3. Situação Atual
3
Apenas 10%-20% dos cerca de 10.000
médicos formados anualmente no
Brasil tiveram contato com o sistema
de pesquisa médica (ZAGO, 2004)
ZAGO, M. C A pesquisa clínica no Brasil. Cienc Saúde Coletiva. 9 (22): 363-374, 2004.
5. 5
OLIVEIRA, N. A.; ALVES, L. A.; LUZ, M. R. Iniciação científica na graduação: o que
diz o estudante de medicina?. Rev. bras. educ. med. 32 (9): 309-314, 2008.
7. Participação em Trabalhos Científicos:Participação em Trabalhos Científicos:
O que dizem os estudantes de Medicina?O que dizem os estudantes de Medicina?
(Goiás, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro)(Goiás, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro)
n= 413; seis escolas médicas
84% defenderam a obrigatoriedade da
iniciação científica na graduação médica;
7
iniciação científica na graduação médica;
7% não tinham interesse em pesquisa;
Desafios: inexistência de pessoal
capacitado e com tempo disponível para
orientação; carência de estrutura física;
falta de estímulo institucional.
OLIVEIRA, N. A.; ALVES, L. A.; LUZ, M. R. Iniciação científica na graduação: o que diz o estudante de medicina?. Rev.
bras. educ. med. 32 (9): 309-314, 2008.
8. Diretrizes Curriculares eDiretrizes Curriculares e
Pesquisa na GraduaçãoPesquisa na Graduação
Art. 5º, XV – “Conhecer os
princípios da metodologia científica,
possibilitando-lhe a leitura crítica de
artigos técnico-científicos e aartigos técnico-científicos e a
participação na produção de
conhecimentos”
Art. 8º- Iniciação científica.
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001
8
10. “Não há contato pedagógico
construtivo sem a prática da
pesquisa”
ENSINO + PESQUISAENSINO + PESQUISA
Educar pela pesquisa:
ensinar pesquisando e
pesquisar ensinando
DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de
Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
11. ENSINO + PESQUISAENSINO + PESQUISA
“...a integração entre ensino e pesquisa na
universidade representa um grande problema que
precisa ser superado, se realmente se pretende a
melhoria do ensino de graduação. (...) Sucessivasmelhoria do ensino de graduação. (...) Sucessivas
mudanças de currículo têm mostrado que com
modificações formais não serão resolvidos os
desafios postos por esse nível de ensino.”
SANTOS, L. L. Dilemas e perspectivas na relação entre ensino e pesquisa. In: ANDRÉ, M.
(Org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus,
2001.
11
12. ENSINO + PESQUISA NAENSINO + PESQUISA NA
GRADUAÇÃO MÉDICAGRADUAÇÃO MÉDICA
O que indicam as
evidênciasevidências
científicas?
12
13. 13
MACHADO, R. I. L.; SOUSA-
MUÑOZ, R. L. Papel da pesquisa
científica na graduação médica:
Revisão sistemática da literatura.
CONGRESSO PARAIBANO DE
ESTUDANTES DE MEDICINA, 6,
João Pessoa. Anais... João
Pessoa: UFPB, 2012.
14. EFEITO DA PESQUISA SOBRE OEFEITO DA PESQUISA SOBRE O
ENSINO EM MEDICINAENSINO EM MEDICINA
PPrepara melhor o estudanterepara melhor o estudante
para o exercício futuro dapara o exercício futuro da
profissãoprofissãoprofissãoprofissão
CapacitaCapacita aa aprenderaprender
continuamentecontinuamente:: educaçãoeducação
permanentepermanente
BREEN, R.; LINDSAY, R. Academic research and student motivation. Studies In Higher Education,
24 (1): 75-93, 1999.
