro Nova Estação,
    município A, procurou a UBS em 20/4/2001.
    História da doença atual – refere que há sete

    dias teve início de febre (38ºC), cefaléia,
    intensa mialgia, artralgia, dor retroocular,
    náuseas, prostração. Fez uso de dipirona com
    melhora discreta dos sintomas. Refere
    recrudescência da febre e dos outros sintomas
    há um dia.
Caso clínico 2
    Exame físico – Geral: Prostrada, anictérica,


    eupnéica, sem adenomegalias. PA
    130x85mmHg, temperatura axilar 38,5ºC, FC:
    116bpm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico:
    sem alterações. Tórax: pulmões livres,
    ausculta cardíaca normal. Abdome:
    normotenso, indolor, sem visceromegalias,
    ruídos hidroaéreos presentes e normais.
    Neurológico: sem alterações.
Questões Caso Clínico 2
1. Quais são as hipóteses diagnósticas que
  você faria para este caso?
2. Há alguma informação adicional da história
  clínica que você considera relevante e que
  não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
Continuação Caso clínico 1
    Conduta diagnóstica – o médico fez as hipóteses diagnósticas de


    rubéola e de dengue. Solicitou sorologia para rubéola e dengue, a
    serem coletadas em 23/12/2000.
    Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol e outros


    sintomáticos e a paciente foi orientada a retornar se necessário.
    Evolução – desaparecimento do exantema em dois dias e melhora


    dos outros sintomas.
    Os fatos – o resultado da sorologia para rubéola foi negativo e


    para dengue, positivo. O resultado da sorologia para dengue levou
    três meses para ser enviado à UBS, porque o LACEN estava
    processando amostras acumuladas dos meses de janeiro e
    fevereiro. Por causa do atraso no processamento das amostras dos
    meses subseqüentes, a vigilância epidemiológica não foi capaz de
    detectar o início da epidemia de dengue.
Continuação Caso clínico 2
    Conduta diagnóstica – o médico suspeitou de dengue e

    solicitou isolamento viral e sorologia para dengue, os quais
    foram coletados no mesmo dia do atendimento. Solicitou
    ainda hemograma completo e exame de urina que
    resultaram normais.
    Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol, a paciente

    foi orientada a ingerir líquidos e a retornar em 72 horas.
    Evolução – melhora clínica e desaparecimento dos

    sintomas.
    Os fatos – o isolamento resultou negativo e a sorologia,

    positiva. O resultado foi enviado três meses depois devido à
    sobrecarga de trabalho do LACEN, em razão da franca
    epidemia em curso no município.
Informações epidemiológicas do
bairro Nova Estação
Questões
1. Em sua opinião, em qual dos casos a
  solicitação da sorologia para dengue foi mais
  útil, sob o aspecto da vigilância
  epidemiológica?
2. Como assessor da vigilância epidemiológica
  deste município, o que você sugere para
  resolver o problema da realização de
  sorologias pelo LACEN? E quanto ao uso do
  isolamento viral?
Observe o gráfico abaixo, que mostra o comportamento da viremia e
da resposta imune (primária e secundária) na infecção pelo vírus da
dengue.
Questões Casos 1 e 2
1. Explique os resultados dos exames diagnósticos
  nos casos 1 e 2.
2. Como você procederia nos casos 1 e 2, em
  relação ao diagnóstico etiológico?
3. Descreva as possíveis interpretações para os
  resultados de sorologia abaixo:
 Paciente com IgM positiva sem dosagem de IgG:

 Paciente com IgM positiva e IgG negativa:

 Paciente com IgM positiva e IgG positiva:

 Paciente com IgM negativa e IgG positiva:
Caso clínico 3
    Identificação – A. F. A., feminino, 26

    anos, residente em Fortaleza, CE.
    História da doença atual – em 17/3/2002 a

    paciente procurou a Unidade Básica de Saúde
    (UBS) queixando-se de febre alta, de início
    abrupto, acompanhada de cefaléia intensa, mal-
    estar geral, dor retro-orbitária, náuseas, vômitos e
    dois episódios de evacuações líquidas, com início
    do quadro há três dias. Achava que estava com
    dengue. Gesta 1, Para 0, na 29ª semana de
    gestação. Negava perdas via vaginal.
Caso clínico 3
    Exame físico – Geral: bom estado

    geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura axilar de
    39ºC, PA deitada: 120x80mmHg; Pulso: 100ppm. Pele: sem
    lesões. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Abdome:
    gravídico, normotenso, indolor. Neurológico: sem alterações.

