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6. DESCRIÇÃO DE IMPACTOS DAS AÇÕES/ATIVIDADES DO PROJETO NA:
FORMAÇÃO DE PROFESSORES; LICENCIATURAS ENVOLVIDAS; EDUCAÇÃO
BÁSICA; PÓS-GRADUAÇÃO e ESCOLAS PARTICIPANTES
(Max. 2 laudas)

          A busca incessante da qualidade no ensino tem sido o principal motivo da
preocupação de educadores e pesquisadores que veem a escola como um ambiente propício
para a emancipação de indivíduos. O Pedagogo precisa obter saberes específicos para atuar,
pois a prática pedagógica é um processo cujos procedimentos devem estar conectados,
entrelaçados para alcançar a tão almejada qualidade do ensino. O fazer docente precisa
estabelecer a interação entre teoria e prática, onde os conhecimentos pedagógicos estejam
numa permanente construção.
          Para Cortella1, o educador precisa ter humildade pedagógica. “É preciso ter
humildade de pensamento, de relacionamento e no exercício do poder. A finalidade do poder
é servir e não se servir”. Segundo ele, os profissionais precisam aprender a viver no século
XXI. “Muitas vezes, o aluno é do século XXI, o professor do século XX e a metodologia do
século XIX”. Nesse sentido, é preciso ressignificar práticas, transformar atitudes, modificar
ideologias e criar uma nova identidade docente/discente.
         A pesquisa-ação possibilita-nos observar o cotidiano escolar e propor possibilidades.
O projeto PIBID vem para mostrar possibilidades. Mostrar que é possível modificar conceitos,
sejam na nossa formação em Pedagogia, nas demais Licenciaturas envolvidas, na Educação
Básica, Escolas participantes. Faz-nos acreditar que é possível reescrever a história da
educação em nosso país.
          A escola é heterogênea, o conhecimento também. O conhecimento caminha por
várias vias, e uma delas é a via da prática. A prática nos impulsiona a enxergar com
totalidade. Nesse sentido, é preciso tirar a dicotomia entre professor e aluno, entre ensino e
aprendizagem, entre olhar profundo e olhar superficial. Cortella (2006) argumenta que

           [...] até não gosto de alguns pensadores e educadores que hoje banalizam e desprezam a
           escola. Falam continuamente contra a escola e fazem aquilo que rejeito, que é a necropsia da
           escola. Eu não gosto de fazer necropsia da escola, mas de fazer biopsia da escola. A biopsia
           seria pegar aquilo que vivo está, examinar o que contém de problemas, para mantê-lo vivo. Já
           a necropsia serve apenas para identificar a causa mortis. Isso de nada resolve. O desprezo
           pela escola formal serve imensamente às elites. Como essas elites têm acesso a outras formas
           de cultura letrada, a escola de uma certa maneira é muito secundária na formação desses
           jovens.

         Na escola a qual estou realizando a pesquisa, encontrei resistência para realizar
atividades com a qualidade necessária, pois o desejo de oferecer estratégias diferenciadas
colidiu com a falta de colaboração de professores que nos julgam fantasiosos e utópicos
porque acreditam que a educação é um sistema falho, que está definhando e que não tem mais
solução para ele. Contudo, resultados positivos já podem ser observados entre os alunos
atendidos pelas ações do PIBID. Exemplo disso é o projeto Palco Cultural que tem tornado
concretos os nossos anseios. O ambiente da escola que realizo a pesquisa está sendo
modificado, pois já é possível constatar a motivação dos estudantes em relação a esse este
projeto que coordeno e, consequentemente, em relação à escola. Os depoimentos a seguir
evidenciam:

           Depoimento 1

1
    Disponível em http://escolaemrede.blogspot.com.br/2011/06/o-professor-do-seculo-xxi-precisa-ser.html
“A escola se torna um ambiente agradável de estar, quando estou com meus amigos,
       quando posso participar das atividades que ela oferece (apesar de que poderiam ser
       em maiores quantidades) quando há debates sobre assuntos que estão acontecendo no
       Brasil e no mundo” [...].

       Depoimento 2
       “O projeto Palco Cultural é de grande importância, pois promoveu a cultura
       mostrando aos alunos que ela está por toda parte. E também, porque é uma forma
       dos alunos se expressarem”.

