O documento discute vários tópicos relacionados ao desenvolvimento infantil desde o nascimento até os 3 anos de idade, incluindo a importância da vinculação entre pais e filhos, os diferentes tipos de choro em bebês, estratégias para lidar com problemas de sono e as etapas de desenvolvimento nesta faixa etária.
3. Uma Parentalidade responsável implica…
Promover
cuidados de
alimentação,
higiene e
saúde
Promover
suporte
económico
Apoio
emocional
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4. O Pai
O pai foi um progenitor negligenciado durante muitos anos…
A partir dos anos 70 começa a surgir uma nova imagem do pai.
Antes dos anos 70
Depois dos anos 70
Assegurava a
subsistência económica
da família
Impunha disciplina aos
mais velhos.
O pai ideal passa a ter
um envolvimento activo
desde a gravidez
acompanhando todas as
etapas de
desenvolvimento da
criança.
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5. 4 condições que influenciam o envolvimento
paterno
Sentimentos
de
competência
(contexto
diário)
Motivação
Suporte da
companheira
(crenças
tradicionais;
valorização da
participação)
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6. Sentimento de exclusão serão ou não
saudáveis?
A mulher está mais auto-concentrada enquanto mãe;
É normal existirem ciúmes e alguma competição com a companheira
pelo filho, sobretudo se for um pai envolvido, bem como rivalidade
pela atenção da mulher/progenitora.
Estas reacções são positivas porque fomentam a vinculação ao filho e
reforçam os laços do casal, a não ser que haja uma dependência muito
grande.
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8. Filhos de mães trabalhadoras v.s. filhos de
mães não trabalhadoras
Estudos indicam que não existem diferenças no desenvolvimento da
linguagem, desempenho escolar, auto-estima e problemas
comportamentais.
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9. É cada vez mais evidente, que não são o número
de horas fora de casa que faz a diferença, mas
sim:
A qualidade da relação entre os pais e a criança;
A atenção proporcionada á criança quando ela e os pais estão juntos;
A qualidade das creches e jardins-de-infância;
Equilíbrio emocional dos pais.
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10. É o conhecimento que eu tenho de mim própria (o).
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12. Quem terá contribuído para a imagem
que temos de nós próprios?
Pais
Avos
Pares
Professores
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13. Nunca serei,
como o meu
pai…
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14. Será possível mudar algo em
nós?
Existem momentos da nossa vida em que por
diversas circunstâncias temos necessidade de mudar
algo em nós.
Ser pessoa, assim como o acto de educar, são
processos que estão em permanente construção.
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15. O que eu gostava de
mudar em mim e porquê?
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16. É fundamental conhecermo-nos bem, para assim podermos mudar algo
na nossa maneira de ser e de agir.
Favorável ás relações interpessoais.
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17. Reconhecer a necessidade de mudança é o
primeiro e fundamental passo para que
essa mudança ocorra.
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22. Etapas de desenvolvimento desde o
nascimento até aos 3 anos
Do nascimento aos 2 anos de idade – Confiança vs
Desconfiança.
Dos 2 aos 3 anos de idade – Autonomia vs Vergonha
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23. Confiança vs Desconfiança
A forma como esta fase é ultrapassada está intimamente ligado ao
modo como o bebé é tratado, a carga afectiva e a dedicação que lhe é
colocado.
O grau em que o bebé experimenta o mundo como um sítio seguro e
caloroso.
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24. Existem investigações que demonstram a importância da qualidade de
vinculação na vida futura das pessoas.
Harlow criou macacos bebés sujeitos a diferentes tipos de vivências .
Construiu 2 tipos de mães macacas
Ambas produziam leite
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25. Impacto
Quente, macia feita de
pano
Foram capazes de
explorar
situações
estranhas
e
até
mesmo
situações
que
implicavam
dominar o perigo.
Fria, áspera e feita de
arame
Manifestavam
comportamentos
bizarros
em
adultos. Não foram
capazes
de
acasalar,
de
se
relacionar
com
objectos estranhos.
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26. O Choro
O choro é a forma de comunicação mais importante no recém-nascido.
Nenhum outro sinal tem junto dos pais um efeito tão poderoso.
Responder às exigências do choro é um dos primeiros problemas
que os pais têm que enfrentar. Terá fome? Estará desconfortável?
Terei que mudar a fralda? Dói-lhe alguma coisa?
Existem diferentes tipos de choro:
Dor;
Fome;
Desconforto.
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27. Temperamentos
Agitado
Elevado nível de
actividade
Rápidas transições
para o choro
convulsivo difícil de
acalmar.
Calmo
Mais lento a reagir
através do choro.
Pode fazer diversas
tentativas para se
acalmar.
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28. O bebé agitado pode gerar na mãe
sentimentos de:
Impotência para o acalmar
De auto-questionar as suas competências enquanto mãe
O choro é entendido como critica e rejeição
Bebés com temperamento agitado pode aumentar o risco da
mãe vir a sofrer de depressão pós parto.
Depressão pós parto: afecta cerca de 10% Conversas com chá - Psicóloga
das mulheres
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29. O sorriso
O sorriso inicialmente consiste numa reacção ao estado de mudança
de vigília/sono. Como a reacção dos pais recompensa o bebé
repete-a.
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30. O sono
Desde que o meu filho nasceu não consigo dormir uma noite seguida…
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31. O sono é essencial para o desenvolvimento do bebé, nomeadamente
para o desenvolvimento cognitivo e bem estar emocional.
O bebé deve adaptar-se progressivamente aos ritmos e padrões de
sono e vigília dos adultos;
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32. Ensinar o seu filho a voltar a adormecer
Depois da fase dos ciclos de 3 a 4 horas de sono o bebé deve
progressivamente reorganizar o seu sono. Acorda do sono leve
remexe-se na cama e volta a dormir.
Num período de sono de 8 horas o bebé remexe-se pelo menos 2
vezes;
Num período de 12 horas de sono remexe-se pelo menos 3 vezes.
Os pais sentem que devem acorrer de imediato e acabam por fazer
parte do ritual do voltar a adormecer.
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33. No que diz respeito ao sono as crianças servem-se de 3 estratégias para
atormentar os pais:
Não querem ficar na cama quando as deitam à noite;
Acordam a meio da noite;
Sorrateiramente em silêncio vão para a cama dos pais
ao meio da noite.
Há outras ocasiões em que as crianças acordam porque estão
doentes, com os dentes a romper, têm medos. Nesta situação a
criança necessita de suporte e carinho.
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34. Estratégia:
Não se deixem levar facilmente pelo choro;
Deixar chorar durante alguns minutos, não vá de imediato ter com
a criança;
Se o choro continuar entre no quarto e sem levantá-la da cama tente
acalmá-la ;
Quando o choro reduzir de intensidade saia do quarto;
A criança poderá começar a chorar de imediato;
Não vá de imediato deixe a chorar mais um bocadinho;
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35. Fazer tocar a caixinha de musica;
Dar-lhe um objecto de conforto;
Para os mais velhinhos encoraje-os a dormir sozinhos “ tu és
capaz de dormir sozinho, já és muito crescido” tu ontem
conseguiste”.
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36. Acalmar as crianças: Não fazer jogos muito excitantes (as lutas; jogar
a apanhada,…) antes de ir para a cama;
Sair do quarto sem hesitações: todas as noites despedirem-se da
mesma forma, com uma mensagem de carinho;
Se a criança se levantar da cama, seja firme e não se sinta culpado,
por isso, pois pense que o sono é um factor muito importante para o
desenvolvimento;
Se a criança se voltar a levantar, os pais estão perante um desafio
sério, ou se aguentam e são firmes ou então estão a abalar a vossa
posição de líder.
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37. Pontos de referências - Há alturas em que as crianças já dormem
bem sozinhas, e inesperadamente observam-se alterações de sono,
isso pode-se dever á aquisição de novas competências
desenvolvimentos (pôr-se de pé; aprender a andar).
Compreender isto permite aos pais apoiarem e darem confiança.
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38. É Importante ….
Consciência de que o
tempo não volta
atrás
Ser consistente e
confiante
Estar atento ao
impacto que
determinados
comportamentos
possam ter
Passar tempo de
qualidade com os
nossos filhos ;
Ser um exemplo
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