    Feita a HD de dengue, o médico realizou a prova do laço da

    seguinte maneira: com a paciente deitada, insuflou o
    manguito do esfigmomanômetro até 150mmHg por cinco
    minutos. A seguir, desinsuflou o manguito e, num quadrado
    de 2,5cm por 2,5cm, não contou nenhuma petéquia. A prova
    foi considerada negativa.
    Conduta – Prescrito paracetamol 750mg de 6/6

    horas, hidratação com soro caseiro e retorno em 48 horas
    para reavaliação.
Caso clínico 3 (continuação)
    No quarto dia de doença, a paciente retornou referindo melhora

    discreta dos sintomas e aparecimento de vermelhidão no corpo,
    acompanhado de prurido intenso. Referia picada de mosquitos em
    membros inferiores três dias antes do início dos sintomas,
    enquanto ministrava aulas. Não se recordava de ter tido rubéola e
    negava contato com pessoas doentes.
    Exame físico – Geral: regular estado geral, corada, desidratada

    +/4, anictérica, acianótica. Temperatura axilar de 38,5ºC, PA
    deitada: 110x65mmHg; Pulso: 88ppm; Peso: 58kg. Pele: exantema
    maculopapular difuso, predominantemente em membros inferiores.
    Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Coração: bulhas
    rítmicas, dois tempos, sem sopro. Abdome: gravídico, normotenso,
    indolor à palpação. Extremidades: edema de MMII +/4.
    Neurológico: sem alterações.
    Conduta – orientada a ingerir líquidos à vontade, repouso e pasta

    d’água e calamina para aplicação local na pele. Solicitadas
    sorologias para dengue e rubéola.
Caso clínico 3 (continuação)
    Exames complementares – Hemograma:

    Hb: 11,6g/dl; Ht: 35%; Leuc: 5.600/mm3;
    Plaq: 154.000/mm3; Função hepática:
    AST(TGO): 66 UI/l; ALT(TGP): 72 UI/l.
    No sexto dia de evolução, a paciente

    apresentava melhora clínica, afebril,
    queixando- se apenas de prurido de leve
    intensidade. No décimo dia, já se encontrava
    completamente assintomática. MAC-Elisa
    positivo para dengue.
Questões Caso Clínico 3
1. Cite pelo menos 5 hipóteses diagnósticas para o
  caso.
2. Destaque três elementos no quadro clínico que
  sustentam cada hipótese diagnóstica.
3. Você faria alguma outra avaliação clínica do
  caso?
4. Dê o estadiamento evolutivo e a classificação da
  paciente no quarto dia de doença:
5. Comente a abordagem clínica na ocasião do
  retorno da paciente:
6. Comente a conduta tomada na primeira consulta
  e no retorno:
BLOG PROFESSOR ROBSON



www.professorrobsoncosta.blogspot.com

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Ravenny Caminha
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínicojaninemagalhaes
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemLúcia Vieira
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasivaresenfe2013
 
Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril Brenda Lahlou
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemIvanete Dias
 
Modelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeModelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeLeticia Passos
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemresenfe2013
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagemresenfe2013
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'joselene beatriz
 
Situação de Aprendizagem
Situação de AprendizagemSituação de Aprendizagem
Situação de AprendizagemRicardoLima360
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc UNIME
 

Was ist angesagt? (20)

Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
Planejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagemPlanejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagem
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 
Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
 
Resumo de caso clínico
Resumo de caso clínicoResumo de caso clínico
Resumo de caso clínico
 
Modelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeModelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúde
 
Hepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso ClinicoHepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso Clinico
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
 
Evolução pós parto
Evolução pós partoEvolução pós parto
Evolução pós parto
 
Situação de Aprendizagem
Situação de AprendizagemSituação de Aprendizagem
Situação de Aprendizagem
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Casos clinicos dengue
Casos clinicos dengueCasos clinicos dengue
Casos clinicos dengue
 
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
 
Dengue Hemorragico Caso clinico
Dengue Hemorragico Caso clinicoDengue Hemorragico Caso clinico
Dengue Hemorragico Caso clinico
 