       Depoimento 3
       [...] O Palco Cultural pode contribuir para deixar a escola mais atrativa, pois
       desperta a curiosidade dos jovens. Eu me sinto super bem-humorada! “É até mais
       interessante voltar pra sala depois das apresentações, porque anima todo mundo”.
       (Depoimentos sobre o Palco Cultural – Anexo26)

          Estes depoimentos me emocionaram profundamente, pois evidenciam que existe a
possibilidade de reescrevermos a história da educação. Evidenciam que é possível
alcançarmos resultados positivos, se utilizarmos estratégias inovadoras e criativas.
          O projeto PIBID proporcionou-me a alegria de conviver com pessoas maravilhosas,
afetuosas e receptivas. Estudantes dignos de o melhor que podemos oferecer para tornar a
escola desejável. Assim como Cortella (2006), eu discordo daqueles que insistem em dizer
que “não tem jeito para a educação”, pois penso que não podemos desistir. Temos que buscar
melhorar um pouquinho a cada dia.
          Vigotsky afirma que “o desenvolvimento em parte é definido pela maturação”, por
isso, reconheço não ter a maturidade necessária para saber respostas paa inúmeros problemas
que identifiquei, pois estamos caminhando a passos cautelosos, afinal, o Curso de
Licenciatura é uma formação inicial. Sobretudo, considero que para obtermos a tão essencial
maturidade docente é preciso continuar exercitando e tendo contato com a prática. Contato
que já foi iniciado com este projeto PIBID que precisa ter continuidade.

Por impacto, entende-se os efeitos produzidos pelo projeto que tenham gerado modificações em
algum aspecto da seu campo de atuação. Trata-se de identificar, compreender e explicar as
mudanças ocorridas nesse campo.


7. CONTRIBUIÇÕES PARA A LICENCIATURA

Descrever as contribuições do projeto para o aprimoramento dos cursos de licenciatura (Até 500
palavras)

          O projeto PIBID agregou muito valor à nossa formação, pois quando estamos dentro
das portas da faculdade, pensamos que no contexto escolar é tudo muito lindo e perfeito. Isso
porque estamos nos alimentando apenas da teoria. Ao nos inserirmos no ambiente escolar, somos
como poetas, cheios de romantismo. Nesse sentido, assim como contemplamos a diversidade que
há do no campo da Literatura, logo percebemos a amplitude do contexto escolar que nem sempre
causa sentimentos apaixonantes. Percebemos que existe uma diversidade de dramas nas tramas
sociais, muitos deles difíceis de solucionar.
          Esta pesquisa científica nos dá possibilidade de enxergar além das palavras impressas
no papel. Oportunizou-nos adentrar os portões da escola, para vivenciarmos na prática,
experiências com o manuseio do nosso objeto de estudo e observar os sujeitos que permeiam o
espaço escolar de forma diferenciada, além disso, nos proporciona a ampliação de nossos
conceitos e desmistificação de outros.
         Ao passo que fomos à busca de conhecer a realidade da escola tivemos a oportunidade
de participar de ações, desenvolver intervenções e propor modificações no território escolar,
compreendemos que, para o exercício da docência devemos estar preparados para encarar
desafios e imprevistos. Portanto, este projeto tem muito a agregar ao curso de Licenciatura em
Pedagogia, e outros cursos participantes, pois possibilita a aplicação do que sabemos de teoria de
forma prática e contextualizada, e paralelamente, contribui para aquisição de novos e
importantíssimos saberes.




8. DIFICULDADES ENCONTRADAS E JUSTIFICATIVAS DE ATIVIDADES
PREVISTAS E NÃO REALIZADAS


(Até 500 palavras)

         O processo de ensino aprendizagem envolve polêmicas histórico-culturais. Questões
socioculturais desafiantes que estão tão intrínsecas no fazer docente que na maioria das vezes
não saltam aos olhos, necessitam de uma investigação mais aprofundada, um olhar mais
minucioso sobre o cotidiano escolar, para enfim serem identificadas. Como afirma Certeau:

       [...] o cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona
       dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão no presente. [...] Talvez não seja inútil
       sublinhar a importância do domínio desta história “irracional”, ou desta ‘não história’, como o
       diz ainda A. Dupont. “O que interessa ao historiador do cotidiano é o Invisível...”. (1996, p.31).

          A problemática existente no cotidiano da ambiência escolar vai além de problemas
estruturais, diferentemente de como eu pensara outrora. Vai desde a comunicação, desinteresse e
falta de comprometimento de alguns professores em realizar um trabalho diferenciado,
desinteresse da família pelos estudos dos filhos, desmotivação dos alunos pela aprendizagem,
como se o ato de aprender não lhes provocasse desejo (mesmo porque muitos deles não sabem o
que fazer com o que aprendem na escola).
          Todos esses são ingredientes de um cotidiano marcado por conflitos, muitos deles
existenciais: Profissionais da educação que acham que já sabem tudo, que acham já ter vivido o
suficiente ao ponto de se tornarem “técnicos do saber”, professores e alunos que não sabem por
que estão na escola e o que estão fazendo ou o que vão fazer com o que é apreendido lá. As
aulas, em sua maioria, são estritamente expositivas, e quando os alunos tem contato com algo
novo, lúdico, é como se fosse um acontecimento extraordinário.
          Ao longo desses primeiros meses de pesquisa, percebi a falta de embasamento teórico
nas ações dos próprios profissionais que atuam na escola, para nos auxiliarem na execução de
nossas atividades. A supervisora escolar foi bastante receptiva, dialogou muito conosco e
demonstrou procedimentos curriculares, mas a falta apoio de alguns professores aos bolsistas foi
a maior dificuldade encontrada. Seria formidável se toda a escola recebesse este projeto e
olhasse para ele com o mesmo olhar que nós, para integrarmos nossas ações em busca do melhor
para a educação.
          Como aluna bolsista, participar deste projeto tem sido uma das melhores experiências
que vivi como acadêmica em formação até agora, por isso, ainda quero avançar muito mais na
 busca de entender o que, o para que e o como se faz docência. Em suma, continuaremos fazendo
 nossa parte, propondo intervenções, intensificando nossas ações e lutando para estimular e
 provocar mudanças através de o nosso próprio fazer, e no nosso fazer também.

 Apresentação das dificuldades e possíveis soluções encontradas em todas as fases de desenvolvimento do
 projeto. (Max. de 1 lauda).

 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS


        Nossa coordenadora da área de Pedagogia (PIBID) Prof.ª Dr.ª Augusta Maria Bicalho tem
 feito um trabalho belíssimo juntamente conosco, nos dando direcionamento e sendo uma
 mediadora que permite nossas opiniões e intervenções. Nossas reuniões de planejamento e
 grupos de estudos tem sido inesquecíveis. É impressionante a capacidade que a Prof.ª Augusta
 tem de nos motivar e nos conduzir no passo a passo de nossas ações. Ela profere uma frase que
 está sempre injetando um entusiasmo a mais na minha caminhada – “Conhecimento é condição
 de liberdade”. Considero esse entendimento sobre o conhecimento, a síntese de todo o trabalho
 do professor eficaz que sabe aonde quer conduzir o aluno – à liberdade de refletir, criticar,
 libertar-se das opressões ideológicas e por em prática o que apreendeu.
        Dessa mesma forma tem sido o PIBID. Ao mesmo tempo em que nós ainda não temos a
 experiência necessária para lidar com situações conflitantes, nossas ações e experimentações nos
 permitiram compreender que para a formação de qualidade é imprescindível que haja a relação
 entre teoria e prática. Aplicamos conceitos, analisamos os resultados e reescrevemos          os
 conceitos anteriormente apreendidos num ciclo contínuo. Segundo Morin

        Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o
        problema de dupla face do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a
        maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda
        mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem, em absoluto, como tais.

            Portanto, para que nosso olhar nos lance à esfera de um trabalho bem qualificado e
 eficaz, todos nós, atuantes ou que irão atuar na educação, precisamos adquirir a capacidade de
 assumir os erros e ir à busca dos acertos. Nesse sentido, penso que precisamos avançar com
 nossas atividades, para que o nosso olhar sobre a educação se torne cada ver mais capaz de
 distinguir as necessidades e carências desse sistema.
            Por fim, para oportunizar os benefícios adquiridos por nós participantes do programa a
 outros acadêmicos em formação, sugiro que o quantitativo de bolsas oferecidas por este projeto
 do PIBID seja ampliado.

 Considerações sobre o alcance dos objetivos do projeto, indicadores de avaliação criados, críticas e
 sugestões de melhoramento do programa na IES e na CAPES. Destacar a necessidade de continuidade,
 aprimoramento, expansão ou término do projeto na IES. (Max. 1 lauda)




 Local e data


(Nome e assinatura)
Responsável pelo projeto

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  • 1. 6. DESCRIÇÃO DE IMPACTOS DAS AÇÕES/ATIVIDADES DO PROJETO NA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES; LICENCIATURAS ENVOLVIDAS; EDUCAÇÃO BÁSICA; PÓS-GRADUAÇÃO e ESCOLAS PARTICIPANTES (Max. 2 laudas) A busca incessante da qualidade no ensino tem sido o principal motivo da preocupação de educadores e pesquisadores que veem a escola como um ambiente propício para a emancipação de indivíduos. O Pedagogo precisa obter saberes específicos para atuar, pois a prática pedagógica é um processo cujos procedimentos devem estar conectados, entrelaçados para alcançar a tão almejada qualidade do ensino. O fazer docente precisa estabelecer a interação entre teoria e prática, onde os conhecimentos pedagógicos estejam numa permanente construção. Para Cortella1, o educador precisa ter humildade pedagógica. “É preciso ter humildade de pensamento, de relacionamento e no exercício do poder. A finalidade do poder é servir e não se servir”. Segundo ele, os profissionais precisam aprender a viver no século XXI. “Muitas vezes, o aluno é do século XXI, o professor do século XX e a metodologia do século XIX”. Nesse sentido, é preciso ressignificar práticas, transformar atitudes, modificar ideologias e criar uma nova identidade docente/discente. A pesquisa-ação possibilita-nos observar o cotidiano escolar e propor possibilidades. O projeto PIBID vem para mostrar possibilidades. Mostrar que é possível modificar conceitos, sejam na nossa formação em Pedagogia, nas demais Licenciaturas envolvidas, na Educação Básica, Escolas participantes. Faz-nos acreditar que é possível reescrever a história da educação em nosso país. A escola é heterogênea, o conhecimento também. O conhecimento caminha por várias vias, e uma delas é a via da prática. A prática nos impulsiona a enxergar com totalidade. Nesse sentido, é preciso tirar a dicotomia entre professor e aluno, entre ensino e aprendizagem, entre olhar profundo e olhar superficial. Cortella (2006) argumenta que [...] até não gosto de alguns pensadores e educadores que hoje banalizam e desprezam a escola. Falam continuamente contra a escola e fazem aquilo que rejeito, que é a necropsia da escola. Eu não gosto de fazer necropsia da escola, mas de fazer biopsia da escola. A biopsia seria pegar aquilo que vivo está, examinar o que contém de problemas, para mantê-lo vivo. Já a necropsia serve apenas para identificar a causa mortis. Isso de nada resolve. O desprezo pela escola formal serve imensamente às elites. Como essas elites têm acesso a outras formas de cultura letrada, a escola de uma certa maneira é muito secundária na formação desses jovens. Na escola a qual estou realizando a pesquisa, encontrei resistência para realizar atividades com a qualidade necessária, pois o desejo de oferecer estratégias diferenciadas colidiu com a falta de colaboração de professores que nos julgam fantasiosos e utópicos porque acreditam que a educação é um sistema falho, que está definhando e que não tem mais solução para ele. Contudo, resultados positivos já podem ser observados entre os alunos atendidos pelas ações do PIBID. Exemplo disso é o projeto Palco Cultural que tem tornado concretos os nossos anseios. O ambiente da escola que realizo a pesquisa está sendo modificado, pois já é possível constatar a motivação dos estudantes em relação a esse este projeto que coordeno e, consequentemente, em relação à escola. Os depoimentos a seguir evidenciam: Depoimento 1 1 Disponível em http://escolaemrede.blogspot.com.br/2011/06/o-professor-do-seculo-xxi-precisa-ser.html
  • 2. “A escola se torna um ambiente agradável de estar, quando estou com meus amigos, quando posso participar das atividades que ela oferece (apesar de que poderiam ser em maiores quantidades) quando há debates sobre assuntos que estão acontecendo no Brasil e no mundo” [...]. Depoimento 2 “O projeto Palco Cultural é de grande importância, pois promoveu a cultura mostrando aos alunos que ela está por toda parte. E também, porque é uma forma dos alunos se expressarem”. Depoimento 3 [...] O Palco Cultural pode contribuir para deixar a escola mais atrativa, pois desperta a curiosidade dos jovens. Eu me sinto super bem-humorada! “É até mais interessante voltar pra sala depois das apresentações, porque anima todo mundo”. (Depoimentos sobre o Palco Cultural – Anexo26) Estes depoimentos me emocionaram profundamente, pois evidenciam que existe a possibilidade de reescrevermos a história da educação. Evidenciam que é possível alcançarmos resultados positivos, se utilizarmos estratégias inovadoras e criativas. O projeto PIBID proporcionou-me a alegria de conviver com pessoas maravilhosas, afetuosas e receptivas. Estudantes dignos de o melhor que podemos oferecer para tornar a escola desejável. Assim como Cortella (2006), eu discordo daqueles que insistem em dizer que “não tem jeito para a educação”, pois penso que não podemos desistir. Temos que buscar melhorar um pouquinho a cada dia. Vigotsky afirma que “o desenvolvimento em parte é definido pela maturação”, por isso, reconheço não ter a maturidade necessária para saber respostas paa inúmeros problemas que identifiquei, pois estamos caminhando a passos cautelosos, afinal, o Curso de Licenciatura é uma formação inicial. Sobretudo, considero que para obtermos a tão essencial maturidade docente é preciso continuar exercitando e tendo contato com a prática. Contato que já foi iniciado com este projeto PIBID que precisa ter continuidade. Por impacto, entende-se os efeitos produzidos pelo projeto que tenham gerado modificações em algum aspecto da seu campo de atuação. Trata-se de identificar, compreender e explicar as mudanças ocorridas nesse campo. 7. CONTRIBUIÇÕES PARA A LICENCIATURA Descrever as contribuições do projeto para o aprimoramento dos cursos de licenciatura (Até 500 palavras) O projeto PIBID agregou muito valor à nossa formação, pois quando estamos dentro das portas da faculdade, pensamos que no contexto escolar é tudo muito lindo e perfeito. Isso porque estamos nos alimentando apenas da teoria. Ao nos inserirmos no ambiente escolar, somos como poetas, cheios de romantismo. Nesse sentido, assim como contemplamos a diversidade que há do no campo da Literatura, logo percebemos a amplitude do contexto escolar que nem sempre causa sentimentos apaixonantes. Percebemos que existe uma diversidade de dramas nas tramas sociais, muitos deles difíceis de solucionar. Esta pesquisa científica nos dá possibilidade de enxergar além das palavras impressas no papel. Oportunizou-nos adentrar os portões da escola, para vivenciarmos na prática,
  • 3. experiências com o manuseio do nosso objeto de estudo e observar os sujeitos que permeiam o espaço escolar de forma diferenciada, além disso, nos proporciona a ampliação de nossos conceitos e desmistificação de outros. Ao passo que fomos à busca de conhecer a realidade da escola tivemos a oportunidade de participar de ações, desenvolver intervenções e propor modificações no território escolar, compreendemos que, para o exercício da docência devemos estar preparados para encarar desafios e imprevistos. Portanto, este projeto tem muito a agregar ao curso de Licenciatura em Pedagogia, e outros cursos participantes, pois possibilita a aplicação do que sabemos de teoria de forma prática e contextualizada, e paralelamente, contribui para aquisição de novos e importantíssimos saberes. 8. DIFICULDADES ENCONTRADAS E JUSTIFICATIVAS DE ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO REALIZADAS (Até 500 palavras) O processo de ensino aprendizagem envolve polêmicas histórico-culturais. Questões socioculturais desafiantes que estão tão intrínsecas no fazer docente que na maioria das vezes não saltam aos olhos, necessitam de uma investigação mais aprofundada, um olhar mais minucioso sobre o cotidiano escolar, para enfim serem identificadas. Como afirma Certeau: [...] o cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão no presente. [...] Talvez não seja inútil sublinhar a importância do domínio desta história “irracional”, ou desta ‘não história’, como o diz ainda A. Dupont. “O que interessa ao historiador do cotidiano é o Invisível...”. (1996, p.31). A problemática existente no cotidiano da ambiência escolar vai além de problemas estruturais, diferentemente de como eu pensara outrora. Vai desde a comunicação, desinteresse e falta de comprometimento de alguns professores em realizar um trabalho diferenciado, desinteresse da família pelos estudos dos filhos, desmotivação dos alunos pela aprendizagem, como se o ato de aprender não lhes provocasse desejo (mesmo porque muitos deles não sabem o que fazer com o que aprendem na escola). Todos esses são ingredientes de um cotidiano marcado por conflitos, muitos deles existenciais: Profissionais da educação que acham que já sabem tudo, que acham já ter vivido o suficiente ao ponto de se tornarem “técnicos do saber”, professores e alunos que não sabem por que estão na escola e o que estão fazendo ou o que vão fazer com o que é apreendido lá. As aulas, em sua maioria, são estritamente expositivas, e quando os alunos tem contato com algo novo, lúdico, é como se fosse um acontecimento extraordinário. Ao longo desses primeiros meses de pesquisa, percebi a falta de embasamento teórico nas ações dos próprios profissionais que atuam na escola, para nos auxiliarem na execução de nossas atividades. A supervisora escolar foi bastante receptiva, dialogou muito conosco e demonstrou procedimentos curriculares, mas a falta apoio de alguns professores aos bolsistas foi a maior dificuldade encontrada. Seria formidável se toda a escola recebesse este projeto e olhasse para ele com o mesmo olhar que nós, para integrarmos nossas ações em busca do melhor para a educação. Como aluna bolsista, participar deste projeto tem sido uma das melhores experiências
  • 4. que vivi como acadêmica em formação até agora, por isso, ainda quero avançar muito mais na busca de entender o que, o para que e o como se faz docência. Em suma, continuaremos fazendo nossa parte, propondo intervenções, intensificando nossas ações e lutando para estimular e provocar mudanças através de o nosso próprio fazer, e no nosso fazer também. Apresentação das dificuldades e possíveis soluções encontradas em todas as fases de desenvolvimento do projeto. (Max. de 1 lauda). 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS Nossa coordenadora da área de Pedagogia (PIBID) Prof.ª Dr.ª Augusta Maria Bicalho tem feito um trabalho belíssimo juntamente conosco, nos dando direcionamento e sendo uma mediadora que permite nossas opiniões e intervenções. Nossas reuniões de planejamento e grupos de estudos tem sido inesquecíveis. É impressionante a capacidade que a Prof.ª Augusta tem de nos motivar e nos conduzir no passo a passo de nossas ações. Ela profere uma frase que está sempre injetando um entusiasmo a mais na minha caminhada – “Conhecimento é condição de liberdade”. Considero esse entendimento sobre o conhecimento, a síntese de todo o trabalho do professor eficaz que sabe aonde quer conduzir o aluno – à liberdade de refletir, criticar, libertar-se das opressões ideológicas e por em prática o que apreendeu. Dessa mesma forma tem sido o PIBID. Ao mesmo tempo em que nós ainda não temos a experiência necessária para lidar com situações conflitantes, nossas ações e experimentações nos permitiram compreender que para a formação de qualidade é imprescindível que haja a relação entre teoria e prática. Aplicamos conceitos, analisamos os resultados e reescrevemos os conceitos anteriormente apreendidos num ciclo contínuo. Segundo Morin Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla face do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem, em absoluto, como tais. Portanto, para que nosso olhar nos lance à esfera de um trabalho bem qualificado e eficaz, todos nós, atuantes ou que irão atuar na educação, precisamos adquirir a capacidade de assumir os erros e ir à busca dos acertos. Nesse sentido, penso que precisamos avançar com nossas atividades, para que o nosso olhar sobre a educação se torne cada ver mais capaz de distinguir as necessidades e carências desse sistema. Por fim, para oportunizar os benefícios adquiridos por nós participantes do programa a outros acadêmicos em formação, sugiro que o quantitativo de bolsas oferecidas por este projeto do PIBID seja ampliado. Considerações sobre o alcance dos objetivos do projeto, indicadores de avaliação criados, críticas e sugestões de melhoramento do programa na IES e na CAPES. Destacar a necessidade de continuidade, aprimoramento, expansão ou término do projeto na IES. (Max. 1 lauda) Local e data (Nome e assinatura)