O documento discute os serviços farmacêuticos prestados em farmácias, incluindo a função do farmacêutico, atendimento ao paciente, campanhas de saúde, educação do paciente, monitoramento de doenças crônicas, entre outros. Ele destaca a importância do farmacêutico na orientação do paciente, prevenção e detecção precoce de doenças por meio de serviços como aferição de pressão arterial, glicemia, entre outros.
15. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
16. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Interno - individual
Externa – (palestras e
campanhas)
17. CAMPANHAS
Objetivos:
– Educação em Saúde
– Identificar pacientes com:
• Hipertensão
• Diabetes
• Dislipidemia
• Outras doenças crônicas
• Necessidade de tratamento adequado
• Uso de medicamento, mas doença não controlada
• Enfermidade até então desconhecida
• Pacientes que necessitam da AF.
21. Medição de Pressão e Orientação Farmacêutica- Realizada por
farmacêuticos e acadêmicos de farmácia
22. Dosagem de Glicose realizada por farmacêutico- Pós-Graduação em AF-
Ethosfarma em conjunto com acadêmicos de farmácia
23. Dosagem de colesterol, triglicerídeos e Tipagem sanguínea realizado por
laboratório de Análises Clínicas
24. Orientação Farmacêutica e Convite para participar do PAF- Os pacientes
com pressão e/ou glicemia alterada são encaminhados para atendimento
farmacêutico para orientações adicionais, convite e cadastramento no PAF
da DrogaDias.
40. 40
Medição de Glicemia
- TRIAGEM (coletivo)
- MONITORAMENTO
(individual)
- VALOR PAGO R$ 8,00
- TÉCNICA
- REGISTRO
- ORIENTAÇÃO
41. - MONITORAMENTO
- Identificar possível causa da febre.
- Considerar a idade do paciente
- Paciente faz uso de medicação?
- Uso de antipirético pode mascarar uma doença
- Encaminhar ao médico quando necessário
Medição de TEMPERATURA
- VALOR PAGO R$ 3,00
- TÉCNICA
- REGISTRO
- ORIENTAÇÃO
• Tipo do aparelho
• Local de medição
42. Medidas Antropométricas
• Peso (P) – Pacientes deverão ser pesados descalços, em posição ereta, com o
mínimo de roupas possível e após esvaziarem a bexiga. A balança deverá ter
precisão de 0,1 Kg devidamente calibrada pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
• Estatura (E) – Os pacientes devem ser medidos no inicio do
acompanhamento, descalços em posição ereta, braços estendidos ao longo do
corpo e olhar fixo em um ponto no horizonte. O estadiômetro deve ter precisão
de 1 mm.
• Circunferência Abdominal (CA) – A circunferência abdominal deve ser obtida
em todos os pacientes do acompanhamento a fim de prevenir ou acompanhar
a obesidade abdominal. Deverá ser utilizada fita métrica inelástica posicionada
na cintura natural ou menor curvatura localizada entre ao rebordo costal inferior
e a crista ilíaca, conforme preconizado pela I-DBTSM (Sociedade Brasileira de
Hipertensão, 2004). Para a tomada da CA o paciente permanecerá de pé, com
os braços estendidos ao longo do corpo e os pés juntos.
• IMC- O índice de massa corporal deve ser calculado (IMC = peso / altura ²)
como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2002). Os seguintes pontos de corte são utilizados para
classificar as pessoas de acordo com o IMC (kg / m²): baixo peso IMC <18,
normal ≥ 18,5 e <25, pré-obesidade ≥ 25 e <30, obeso ≥ 30.
43. 3ª IDADE
43
- DIVULGAR: AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM ASILOS, GRUPOS
DA MELHOR IDADE, ETC.
- FRALDAS GERIÁTRICAS, MEDICAMENTOS, VACINAS,
SUPLEMENTOS E PERFUMARIA.
- PALESTRAS DIVERSAS.
44. INVERNO
44
- CAMPANHA DE VACINAS, ANTIGRIPAIS E XAROPES.
- PALESTRAS EM ESCOLAS (GRIPES E RESFRIADOS)
- Orientação de uso dos DISPOSITIVOS INALATÓRIOS
(individual)
45. 45
2. Medicamentos preventivos ou antiinflamatórios
Medicamentos que atuam na inflamação dos brônquios
(Corticóides Inalatórios). Tratam à causa da asma porque
diminuem o processo inflamatório das vias aéreas, e
protegem os pulmões.
Seu uso diário traz os seguintes benefícios:
• Redução dos sintomas diurnos e noturnos;
• Redução das exacerbações;
• Redução do uso de medicação de resgate;
• Melhora da função pulmonar;
• Redução da
inflamação;
• Redução das faltas
à escola e ao trabalho por
causa da asma;
• Melhor qualidade
de vida.
Ex: Clenil (beclometasona).
OBS: Os corticóides inalatórios não trazem alívio imediato
dos sintomas, mas devem ser usados regularmente para que
os sintomas não apareçam.
OBS: Vá ao seu médico regularmente
DICAS IMPORTANTES
A alergia respiratória é a principal causa de ASMA, por
Isso, mudanças no ambiente são fundamentais para a
profilaxia e controle da doença.
Ø No Quarto
• Forrar travesseiros e colchões com napa ou
capas antialérgicas;
• Não acumular brinquedos, caixas, livros, roupas e
sapatos no quarto, pois juntam poeira;
• Manter as janelas abertas para arejar o ambiente;
• Colocar as camas longe da parede;
• Manter guarda-roupas e armários bem fechados;
• Não usar cobertores ou colchas de pêlo;
Ø Outras medidas
• Resolver infiltrações em paredes e tetos para
evitar mofo no ambiente;
• Limpar as hélices do ventilador com freqüência;
• Evitar exposição a perfumes, produtos de
limpeza de cheiro forte;
• Eliminar bichos de pelúcia;
• Lavar as roupas de frio antes de usar;
• Realizar limpeza diária de casa com pano
úmido, sem produto de cheiro ativo, sem
vassouras ou espanador e não fazer na
presença do asmático;
ASMA:
CONTROLE DE FATORES
DE RISCO E HÁBITOS DE
VIDA SAUDÁVEIS
Elaboração Farmacêutica: Ana Carolina
Pamplona Pereira Paim
46. TRIAGEM PULMONAR
NA FARMÁCIA PODEMOS DETECTAR UM PROBLEMA PULMONAR
COM UM SIMPLES EXAME DE MEDIDA DE PICO EXPIRATÓRIO. ESTE
PROCEDIMENTO PODE PREVENIR DOENÇAS PULMONARES MAIS
GRAVES. NESTES CASOS ENCAMINHA-SE O PACIENTE
IMEDIATAMENTE AO MÉDICO. AO TRATAR O PACIENTE
PRECOCEMENTE PODE-SE AMENIZAR OS CUSTOS DE SAÚDE
PÚBLICA E SOFRIMENTO DO PACIENTE E DE SEUS FAMILIARES.
46
47. TRIAGEM PULMONAR
• É MUITO IMPORTANTE ESTAR ATENTO AS
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS
CRÔNICAS.
• COM UM SIMPLES “ASSOPRÃO” NUMA
FARMÁCIA EM UM APARELHO MUITO
SIMPLES CHAMADO :
MEDIDOR DE PICO EXPIRATÓRIO
47
48. MEDIDOR DE PICO
EXPIRATÓRIO
48
• POSSUI ZONAS COLORIDAS DE
CONFORTO E DE RISCO.
• PONTEIRAS DESCARTÁVEIS DEVEM
SER COBRADAS DE CADA PACIENTE.
49. MEDIDOR DE PICO
EXPIRATÓRIO
• Medidas funcionais objetivas são
importantes porque achados clínicos
frequentemente estão ausentes na
presença de obstrução ao fluxo aéreo ou
se presentes tem correlação variável com
o grau de obstrução.
49
50. MEDIDOR DE PICO
EXPIRATÓRIO
Medidas de função pulmonar são importantes
para o diagnóstico, para avaliar a gravidade de
doenças respiratórias, monitorizar o curso da
doença e a resposta ao tratamento.
Os testes de função pulmonar devem ser
realizados de acordo com as normas técnicas
propostas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA (SBPT), em
equipamentos adequados. Os valores de
referência usados devem ser os obtidos da
população brasileira.
50
51. • Instruções devem ser dadas para a obtenção
das medidas. Três sopros devem ser feitos de
cada vez e o maior valor anotado. Os dois
melhores não devem diferir por mais de 40 L/
min; se isto não for alcançado duas manobras
adicionais devem ser feitas.
• Muitos medidores são inacurados,
especialmente na faixa de 200 - 400 L/min,
como o mini-Wright. Equipamentos acurados
são atualmente disponíveis como o Astech.
Outros dispositivos tem acurácia aceitável
(Assess, Personal Best entre outros).
51
52. Uso correto do Medidor de
Pico de Fluxo
• 1. Deixe o paciente em pé
• 2. Mova o indicador até a base da escala numerada
• 3. Peça ao para que encha o pulmão ao máximo
• 4. Instrua o paciente que coloque o tubo do medidor na boca
e feche firmemente os lábios em volta dele
• 5. Peça para o paciente que sopre o mais rápido e mais forte
que puder Repita a etapa 2
• 6. Faça-o repitir as etapas 3 a 5 mais 2 vezes (para um total
de 3 vezes)
52
55. Triagem e Acompanhamento
• Este serviço pode ser realizado tanto para
detecção de problemas respiratórios como
acompanhamento de pacientes com
insuficiência respiratórias recebendo
terapêutica medicamentosa.