Dengue caso clinico
Dengue caso clinicoDengue caso clinico
Dengue caso clinico
 
Caso clínico chikungunya ricketsiosis tifoidea
Caso clínico chikungunya ricketsiosis tifoidea Caso clínico chikungunya ricketsiosis tifoidea
Caso clínico chikungunya ricketsiosis tifoidea
 
Caso clinico – dengue
Caso clinico –  dengueCaso clinico –  dengue
Caso clinico – dengue
 
Relato de caso clínico
Relato de caso clínicoRelato de caso clínico
Relato de caso clínico
 
Caso clinico dengue
Caso clinico dengueCaso clinico dengue
Caso clinico dengue
 
Caso clinico
Caso clinicoCaso clinico
Caso clinico
 
investigação epidemiológica
investigação epidemiológicainvestigação epidemiológica
investigação epidemiológica
 
Caso Dengue
Caso DengueCaso Dengue
Caso Dengue
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
 
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIADOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSORIA
 
Estudo de caso clinico
Estudo de caso clinicoEstudo de caso clinico
Estudo de caso clinico
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
 
Balanço Dengue I Jan a abr 2012
Balanço Dengue I Jan a abr 2012Balanço Dengue I Jan a abr 2012
Balanço Dengue I Jan a abr 2012
 
Dengue manejo clinico_4ed_2013
Dengue manejo clinico_4ed_2013Dengue manejo clinico_4ed_2013
Dengue manejo clinico_4ed_2013
 
Aula 9 den
Aula 9 denAula 9 den
Aula 9 den
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
 
Manejo dos casos suspeitos de dengue
Manejo dos casos suspeitos de dengueManejo dos casos suspeitos de dengue
Manejo dos casos suspeitos de dengue
 

Ähnlich wie Dengue: casos clínicos e abordagem diagnóstica

A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoIrisnara Nunes Silva
 
Sessão 2013 1.25.11 jose carlos
Sessão 2013 1.25.11 jose carlosSessão 2013 1.25.11 jose carlos
Sessão 2013 1.25.11 jose carlosJanine Magalhaes
 
Introdução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoIntrodução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoGeydson Cruz
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)blogped1
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faFelipe Motta
 
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdf
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdfQUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdf
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdflohanaVidaurres
 
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptxESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptxVivianLayssa
 
Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 MarinaLLobo
 
Suseme emergência 2014
Suseme   emergência 2014Suseme   emergência 2014
Suseme emergência 2014Julianna Lutz
 
Febre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaFebre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaMarcelino Cabral
 
capacitação em serviço dengue
capacitação em serviço denguecapacitação em serviço dengue
capacitação em serviço dengueAnestesiador
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicojaninemagalhaes
 
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidadePneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidadeWevertRamaoCorreaDaS
 
Hipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaHipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaadrianomedico
 

Ähnlich wie Dengue: casos clínicos e abordagem diagnóstica (20)

Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino AmericanoA epidemia de dengue no continente Latino Americano
A epidemia de dengue no continente Latino Americano
 
Doença granulomatosa cronica
Doença granulomatosa cronicaDoença granulomatosa cronica
Doença granulomatosa cronica
 
Sessão 2013 1.25.11 jose carlos
Sessão 2013 1.25.11 jose carlosSessão 2013 1.25.11 jose carlos
Sessão 2013 1.25.11 jose carlos
 
Introdução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoIntrodução à Coagulação
Introdução à Coagulação
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio fa
 
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdf
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdfQUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdf
QUADRIX_001_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_ACESSO DIRETO E AREAS BASICAS.pdf
 
Radio pronto
Radio prontoRadio pronto
Radio pronto
 
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptxESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
 
Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2
 
Suseme emergência 2014
Suseme   emergência 2014Suseme   emergência 2014
Suseme emergência 2014
 
PROVA REVALIDA 2022.pdf
PROVA REVALIDA 2022.pdfPROVA REVALIDA 2022.pdf
PROVA REVALIDA 2022.pdf
 
Febre de Origem Desconhecida
Febre de Origem DesconhecidaFebre de Origem Desconhecida
Febre de Origem Desconhecida
 
capacitação em serviço dengue
capacitação em serviço denguecapacitação em serviço dengue
capacitação em serviço dengue
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínico
 