20. Virtudes intelectuais
Senso de observação
Autonomia de aprendizagem
Qualidades do Espírito CientíficoQualidades do Espírito Científico
Necessidade comprobatória
Curiosidade intelectual
Capacidade de abstração
22. Virtudes morais
Honestidade científica: não
falsificar, evitar parcialidade, não
distorcer e não plagiar
Qualidades do Espírito CientíficoQualidades do Espírito Científico
distorcer e não plagiar
Reconhecimento de limitações e
erros
Coragem de enfrentar os obstáculos
23. DESENVOLVENDO O ESPÍRITODESENVOLVENDO O ESPÍRITO
CIENTÍFICOCIENTÍFICO
Atividade Observacional
Coleta de dados, observação, registro
Atividade Analítica
Apresentação, ordenação, interpretaçãoApresentação, ordenação, interpretação
Atividade Inferencial
Conclusões corretas, uso da lógica e capacidade
de síntese
Atividade Redacional
24. AA PESQUISA COMO PRÁTICAPESQUISA COMO PRÁTICA
PEDAGÓGICAPEDAGÓGICA
AA PESQUISA COMO PRÁTICAPESQUISA COMO PRÁTICA
PEDAGÓGICAPEDAGÓGICA
• Aprender a investigar
praticando a pesquisa
“Aquilo que escuto, eu• “Aquilo que escuto, eu
esqueço. Aquilo que eu vejo,
eu lembro. Aquilo que eu faço,
aprendo” (Confúcio)
25. A iniciação científica altera as
perspectivas dos alunos em relação
ao curso
Aprofundamento dos estudos em uma
Por que pesquisar:Por que pesquisar:
Percepção de universitáriosPercepção de universitários
Aprofundamento dos estudos em uma
área específica da graduação
Articulação entre os vários
conhecimentos
Maior segurança profissional
BRIDI, J. C. Desenvolvimento do Compromisso com o Curso ao Longo da Vida Universitária,
Relatório Final de Iniciação Científica PIBIC/CNPq, Campinas, SP, 2000
26. A prática da
investigação científica
tem por objetivo fazer
Aprendiz de Cientista?...Aprendiz de Cientista?...
tem por objetivo fazer
do aluno um
pesquisador após sua
graduação?
28. A INICIAÇÃO CIENTÍFICA “OFICIAL”A INICIAÇÃO CIENTÍFICA “OFICIAL”
Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC) / CNPq:
Despertar a vocação científica
Qualificar alunos de graduação para os
programas de pós-graduaçãoprogramas de pós-graduação
Incentivar o desenvolvimento do pensarIncentivar o desenvolvimento do pensar
cientificamente e da criatividadecientificamente e da criatividade
Proporcionar aos alunos a aprendizagemProporcionar aos alunos a aprendizagem
de técnicas e métodos científicosde técnicas e métodos científicos
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC
Resolução Normativa 019/2001
CNPq. Manual do usuário, Brasília, DF, 1996.
30. Boa Prática de LeituraBoa Prática de Leitura
Ler, ler, ler, ler, ler, ler e ler...
“É preciso ler, ler muito e ler bem”
(RUDIO, 1994)
30RUDIO, F. C. Introdução ao projeto de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1994
32. • Aprender a analisar um trabalho
científico como parte do aprendizado
na graduação
• Entender as limitações e a aplicabilidade
POSTURA CRÍTICA DIANTE DOPOSTURA CRÍTICA DIANTE DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
32
• Entender as limitações e a aplicabilidade
de cada um nas decisões clínicas
• Avaliar a validade, importância e
aplicabilidade das pesquisas científicas
• Aprender a fazer pesquisa bibliográfica
33. A DENSA TEIA DA LITERATURA MÉDICAA DENSA TEIA DA LITERATURA MÉDICA
BuscaBusca ee AcessoAcesso àà InformaçãoInformação
35. ““A curiosidade comoA curiosidade como inquietaçãoinquietação
indagadora,indagadora, como inclinação aocomo inclinação aoindagadora,indagadora, como inclinação aocomo inclinação ao
desvelamentodesvelamento de algo,de algo, como procura decomo procura de
esclarecimento,esclarecimento, como sinal de atençãocomo sinal de atenção
que sugere alerta, faz parte integrante doque sugere alerta, faz parte integrante do
fenômeno vital.fenômeno vital.””
FREIRE, Paulo.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomiaPedagogia da autonomia, São Paulo: Paz e Terra,, São Paulo: Paz e Terra,
1996, p. 32.1996, p. 32.