55
56. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Seguimento da Dispensação,
orientação do processo de uso,
avaliação do resultado
É preciso medir e avaliar
Estamos
Medindo?
Estamos
Avaliando?
59. 59
Sempre por farmacêutico
ou sob sua supervisão
Agilidade com qualidade
(investir tempo)
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
60. 60
É a atuação profissional de um farmacêutico pela
qual este proporciona, a um paciente ou a seus
cuidadores, além do medicamento e/ou produto
de saúde, os serviços clínicos que acompanham
a entrega do mesmo, com o objetivo de melhorar seu
processo de uso e proteger o paciente de possíveis
RNM, causados por PRM.
Faus Dáder, et al. (2008)
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
62. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
DISPENSAÇÃO
Sempre que o Paciente
chega COM Receita Médica
na Farmácia
Temos que avaliar a
prescrição
63. 63
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da
medicação (avaliação)
COM
RECEITA
Etapas da dispensação
64. 64
I -legibilidade e ausência de rasuras e emendas;
II -identificação do usuário;
III -identificação do medicamento, concentração, dosagem,
forma farmacêutica e quantidade;
IV -modo de usar ou posologia;
V -duração do tratamento;
VI -local e data da emissão;
VII -assinatura e identificação do prescritor com o número
de registro no respectivo conselho profissional.
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da
medicação
RDC44 2009
Art. 44. O farmacêutico deverá avaliar as
receitas observando os seguintes itens:
65. 65
I – Conferir o nome completo do paciente de acordo
com a prescrição e com o solicitante;
II – Conferir se o medicamento manipulado corresponde
ao prescrito;
III – Verificar o aspecto do medicamento, embalagem e
rotulagem;
IV – Verificar se a validade é compatível com o tempo
proposto de utilização;
V – Orientar sobre como conservar o medicamento.
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da
medicação
66. 66
I –Verificar e orientar sobre como usar e quanto usar
do medicamento;
II – Ajudar o paciente a definir os melhores horários
para o uso do medicamento;
III – Verificar e orientar sobre o período de tratamento.
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da
medicação
67. 67
I- Verificar e orientar sobre o objetivo do tratamento;
II – Verificar e orientar sobre o Problema de Saúde;
III – Verificar se o medicamento é adequado para o
paciente;
IV – Verificar se o tratamento é necessário, efetivo e
seguro.
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
68. 68
INÍCIO
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
EM TRATAMENTO
69. 69
INÍCIO
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
I - Como lidar com a especialidade farmacêutica
(retirar o comprimido do blíster ou pote, reconstituir
uma suspensão, romper um lacre, usar uma colher
medida, aplicar um creme);
II - Manipulação da forma farmacêutica pelo
paciente (quebrar ou triturar um comprimido com
possível alteração da biodisponibilidade);
70. 70
INÍCIO
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
III – Administração com ou sem alimento (risco nos
antidiabéticos, perda de eficácia ou irritação gástrica
dos AINES)
IV – Alergias (antibióticos, AINES, etc.)
72. 72
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
EM TRATAMENTO
I - Revisar cada um dos aspectos verificados no início
do tratamento e corrigir desvios;
II – Verficar período de tratamento;
III – A prevenção e resolução de Resultados Negativos
da Medicação (RNM) na dispensação depende da
informação disponível neste momento.
73. 73
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
EM TRATAMENTO
Níveis de atuação:
0 – Somente informação da receita (solicitação do
medicamento por estranho).
1 – Receita + informação do paciente ou cuidador
(entrevista mínima de dispensação).
2 – Anterior + informes médicos apresentados na
dispensação.
74. 74
COM RECEITA
a) Avaliação da prescrição
b) Distribuição do medicamento
c) Informações sobre o uso
d) Resultado da medicação
EM TRATAMENTO
Níveis de atuação:
3 – Receita + informação do paciente ou cuidador +
histórico farmacoterapêutico do paciente disponível na
farmácia.
4 – Anterior + informes médicos.
5 – O paciente está em Acompanhamento
Farmacoterapêutico.
76. CLASSIFICAÇÃO DE RESULTADOS NEGATIVOS ASSOCIADOS À MEDICAÇÃO (RNM) - 2007
• Necessidade • Problema de saúde não tratado
O doente sofre de um problema de saúde associado a não
receber a medicação que necessita.
• Uso de medicamento não necessário
O doente sofre de um problema de saúde associado a receber
um medicamento que não necessita.
• Efetividade • Inefetividade não quantitativa
O doente sofre de um problema de saúde associado a uma
inefetividade não quantitativa da medicação.
• Inefetividade quantitativa
O doente sofre de um problema de saúde associado a uma
inefetividade quantitativa da medicação.
• Segurança • Insegurança não quantitativa
O doente sobre de um problema de saúde associado a uma
insegurança não quantitativa de um medicamento.
• Insegurança quantitativa
O doente sofre de um problema de saúde associado a uma
insegurança quantitativa de um medicamento.
III consenso de Granada, 2007
79. 79
O farmacêutico decidirá
a) Entregar o medicamento
b) Encaminhar a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços
farmacêuticos:
COM RECEITA
80. 80
a) Entregar o medicamento
b) Encaminhamento a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:
Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.
I - Na maioria das vezes a entrega do medicamento é o
desfecho da dispensação.
II – Quando não for o paciente ou o cuidador que estiver
solicitando o medicamento, deve-se atender com agilidade,
mandar informações por escrito e enviar o cartão do
farmacêutico.
III – Atendimento por meio remoto.
O farmacêutico decidiráCOM RECEITA
81. 81
a) Vai dispensar
b) Encaminhar a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:
Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.
I – Médico (clínico geral);
II – Médico especialista (oftalmologista, endocrinologista,
cardiologista, psiquiatra, ginecologista, etc.);
III – Nutricionista;
IV – Educador físico (ginástica, pilates, natação);
hidroginástica, yoga, tai-chi);
V – Psicólogo;
VI –Massagista;
VII – Enfermeiro;
VIII – Profissional que acreditamos que possa ajudar o
paciente
O farmacêutico decidiráCOM RECEITA
82. 82
a) Vai dispensar
b) Encaminhar a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:
Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.
Situações que a comunicação farmacêutico-médico é
necessária:
1 – Se não se dispõe da informação mínima necessária que
garanta a efetividade e segurança do medicamento;
2 – Se a forma farmacêutica selecionada é de
administração impossível neste paciente;
3 – Se há um desabastecimento de mercado e não existe
alternativa ou mesmo que exista, o paciente não admite a
troca;
4 – Quando existe uma contraindicação com risco para a
saúde do paciente;
5 – Quando se observa uma duplicidade não justificada;
O farmacêutico decidiráCOM RECEITA
83. 83
a) Vai dispensar
b) Encaminhar a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:
Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.
Situações que a comunicação farmacêutico-médico é
necessária:
6 – Diante de interação (medicamentos para o mesmo
paciente, clara evidência do risco e cuja gravidade
potencial justifique a intervenção);
7 – RAM (existe alternativa terapêutica mais segura,
tratamento não cumprido porque o paciente associa o uso
do medicamento a piora da saúde);
8 – Informe médico e receita sejam contraditórios;
9 – Quando a informação do paciente não coincide com a
da receita e esta discrepância gere risco;
10 – Se o paciente se queixa de falta de resposta ao
tratamento e se constata que o tempo de uso é adequado e
a utilização está correta
O farmacêutico decidiráCOM RECEITA
84. 84
a) Vai dispensar
b) Encaminhar a outros profissionais
c) Oferecer outros serviços farmacêuticos:Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT, Orientação sobre uso Racional de Medicamento, Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação farmacêutica.
O farmacêutico decidiráCOM RECEITA
86. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
Sempre que o Paciente
chega SEM Receita Médica
na Farmácia
Temos que avaliar se ele
precisa ir ao médico e/ou se
ele precisa de medicamento
88. 88
AUTOMEDICAÇÃO RESPONSÁVEL
O paciente pede um medicamento
não prescrito para o seu PS.
SEM RECEITA
O farmacêutico
orienta sobre o
uso racional
deste
medicamento.
90. 90
Seção VI
Dos Medicamentos Não Prescritos.
Art. 55 - ...
II. O farmacêutico deverá desenvolver ações na seleção e dispensação
de medicamentos não prescritos.
Art. 56 -...
I. O farmacêutico deve avaliar as necessidades do usuário ...
II. ...patologia grave ... recomendar a assistência médica.
III. No caso de patologias menores, ... dispensados os
medicamentos ...
RESOLUÇÃO Nº 357
20/04/2001
CFF
91. 91
RESOLUÇÃO Nº 546
21/07/11 CFF
Art. 1º – ...conceitua indicação farmacêutica como sendo o ato do
farmacêutico, ..., informação e educação ao paciente... sobre o uso
correto e racional ..., que possibilite o êxito da terapêutica, induza
a mudanças nos hábitos de vida e proporcione melhores condições de saúde à população.
...
Art. 2º – Quando o ...paciente..., solicitar indicação, em face de
sinais/sintomas apresentados, o farmacêutico poderá encaminhá-lo a
outro profissional de saúde ou dispensar-lhe ...
Art. 3º – A indicação deverá ser prestada pelo farmacêutico de forma clara,
simples, compreensiva, registrada em documento próprio (anexo), emitido em duas vias,
sendo a primeira entregue ao usuário/paciente e a segunda arquivada no
estabelecimento farmacêutico.
92. 92
RDC 87/2008
5.17.2 A prescrição ou indicação, quando
realizada pelo farmacêutico responsável,
também deve obedecer aos critérios éticos e legais
previstos.