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidadePneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
PneumoniaComunitaria_Bernardo.pdf pneumonia adquirida na comunidade
 
Hipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaHipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infância
 
PNEUMONIAS.pptx
PNEUMONIAS.pptxPNEUMONIAS.pptx
PNEUMONIAS.pptx
 

Mehr von Professor Robson

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseProfessor Robson
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Professor Robson
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVProfessor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Professor Robson
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaProfessor Robson
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoProfessor Robson
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Professor Robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Professor Robson
 

Mehr von Professor Robson (20)

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculose
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
 

Kürzlich hochgeladen

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 

Dengue: casos clínicos e abordagem diagnóstica

  • 2. Caso clínico 1 Identificação – F. G. M., feminino, 24 anos,  do lar, branca, residente no Bairro Nova Estação, município A. História da doença atual – procurou o  serviço médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) em 17/12/2000 com história de febre não aferida há dois dias, cefaléia, mialgia, náuseas, vômitos e prostração. No dia do atendimento notou vermelhidão no corpo.
  • 3. Caso clínico 1 Exame físico – Geral: bom estado  geral, temperatura axilar de 37,5ºC, PA 120x75 mmHg, eupnéica, anictérica. Pele: exantema morbiliforme, sobretudo em face e troncos. Segmento cefálico: gânglios submandibulares pouco aumentados, de consistência fibro- elástica, indolores.Tórax: murmúrio vesicular simétrico, ausência de ruídos adventícios à ausculta pulmonar; bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopro à ausculta cardíaca. Abdome: normotenso, indolor, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e normais. Neurológico: sem alterações.
  • 4. Questões Caso Clínico 1 1. Quais são as hipóteses diagnósticas que você faria para este caso? 2. Há alguma informação adicional da história clínica que você considera relevante e que não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
  • 5. Caso clínico 2 Identificação – J. J. M., feminino, 34 anos, do  lar, parda, residente no bairro Nova Estação, município A, procurou a UBS em 20/4/2001. História da doença atual – refere que há sete  dias teve início de febre (38ºC), cefaléia, intensa mialgia, artralgia, dor retroocular, náuseas, prostração. Fez uso de dipirona com melhora discreta dos sintomas. Refere recrudescência da febre e dos outros sintomas há um dia.
  • 6. Caso clínico 2 Exame físico – Geral: Prostrada, anictérica,  eupnéica, sem adenomegalias. PA 130x85mmHg, temperatura axilar 38,5ºC, FC: 116bpm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico: sem alterações. Tórax: pulmões livres, ausculta cardíaca normal. Abdome: normotenso, indolor, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e normais. Neurológico: sem alterações.
  • 7. Questões Caso Clínico 2 1. Quais são as hipóteses diagnósticas que você faria para este caso? 2. Há alguma informação adicional da história clínica que você considera relevante e que não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
  • 8. Continuação Caso clínico 1 Conduta diagnóstica – o médico fez as hipóteses diagnósticas de  rubéola e de dengue. Solicitou sorologia para rubéola e dengue, a serem coletadas em 23/12/2000. Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol e outros  sintomáticos e a paciente foi orientada a retornar se necessário. Evolução – desaparecimento do exantema em dois dias e melhora  dos outros sintomas. Os fatos – o resultado da sorologia para rubéola foi negativo e  para dengue, positivo. O resultado da sorologia para dengue levou três meses para ser enviado à UBS, porque o LACEN estava processando amostras acumuladas dos meses de janeiro e fevereiro. Por causa do atraso no processamento das amostras dos meses subseqüentes, a vigilância epidemiológica não foi capaz de detectar o início da epidemia de dengue.