93. 93
RDC 44/2009
Seção III
Da Declaração de Serviço Farmacêutico
...
I - atenção farmacêutica:
...
b) indicação de medicamento isento de prescrição e a
respectiva posologia, quando houver;
...
g) plano de intervenção, quando houver; ...
§ 4º A Declaração de Serviço Farmacêutico deve ser emitida em
duas vias, sendo que a primeira deve ser entregue ao usuário e
a segunda permanecer arquivada no estabelecimento.
...
95. 95
CONSIDERAR
a) se o Problema de Saúde é um transtorno
menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
SEM RECEITA
96. 96
• problema de saúde auto-limitante,
• de cura espontânea,
• com menos de sete dias,
• não está relacionado com outra doença e
• não é causado por outro medicamento.
a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
SEM RECEITA
97. 97
Algias leve a moderada
Problemas cutâneos
Desinfecção cutânea
Síndrome varicosa
Afecções das vias respiratórias
Afecções do aparelho digestivo
Febre
Afecções oftálmicas
Afecções otológicas
www.dieta-certa.com
a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
SEM RECEITA
98. 98
• idosos,
• crianças com
menos de 2 anos e
• PS severo.
a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
SEM RECEITA
99. 99
• quem prescreveu?
• para o mesmo PS?
• foi efetivo?
• foi seguro?
a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
SEM RECEITA
100. 100
SEM RECEITA
a) se o Problema de Saúde é um transtorno menor,
b) se é prescindível a atenção médica,
c) se o paciente já usou o medicamento e
d) se o medicamento exige prescrição médica.
104. 104
MEDICAMENTOS
LEI Nº 11.903, DE 14 DE JANEIRO DE
2009.
Dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de
tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados.
Art. 6o O órgão de vigilância sanitária federal competente estabelecerá as
listas de medicamentos de venda livre, de venda sob prescrição e retenção de
receita e de venda sob responsabilidade do
farmacêutico, ...
107. 107
O farmacêutico decidirá
a) Vai dispensar
b) Encaminhamento a outros
profissionais
c) Oferecer outros serviços
farmacêuticos:
Farmacovigilância, Educação em saúde, SFT,
Orientação sobre uso Racional de Medicamento,
Medição de P.A., Medição de Glicemia, Indicação
farmacêutica.
SEM RECEITA
109. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
INCONVENIENTES
Paciente
- As vezes pode-se mascarar
um PS que requer atenção
médica imediata.
Sistema de saúde
- Pode-se aumentar
os custos no caso de não
resolução do PS pelo
farmacêutico
Farmacéutico
- Obrigação de assumir
responsabilidades.
- Imagem negativa ante um
fracasso terapêutico
Citado por Martín Calero, 2012
110. INDICAÇÃO FARMACÊUTICA
VANTAGENS
Paciente
- Automedicação responsável
- Economia de tempo
- Vantagem na relação custo/
/benefício
Sistema de Saúde
- Desafogamento das consultas
médicas
- Diminuição do gasto em
medicamentos e em prestação
de serviço de saúde
Farmacêutico
- Prestação de um serviço com
muita demanda
- Aumento de seu prestígio
profissional
Citado por Martín Calero, 2012
111. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
Sempre que o paciente tiver
dúvida sobre os
medicamentos que usa
Temos que orientá-lo
112.
113. ü Paciente POLIMEDICADO
ü DÚVIDA SOBRE A POSOLOGIA
ü SOLICITA INDICAÇÃO, MAS NÃO CONHECE OS
MEDICAMENTOS QUE USA
ü DÚVIDA SE OS MEDICAMENTOS QUE USA ESTÃO
ADEQUADOS
PARA QUEM OFERECER?
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
114. ü Escolher dia e horário ideal para a farmácia (menor
movimento), para o farmacêutico (horário que não seja
interrompido) e para o paciente (respeitar horário de
trabalho).
ü Reservar de 20 a 40 minutos.
ü Solicitar que o paciente traga a sacola com todos os
medicamentos que faz uso.
AGENDAR ENTREVISTA
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
115. ü Farmacêutico pergunta para que e como usa os
medicamentos, avaliando a necessidade do paciente, se o
medicamento está sendo utilizado de acordo com a
prescrição, de forma correta e segura.
ü Farmacêutico avalia se o medicamento está dentro da
validade.
ü Realiza a orientação correta do medicamento e inibe a auto-
medicação quando inadequada.
ü Coloca a etiqueta de posologia no medicamento e reorienta
o paciente de forma escrita na tabela de medicamentos.
ü Caso o paciente seja analfabeto ou semi-analfabeto, deverá
ser realizada orientação com cores e figuras.
COMO FAZER?
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
119. ü Incapacidade constatada do paciente de cumprir
o tratamento;
ü Pacientes com posologia complicadas;
ü Pacientes polimedicados ( + de 4 medicamentos);
ü Tratamentos que exigem cumprimento rigoroso
das tomadas;
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
PARA QUEM OFERECER?
120. ü 1 vez por semana: Preparo do
sistema personalizado, verificação da
adesão ao tratamento, adequação e
orientação farmacêutica.
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
Na 1ª entrevista: Revisão da Medicação
(como explicado anteriormente)
121. - Organizar os comprimidos individualizados
em compartimentos identificados com horário
de cada tomada diária,
- Preparar para 7 dias de tratamento,
- Um dispositivo para cada dia da semana,
- Manter o medicamento na embalagem
primária,
- Os medicamentos restantes devem ficar
com o paciente,
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
122. - Não é fracionamento.
- Os medicamentos já são do paciente.
- Estamos organizando os medicamentos
para que o paciente tenha adesão ao
tratamento.
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
128. GESTÃO DA
MEDICAÇÃO
Informações a serem colocadas no verso do dispositivo
- Dia da semana:
- Nome do paciente:
- Telefone:
- Medicamento, dose, lote, horários das tomadas:
- Farmacêutico responsável:
129. GESTÃO DA
MEDICAÇÃO
Informações a serem colocadas na abertura de cada
compartimento
- Hora da tomada:
- Não colocar outras informações, pois pode confundir os
pacientes e dificultar a visualização do horário.
130. GESTÃO DA
MEDICAÇÃO
Entender as dificuldades de cada paciente e propor
soluções para que o paciente cumpra o tratamento
- Programar o celular do paciente para despertar na hora
da tomada:
- Para pacientes analfabetos, colocar figuras (sol, comida,
lua, etc).
- Para pacientes cegos, colar etiquetas com formas
diferentes.
131. GESTÃO DA
MEDICAÇÃO
PillBoxie (iOS, US$ 0,99) - A ideia
deste app é funcionar como uma
caixinha de remédios para lhe ajudar
com os horários corretos das suas
medicações, não importa se de uso
contínuo ou não, emitindo os alertas
necessários para que você não se
esqueça de nada. O app tem um
visual bastante bonito (permite a você
até mesmo selecionar a aparência dos
remédios) e animações interessantes,
que simulam com perfeição o efeito de
tomar o medicamento.
PillBoxie: caixinha de remédios virtual não te deixa
esquecer medicamentos
O Pill Boxie permite que você guard
132. GESTÃO DA
MEDICAÇÃO
O Pill Boxie permite que você guarde,
a cada medicamento, a periodicidade
do uso e possibilita verificar, por dia
ou horário, o que você deve ingerir.
Também dá para marcar se você se
sentiu melhor, pior ou se seu estado
não se alterou após consumir cada
remédio. É possível até mesmo
marcar os remédios que você pulou.
Lembre-se de todas as medicações, não importando a
periodicidade
134. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
GESTÃO DA MEDICAÇÃO
REVISÃO DA MEDICAÇÃO
MANEJO DE TRANSTORNOS
MENORES
SEGUIMENTO DA
DISPENSAÇÃO
DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E
RASTREAMENTO DE DOENÇAS
Adaptado
a
par)r
de
Correr;
Otuki,
2010.
Poucas
pessoas
Muitas
pessoas
SEGUIMENTO FARMACÊUTICO
Sempre que o paciente tiver
suspeita de Problema
Relacionado ao Medicamento
Temos que ajudá-lo a
Resolver
135. Realizar o
seguimento
individual do
paciente
Coletar e
organizar dados
do paciente
Identificar
problemas
relacionados à
farmacoterapia
Elaborar um
plano de
cuidado em
conjunto com o
paciente
1
23
4
CORRER, 2010
SFT
136. • Avaliação dos resultados e do quadro clínico
• Avaliação da farmacoterapia e da meta terapêutica
• Orientação Farmacêutica
• Identificação e resolução de PRM e/ou outras
enfermidades
• Intervenção Farmacêutica,
• Interação Multiprofissional
• Envio ao médico e outros profissionais junto c/ o
relatório farmacêutico periodicamente (resultados,
intervenções, sugestões)
• Solicitação para agilidade de marcação de consulta
Relatório
enviado ao
Médico-US
• Análise do Relatório
• Reavaliação do tratamento farmacológico
• Diagnóstico e Prescrição
• Recebimento da medicação na US
Seleção dos pacientes
do Programa AF
Cadastramento
no Programa AF
Assinatura pelo
paciente no Termo de
Consentimento
Informado1ª Entrevista
Farmacêutica
Preenchimento da Ficha
Farmacoterapêutica
• Dados do paciente
• Histórico (Clínico, familiar e medicamentos);
• Definição da meta e objetivo do seguimento
• Avaliação da Automedicação e uso de OTC
• Avaliação de fatores de risco
• Orientações farmacológicas e não
farmacológicas
• Avaliação hábitos de vida e dieta,
• Avaliação do Perfil sócio-econômico
• Identificação e Resolução de PRM;
• Exames: fisicos, bioquimicos e antopométricos
e CA
Avaliação dos dados e
resultados na 1ª Entrevista
Seguimento
farmacoterapêutico Retorno do paciente na
f a r m á c i a c o m a s
alterações no tratamento
e orientações médicas.
Cadastramento
no Programa de Hipertensão e
Diabetes da US Santo Antônio
Atendimento e
recebimento
de medicação
Modelo de AF IMPLANTADO PELA
DROGADIAS-parceria com Unidade de Saúde
137. Seguimento Farmacoterapêutico
É um componente da Atenção Farmacêutica e configura o
acompanhamento do paciente, em um processo no qual o
farmacêutico se co-responsabiliza pelas necessidades do
usuário relacionadas com o medicamento, por meio da
detecção, prevenção e resolução dos Resultados Negativos
de Medicamentos (RNM), de forma sistemática, contínua e
documentada, com o objetivo de alcançar melhora nos
resultados clínicos.
A intervenção farmacêutica É um ato planejado,
documentado e realizado pelo farmacêutico junto ao usuário e
profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenir
problemas que interferem ou podem interferir na
farmacoterapia, sendo parte integrante do processo do
seguimento farmacoterapêutico.
138. Intervenção Farmacêutica (IF)
As intervenções farmacêuticas podem incluir os seguintes serviços:
• Informações sobre o tratamento farmacológico prescrito e uso
racional de medicamentos;
• Informações sobre tratamentos não farmacológicos e modificação
do estilo de vida;
• Contato com o médico(a) para sugestão de mudança no esquema
terapêutico: falta de efetividade do medicamento prescrito,
insegurança no seu uso ou necessidade de adequação do
tratamento para aumentar a adesão do paciente a terapia prescrita.
• Encaminhamento ao médico para diagnóstico e prescrição
• Orientações ao paciente sobre a forma de
administração,conservação e armazenamento dos medicamentos;
• Ajuda para o uso de dispositivos para a administração dos
medicamentos;
• Interação e encaminhamento do paciente a outros profissionais de
saúde para auxilio no tratamento;
139. F-P
Intervenção Farmacêutico-Paciente
Situação:PRM devido causas derivadas da própria iniciativa do paciente
quanto a forma de utilizar o medicamento
Conduta: Reorientar o paciente,buscando maior êxito possível de forma
Verbal e escrita.
F-M-P
Intervenção Farmacêutico-Médico-Paciente
Situação:PRM devido a estratégias adotadas pelo médico não estar
surtindo efeito esperado ou quando paciente necessita de diagnostico
Conduta:Encaminhamento do paciente ao médico com as sugestões de
Intervenções para resolução dos RNMs, podendo ser preferenciamento
na forma escrita.
140. SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO (SF)
Requisitos do serviço de SF:
• Compromisso do farmacêutico com os resultados da
farmacoterapia;
• Garantia de continuidade do serviço;
• Disponibilidade de informação atualizada sobre o
usuário e seu tratamento;
• Documentação e registro dos dados do paciente e de
toda a atividade, tanto das intervenções realizadas
como dos resultados obtidos.
141. Ficha Farmacoterapêutica
• Ficha individualizada para atendimento do paciente elaborada
pelo farmacêutico e imprescindível para o registro de todos os
dados do paciente com o objetivo de realizar a Atenção
farmacêutica e permitir um adequado seguimento
farmacoterapêutico e avaliação dos resultados.
142. Ficha Farmacoterapêutica
A ficha deverá conter:
• Dados pessoais do paciente (nome, idade, end., renda, escolaridade, raça, sexo)
• Histórico de Saúde do paciente, Numero de internações
• Histórico Familiar
• Histórico de Medicamentos (Prescritos e Não Prescritos, atuais e suspenso);
• Internações e Cirurgias;
• Tabela para classificação dos PRMs identificados, as intervenções farmacêuticas,
forma de comunicação e se os Problemas de saúde foram resolvidos;
• Tabela para registro de dados quantitativos: peso, altura, IMC, circunferência
abdominal, pressão arterial, glicose, colesterol, triglicerídeo e outros exames
bioquímicos;
• Registro de hábitos de vida (fumo, bebida alcoólica, exercício físico),
• Avaliação e registro de dados nutricionais,
• Registro dos encaminhamento ao médico e retorno das intervenções.
• Observações
143. material
• Ficha de Acompanhamento Farmacoterapêutico
•
• 1. DADOS PESSOAIS
• Nome___________________________________________________ Data: ___/____/____
• Endereço: __________________________________________________
• Ocupação___________________ Telefone: _____________
• Micro Área ________ Família ____ Plano de Saúde:_______________
• Renda: ___ menos que 1 salário mínimo ___ 1 a 3 salários mínimos
• ___ 3 a 5 salários mínimos ___ mais que 5 salários mínimos
• Data de Nascimento: ___/____/____ Idade: ______ anos Gravidez atual: ( ) Sim ( )
Não
• Escolaridade: ( ) Analfabeto ( ) Nível fundamental incompleto
• ( ) Nível fundamental completo ( ) Nível médio incompleto
• ( ) Nível médio completo ( ) Nível superior incompleto
• ( ) Nível superior completo ( ) Especialização ( ) Outros ______________
• Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Raça: ( ) branca ( ) parda ( ) negro ( ) indígena
• Pessoa a contatar em caso de necessidade: ______________________________________
• Médico: ________________________________ Telefone: _____________________
•
145. material• 4. INTERNAÇÕES E CIRURGIAS
• Data Patologia relacionada Tempo de internação Cirurgia
• ____/___/___ __________________ ____________ ( )
• ____/___/___ __________________ ____________ ( )
• ____/___/___ __________________ ____________ ( )
• ____/___/___ __________________ ____________ ( )
•
• 5. ALERGIA AOS MEDICAMENTOS
• Medicamento
• Quando
• Sintoma relatado
• Penicilina
• Sulfas
• Aspirina
• Outros:
• 6. HÁBITOS DE VIDA
• DIETA: ( ) Carne de porco ( ) Ovo ( ) Leite integral ( ) Manteiga
• ( ) Queijos ( ) Miúdos ( ) Doces ( ) Creme de leite
• ( ) Verduras ( ) Legumes ( ) Frutas ( ) Refrigerante
• CIGARRO ( ) Não ( ) Ex fumante ( ) menos de 10 dias ( ) mais de 10 dias
• CHÁ/CAFÉ ( ) Não ( ) Menos de 3 dias ( ) 3 a 6 dias ( ) mais de 6 dias
• ÁGUA ( ) Não ( ) 1 a 2 copos/dia ( ) 2 a 3 copos/dia ( ) mais de 5 copos/dia
• EXERCÍCIOS ( ) Não ( ) 1 vez/semana ( ) outros
• BEBIDA ALCOÓLICA: ( ) Sim ( ) Não Tipo de bebida: ___________ Freqüência ___________
146. material7. MEDICAÇÃO ATUAL PRESCRITA
Medicamento Concentração Posologia
Prescrita
Posologia
seguida pelo
paciente
Data da
prescrição
Data de Início Data da
suspensão
Motivo da
suspensão
8. MEDICAÇÃO ATUAL NÃO PRESCRITA
Medicamento Concentração Posologia
seguida pelo
paciente
Data de Início Data da
suspensão
Motivo da
suspensão
9. CONTROLE DE EFEITOS COLATERAIS E SINTOMAS
SISTEMA NERVOSO CORPO E
EXTREMIDADES
SISTEMA
DIGESTIVO
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
PELE
( ) Dor de cabeça ( ) Tremores de braço ou
pernas
( ) Dor de Estomago ( ) Palpitações ( ) Erupções
cutâneas
( ) Enjôo ( ) Debilidade Muscular ( ) Enjôo ou vomito ( ) Hipertensão ( ) Picadas
( ) Sono ( ) Dores articulares ( ) Diarréia ( ) Taquicardia
( ) Insônia ( ) Câimbras ( ) Secura Bocal ( ) Hipotensão
( ) Nervosismo ( ) Dor/ rigidez de colo ( ) Gases
( ) Depressão ( ) Perda/ aumento de
peso
( ) Indigestão
( ) Visão Confusa ( ) Febre ( ) Dor de garganta
( ) Perda de audição/ visão ( ) Calafrios
( ) Perda ou aumento de
apetite
147. material
10. ACOMPANHAMENTO DE DADOS QUANTITATIVOS
Data Peso Altura IMC Circunferência Abdominal
11. ACHADOS FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS
Data PA
Sistolica
PA
Diastólica
BPM Glicemia Jejum Pos
Prandial
Fluxo
respiratório
Colesterol Triglicérides HDL LDL Hemoglob
Glicada
Uréia Outros
13. ACOMPANHAMENTO DOS PRMs IDENTIFICADOS E RESOLUÇÕES
Data Medicam
.
Doenç. RNM Causa Interv. Forma de
Comunicação
Problema
Resolvido
(Sim/ Não)
Verb Escrit Méd Pac
14. ACOMPANHAMENTO DO ENCAMINHAMENTO AO MÉDICO E DA INTERVENÇÃO
Data do
encaminham
Motivo Data da
consulta
Intervenção
aceita
(Sim/Não)
Data de
Retorno da
consulta
Horário de
Retorno
Farmacêutico
nº CRF
Observações
148. Termo de Consentimento
Informado
• Documento a ser assinado pelo paciente, após todos os
esclarecimentos sobre os serviços que lhe serão
prestados, autorizando o farmacêutico a realizar e
manter arquivado registro de seus dados na Ficha
Farmacoterapêutica, mantendo a ética profissional e o
sigilo de seu nome e dados. O farmacêutico somente
poderá realizar o serviço de Atenção Farmacêutica ao
paciente se este assinar o termo de consentimento
informado. Este termo deverá ser anexado a ficha do
paciente.
149. Data:___/___/______.
Eu, ___________________________, autorizo o meu cadastramento no Programa de Atenção Farmacêutica
(PAF) da DrogaDias. Tenho ciência que serei acompanhado pela(s) farmacêuticas da DrogaDias as quais
realizarão o registro dos meus dados, monitoração da minha pressão arterial e realização de exames físicos e
bioquimicos, sempre que necessário ao longo de todo o acompanhamento farmacoterapêutico. Desta maneira,
eu poderei conhecer melhor meu quadro de saúde atual, sendo também orientado e acompanhado no uso dos
medicamentos (remédios) utilizados com o intuito de identificar possíveis problemas ocasionados e garantir que
estes façam efeito esperado e sejam seguros para mim. Serei conscientizado sobre a minha doença, a
necessidade de melhoria dos meus hábitos e da minha responsabilidade para o sucesso do tratamento e
melhoria da minha qualidade de vida. Entendo que o objetivo deste acompanhamento é o controle do meu
Problema de saúde e que minha participação é voluntária e posso recusar-me a participar ou interromper minha
participação a qualquer hora, sem penalização. Autorizo a utilização destes dados para publicação e estudos
desde que mantenha o sigilo de minha identidade.
______________________ _____________________
Assinatura do paciente Assinatura do Farmacêutico- CRF nº
FONTE: modelo de autorização elaborado por Dra Renata Aubin Dias Saliba para o PAF da Farmácia DrogaDias.
OBS: Para Projetos de Pesquisa Científica o Termo de Consentimento deverá conter os seguintes itens:
nome da pesquisa, pesquisador com telefone, Patrocinador, Objetivo, procedimento do Estudo, Riscos e
Desconfortos, Benefícios, Custo/Reembolso para o participante, Confidencialidade da pesquisa,
assinatura do participante e do pesquisador.
Modelo de Termo de Consentimento
Informado para Pacientes da Farmácia
Farmácia
DIAS
150. Prezado(a) Dr(a),
A Farmácia DrogaDias, localizada em Santo Antônio realiza o serviço de Atenção Farmacêutica .
A Atenção Farmacêutica constitui uma nova filosofia de exercício profissional do
farmacêutico, que passa hoje pela concepção clínica da sua atividade, sua integração e
colaboração com o restante da equipe de saúde e o cuidado direto com o paciente.
Neste tipo de serviço, podemos observar que a qualidade dos resultados é medida diretamente pela
melhoria da qualidade de vida do paciente. Essa melhoria pode ser obtida pela otimização da terapia
medicamentosa prescrita pelo médico e pela resolucão dos eventuais problemas relacionados aos
medicamentos. Assim, o que se propõe com a Atenção Farmacêutica não é o exercício do
diagnóstico ou da prescrição de medicamentos - de responsabilidade médica - mas o
acompanhamento dos pacientes para garantir que 1) seus medicamentos prescritos sejam
úteis para a solução ou alívio de seus problemas de saúde e 2) que não causem outros
problemas de saúde para o paciente (doenças iatrogênicas).
Dentro dessa nova diretriz de trabalho em equipe, contamos com seu auxílio e apoio para podermos
implantar um serviço que traga melhoria na qualidade de vida dos nossos pacientes.
Anexo à esta carta, segue um relatório de acompanhamento do paciente Sr. J.A.
Dra Renata Aubin Dias Saliba
Farmacêutica-Bioquímica
Coordenadora da Equipe de Atenção Farmacêutica da Farmácia DrogaDias
Carta de Apresentação
de AF para o médico
Farmácia
DIAS
151. TABELA DE HORARIO PARA USO DE MEDICAMENTOS
PACIENTE:
JEJUM Medicamento:__________________ _________________
:
CAFÉ DA MANHÃ Medicamento:_________________ __________________
ALMOÇO Medicamento:__________________ __________________
A TARDE Medicamento:___________________ __________________
JANTAR Medicamento:___________________ __________________
A NOITE Medicamento:___________________ ___________________
(Ao deitar) Como usar:
+
+
+
+
+
+
Farmácia
DIAS
Como usar:
Como usar:
Como usar:
Como usar:
Como usar:
152. E laborado
por:
Adhemar
Purchio
PAC IE NTE :____________________________________________________________________________R G:
S E XO: IDADE :___________
ATIVO/
INATIVO
(DOE NÇ A)
/
APOS E NTADO MÉ DIC O: DATA:
A B C D
J E J UM
C or/quantidade
C pr S /N ÁGUA L E ITE S UC OS OUTR OS
X
2
cr X X
1
cr X
1
cr X
OB S E R VAÇ ÃO:
C oloco
a
caixa
do
medicamento
com
a
bolinha
da
cor
que
padronizei
na
talela
e
identifico
na
ficha
do
paciente
a
mes ma
cor,
por
medicamento
OR IE NTAÇ ÃO
AO
PAC IE NTE
S invas tatina
20
mg
ATE NÇ ÃO
E S TA
TAB E L A
VAI
L HE
AJ UDAR
A
C UMPR IR
O
S E U
TR ATAME NTO
MOS TR ANDO
O
HOR ÁR IO
C E R TO
DE
TOMAR
O
R E MÉ DIO
TOME
S E U
R E MÉ DIO
C OM:
PE R ÍODO
/
HOR ÁR IO QDADE R E MÉ DIO
C aptopril
25
mg
Glibenclamida
5
mg
12
9 3
6
12
9 3
6
12
9 3
6
12
9 3
6
12
9 3
6
12
9 3
6
154. Valores de Referência
VARIÁVEIS VALOR DE REFERÊNCIA
Pressão arterial NCEP e IDF: < 130/85 mmHg
Glicose jejum NCEP:< 110 mg/ dl
IDF:< 100 mg/dl
Circunferencia abdominal NCEP: <88cm para mulheres ou <102cm para homens
IDF: <80cm para mulheres e <90cm para homens
HDL-C NCEP e IDF: > 40 mg/dl (homem) e > 50 mg/dl (mulher)
Triglicerideo NCEP e IDF: ≤150
Colesterol total SBC: < 200 mg/dl
LDL-C-C SBC: <129 mg/dl
Frequencia cardiaca 60-100 bpm
VLDL-C VR laboratório: 24-48 mg/dl para homens e 18-35 mg/dl para mulheres
Relação Colesterol/hdl VR laboratório: 3,43 a 4,97 para homens e 3,27 a 4,44 para mulheres
Relação LDL-C/hdl VR laboratório: 1,00 a 3,55 para homens e 1,47 a 3,22 para mulheres
Ureia VR Laboratório: 15-44 mg/ dl
Ácido urico VR laboratório: <3,5-8,5 mg/dl para homens e <2,5-7,5 mg/dl para
mulheres
Creatinina VR laboratório: <0,7-1,2 mg/dl para mulheres e <0,8-1,5 mg/dl para
homens
Hemoglobina glicada
(HbA1C)
VR laboratório: < 7,0%
Quadro 1: Valores de referência dos Exames
NCEP- National Cholesterol Education Programas Adult Treatment Panel
IDF- International Diabetes Federation
155. RESULTADOS E IMPACTO DO
ACOMPANHAMENTO
Experiência prática de farmacêuticos no
Brasil
156. Impacto no seguimento
farmacoterapêutico em pacientes com
Sindrome Metabolica
Projeto de Pesquisa Científica realizado
pela Farmácia Comunitária Privada
(DrogaDias) em parceria com a UFES e
Secretaria de Saúde de Vitória
157. Perfil dos pacientes participantes
do Acompanhamento
• Amostra: 50 pacientes sendo que 16% possuiam 2
componentes da SM e 84% possuiam SM.
• Adesão ao programa de atenção farmaceutica de
89,3%.
• Redução de 256,40% no número de internações ao final
do estudo
• 82% das intervenções farmacêuticas encaminhadas ao
médico foram aceitas
158. Figura1: Proporção dos componentes alterados da Síndrome
Metabólica, segundo NCEP . *p<0,05, comparando o final com
inicio do estudo.
Figura 2: Redução do Risco Absoluto de Eventos
Coronarianos em 10 anos no final do estudo (aumento do
nivel A e redução do nível C), levando em consideração o
cálculo pelo Escore de Risco de Framingham (ERF)
utilizando Colesterol total. A: Baixo Risco, B: Médio Risco e
C: Alto Risco. * Significância: p<0,01
159. Resultados Questionário de
Satisfação Farmacêutica
• Média do grau de satisfação dos usuários doa farmácia que possui o
farmacêutico e o Programa de Atenção Farmacêutica é de 4,55 ± 0,06,
um valor maior do que o obtido nos demais estabelecimentos cujos
resultados são 3,44 ± 0,18 (farmácia publica sem AF) e 3,66 ± 0,18
(farmácia privada sem AF).
• O serviço de AF foi o fator que elevou o grau de satisfação dos usuários
da farmácia que possui o serviço implantado. Ou seja, somente a
presença de farmacêutico não aumenta a satisfação do paciente.
• Analisando cada item do questionário, o maior valor médio obtido no
serviço da AF corresponde às seguintes questões: “o interesse do
farmacêutico pela sua saúde” (4,8 ± 0,6) e “o empenho do farmacêutico
em manter ou melhorar a sua saúde” (4,8 ± 0,7).
160. Figura 3: Nível médio de satisfação dos usuários dos serviços farmacêuticos A (privado com
AF), B (privado sem AF), C (público sem AF). Os valores representam a média ± EPM. **p<0,01
em relação ao serviço A.
Referência: Andrade e colaboradores. Evaluation of the satisfaction level of patients attended by a
Pharmaceutical Care Program in a Private Communitarian Pharmacy in Vitória (ES, Brazil). Brazilian
Journal of Pharmaceutical Sciences,2009
161. Farm.- Sua filha já usa há muito tempo?
Maria- usa há 2 anos diariamente;
Farm. Orienta que óleo mineral diminui a
absorção de nutrientes, prejudica a flora
intestinal e a mucosa intestinal e aconselha
ela a procurar um gastroenterologista;
CASO CLÍNICO de dispensação Maria
20/07/05 Maria (40) entra na farmácia e pede
óleo mineral para a filha que tem 7 anos;
162. Maria- foi o gastro que prescreveu e foi a
única coisa que regularizou o intestino
da filha;
Farm.- Tem tido acompanhamento do gastro?
Qual a dose diária?
Maria- Tem feito consultas periódicas;
tem uma agendada para o próximo mês;
da última vez ele disse para tomar em
dias alternados uma colher de sopa;
CASO CLÍNICO de dispensação Maria
163. Farm.- Seria bom para a saúde da sua filha
acrescentar mais fibra na alimentação;
verduras, alimentos integrais, frutas e
também iogurte, yakult e água; também seria
bom discutir este assunto com o gastro;
Maria- ela não come verdura, nem alimentos
integrais, mas disse que iria conversar com o
gastro; e pediu alguma opção em fibra ou
alguma outra coisa para não usar ou usar
menos óleo mineral;
CASO CLÍNICO de dispensação Maria
164. F- Mostrou Fibra de Psilium em pó e disse
que teria outras opções;
Maria- agradeceu muito a atenção e saiu da
farmácia muito pensativa e sem levar nada;
Maria- 2 horas depois voltou a farmácia e
comprou a fibra sugerida.
CASO CLÍNICO de dispensação Maria
165. 17/09/07 - O irmão da paciente compra 2 sachês de psilium
por semana e disse que todos na sua casa estão tendo uma
alimentação mais saudável, comem frutas, verduras e
alimentos integrais.
2013 – Toda a família frequenta a farmácia
CASO CLÍNICO de dispensação Maria
166. 166
26/04/07 Jojô
1 ano e oito meses. 9Kg. 78cm. Com febre nos últimos 20
dias. Segundo a avó, por pneumonia e agora por infecção no
ouvido.
O paciente tem tomado freqüentemente azitromicina,
amoxicilina, cefalexina, e outros medicamentos.
Solicita indicação farmacêutica homeopática.
Farmacêutico faz contato telefônico
com médico homeopata para atendê-lo
em caráter emergencial.
167. 167
ENCAMINHAMENTO DE EMERGÊNCIA
Caro Dr. M.,
Conforme contato telefônico, estou encaminhando o paciente: Jojô
1 ano e oito meses. Com febre nos últimos 20 dias. Segundo a avó, por
pneumonia e agora por infecção no ouvido.
Informo que o paciente tem tomado freqüentemente azitromicina,
amoxicilina cefalexina, e outros medicamentos.
Encaminho o paciente, na certeza que o Sr. pode ajudá-lo a tomar menos
medicamentos e ter mais qualidade de vida.
Muito obrigado pela atenção e parabéns pelo magnífico trabalho realizado
no S.U.S em Itajaí.
Atenciosamente,
_____________________________
Farmacêutico Rinaldo Ferreira
CRF 2047
Itajaí, 26 de abril de 2007
27/04/07 - O médico prescreve
Belladonna 2LM, tomar em gotas
168. 168
04/05/07 – Jojô está melhor. Sem febre e sem infecção.
17/09/07 – Jojô teve mais 2 consultas com o médico homeopata. Segundo
a avó, está mais saudável. “Não tem ficado mais doente por qualquer
coisa”.
16/04/09 – A avó de Jojô disse que apesar de Jojô ter ficado doente com
menos frequência, quando tem uma crise, não consegue consulta
homeopática imediata pelo S.U.S. e não pode pagar consulta particular.
16/04/09 – O farmacêutico sugeriu que ela agendasse a
consulta imediatamente e fizesse consultas periódicas até o
Jojô não ter mais crises. Mesmo fora da crise o médico pode
prescrever medicamento para deixá-lo mais saudável
169. Inalação ou Nebulização
O que é Nebulização?
Conceito: transformação de um
medicamento líquido em um medicamento
inalável. Isso é realizado através de um
inalador, onde a pressão do oxigênio faz
com que as moléculas se transformem em
minúsculas gotas suspensas no ar,
fazendo desse modo com que cheguem
aos pulmões.
169
170. Nebulização
Mais Um Importante Serviço em
Farmácias
1. Serviço Importantíssimo em Farmácias
(ex: Asma uma das principais causas de morte
no mundo)
2. Na Farmácia este serviço é de fácil acesso.
3. Preparo e Monitoramento feito pelo
Farmacêutico.
4. Serviço bem remunerado e valorização
deste serviço pela população
170
171. Requisitos Básicos para este
Serviço
• Sala Ventilada com área mínima de 3
metros quadrados ou que a vigilância
sanitária recomende no local.
• Chãos com bordas arredondadas e de
material epóxi para fácil limpeza e
assepsia.
• Pia e torneira com bancada de fácil
assepsia. ( ex : inóx ); suporte para o
aparelho
• Cadeira, saída para energia. 171
172. Requisitos Básicos para este
Serviço
• A Sala deve ser separada da área comum da
Farmácia com portas de preferência com anti-
sala.
• Aparelho de compressor de ar ou cilindros de
oxigênio
• Demanda de máscaras, conectores e copo-
medida na utilização da medicação para adultos
e crianças com marcas que disponibilizem para
que estes sejam descartáveis.
• Disponibilizar medicação e diluentes exclusivos
para cada paciente.
172
173. Indicações
AS MAIS COMUNS :
• DPOC
• ASMA
• BRONQUITE
• PNEUMONIA
• FIBROSE PULMONAR
• RESFRIADOS ENTRE MUITAS OUTRAS
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.
173
177. VALORES DO SERVIÇO EM
FARMÁCIA
• 5,00 REAIS EM MÉDIA PARA A
REALIZAÇÃO DA INALAÇÃO DENTRO
DE UMA FARMÁCIA.
• VENDE-SE O KIT MÁSCARA PARA
CADA PACIENTE SEPARADAMENTE.
• VENDE-SE A MEDICAÇÃO E O
DILUENTE PARA CADA PACIENTE
SEPARADAMENTE.
181. LEMBRETES IMPORTANTES
• RAPIDEZ E ATENÇÃO NESTE SERVIÇO
POIS O PACIENTE NECESSITA DE
INTERVENÇÃO MEDICAMENTOSA
IMEDIATA NA MAIORIA DOS CASOS.
• É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA
MONITORAR A PRESSÃO ARTERIAL E
BATIMENTO CARDÍACO DURANTE O
EVENTO E OBSERVAR QUALQUER
ALTERAÇÃO EM GERAL DO PACIENTE.
181
199. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
1º Serviço e presente até hoje
Redes de desconto não oferecem +
E
MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
1º Enfrentamento
18:23:41
200. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
Conceito
A Hipertensão Arterial (HAS) representa um dos
m a i o r e s d e s a f i o s e m s a ú d e p ú b l i c a ,
particularmente pela complexidade dos recursos
necessários para seu controle como doença .
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
18:23:41
201. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
ü Populações acima de 35 anos de idade
ü HAS, pode chegar a 4 em cada 10 pessoas
Esta enfermidade é geralmente desconhecida pela
metade dos pacientes
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
18:23:41
202. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
...pior, como resultado desta situação, aproximadamente 60%
de pacientes apresentam algum tipo de complicação.
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
203. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
Entre aqueles que conhecem seu problema, somente a
metade deles recebe algum tipo de assistência médica para
seu controle.
Se a metade não conhece e somente a metade da metade
recebe assistência ...
Deixamos 75% de todos os casos sem nenhum tipo de
atenção ou serviços médicos.
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
204. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
Evolução da assistência em saúde
Como a farmácia é um estabelecimento de
saúde, de fácil acesso, onde o farmacêutico está
disponível em período integral; é oportuno para
que possa contribuir com a saúde pública na
prevenção,
identificação,
triagem e
orientação
...dos possíveis hipertensos.
205. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
A Farmácia pode contribuir na redução
das complicações de saúde da
180 X 95
Hipertensão Arterial
P.A.
207. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
180 X 95
ñ RCV
A Farmácia deve contribuir na redução dos custos
com os hipertensos no serviço público (SUS); no
serviço privado (planos de saúde) e para sociedade.
209. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
A grande maioria dos profissionais de saúde não
sabem ou não querem medir a pressão arterial
corretamente – médicos inclusive.
...analisem o que eu vou apresentar
210. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
O profissional de saúde deve saber o que fazer
com o resultado da medição.
Para isso é preciso ter “Conhecimento”
211. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão Arterial
1. Na Farmácia... paciente entra..., mede a P.A.
2. Recebe o resultado da medição,...
3. ???
4. O que é feito com o resultado ?
OPORTUNIDADE
213. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Paciente sabe que é hipertenso ?
• Qual é a diretriz da Sociedade Brasileira de
Cardiologia para P.A. ?
• www.cardiol.br
• Qual é o habito de vida do paciente
214. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Tabela 6 - Classificação da pressão arterial de acordo com a
medida casual no consultório (> 18 anos)
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe* (normal alta) 130–139 85–89
Hipertensão estágio 1 140–159 90–99
Hipertensão estágio 2 160–179 100–109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior
deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.
* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura.
215. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Ø Paciente deve saber o valor ideal
para prevenir danos ao coração
• Sistólica > 125 (inspira cuidados)
• Limítrofe = Pré-hipertensão
217. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Conhecimento da Técnica
• Tipo do aparelho – escolha
• Tamanho do Manguito (Esfigmomanometro)
Circunferência do braço acima de 36, não é possível
medir com manguito normal, já é necessário
manguito de adulto grande (obeso), com largura de
15 a 16 cm; caso contrario o resultado obtido é maior
que o correto.
218. MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
Conhecimento da Técnica
Tabela 2 - Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circunferências de
braço em crianças e adultos (D)
Bolsa de borracha (cm)
Denominação
do manguito
Circunferência
do braço (cm)
Largura Comprimento
Recém-nascido ≤ 10 4 8
Criança 11–15 6 12
Infantil 16–22 9 18
Adulto Pequeno 20–26 10 17
Adulto 27–34 12 23
Adulto grande 35–45 16 32
220. Conhecimento da Técnica
• Aparelho esta com o selo do INMETRO – aferição
anual ?
• Altura do apoio de braço – altura do coração
• Estado do paciente - (deixar em repouso 10’)
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
221. Conhecimento da Técnica
• Aparelho eletrônico de pulso
Geralmente 10mmHg à maior
• Para uso no domicilio
• Estado do paciente - (deixar em repouso 10’)
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
223. Conhecimento da Técnica
• Bexiga cheia?
• Perna cruzada?
• Posição do paciente na cadeira ...
• Paciente esta bem sentado?
• Manguito 2 a 3 cm Î da fossa cubital
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
224. Conhecimento da Técnica
• Quantas medições devem ser feitas?
• Considerar a média das duas últimas medições
• Repetir medição em caso de dúvida no outro
braço?
18:23:41
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
233. CONDUTA
Conhecimento
• Baixar muito rápido a P.A. – pode ser um Risco
• Adalat sublingual / Sustrate / Captopril sublingual -
como anti-hipertensivo de emergência !!!
• Efeito rebote no dia seguinte
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
234. CONDUTA
Conhecimento
• Saber quanto tempo é hipertenso ?
• Se não sabia!
• ... avaliar situação.
• Exceções: Atenção para I.R./Falência Renal ...
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
235. Paciente faz uso de medicação?
Ø Se faz? Faz uso regular ?
Ø Adesão ao tratamento
Ø Condição financeira do paciente
Ø Saber se é possível bancar $ o tratamento sugerido pelo
médico
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
236. CONDUTA
Conhecimento
• Cuidado – paciente com IR não pode baixar muito;
• O nefrologista deseja ~130X80
• P.A. em pacientes com IR – 110X65 (é baixo)
• A perfusão não é suficiente qdo. P.A. é baixa
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
237. Paciente faz uso de medicação?
Ø Mito da interação com álcool
Ø Descontinuidade do tratamento em véspera de festas e
Finais de Semana
Ø Final de semana
Ø Domingo e segunda (maior incidência acidente)
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
238. Paciente faz uso de medicação?
Atenção!!
Ø Triglicerídeos X Álcool
O Álcool é um dos principais responsáveis pela
manutenção do triglicerídeo alto - ñ150.
Ø Colesterol X Estatinas
O fígado produz colesterol a noite, então deve-se
orientar o paciente a tomar a estatina a noite.
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
239. Paciente faz uso de medicação?
Ø Orientar horários e interação com alimentação
Ø Ex. Captopril ..? – será que é importante?
Ø Vale a pena investir
Ø O importante é o resultado, P.A. não se mexe ...
Ø ... ou paciente corre o risco de não aderir.
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
240. Ø Um único medicamento reduz 10mmHg em
6 meses de tratamento
Ø 150 X 90 para 140X85 – vc. sabia disso?
Ø Resultado não é imediato
Ø O médico é que deve decidir depois de alguns meses
com acompanhamento se o medicamento é ou não efetivo
para o paciente.
Ø FARMÁCIA – serviço não qualificado põe tudo a perder,
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
241. Orientação e Acompanhamento
Um único medicamento
+
Mudança hábito de vida
• Pode reduzir até 30mmHg em 6 meses de
tratamento
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
242. Orientação
• Hábito alimentar
• Estilo de vida
• Lazer
• Prática de atividade física freqüente
• Exemplo: ~ 200’ de caminhada por semana
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
243. Tabela de Iniciação para Caminhada leve
Dia da Semana 1º 2º 3º 4º
Segunda Feira
Terça Feira
Quarta Feira
Quinta Feira
Sexta Feira
Subtotal
Sábado
Domingo
Total
Meta 120 min.
4x 30’
140 min.
4x35’
160 min
4x40’
200 min
4x50’
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
244.
RECAPITULANDO
P.A. - Diastólica
Ø Ç85 mmHg é considerado hipertensão
P.A. - Sistólica
Ø Ç130 mmHg é considerado pré-hipertensão
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
245.
Registrar
na
Carteirinha
do
Paciente
• Estabelecimento
deve
fornecer
• Farmacêu6co
deve
anotar
com
data,
hora
e
assinatura
Anotar
na
ficha
controle
do
estabelecimento
• Resolução
44/2009
-‐
ANVISA
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
246. É
possível
liberar
este
serviço
para
os
não
farmacêu)cos
na
farmácia
?
Perguntas.
MEDIÇÃO
PRESSÃO ARTERIAL
251. Aparelho utilizado – Glicosímetro
Ø Varias marcas no mercado
Ø Verificar preço fitas
Ø Segurança do aparelho
MEDIÇÃO GLICEMIA
252. Glicemia de jejum no sangue
Ø Jejum de 8 a 10 horas
Ø Valor normal 70mg/dL-99mg/dL
Ø Lembrando que 99mg/dL esta pela “bola 7”
Ø Histórico do Paciente
– Glicemia normal jejum - 70 a 80 (vários registros – anos)
– Glicemia normal jejum - 90 a 99 (Merece monitoramento)
MEDIÇÃO GLICEMIA
253. Glicemia pós-prandial
Ø Após refeição mista - 2 ou mais horas
Ø Valor normal 99mg/dL a 125mg/dL
Ø Níveis acima de 140mg/dL - duas ocasiões
diferentes - suspeita diabetes
Ø Níveis superior a 200mg/dL – possível diabético
(encaminhar médico)
MEDIÇÃO GLICEMIA
254. Glicemia:
Ø A concentração normal tende a aumentar de
modo discreto, mas progressivo, após os 50
anos, especialmente nos indivíduos que são
sedentários e ou obesos.
MEDIÇÃO GLICEMIA
261. DIABETES
Seguimento da Dispensação
Orientação do processo de uso
• Metformina - Dose máxima 3g/dia
• Metformina 850mg (1 – 1 – 1) > Desconforto / Diarréia
Adesão ao tratamento, paciente administra somente 1 no almoço pelo
desconforto e diabete não esta controlada. Farmacêutico deve ajustar
a dose. Ex.Seguimento da Dispensação, orientação do processo de
uso, avaliação do resultado (½ – 1 – ½)
Prescrição 3x/dia – Iniciar com 1 ao dia na 1º semana, depois 2 ao dia e
na 2ª semana 3x/dia > acompanhando sempre o resultado.
• Metformina - Novos estudos ] Dose máxima 2g/dia
262. DIABETES
Seguimento da Dispensação
Orientação do processo de uso
• Metformina - Dose máxima 3g/dia
• Metformina 850mg (1 – 1 – 1) > Desconforto / Diarréia
Adesão ao tratamento, paciente administra somente 1 no almoço pelo
desconforto e diabete não esta controlada. Farmacêutico deve ajustar
a dose. Ex.Seguimento da Dispensação, orientação do processo de
uso, avaliação do resultado (½ – 1 – ½)
Prescrição 3x/dia – Iniciar com 1 ao dia na 1º semna, depois 2 ao dia e
na 3 semana 3x/dia > acompanhando sempre o resultado.
• Metformina - Novos estudos ] Dose máxima 2g/dia
263. DIABETES
Seguimento da Dispensação
Orientação do processo de uso
• Metformina - Dose máxima 3g/dia
• Metformina 850mg (1 – 1 – 1) > Desconforto / Diarréia
Adesão ao tratamento, paciente administra somente 1 no almoço pelo
desconforto e diabete não esta controlada. Farmacêutico deve ajustar
a dose. Ex.Seguimento da Dispensação, orientação do processo de
uso, avaliação do resultado (½ – 1 – ½)
Prescrição 3x/dia – Iniciar com 1 ao dia na 1º semna, depois 2 ao dia e
na 3 semana 3x/dia > acompanhando sempre o resultado.
850 X 3 = 2.550mg/dia
• Metformina - Novos estudos ] Dose máxima 2g/dia
• (500mg – 850mg – 500mg ) ] Uso Racional
264. Avaliação do Resultado
• Registros – Carteira registro e na Registro na Fcia.
• Medição Glicemia X Resultado X Posologia
DIABETES
Seguimento da Dispensação
265. ü H1A1C
ü É possível ter uma informação mais real
ü ≥ 6,0 ~ 6,5 depende a técnica
ü Estão chegando os aparelhos portáteis para
medição em farmácia e/ou em casa.
ü Enquanto não vem podemos pedir para paciente
solicitar exame no Laboaratório
DIABETES
Seguimento da Dispensação
266. Sintomas
“possível diabético”
Ø Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados
aos efeitos diretos da concentração sérica alta de
glicose.
Ø Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dL, a glicose
passa para a urina.
267. Sintomas
“possível diabético”
Ø Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados
aos efeitos diretos da concentração sérica alta de
glicose.
Ø Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dL, a glicose
passa para a urina.
268. Sintomas
“possível diabético”
Ø Quando a concentração aumenta ainda mais, os rins
excretam uma maior quantidade de água para diluir a
grande quantidade de glicose.
Ø Como os rins produzem um excesso de urina, o
indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de
urina (poliúria).
Ø O que acarreta uma sede anormal (polidipsia).
269. Sintomas
“possível diabético”
Ø Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina,
o indivíduo perde peso.
Ø Para compensar, o indivíduo freqüentemente sente uma
fome excessiva (polifagia).
Ø Outros sintomas incluem a visão borrada, a sonolência, a
náusea e a diminuição da resistência durante o exercício.
270. Sintomas
“possível diabético”
Ø Por causa da gravidade do déficit de insulina, os
indivíduos com diabetes tipo I quase sempre perdem
peso antes de serem submetidos a um tratamento.
Ø Nos indivíduos com diabetes tipo I, os sintomas
começam de modo abrupto e podem evoluir rapidamente
para uma condição denominada cetoacidose diabética.
Ø A maioria dos indivíduos com diabetes tipo II não perde
peso.
271. MEDIÇÃO COLESTEROL
Ø Porque não pode ?
Ø Equipamento é o mesmo ?
Como a farmácia é um estabelecimento de saúde, de fácil
acesso, onde o farmacêutico está disponível em período
integral; é oportuno para que possa contribuir com a saúde
pública na prevenção,
identificação,
triagem e
orientação dos problemas de saúde
Ø Colesterol não é um problema de saúde pública ?
274. COLESTEROL
Seguimento da Dispensação
Orientação do processo de uso
• SINVASTATINA - 10; 20; 40; 80mg
Adesão ao tratamento, paciente administra somente 1 no almoço pelo
fato de na prescrição estar escrito tomar uma comprimido ao dia. Não
foi orientado, como pode saber quando tomar.
Avaliação: Pacienta administra um comprimido de 40mg no almoço e
dosagem de colesterol, não controlada, pelo simples fato de mudar
para noite, depois de 30 dias colesterol baixa, ou controlado
Isto é Seguimento da dispensação > Uso racional
Avaliação do Resultado
• Registros – Carteira registro e na Registro na Fcia.
• Medição Colesterol X Resultado X Posologia
279. MEDIÇÃO COLESTEROL
Ø Objetivo é o rastreamento
Ø Conhecer e identificar novos indivíduos
Ø Importante para acompanhamento e Seguimento
Farmacoterapêutico.
Ø Atenção Farmacêutica
Ø Na identificação...
Ø Não conflita com L.A.C.
Ø Encaminhar para o Laboratório para fazer frações
280. MEDIÇÃO TRIGLICERIDEOS
Ø Porque não pode ?
Ø Equipamento é o mesmo ?
Como a farmácia é um estabelecimento de saúde, de fácil
acesso, onde o farmacêutico está disponível em período
integral; é oportuno para que possa contribuir com a saúde
pública na prevenção,
identificação,
triagem e
orientação dos problemas de saúde
Ø Triglicerídeos não é um problema de saúde?
283. TRIGLICERIDEOS
Triglicérides ou triglicerídeos
Todos os alimentos que possuem “gordura” contém triglicérides, e os
que possuem carboidratos podem produzir triglicérides.
Cuidado com os doces, massas, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
285. TRIGLICERIDEOS
“Triglicérides são uma forma de gordura que circula na corrente sangüínea e
é armazenada no tecido adiposo do corpo. O nível alto de triglicérides está
associado a um aumento no risco de doenças do coração, especialmente
quando está associado a colesterol alto e outros fatores de risco como tensão
arterial.
O excesso de carboidratos (especialmente açúcares) e calorias em geral faz a
concentração de triglicerídeos no corpo aumentar.
Um nível elevado de triglicérides pode ser conseqüência de outras desordens,
como diabetes não controlada, por exemplo. O nível de Triglicérides, assim
como o nível de colesterol, pode ser detectado em um simples exame de
sangue, que pode ser realizado na farmácia.”
Off Farma Revista - Ordem dos Farmacêuticos
286. MEDIÇÃO TRIGLICERIDEOS
Ø Objetivo é o rastreamento
Ø Conhecer e identificar novos indivíduos
Ø Importante para acompanhamento e Seguimento
Farmacoterapêutico
Ø Atenção Farmacêutica
Ø Não conflita com L.A.C. – Não é diagnóstico
Ø O risco sanitário da Glicemia é maior
289. Aplicação de Injetáveis
INTRODUÇÃO DO PERFIL DO PROFISSIONAL
administração de medicamentos é uma das mais
sérias responsabilidades que pesam sobre os
profissionais da saúde. A aplicação de
medicamentos injetáveis, feito com técnica
correta muitas vezes ajuda a salvar vidas,
combater doenças, trazendo benefícios para a
população. Você que é um profissional deve
possuir habilidades e conhecimentos das
técnicas de aplicação, descarte e higiene para
que não cause danos graves e irreversíveis à
saúde do paciente. O bom profissional deve ter:
291. 2 HabilidadeTécnica:
• destreza manual
• planejamentodo material
• Princípios científicos
• medidas de biossegurança
• Lavagem correta das mãos
• saber lidar com material estéril
• saber lidar com material contaminado
292. 3 Habilidade Interativa
• Boa aparência
• Uniforme sempre limpo
• Cabelos curtos ou presos
• Unhas limpas e curtas
• Homem de preferência sem barba
• Mulher com maquiagem discreta
• Sem adereços
• Sapatos fechados e de couro
• Sem mau hálito e odores excessivos ou suor excessivo
• Iniciativa
• Responsabilidade
• Princípios éticos
• Relacionamento interpessoal
• Trabalho em equipe
• Comunicação
293. * Ser maior de idade
*Ter curso técnico devidamente
reconhecido
294. Administração de Injetáveis
• Profissional deve obedecer à regra dos nove certos:
• 1 - Medicamento certo
• 2 - Paciente certo
• 3 - Dose certa
• 4 - Hora certa
• 5 - Via certa
• 6 - Documentação certa
• 7 - Ação certa do fármaco
• 8 – Forma Farmacêutica do Fármaco
• 9 – Resposta do Fármaco no Paciente (Farmacovigilância )
295. IMPORTANTÍSSIMO
OBS.: SOMENTE ADMINISTRAR MEDICAMENTOS MEDIANTE PRESCRIÇÃO
MÉDICA.
• Para maior segurança do profissional e do paciente, na hora de aplicar
injeções observe os seguintes itens da receita médica: nome e número do
CRM do médico, nome do paciente, data, nome do medicamento, dosagem,
via de administração e concentração. Siga rigorosamente as orientações
contidas na receita e na bula. Não misture medicamentos em uma mesma
seringa sem conhecimento ou sem que a receita solicite.
• Mesmo que o médico ou a receita solicite uma dose ou uma mistura de
medicamentos duvidosa feita pelo prescritor não faça-o. Lembre-se que a
dose prescrita as vezes pelo profissional pode levar a óbito do paciente e
você está endoçando a prescrição. Administrar com plena convicção dos
seus atos técnicos, éticos e científicos.
296. LIVRO DE REGISTRO DO RECEITUÁRIO DE
APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS.
• Resoluçãon" 328 de 22/06/1999 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde, regulamenta as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e
Drogarias, que dispõem sobre o Livro de Registro do Receituário de Aplicação de
Injetáveis. Este controle é de grande interesse da saúde, em Farmácias Comerciais e
Hospitalares, Drogarias e Postos de Saúde, pois complementam a atenção do
profissional que realizou a aplicação, dando segurança ao médico e consumidor,
evitando troca de medicamentos, pois os dados ficam registrados e podem ser
consultados posteriormente. Os itens registrados normalmente são:
1 Data
2 Nome do paciente
3 Endereço
4 Nome do medicamento administrado
5 via de administração,
6 lote,
7 data de validade e fabricante
8 Nome do médico prescritor e respectivo CRM
9 Nome ou assinatura do profissional responsável pela aplicação
10 dúvidas e atualizações acessar o site www.anvisa.gov.br
298. Tipos de Medicamentos
Injetáveis
Os medicamentos administrados por seringas
descartáveis estéreis e de uso único também devem ser
estéreis para evitar contaminações, infecções ou
abscessos no local de aplicação. Temos os seguintes
tipos de medicamentos embalados em ampolas ou
frasco ampola:
Veículos aquosos
Veículos oleosos
Veículos com pó em suspensão
Pó para ressuspender / reconstituição
299. Tipos de Seringa com Agulha e Sem
Agulha
Seringa 1ml Insulina
Seringa 1 ml Tuberculina ou Vacina
Seringa 3 ml
Seringa 5 ml
Seringa 10 ml
Seringa 20 ml
Seringa 60 ml
Seringas com trava de segurança
Seringas tipo caneta (ex: insulinas)
300. Seringas de tamanhos de 1*, 3, 5, 10 , 20 e 60ml com
bico Luer Slip ouLuer-Lok™ (tiporosca)