  • 9. Continuação Caso clínico 2 Conduta diagnóstica – o médico suspeitou de dengue e  solicitou isolamento viral e sorologia para dengue, os quais foram coletados no mesmo dia do atendimento. Solicitou ainda hemograma completo e exame de urina que resultaram normais. Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol, a paciente  foi orientada a ingerir líquidos e a retornar em 72 horas. Evolução – melhora clínica e desaparecimento dos  sintomas. Os fatos – o isolamento resultou negativo e a sorologia,  positiva. O resultado foi enviado três meses depois devido à sobrecarga de trabalho do LACEN, em razão da franca epidemia em curso no município.
  • 11. Questões 1. Em sua opinião, em qual dos casos a solicitação da sorologia para dengue foi mais útil, sob o aspecto da vigilância epidemiológica? 2. Como assessor da vigilância epidemiológica deste município, o que você sugere para resolver o problema da realização de sorologias pelo LACEN? E quanto ao uso do isolamento viral?
  • 12. Observe o gráfico abaixo, que mostra o comportamento da viremia e da resposta imune (primária e secundária) na infecção pelo vírus da dengue.
  • 13. Questões Casos 1 e 2 1. Explique os resultados dos exames diagnósticos nos casos 1 e 2. 2. Como você procederia nos casos 1 e 2, em relação ao diagnóstico etiológico? 3. Descreva as possíveis interpretações para os resultados de sorologia abaixo:  Paciente com IgM positiva sem dosagem de IgG:  Paciente com IgM positiva e IgG negativa:  Paciente com IgM positiva e IgG positiva:  Paciente com IgM negativa e IgG positiva:
  • 14. Caso clínico 3 Identificação – A. F. A., feminino, 26  anos, residente em Fortaleza, CE. História da doença atual – em 17/3/2002 a  paciente procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de febre alta, de início abrupto, acompanhada de cefaléia intensa, mal- estar geral, dor retro-orbitária, náuseas, vômitos e dois episódios de evacuações líquidas, com início do quadro há três dias. Achava que estava com dengue. Gesta 1, Para 0, na 29ª semana de gestação. Negava perdas via vaginal.
  • 15. Caso clínico 3 Exame físico – Geral: bom estado  geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura axilar de 39ºC, PA deitada: 120x80mmHg; Pulso: 100ppm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Abdome: gravídico, normotenso, indolor. Neurológico: sem alterações. Feita a HD de dengue, o médico realizou a prova do laço da  seguinte maneira: com a paciente deitada, insuflou o manguito do esfigmomanômetro até 150mmHg por cinco minutos. A seguir, desinsuflou o manguito e, num quadrado de 2,5cm por 2,5cm, não contou nenhuma petéquia. A prova foi considerada negativa. Conduta – Prescrito paracetamol 750mg de 6/6  horas, hidratação com soro caseiro e retorno em 48 horas para reavaliação.
  • 16. Caso clínico 3 (continuação) No quarto dia de doença, a paciente retornou referindo melhora  discreta dos sintomas e aparecimento de vermelhidão no corpo, acompanhado de prurido intenso. Referia picada de mosquitos em membros inferiores três dias antes do início dos sintomas, enquanto ministrava aulas. Não se recordava de ter tido rubéola e negava contato com pessoas doentes. Exame físico – Geral: regular estado geral, corada, desidratada  +/4, anictérica, acianótica. Temperatura axilar de 38,5ºC, PA deitada: 110x65mmHg; Pulso: 88ppm; Peso: 58kg. Pele: exantema maculopapular difuso, predominantemente em membros inferiores. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Coração: bulhas rítmicas, dois tempos, sem sopro. Abdome: gravídico, normotenso, indolor à palpação. Extremidades: edema de MMII +/4. Neurológico: sem alterações. Conduta – orientada a ingerir líquidos à vontade, repouso e pasta  d’água e calamina para aplicação local na pele. Solicitadas sorologias para dengue e rubéola.
  • 17. Caso clínico 3 (continuação) Exames complementares – Hemograma:  Hb: 11,6g/dl; Ht: 35%; Leuc: 5.600/mm3; Plaq: 154.000/mm3; Função hepática: AST(TGO): 66 UI/l; ALT(TGP): 72 UI/l. No sexto dia de evolução, a paciente  apresentava melhora clínica, afebril, queixando- se apenas de prurido de leve intensidade. No décimo dia, já se encontrava completamente assintomática. MAC-Elisa positivo para dengue.
  • 18. Questões Caso Clínico 3 1. Cite pelo menos 5 hipóteses diagnósticas para o caso. 2. Destaque três elementos no quadro clínico que sustentam cada hipótese diagnóstica. 3. Você faria alguma outra avaliação clínica do caso? 4. Dê o estadiamento evolutivo e a classificação da paciente no quarto dia de doença: 5. Comente a abordagem clínica na ocasião do retorno da paciente: 6. Comente a conduta tomada na primeira consulta e no retorno: